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RESUMO

LATAM
A TAM Linhas Aéreas é uma companhia aérea brasileira sediada em São Paulo,
considerada atualmente como a maior companhia aérea do Brasil. A companhia
é membro da aliança aérea Oneworld e faz parte do LATAM Airlines Group, um
holding entre a TAM e a chilena LAN Airlines. Em 6 de agosto de 2015, foi
anunciado que as companhias LAN e TAM passarão a ser uma única marca a
partir de 2016, sob o nome de LATAM Airlines. A transição será feita
gradualmente e a previsão é que a primeira aeronave com a nova marca seja
lançada em fevereiro de 2016. A frota da TAM é composta por 166 aeronaves da
Airbus e Boeing, sendo os modelos Airbus A319, Airbus A320, Airbus A321
usados nas rotas domésticas e o Airbus A330, o Boeing 767 e o Boeing 777
usados nas rotas internacionais. A companhia também tem pedidos de Airbus
A320neo e Airbus A350, sendo a companhia lançadora do A350 nas Américas.

Desde o dia 5 de Maio de 2016, a companhia adotou a marca LATAM Airlines


como última fase da fusão da TAM com a chilena LAN. Em 2016, a LATAM
Airlines Brasil foi eleita a 57ª melhor companhia aérea do mundo pela Skytrax. A
frota da LATAM Airlines Brasil é composta por 149 aeronaves da Airbus e Boeing,
das quais os modelos Airbus A319, Airbus A320, Airbus A320neo e Airbus A321
são usados nas rotas domésticas, enquanto o Boeing 767 Boeing 777 e o Airbus
A350 nas rotas internacionais.
História
O Táxi Aéreo Marília surgiu em 1961, fundado por dez pilotos de aviões
monomotores. Na época, eles faziam o transporte de cargas e de passageiros no
Paraná, São Paulo e Mato Grosso. Após seis anos, o grupo foi comprado pelo
empresário Orlando Ometto, teve a sua sede transferida para São Paulo e inicia
o transporte de malotes. Em 1971, o comandante Rolim Amaro, que já havia
trabalhado na companhia em sua fundação, é convidado por Orlando Ometto
para ser sócio minoritário da empresa, com 33% das ações. No ano seguinte, o
piloto adquire metade das ações da TAM e assume a direção da empresa. Em
1976, a empresa foi renomeada e passou a se chamar apenas TAM. Rolim
deteve 67% do capital da nova empresa, com atendimento voltado para o
interior de São Paulo, Paraná e Mato Grosso.

Expansão

1ª Marca utilizada de 1980 até 2008 e 2ª Marca de 2008 até 2016

Na década de 1980, a companhia começou a utilizar o Fokker F27, substituindo


os BEM-110. Em 1981 chegou a marca de um milhão de passageiros
transportados. Em 1986 adquiriu a companhia aérea VOTEC, ampliando os
destinos para regiões Centro-Oeste e Norte.
Em 1991 recebeu seus Fokker 100 e pouco tempo depois passa ser a maior
operadora desta aeronave no mundo. Em 1993 lançou o seu programa de
milhas, que não previa limitação de assentos para as passagens gratuitas, o que
representou um pioneirismo nos programas de milhagens das companhias
aéreas. EM 1996 passou a operar em todo o território nacional. Após adquirir a
companhia Lapsa (Lineas Aereas Paraguayas) do governo praraguaio, renomeou
como TAM Mercosur, atual LATAM Airlines Paraguai. Foi comprada uma área de
185 alqueires (447 hectares) na região de São Carlos, no interior de São Paulo,
onde atualmente se localiza a sede do centro Tecnológico da LATAM, também
conhecido como LATAM MRO. Em 2003, a TAM reestruturou-se internamente e
deu início ao compartilhamento de voos com a VARIG. A empresa lançou o e-
TAM, um equipamento que permitia aos passageiros fazer o seu check-in em
apenas 10 segundos. A companhia fecha o ano com lucro de 174 milhões de
reais. Em 2004 fechou uma série de acordos com companhias aéreas regionais,
que envolveram as companhias: Passaredo, Ocean Air, Total, Trip e Pantanal.
Em 2007, a LATAM iniciou um novo processo de modernização de sua frota,
comprando Airbus A350XWB, com mais de 10 opções de compra, além de quatro
Boeing 777.

