Você está na página 1de 196

INTRODUÇÃO AO

COMSOL Multiphysics
Introdução ao COMSOL Multiphysics
© 1998-2017 COMSOL

Protegido pelas Patentes dos E.U.A. listadas em www.comsol.com/patents, e Patentes dos E.U.A. 7,519,518;
7,596,474; 7,623,991; 8,457,932; 8,954,302; 9,098,106; 9,146,652; 9,323,503; 9,372,673; e 9,454,625. Patentes
pendentes.

Esta Documentação e os Programas descritos aqui são fornecidos sob o Acordo de Licença de Software COMSOL
(www.comsol.com/comsol-license-agreement) e podem ser usados ou copiados apenas sob os termos do acordo
de licença.

COMSOL, o logotipo COMSOL, COMSOL Multiphysics, COMSOL Desktop, COMSOL Server e LiveLink são
marcas comerciais registradas ou marcas comerciais da COMSOL AB. Todas as outras marcas comerciais são de
propriedade de seus respectivos proprietários, e COMSOL AB e suas subsidiárias e produtos não são afiliados,
endossados por, patrocinados ou apoiados por esses proprietários de marcas comerciais. Para obter uma lista de
tais proprietários de marcas comerciais, consulte www.comsol.com/trademarks

Versão: COMSOL 5.3a

Informações de Contato
Visite a página Contact COMSOL em www.comsol.com/contact para enviar perguntas gerais, entre em contato
com o Suporte Técnico ou busque um endereço e um número de telefone. Você também pode visitar a página
Worldwide Sales Offices em www.comsol.com/contact/offices para obter os endereços e as informações de
contato.

Se você precisar entrar em contato com o Suporte, há um formulário de pedido online localizado na página de
Acesso do COMSOL em www.comsol.com/support/case. Outros links úteis incluem:
• Centro de Suporte: www.comsol.com/support
• Download do Produto: www.comsol.com/product-download
• Atualizações do Produto: www.comsol.com/support/updates
• Blog da COMSOL: www.comsol.com/blogs
• Fórum de Discussão: www.comsol.com/community
• Eventos: www.comsol.com/events
• Galeria de Vídeo COMSOL: www.comsol.com/video
• Base de conhecimento de suporte: www.comsol.com/support/knowledgebase

Número da peça: CM010004


Conteúdo
Introdução .................................................................................................................. 5
COMSOL Desktop® ................................................................................................ 6
Exemplo 1: Análise Estrutural de uma Chave .................................................. 31
Assistente do Modelo ....................................................................................... 31
Geometria ........................................................................................................... 33
Materiais ............................................................................................................... 36
Definições Globais ............................................................................................. 37
Física e Condições Limite ................................................................................ 39
Malha ..................................................................................................................... 42
Estudo ................................................................................................................... 43
Resultados ........................................................................................................... 44
Análise de Convergência .................................................................................. 47
Exemplo 2: Aquecimento Elétrico em um Barramento ................................. 54
Assistente do Modelo ....................................................................................... 56
Definições Globais ............................................................................................. 59
Conclusão automática e Busca por Parâmetros e Variáveis .................. 60
Geometria ........................................................................................................... 62
Materiais ............................................................................................................... 65
Física e Condições Limite ................................................................................ 70
Malha ..................................................................................................................... 77
Estudo ................................................................................................................... 79
Resultados ........................................................................................................... 79

|3
Criando um Aplicativo ...................................................................................... 87
Tópicos Avançados ................................................................................................. 98
Parâmetros, Funções, Variáveis, e Acoplamentos ..................................... 98
Propriedades do Material e Bibliotecas de Materiais ............................ 102
Adicionando Malhas ....................................................................................... 104
Adicionando Física .......................................................................................... 106
Varreduras Paramétricas ............................................................................... 128
Computação Paralela ..................................................................................... 140
Cliente-Servidor COMSOL Multiphysics ................................................. 143
Anexo A — Criando uma Geometria ............................................................. 146
Anexo B — Atalhos do Teclado e do Mouse................................................ 162
Anexo C — Elementos de Linguagem e Nomes Reservados .................. 166
Anexo D — Formatos de Arquivos ................................................................. 180
Anexo E — Conectando-se com os Complementos do LiveLink™ ....... 187

4|
Introdução

Leia este manual se você não conhece o software COMSOL Multiphysics®. Ele fornece
uma visão geral do ambiente COMSOL® com exemplos que mostram como utilizar a
interface do usuário do COMSOL Desktop® e o Criador de Modelos. Ele também
fornece uma introdução rápida sobre criar aplicativos utilizando o Criador de
Aplicativos.
Se você ainda não instalou o software, instale-o agora de acordo com as instruções em
www.comsol.com/product-download.
Além deste manual, um extenso conjunto de documentação está disponível após a
instalação. Os tutoriais podem ser encontrados no site COMSOL, incluindo a Galeria de
Vídeo em www.comsol.com/videos e no Blog do COMSOL em
www.comsol.com/blogs.

|5
COMSOL Desktop®

BARRA DE FERRAMENTAS DE ACESSO RÁPIDO - FAIXA DE OPÇÕES — As guias da faixa


Utilize estes botões para acessar as funcionalidades, de opções têm botões e listas suspensas
como abrir/ salvar arquivo, desfazer/ refazer, copiar/ para controlar todas as etapas do
colar, e excluir. processo de modelagem.

CRIADOR DE APLICATIVOS —
Clique neste botão para alternar para
o Criador de Aplicativos e começar a
criar um aplicativo

BARRA DE FERRAMENTAS DO
CRIADOR DE MODELOS

ESTRUTURA DE MODELO — A
estrutura de modelo fornece uma visão
geral do modelo e todas as
funcionalidades e operações necessárias
para criar e resolver um modelo, bem
como processar os resultados.

JANELA DO CRIADOR DE
MODELO - A janela do
Criador de Modelos com
sua estrutura de modelo e
os botões associados da JANELA DE CONFIGURAÇÕES —
barra de ferramentas Clique em qualquer nó na estrutura
fornece uma visão geral do de modelos para ver sua janela de
modelo. O processo de Configurações associada, exibida
modelagem pode ser próxima ao Criador de Modelo.
controlado a partir dos
menus contextuais
acessados.

6|
JANELA DE GRÁFICOS

JANELA DE GRÁFICOS — A janela de gráficos apresenta


gráficos interativos para os nós de Geometria, Malha e
Resultados.— As operações incluem girar, panoramizar,
aplicar zoom e selecionar.

JANELAS DE INFORMAÇÕES — As janelas de informações irão exibir informações vitais


do modelo durante a simulação, tais como o tempo de solução, o andamento da solução, as
estatísticas da malha, os registros do solucionador e, quando disponível, as tabelas de
resultados.

|7
A captura de tela nas páginas anteriores é o que você verá quando começar modelagem
no COMSOL Multiphysics usando o Criador de Modelos. A interface do usuário do
COMSOL Desktop® fornece um ambiente completo e integrado para
modelagem e simulação da física, bem como o design do aplicativo, fornecendo
as ferramentas necessárias para criar uma interface fácil de uso para os seus
modelos. Você pode personalizar o desktop de acordo com suas próprias
necessidades. As janelas podem ser redimensionadas, movidas, fixadas e
destacadas. Quaisquer alterações que você fizer no layout serão salvas ao fechar
a sessão e estarão disponíveis novamente na próxima vez que você abrir o
COMSOL Multiphysics. Conforme você cria o modelo, janelas adicionais e
widgets serão adicionados. (Consulte a página 24 para obter um exemplo de um
desktop mais desenvolvido.) Entre as janelas disponíveis e os componentes da
interface do usuário, estão as seguintes:

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido


A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido fornecem acesso às funcionalidades,
tais como Open, Save, Undo, Redo, Copy, Paste, and Delete (Abrir, Salvar,
Desfazer, Refazer, Copiar, Colar, e Excluir). Você pode customizar seu
conteúdo a partir da lista de Customização da Barra de Ferramentas de Acesso
Rápido (a seta para baixo à direita da barra de ferramentas).

Faixa de Opções
A faixa de opções na parte superior do desktop fornece acesso aos comandos usados
para concluir a maioria das tarefas de modelagem. A faixa de opções está disponível
somente na versão Windows® do ambiente COMSOL Desktop e é substituído pelos
menus e barras de ferramentas nas versões OS X e Linux®. Clique no botão
Application Builder (Criador de Aplicativos) para alternar do Model Builder
(Criador de Modelos) para o Application Builder (Criador de Aplicativos) e comece a
criar um aplicativo baseado no seu modelo.

Janela de Configurações
Esta é a janela principal para inserir todas as especificações do modelo, incluindo as
dimensões de geometria, propriedade dos materiais, condições limite e condições
iniciais, e qualquer outra informação que o solucionador irá precisar para continuar a
simulação. A figura abaixo mostra a janela de Settings (Configurações) para o nó de
Geometry (Geometria).

8|
Janelas de Diagrama
Essas são as janelas para o resultado gráfico. Além da janela Gráficos, as janelas
Diagrama são usadas para visualizar os resultados. Várias janelas Diagrama podem
ser usadas para mostrar múltiplos resultados simultaneamente. Um caso especial é a
janela Diagrama de Convergência, uma janela Diagrama gerada automaticamente
que mostra uma indicação gráfica da convergência do processo de solução enquanto um
modelo é executado.

Janelas de Informações
Essas são as janelas para informações não gráficas. Elas incluem:
 Mensagens: Várias informações sobre a sessão atual do COMSOL Multiphysics
são exibidas nesta janela.
 Progresso: Informações sobre o andamento do solucionador além dos botões de
parada.
 Log: Informações do solucionador, tais como o número de graus de liberdade, tempo
de solução e dados de iteração do solucionador.
 Tabela: Dados numéricos em formato de tabela conforme definido no nó de
Resultados.
 Processo Externo: Fornece um painel de controle para trabalhos de cluster, nuvem
e lote.

|9
Outras Janelas
 Adicionar Material e o Navegador de Material: Acesse as bibliotecas de propriedade
de material. O Navegador de Material permite editar as propriedades do material.
 Lista de Seleção. Uma lista de objetos geométricos, domínios, limites, bordas, e pontos
que estão disponíveis atualmente para seleção.