Fokker 100 – TAM Fokker F27 - TAM

Início das Rotas Internacionais

Em 1998 foram entregues para a TAM os primeiros Airbus A330 e a empresa fez
o seu primeiro voo internacional na rota de São Paulo para Miami. Em 1999, a
TAM lançou sua primeira rota para a Europa, tendo como destino a cidade de
Paris. Em 2004, a TAM aumentou a frequência diária de viagens para os Estados
Unidos e para a Europa, passando a ter 24 frequências diárias. Em 2005, a TAM
inaugurou novas rotas internacionais para Buenos Aires, com cinco frequências
diárias, Santiago, com uma frequência diária, Nova York, com duas frequências
diárias, e aumentou para duas frequências diárias a rota para Paris. Em 2006, a
TAM inicia uma nova rota para Miami, partindo de Manaus e uma rota para
Londres. Já em 2007, são iniciadas as rotas para Milão e Córdoba.
Apagão aéreo
Em 2006, após o voo Gol 1907, um acidente aéreo da sua maior concorrente, a
Gol, iniciou no Brasil uma crise no setor aéreo. O problema iniciou, pois o ritmo
de aumento no setor aéreo não foi proporcional ao investimento na
infraestrutura dos aeroportos. A demanda cresceu muito nos últimos anos e não
houve capacidade para planejamento de uma estratégia que atendesse este
crescimento. O Aeroporto de Congonhas, o mais movimentado do Brasil, hub da
TAM até então, sofreu as consequências da ineficiência de coordenação nas
atividades do setor, operando acima do limite de sua capacidade, para tentar
contornar o fluxo de passageiros. Em maio de 2007, devido ao histórico de
derrapagens, a pista principal de Congonhas foi fechada para obras. Elas
deveriam durar 90 dias, porém na metade deste prazo, foi reaberta, mesmo sem
o serviço de grooving. A pista reabriu no dia 29 de junho e a Infraero havia
afirmado que, por ser o período de inverno e tempo seco, não haveria problemas
com a falta do grooving, que só deveria ficar pronto no fim de setembro. Mas,
em 17 de julho, um Airbus A320 da TAM, procedente do Aeroporto Internacional
de Porto Alegre, derrapa na pista do aeroporto de Congonhas e atinge o prédio
da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas. Este foi o pior acidente
aéreo da história da TAM e contribuiu para agravar a crise aérea que já estava
instalada. As investigações concluíram que um dos fatores que contribuíram para
o acidente foi a inexistência dos groovings na pista do aeroporto, já que a pista
estava molhada.

Star Alliance e Oneworld


Em 2008 a diretoria a TAM aceita o convite e ingressa na Star Alliance, por já
existirem acordos com várias companhias membros. Entretanto, em 2013, após
a criação do grupo LATAM, uma das condições impostas pelos órgãos
reguladores do Brasil e do Chile era de que duas companhias permanecessem
em apenas uma aliança. Então, em 1º de Outubro de 2013 foi anunciado que a
TAM deixaria a Star Alliance para se juntar à Oneworld, a exemplo da LAN. Tal
decisão foi tomada com a finalidade de incrementar a oferta mundial da TAM.
Fusão e Criação - LATAM Airlines Group