A lista suspensa de Janelas na guia Início da faixa de opções fornece acesso a todas as
janelas do COMSOL Desktop. (No OS X e no Linux®, você irá encontrar isso no menu
Janelas.)

Barra de Andamento com Botão Cancelar


A Barra de Andamento com um botão para cancelar a computação atual, se houver, está
localizada no canto inferior direito da interface do COMSOL Desktop.

Ajuda Dinâmica
A janela Ajuda fornece textos de ajuda contextuais sobre janelas e nós de estrutura de
modelo. Se você apertar a janela Ajuda em seu desktop (pressionando F1, por exemplo),
você irá obter ajuda dinâmica (em inglês somente) ao clicar em um nó ou em uma janela. A
partir da janela Ajuda, você pode procurar por outros tópicos, tais como itens de menu.

O Criador de Modelos e o Criador de Aplicativos

Os dois componentes principais do ambiente COMSOL Desktop são o Criador de Modelos e o


Criador de Aplicativos.
O Criador de Modelos é a ferramenta em que você define o modelo e seus componentes, como,
por exemplo, como resolvê-lo, a análise de resultados e criação de relatórios. É possível fazer isso
criando uma estrutura de modelo. A estrutura de modelo reflete a estrutura de dados subjacente, o
objeto do modelo, que armazena o estado do modelo incluindo as configurações para geometria,
malha, física, condições limite, estudo, solucionadores, pós-processamento, e visualizações.
O Criador de Aplicativos permite que você crie rapidamente um aplicativo com uma interface do
usuário especializada que é fácil de usar. Um aplicativo é normalmente baseado em um modelo
criado com o Criador de Modelos. O Criador de Aplicativos fornece duas ferramentas importantes
para a criação de aplicativos: O Editor de forma e o Editor de método. Além disso, um aplicativo
pode ter uma barra de menus ou uma faixa de opções. O Editor de forma inclui funções de
arrastar e soltar para acessar facilmente e incluir componentes da interface do usuário, tais como
campos de inserção, janelas de gráficos e botões. O Editor de método é um ambiente de
programação que, por exemplo, permite que você modifique o modelo representado pela estrutura
de dados do objeto do modelo. Você também pode usar o Editor de método para adicionar lógica
da interface do usuário e funcionalidades auxiliares a um aplicativo. A linguagem de programação
Java® é usada para escrever códigos no Editor de método, o que significa que todas as sintaxes
Java® e bibliotecas Java® podem ser utilizadas.

10 |
No Editor de método, o código de programa está armazenado em métodos. Um método é um
outro nome para o que é conhecido em outras linguagens de programação como uma sub-rotina,
função ou procedimento. Existem dois tipos de métodos: métodos de aplicação e métodos de
modelo. Ambos os tipos de métodos podem ser utilizados para modificar a estrutura de dados de
objeto modelo no Construtor de Modelo. Um método de modelo é utilizado para modificar o
objeto de modelo da sessão atual, enquanto um método de aplicativo é utilizado para uma
variedade de tarefas, incluindo a modificação do objeto de modelo em um aplicativo em
execução.
Este manual, Introdução ao COMSOL Multiphysics, fornece uma introdução detalhada para usar
o Criador de Modelos e uma introdução rápida ao Criador de Aplicativos. Para obter informações
detalhadas sobre como usar o Criador de Aplicativos, incluindo o Editor de forma e o Editor de
método, consulte Introdução ao Criador de Aplicativos.

Execução de Aplicativos e o Servidor COMSOL

O Criador de Aplicativos está incluído na versão Windows® do COMSOL Multiphysics.


Com uma licença COMSOL Multiphysics, os aplicativos podem ser executados do ambiente
do COMSOL Desktop. Embora os aplicativos não possam ser criados com as versões OS X
ou Linux® do software, os aplicativos ainda podem ser executados com o COMSOL
Multiphysics nessas plataformas.
Com uma licença do servidor COMSOL Server, os aplicativos podem ser executados nos
principais navegadores da web em uma variedade de sistemas operacionais e plataformas de
hardware. Além disso, é possível executar aplicativos conectando o COMSOL Server a um
COMSOL Client para Windows® fácil de instalar.
O COMSOL Client para Windows® permite que um usuário execute aplicativos que exigem
um produto LiveLink™ para CAD (esta funcionalidade não está disponível ao executar
aplicativos com um navegador da web).
Executar aplicativos em um navegador da web não exige qualquer instalação e nenhum
plug-in de navegador da web é necessário. Executar um aplicativo em um navegador da web
suporta gráficos interativos em 1D, 2D, e 3D. Em um navegador da Web, a renderização
gráfica em 3D é baseada na tecnologia WebGL™, a qual vem incluída em todos os
principais navegadores da web.

| 11
Para criar um aplicativo baseado no seu modelo, clique
no botão Application Builder (Criador de
Aplicativo), acessível a partir da guia Home (Início)
na faixa de opções.
Para obter mais informações sobre a criação de
aplicativos COMSOL, consulte a seção “Criando um
Aplicativo” na página 87 e no manual Introdução ao
Criador de Aplicativos.

Preferências

Preferências são configurações que afetam o ambiente de modelagem. A maioria é


persistente entre as sessões de modelagem, mas algumas são salvas com o modelo. É
possível acessar as preferências a partir do menu File (Arquivo) selecionando
Preferences (Preferências).

Na janela Preferences (Preferências), você pode alterar as configurações, tais como a


renderização de gráficos, o número de dígitos exibidos para os resultados, o número
máximo de núcleos de CPU usados para computações, ou caminhos para as bibliotecas
de aplicativos definidos pelo usuário. Reserve um tempo para navegar nas configurações
atuais para se familiarizar com as diferentes opções.

12 |
Há três opções de renderização de gráficos disponíveis: OpenGL®, DirectX®, e
Renderização do Software. A opção DirectX® não está disponível em macOS ou
Linux®, mas está disponível no Windows®, se você optar por instalar as bibliotecas de
tempo de execução DirectX® durante a instalação. Se o seu computador não tiver uma
placa gráfica dedicada, você poderá alternar para a Renderização do Software para
ter gráficos lentos, mas totalmente funcionais. Uma lista de placas de gráficos
recomendadas pode ser encontrada em:
www.comsol.com/system-requirements

Criando um Novo Modelo

É possível configurar um modelo guiado pelo Assistente de Modelo ou iniciar a


partir de um Modelo em Branco conforme mostrado na figura abaixo.

CRIANDO UM MODELO GUIADO PELO ASSISTENTE DE MODELO


O Assistente de Modelo irá guiar você na configuração da dimensão do espaço, física e
tipo de estudo em poucas etapas:

| 13
1 Comece selecionando a dimensão do espaço para o componente do seu modelo: 3D,
simetria cilíndrica em 2D, 2D, simetria cilíndrica em 1D, ou 0D.

2 Agora, adicione uma ou mais interfaces de física. Elas estão organizadas em um


número de ramos da física a fim de torná-las fáceis de localizar. Esses ramos não
correspondem diretamente aos produtos. Quando os produtos são adicionados à
instalação do seu COMSOL Multiphysics, um ou mais ramos serão preenchidos com
interfaces de física adicionais.

14 |
3 Selecione o Tipo de estudo que representa o solucionador ou conjunto de
solucionadores que serão usados para a computação.

Finalmente, clique em Done (Concluído). O desktop é exibido, agora, com a estrutura do


modelo configurado de acordo com as escolhas que você fez no Assistente de Modelo.

CRIANDO UM MODELO EM BRANCO


A opção Modelo em Branco irá abrir a interface do COMSOL Desktop sem qualquer
Componente ou Estudo. Você pode clicar com o botão direito na estrutura do
modelo para adicionar um Componente e uma determinada dimensão de espaço,
interface de física ou Estudo.

A Faixa de Opções e a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido


As guias na faixa de opções no ambiente de desktop do COMSOL refletem o fluxo de
trabalho de modelagem e fornecem uma visão geral das funcionalidades disponíveis
para cada etapa de modelagem, incluindo os aplicativos de simulação de criação a partir
dos seus modelos.

A guia Home (Início) contém botões para a maioria das operações comuns para fazer
alterações em um modelo, executar simulações e para criar e testar os aplicativos. Os
exemplos incluem a alteração dos parâmetros do modelo para uma geometria parametrizada,
para revisar as propriedades do material e a física, criar uma malha, executar um estudo e
visualizar os resultados da simulação.

| 15
Há guias padrão para cada uma das etapas principais no processo de modelagem. Elas estão
ordenadas da esquerda para a direita de acordo com o fluxo de trabalho: Definitions,
Geometry, Materials, Physics, Mesh, Study, Results, and Developer (Definições,
Geometria, Materiais, Física, Malha, Estudo, Resultados, e Desenvolvedor).
As guias contextuais são mostradas apenas se e quando elas forem necessárias, tais como a guia
Grupo de Diagrama 3D, a qual é mostrada quando o grupo do diagrama correspondente é
adicionado ou quando o nó é selecionado na estrutura de modelo.

As guias Modais são usadas para operações muito específicas, quando as outras
operações na faixa de opções se tornam temporariamente irrelevantes. Um exemplo é a
guia modal Plano de Trabalho. Ao trabalhar com planos de trabalho, as outras guias
não são mostradas, pois elas não apresentam operações relevantes.

FAIXA DE OPÇÕES X CRIADOR DE MODELO


A faixa de opções fornece acesso rápido aos comandos disponíveis e complementa a
estrutura na janela (Model Builder) Criador de Modelo. A maioria das funcionalidades
acessadas a partir da faixa de opções também é acessível a partir dos menus contextuais
clicando com o botão direito nos nós na estrutura do modelo. Determinadas operações estão
disponíveis apenas a partir da faixa de opções, tais como selecionar qual janela do desktop
exibir. Na interface do COMSOL Desktop para macOS e Linux®, essas funcionalidades
estão disponíveis a partir de barras de ferramentas, que substituem a faixa de opções nessas
plataformas. Também há operações que estão disponíveis apenas a partir da estrutura do
modelo, tais como reordenar e desabilitar nós.