Em 2010, foi anunciado pelos dirigentes da TAM e da LAN uma fusão entre as
duas empresas. Foi criado um holding, denominado LATAM Airlines Group. A
fusão permite um maior desenvolvimento das economias de escala entre ambas
as empresas e beneficia seus clientes com o aumento das opções de voos e
destinos disponíveis. A associação entre LAN e TAM resulta no transporte de
60,3 milhões de passageiros por ano para 150 destinos, com uma receita de
13,5 bilhões de dólares e numa frota de 310 aeronaves. O grupo LATAM
anunciou, em 6 de agosto de 2015, que as companhias LAN e TAM passarão a
ter uma marca única a partir de 2016. O nome escolhido foi o próprio nome do
grupo, que além de unir os nomes de LAN e TAM é uma referência a "Latin
American" (América Latina). A transição será feita gradualmente, e a previsão é
que a primeira aeronave com a nova marca seja lançada em fevereiro de 2016.
Em 5 de maio de 2016, foi concluído o processo de fusão, apresentando a nova
pintura das aeronaves, uniforme dos funcionários e espaços nos aeroportos,
sendo que a partir desta data, as marcas TAM e LAN deixariam de existir,
operando unicamente como LATAM.
Frota
Atualmente a TAM possui 165 aeronaves e tem a segunda frota de aviões mais
moderna do país, atrás apenas da frota da Azul Linhas Aéreas. A idade média
das aeronaves da TAM é de 7 anos. Em 28 de Setembro de 2017, a LATAM
Brasil possui 149 aeronaves e tem a segunda frota de aviões mais moderna do
país, atrás apenas da frota da Azul Linhas Aéreas. Agora com a junção a idade
média é de 7 à 8 anos. Em março de 2018, a LATAM Brasil passou os seus dois
A320neo para LATAM Chile.

Aeronaves Quant Pedidos Passagei Notas


idade ros
B E Total
Airbus A319- 22 – – 144 144
100
Airbus A320- 59 - 12 156 168
200
– 174 174
Airbus 20 – 174 174
A320neo
Airbus - 19 - 220 220
A321neo
Airbus A321- 31 - – 220 220 22 equipados
200 com sharklets
Airbus A350- 8 5 30 309 339 Sendo 4
900 operados
pela Qatar
Airways até o
primeiro
semestre de
2018
Airbus A350- – 14 – – 387
1000
Boeing 767- 14 – 30 191 221
300ER
Boeing 777- 09 – 56 323 379 PT-MUI
300ER devolvido em
Maio de
2018.
Total 145 58

Frota da TAM 4
Cargo
 Boeing
767-
300ER
F
Frota Histórica
Aeronave Quantidade Anos de operação Notas
Embraer EMB-110 14 1976–1996
Bandeirante
Fokker F27 11 1980–2000
Fokker 50 10 1990–2001
Fokker 100 51 1991–2008 Substituídos pelos
Airbus A320
McDonnell Douglas 3 2007–2008 Substituídos pelo
MD-11 Boeing 777 (usado
como bônus da
Boeing para a TAM,
até a chegada das
encomendas dos
777).
Airbus A340 2 2007–2011 Substituídos pelo
Boeing 777 e
devolvidos para a
Air Canada
Boeing 767 3 2008-2013 Substituídos pelo
Airbus A330 que
estariam sob
encomenda
Airbus A330 20 1998-2016 Substituídos pelo
Boeing 767 com ex-
LAN

Acordos Interlines
Além das companhias aéreas membros da Oneworld, a LATAM mantém acordos
com algumas companhias aéreas.

Air China Malaysia Airlines (Oneworld)


All Nippon Airways Passaredo Linhas Aéreas
American Airlines (Oneworld) Qantas (Oneworld)
Austrian Airlines Qatar Airways (Oneworld)
British Airways (Oneworld) Royal Jordanian (Oneworld)
Brussels Airlines S7 Airlines (Oneworld)
Cathay Pacific (Oneworld) Singapore Airlines
Finnair (Oneworld) South African Airways
Iberia (Oneworld) Sri Lankan Airlines (Oneworld)
Japan Airlines (Oneworld) Swiss
Lufthansa Turkish Airlines[
Subsidiárias
Latam Airlines Paraguay