A BARRA DE FERRAMENTAS DE ACESSO RÁPIDO


A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido contém um conjunto de comandos que são
independentes da guia da faixa de opções que é exibida atualmente. Você pode personalizar
a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido e adicionar a maioria dos comandos
disponíveis no menu File (Arquivo), incluindo os comandos para desfazer e refazer ações
recentes, bem como para copiar, colar, duplicar e excluir nós na estrutura do modelo. Você
também pode escolher a posição da Barra de Ferramentas de Acesso Rápido acima ou
abaixo da faixa de opções.

16 |
MACOS E LINUX®
No ambiente do COMSOL Desktop para macOS e Linux®, a faixa de opções é
substituída por um conjunto de menus e barras de ferramentas.

As instruções deste manual são baseadas na versão Windows® do ambiente do COMSOL


Desktop. Entretanto, executar o COMSOL Multiphysics e o ambiente do COMSOL Desktop
em macOS e Linux® é muito similar, lembrando que os componentes da interface do usuário
da faixa de opções podem, como alternativa, ser encontrados nos menus e barras de
ferramentas correspondentes.

O Criador de Modelo e a Estrutura de Modelo

Usando o Criador de Modelo, você cria um modelo começando pela estrutura do modelo
padrão, adicionando nós e editando as configurações dos nós.
Todos os nós na estrutura do modelo padrão são nós pais de alto nível. Você pode clicar com o
botão direito neles para ver uma lista de nós filhos ou subnós, que você pode adicionar abaixo
deles. É desta forma que os nós são adicionados à estrutura.
Quando você clicar em um nó filho, você irá ver as configurações de nó na janela
Configurações. É aqui que você pode editar as configurações do nó.
Vale notar que se você tiver a janela Help (Ajuda) aberta, o que pode ser feito selecionando
Help (Ajuda) no menu File (Arquivo) ou pressionando a tecla de função F1, então, você irá
obter, também, a ajuda dinâmica (somente em inglês) quando você clicar em um nó.

A RAIZ, AS DEFINIÇÕES GLOBAIS, E OS NÓS DE RESULTADOS


Uma estrutura de modelo sempre possui um nó raiz
(inicialmente com o nome Untitled.mph), um nó
Definições Globais, e um nó Resultados. O nome no
nó raiz é o nome do arquivo modelo do multiphysics, ou
arquivo MPH, no qual o modelo é salvo. O nó raiz possui
configurações para o nome do autor, sistema de unidade
padrão e muito mais.
O nó de Definições Globais possui um subnó de Parâmetros e Materiais como padrão.
O nó Definições Globais é onde você define os parâmetros, as variáveis, as funções, e os
acoplamentos que podem ser usados em toda a estrutura do modelo. Eles podem ser usados,
por exemplo, para definir os valores e as dependências funcionais de propriedades, forças,
geometria do material e outros recursos relevantes.

| 17
O nó Definições Globais por si só não possui configurações, mas seus nós filhos possuem
diversas delas. O subnó Materiais armazena propriedades de material que podem
referenciados nos nós Componente de um modelo.
O nó Resultados é onde você acessa a solução após realizar uma simulação e onde você
encontra as ferramentas para processar os dados. O nó Resultados, inicialmente, possui
cinco subnós:
• Conjuntos de Dados, que contém uma lista de
soluções com as quais você pode trabalhar.
• Valores Derivados, que define os valores a
serem derivados da solução usando um número de
ferramentas pós-processamento.
• Tabelas, que é um destino conveniente para os
Valores Derivados ou para os Resultados
gerados por sondagens que monitoram a solução
em tempo real enquanto a simulação está sendo
executada.
• Export, que define os dados numéricos, imagens
e animações a serem exportadas para os arquivos.
• Relatórios, que contém relatórios gerados automaticamente ou personalizados sobre o
modelo em formato HTML ou Microsoft® Word.
Nesses cinco subnós padrão, você também pode adicionar mais subnós Grupo de
Diagrama que definem os gráficos exibidos na janela Gráficos ou nas janelas Diagrama.
Alguns deles podem ser criados automaticamente, dependendo do tipo de simulações que
você está realizando, mas você pode incluir figuras adicionais clicando com o botão direito
no nó Resultados e escolhendo da lista de tipos de diagrama.

NÓS COMPONENTE E ESTUDO


Além dos três nós que acabamos de descrever, há dois
tipos de nó de alto nível adicionais: Nós
Componente e Estudo. Estes são criados,
geralmente, pelo Assistente do Modelo quando você
cria um novo modelo. Após utilizar o Assistente do
Modelo para especificar que tipo de física você está
modelando e que tipo de Estudo (ex.: em estado
constante, em função do tempo, em domínio de
frequência ou análise de modo específico de
frequência) você deseja executar, o Assistente do
Modelo cria um nó de cada tipo e mostra o respectivo
conteúdo.