A LATAM Airlines foi fundada em 1962 e iniciou suas operações em 1963, como
Líneas Aéreas Paraguayas (LAP). Após um breve período como uma subsidiária
da companhia aérea equatoriana SAETA, seu nome foi modificado para LAPSA e,
em 1996, a maioria das participações de LAP foram vendidos para a LATAM. Em
1994, a TAM Linhas Aéreas estabeleceu uma pequena companhia aérea
subsidiária no Paraguai, denominada Aerolíneas Paraguayas (ARPA), com uma
frota que consistia principalmente de aeronaves Cessna 208, anteriormente
operadas pela TAM. Em 1 de setembro de 1996, a ARPA compra 80% das ações
da ex-estatal LAP e ambas as companhias se fundiram sob o nome Transportes
Aéreos del Mercosur (TAM). Hoje a LATAM possui 94,98% e o governo paraguaio
5,02% das ações. Em 2008, na sequência de uma estratégia de marca, o nome
TAM Mercosur foi abandonada, e a companhia adotou um nome idêntico ao seu
proprietário brasileiro, tornando-se LATAM Airlines. No entanto, sua estrutura
corporativa permanece a mesma.

TAM Cargo

Prédio da TAM Cargo no aeroporto de Congonhas, destruído após o voo TAM


3054.

A TAM Cargo atua no setor de transporte de cargas. Fundada em 1997, a


empresa utiliza os voos da companhia para entrega de carga em 45 aeroportos,
além de seu serviço terrestre, prestando serviço em mais de 3 900 cidades no
Brasil e em outros países servidos pela companhia. Tem sua sede junta ao
aeroporto de Congonhas e tinha um prédio exclusivo para o carregamento de
cargas, mas que foi destruído durante o voo TAM 3054.

LATAM MRO

A LATAM MRO é uma unidade de negócios da TAM voltada para oferecer serviços
de manutenção, tanto de aeronaves como de seus componentes para
companhias aéreas e operadores de aeronaves. Localizada no município de São
Carlos, utiliza o aeroporto de São Carlos para o acesso ao polo e conta com uma
área total de 4 600 000 metros quadrados. Estruturada para atender aeronaves
da família Airbus A320, Airbus A330, Fokker 100, ATR-42 e Boeing 767, oferece
também serviços de manutenção de componentes.

Museu TAM
O Museu TAM é uma instituição cultural localizada em São Carlos, São Paulo. É o
maior museu de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea privada.
O museu foi inaugurado experimentalmente no dia 11 de novembro de 2006, no
distrito de Água Vermelha, anexo ao aeroporto de São Carlos e à TAM MRO. O
espaço foi aberto com 32 aeronaves e hoje abriga quase 100, a maioria delas
em condições de voo. Entre eles estão o Lockheed Constellation da Panair do
Brasil, o primeiro a fazer viagens intercontinentais, réplicas do14-bis e do
Demoiselle, modelos construídos por Santos Dumont, exemplares do caça
alemão Messerschmitt Bf 109 e do caça inglês Supermarine Spitfire, utilizados
na Segunda Guerra Mundial além dos holandeses Fokker F-27, Fokker 50 e
Fokker 100, que foram utilizados pela companhia. A inauguração também fez
parte das comemorações dos 150 anos da cidade de São Carlos.

TAM Aviação Executiva

Hangar da TAM Aviação Executiva.

A TAM Aviação Executiva é uma subsidiária que utiliza pequenos jatos para o
fretamento de grupos. A empresa possui uma frota composta por jatos da
Cessna, incluindo o Citation X, Citation Excel, Citation III, Citation V, Citation II,
Citation CJ3, Citation CJ2 e um helicóptero Bell 407.

Extintas
TAM Pantanal

A TAM Pantanal foi fundada em 23 de maio de 1993 em Mato Grosso do Sul,


para operar rotas comerciais em todo o território brasileiro. Anos depois sua
sede foi transferida para São Paulo, sendo a primeira empresa aérea regional do
Brasil a implantar o web check-in. No começo do ano de 2009, em meio a uma
crise financeira, entrou com pedido de recuperação judicial junto a Justiça de
São Paulo. E em dezembro do mesmo ano foi anunciada sua aquisição pela TAM
Linhas Aéreas por 13 milhões de reais. Em 28 de agosto de 2013 a empresa
encerrou suas atividades.