18 |
Também é possível adicionar mais nós
Componente e Estudo conforme você
desenvolve o modelo. Um modelo pode
conter múltiplos nós Componente e
Estudo e seria confuso se todos eles
tivessem o mesmo nome. Por isso, esses
tipos de nós podem ser renomeados para
descreverem seus propósitos individuais.
Se um modelo possui múltiplos nós
Componente, eles poderão ser acoplados
para formar uma sequência mais sofisticada
de etapas de simulação.
Observe que cada nó Estudo pode realizar
um tipo diferente de computação, então,
cada um possui um botão Computar
separado .
Keyboard Shortcuts

Para ser mais específico, suponha que você criou um modelo que simula a montagem de
uma mola que é feita de duas partes: a mola e o compartimento da mola. Você pode criar
dois nós Componente, um que modela a mola e outro que é o compartimento da mola.
Você pode, então, renomear cada um dos nós com o nome do objeto. De forma similar, você
também pode criar dois nós Estudo, o primeiro simulando o comportamento estacionário ou
curso estável da montagem, e o segundo simulando a resposta de frequência. Você pode
renomear esses dois nós como Estacionário e Domínio de Frequência. Quando o
modelo estiver concluído, salve-o em um arquivo chamado Coil Assembly.mph. Nesse
ponto, a estrutura do modelo no Criador de Modelo (Model Builder) é semelhante à figura
abaixo.
Nessa figura, o nome do nó raiz é Coil
Assembly.mph, indicando o arquivo no qual
o modelo é salvo. O nó Definições Globais
e o nó Resultados possuem seus nomes
padrão. Adicionalmente, há dois nós
Componente e dois nós Estudo com os
nomes escolhidos no parágrafo anterior.

| 19
PARÂMETROS, VARIÁVEIS E ESCOPO

Parâmetros Globais
Os Parâmetros globais são escalares constantes definidos pelo usuário que são utilizáveis por
todo o modelo. Ou seja, são de natureza "global". Seus usos importantes são:
• Parametrizar dimensões geométricas.
• Especificar tamanhos de elemento de malha.
• Definir varreduras paramétricas (simulações que são repetidas para uma variedade de
valores diferentes de um parâmetro, tal como uma frequência ou carregamento).
Uma expressão de parâmetro global pode conter números, parâmetros globais, constantes
integradas, funções integradas com expressões de parâmetro global como argumentos, e
operadores unários e binários. Para obter uma lista de operadores disponíveis, consulte
“Anexo C — Elementos de Linguagem e Nomes Reservados” na página 166. Como essas
expressões são avaliadas antes de começar uma simulação, os parâmetros globais podem não
depender da variável de tempo t. Da mesma forma, eles podem não depender de variáveis
espaciais como x, y, ou z, nem de variáveis dependentes para as quais as equações são
resolvidas.
É importante saber que os nomes dos parâmetros são sensíveis a maiúsculas e minúsculas.
Defina os parâmetros globais no nó Parâmetros na estrutura do modelo sob Definições
Globais.

20 |
Parâmetros de Resultados
Para maior flexibilidade, é possível definir parâmetros que são usados apenas no nó
Resultados. A utilização destes parâmetros não requer a resolução do modelo.

Os parâmetros de Resultados podem depender de outros parâmetros e funções embutidas.

Variáveis
As variáveis possuem nós de Variables (Variáveis) associados na estrutura de modelo e
podem ser definidas no nó Global Definitions (Definições Globais) ou no subnó
Definitions (Definições) de qualquer nó Component (Componente).

Naturalmente, a escolha de onde definir a variável depende se você quer que ela seja
global (isto é, utilizável em toda a estrutura do modelo) ou definida localmente dentro
de um único nó Component (Componente). Como uma expressão de parâmetro,
uma expressão de variável pode conter números, parâmetros, constantes integradas e
operadores unários e binários. Entretanto, ela também pode conter variáveis como t, x, y,
ou z; funções com expressões variáveis como argumentos; e variáveis dependentes que
você está resolvendo além de derivadas de espaço e tempo.

Variáveis Usadas em Aplicativo


Parâmetros e variáveis de modelo podem ser usados em aplicativos. Por exemplo, você
pode permitir que o usuário de um aplicativo altere o valor de um parâmetro. Além
disso, as variáveis a serem usadas em aplicativos podem ser definidas no Criador de
Aplicativos sob o nó Declarations (Declarações). Tais variáveis também podem ser
utilizadas nos métodos de Modelo.