VOTEC

A VOTEC foi uma companhia aérea subsidiária da TAM. Em 1986, após a compra
pela TAM, o nome foi alterado para Brasil Central Linhas Aéreas, também
conhecida como BRC. Operava voos regionais no Norte e Centro-Oeste do Brasil
e também tinha um acordo de codeshare com a TAM. Em 2000, foi incorporada
pela TAM mas a marca Brasil Central continuou até 2003.

Acidentes

Voo TAM 402

Aeronave envolvida no voo TAM 402

O avião Fokker 100 da TAM, com 90 passageiros e seis tripulantes a bordo,


decolou do aeroporto de Congonhas, São Paulo, no dia 31 de outubro de 1996.
Menos de meio minuto depois, o avião caiu sobre oito casas em Jabaquara
matando todos os passageiros, tripulantes e três pessoas em terra. O avião
seguia para Rio de Janeiro. Diferentemente das cores branca e vermelha dos
aviões da TAM, o Fokker 100 era azul, com a inscrição "Number 1" (número 1),
em comemoração a um prêmio recebido como melhor companhia regional do
mundo. Umas sequências de falhas consideradas raras provocaram a perda de
controle e a queda da aeronave. A primeira falha foi a abertura do reversor
durante a decolagem. O mecanismo existe para frear o avião no momento do
pouso, mas, naquele dia, foi acionado durante a decolagem. A fabricante
americana do reverso, a Northrop Grumman, previa que a chance de
acionamento durante a decolagem era "extremamente remota", uma em 100
bilhões. A Northrop considerava ser desnecessário treinar as tripulações para
lidar com um defeito tão raro. O reversor da turbina direita provocou o recuo
brusco do manete, uma haste que acelera ou reduz o motor da aeronave. Sinais
sonoros e visuais que alertariam para o problema não se manifestaram na
cabine de comando do avião, o que desencadeou uma correção errada. O co-
piloto avançou a manete, que voltou a recuar. A partir daí o comando do avião
rompeu o cabo que liga as hastes às turbinas. O piloto então perdeu o controle
da aeronave, porque enquanto o motor esquerdo acelerava, o outro executava
um movimento contrário, de desaceleração do avião. As conclusões do relatório
final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, da Força
Aérea Brasileira, que fez recomendações de segurança às fabricantes do reverso,
para a Fokker e a companhia aérea. O documento foi divulgado em 1998.

Voo TAM 283

No dia 9 de julho de 1997, um Fokker 100 que fazia rota diária entre Vitória e
São Paulo, com escala em São José dos Campos sofreu uma repentina explosão
entre os assentos 18 e 20, o que abriu em sua fuselagem um buraco de quatro
metros quadrados e arremessou o engenheiro Fernando Caldeira de Moura
Campos para fora do avião. O passageiro despencou de uma altura de 2 400
metros, a uma velocidade de 160 metros por segundo, criando uma falha de 1
metro de diâmetro no solo, em uma plantação de mandioca na cidade de
Suzano, onde foi encontrado. Segundo o laudo cadavérico emitido pelo IML,
apesar da explosão é muito provável que Fernando tenha chegado vivo e lúcido
ao chão. Dias depois, a Polícia Federal indiciou o professor desempregado
Leonardo Teodoro de Castro, que também viajava na aeronave, como autor da
explosão. Leonardo, porém, não pôde ser julgado pelo ocorrido, pois dias após a
explosão foi atropelado por um ônibus e se encontrou em estado vegetativo.

Voo TAM 3804

No dia 30 de Agosto de 2002, um Fokker 100 da TAM Linhas Aéreas realiza um


pouso de emergência em uma fazenda em Birigui, São Paulo. O acidente ocorreu
após a falha de uma tubulação metálica entre as bombas de baixa e de alta
pressão de combustível, que havia sido mal projetada (contato contínuo entre
partes com metais diferentes, aço e alumínio, causando deterioração rápida,
acelerada pela formação de alumínio, causando deterioração rápida, acelerada
pela formação.

Voo TAM 3054

O voo TAM 3054 em São Paulo.

No voo TAM 3054, um Airbus A320 da TAM, decolou do Aeroporto Internacional


Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino ao Aeroporto de Congonhas, em
São Paulo. Já era noite quando a aeronave pousou na pista 35L. Com
dificuldades na frenagem, o motor esquerdo com o reversor ativado e o motor
direito em velocidade alta, o avião fez uma curva para esquerda e saiu da pista
em seu terço final, percorrendo por sobre parte de um gramado. Após cruzar
sobrevoando a avenida Washington Luís, que ladeia o aeroporto, a aeronave
atingiu parte da cobertura de um posto de gasolina e em seguida chocou-se
contra um prédio da TAM Express (serviço de carga da própria TAM), situados no
lado oposto da avenida. Ao cruzar a avenida Washington Luís, o avião atingiu
ainda a parte superior de alguns automóveis. A aeronave possuía sobra de
combustível na hora do pouso, e o choque do avião com o prédio de quatro
andares da TAM Express causou um grande incêndio no local. O incêndio
comprometeu a estrutura do prédio, que foi implodido posteriormente. No
momento da queda, o Airbus da TAM transportava uma quantidade de
combustível muito superior ao que seria necessário para ir de Porto Alegre a São
Paulo, sendo que este fato potencializou as consequências da explosão e do
incêndio ocorrido após a colisão com o prédio da TAM em terra. No dia seguinte
do acidente, a TAM alterou o número do voo que faz a rota entre Porto Alegre e
São Paulo, deixando de identificar como JJ 3054 e passando a ser identificada
pela sigla JJ 3046. Incidentes

Incidentes

Em 8 de fevereiro de 1979, um Embraer EMB-110 Bandeirante, matrícula PT-


SBB que fazia a rota partindo do Aeroporto de Bauru com destino o Aeroporto de
Congonhas, após a decolagem, atingiu algumas árvores e caiu. Todos os 2
tripulantes e 16 passageiros morreram.

-110 Bandeirante, registro PP-


SBH que fazia a rota Aeroporto Internacional de Campo Grande com destino o
Aeroporto de Araçatuba caiu próximo à pista após arremeter duas vezes. Dois
tripulantes e sete passageiros morreram.

-110 Bandeirante, matrícula PP-


SBC, operava um voo fretado pela Petrobras que partiu do Aeroporto
Internacional do Rio de Janeiro-Galeão para o Aeroporto de Macaé. A aeronave
enfrentou forte chuva e caiu em São Pedro da Aldeia. Todos os 16 passageiros e
2 tripulantes morreram. Os passageiros eram jornalistas de redes brasileiras que
estavam preparando um relatório especial sobre a Bacia de Campos.

registro PT-LCG fazia a rota do


Aeroporto de Congonhas para o Aeroporto de Bauru, aterrissou 775 metros após
a cabeceira da pista devido a defeitos nos procedimentos de aproximação. O
piloto foi incapaz de dar início a um procedimento de arremetida e passou a
cabeceira final da pista, atingindo um carro que estava passando em uma
estrada nas proximidades. Um membro da tripulação e dois ocupantes do carro
morreram.

-MRN que operava a


rota do Aeroporto Internacional de Recife para o Aeroporto de Congonhas, teve
uma falha no motor da aeronave e os fragmentos arrancaram três janelas. Um
passageiro foi arremessado pra fora e não sobreviveu. A aeronave fez um pouso
de emergência no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte-Confins.
-MZY, que fazia o voo
JJ3264, entre o Aeroporto de São Paulo – CGH e o Aeroporto Internacional de
Belo Horizonte – Confins, apresentou problemas em um dos motores durante a
decolagem no Aeroporto de São Paulo – CGH. O motor que estava com
problemas teve um princípio de incêndio. Logo após o incidente, o aeroporto
chegou a ficar fechado para pousos e decolagens entre 19h48min e 20h07min
(Horário de Brasilia). Não houve feridos entre os 131 passageiros e seis
tripulantes que estavam a bordo.

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