Escopo

| 21
O “escopo” de um parâmetro ou variável é uma declaração sobre onde ela pode ser
usada em uma expressão. Todos os parâmetros globais são definidos no nó Global
Definitions (Definições Globais) da estrutura do modelo como um subnó Parameters
(Parâmetros). Isso significa que eles são globais no escopo e podem ser usados por
toda a estrutura do modelo.
Uma variável também pode ser definida no nó Definições Globais, como um subnó
Variáveis, e ter um escopo global, mas elas são sujeitas a outras limitações. Por
exemplo, variáveis podem não ser usadas nos nós Geometry, Mesh, or Study
(Geometria, Malha, ou Estudo) (com a única exceção de que uma variável pode ser
usada em uma expressão que determina quando a simulação deve parar).
Uma variável que é, por outro lado, definida, sob o subnó Definições de um nó
Componente possui escopo local e destina-se a ser usada nesse Componente
particular (mas, novamente, não nos nós Geometry ou Mesh (Geometria ou Malha)).
Elas podem ser usadas, por exemplo, para especificar as propriedades do material no
subnó Materials (Materiais) de um Component (Componente) ou para especificar
as condições limite ou interações. Às vezes, é válido limitar o escopo da variável para
somente uma determinada parte da geometria, tais como determinados limites. Para essa
finalidade, as provisões estão disponíveis nas configurações para uma variável, para
selecionar quando aplicar a definição, seja para a geometria inteira do Componente ou
somente para um Domínio, Limite, Borda, ou Ponto.

22 |
A figura à esquerda mostra a definição de
duas variáveis, q_pin e R, para as quais o
escopo é limitado a somente dois limites
identificados pelos números 15 e 19.
Tal grupo de números é chamado de
Seleção e pode ser nomeado e, em seguida,
referenciado em outro lugar em um modelo.
Isso pode ser útil, por exemplo, ao definir as
propriedades do material ou as condições
limite que irão usar a variável em
determinados limites, mas não em outro
lugar. Para nomear a Seleção, clique no
botão Create Selection (Criar Seleção)
( ) à direita da lista de Seleção.
Embora as variáveis definidas no nó
Variáveis sob o subnó Componente >
Definições sejam destinadas a ter escopo
local, elas ainda poderão ser acessadas fora
do nó Componente na estrutura do
modelo senso suficientemente específicas
sobre sua identidade.

Isto é feito usando uma “notação de ponto”, onde o nome da variável é precedido pelo nome
do nó Componente no qual é definido e estão ligados por um “ponto”. Em outras palavras,
se uma variável denominada foo estiver definida em um nó Componente denominado
MyModel, então, esta variável pode ser acessada de fora do nó do Componente usando-se
MyModel.foo. Isso pode ser útil, por exemplo, quando você quiser usar a variável para fazer
diagramas no nó Resultados. As variáveis definidas sob o nó Declarações no Criador de
Aplicativos estão disponíveis globalmente em objetos de forma e métodos, mas não podem
ser usadas no Criados de Modelo.
A próxima captura mostra um exemplo de um desktop personalizado com janelas adicionais.

| 23
JANELA DE
CONFIGURAÇÕES FAIXA DE OPÇÕES
BARRA DE
FERRAMENTAS DE
ACESSO RÁPIDO

JANELA DO CRIADOR
DE MODELO

ESTRUTURA DO
MODELO

JANELA DO DIAGRAMA — A janela do Diagrama é usada para visualizar a quantidade,


as sondagens e os diagramas de convergência dos Resultados. As diversas janelas de
Diagrama podem ser usadas para mostrar múltiplos resultados simultaneamente.

24 |
AJUDA DINÂMICA — Atualizado constantemente com acesso on-
line à Base de Conhecimento e à Galeria de Aplicativos. A janela
Ajuda permite a fácil navegação com funcionalidade de busca
JANELA DE GRÁFICOS estendida.

JANELAS DE INFORMAÇÕES

BARRA DE ANDAMENTO COM BOTÃO CANCELAR

| 25
Constantes Integradas, Variáveis e Funções

O COMSOL Multiphysics vem com muitas constantes integradas, variáveis e funções. Elas
têm nomes reservados que não podem ser redefinidos pelo usuário. Se você usar um nome
reservado para uma variável, um parâmetro ou uma função definidos pelo usuário, o texto
que você inserir irá ficar laranja (um aviso) ou vermelho (um erro) e você irá receber uma
mensagem de dica de ferramenta se você selecionar a próxima sentença.
Alguns exemplos importantes são:
• Constantes matemáticas tais como pi (3,14...) ou a unidade imaginária i ou j
• Constantes físicas tais como g_const (aceleração da gravidade), c_const (velocidade da
luz), ou R_const (constante de gás universal)
• A variável de tempo, t
• Derivadas de primeira e segunda ordem das variáveis dependentes (a solução), cujos
nomes são derivados dos nomes das coordenadas espaciais e nomes de variáveis
dependentes (que são as variáveis definidas pelo usuário)
• Funções matemáticas como cos, sen, exp, log, log10, e sqrt
Consulte “Anexo C —Elementos de Linguagem e Nomes Reservados” na página 166 para
mais informações.

As Bibliotecas de Aplicativos

As Bibliotecas de Aplicativos são coleções de arquivos MPH contendo modelos de


tutoriais e aplicativos executáveis com documentação de acompanhamento. Os modelos
de tutorial mostram como usar o Criador de Modelo e possuem a documentação que
inclui as bases teóricas e as instruções passo a passo. Aplicativos executáveis possuem
instruções sobre como utilizar o aplicativo. Você pode inspecionar prontamente e editar
todos os modelos de tutorial e aplicativos para torná-los seus. Cada módulo de
complemento baseado na física vem com sua própria biblioteca de aplicativos com
exemplos específicos para seus aplicativos e área da física. Você pode utilizar
instruções passo a passo e os arquivos MPH como um modelo para a sua própria
modelagem.

26 |
Para abrir a janela Application Libraries (Bibliotecas de Aplicativos) , selecione
Bibliotecas de Aplicativos a partir do menu Windows (Janelas) na barra de ferramentas
Início ou a partir do menu File (Arquivo) . Em seguida, procure pelo nome do aplicativo
ou navegue em um nome de pasta do módulo.

Clique em Open Run Application (Abrir , Executar Aplicativo , ou Open PDF


Document ( Abrir Documento PDF) . Alternativamente, selecione Help >
Documentation (Ajuda > Documentação do menu File (Arquivo) para procurar pelo
nome do aplicativo ou navegar pelo módulo. Observe que a opção Executar Aplicativo
está disponível somente para arquivos MPH que são aplicativos executáveis.
Os arquivos MPH nas Bibliotecas de Aplicativos podem ter dois formatos — arquivos Full
MPH ou arquivos Compact MPH:
• Os arquivos Full MPH, incluindo todas as malhas e soluções. Na janela Biblioteca de
Aplicativos, eles aparecem com o ícone . Se o tamanho do arquivo MPH exceder
25MB, uma dica com o texto “Arquivo grande” e o tamanho do arquivo aparecem ao
posicionar o cursor no nó do modelo, na estrutura das Bibliotecas de Aplicativos.
• Os arquivos Compact MPH, com todas as configurações para o modelo, mas sem malhas
criadas e dados de solução para economizar espaço no DVD ou na imagem de download.
Alguns arquivos MPH não possuem soluções por outros motivos, tais como o tempo de
computação é curto e os resultados são facilmente gerados. Você pode abri-los para
estudar as configurações e para criar as malhas e resolvê-los. Também é possível fazer o

| 27
download das versões completas — com malhas e soluções — da maioria deles ao
atualizar as suas Bibliotecas de Aplicativos. Elas aparecem na janela Bibliotecas de
Aplicativos com o ícone . Se você posicionar o cursor em um arquivo compacto na
janela Bibliotecas de Aplicativos, uma mensagem Nenhuma solução armazenada irá
aparecer. Se um arquivo MPH completo estiver disponível para download, o menu de
contexto do nó correspondente irá incluir a opção Fazer Download do Arquivo com
Soluções .

As Bibliotecas de Aplicativos são atualizadas regularmente pelo COMSOL. Para verificar


todas as atualizações disponíveis, clique em Update COMSOL Application Libraries
(Atualizar as Bibliotecas de Aplicativos COMSOL) na parte superior da janela
Bibliotecas de Aplicativos. Você também pode encontrar esta opção a partir do menu
File > Help (Arquivo > Ajuda) (usuários do Windows®) ou a partir do menu Help
(Ajuda) (usuários do macOS e Linux®). Isso conecta você ao website do COMSOL, onde
você pode acessar os novos aplicativos e as atualizações mais recentes.

Se o seu computador possuir uma conexão à Internet, então, você pode clicar no botão
Application Gallery (Galeria de Aplicativo) para obter acesso a uma ampla gama de
exemplos adicionais a partir do site do COMSOL.

28 |
Fluxo de Trabalho e Sequência de Operações

Na janela Model Builder (Criador de Modelo), cada etapa do processo de


modelagem, a partir da definição das variáveis global até o relatório final de resultados,
é exibida na estrutura de modelo.

Da parte superior até a parte inferior, a estrutura de modelo define uma sequência
ordenada de operações. Nas seguintes ramificações da estrutura do modelo, a ordem dos
nós faz a diferença e você pode alterar a sequência de operações movendo os subnós
para cima ou para baixo da estrutura do modelo:
• Geometria
• Materiais
• Física

| 29
• Malha
• Estudo
• Grupos de Diagrama
Na ramificação Componente > Definições da estrutura, a ordem dos seguintes tipos de nós
também faz a diferença:
• Camada Perfeitamente Correspondente
• Elementos Infinitos
Os nós podem ser reorganizados por esses métodos:
• Arrastar e soltar
• Clicar com o botão direito no nó e selecionar Move Up (Mover para Cima) ou
Move Down (Mover para Baixo)
• Pressionar Ctrl + Seta para Cima ou Ctrl + Seta para baixo
Nas outras ramificações, a ordenação de nós não é significativa com relação à sequência das
operações, mas alguns nós podem ser reordenados para facilitar a leitura. Os nós filhos em
Definições Globais é um exemplo.
Você pode visualizar a sequência de operações apresentadas como instruções de código de
programa salvando o modelo como um Arquivo de Modelo para MATLAB® ou como um
Arquivo de Modelo para Java® após selecionar Compactar Histórico no menu
Arquivo. Observe que o histórico de modelo mantém um registro completo das alterações
que você faz em um modelo conforme você o cria. Como tal, inclui todas as suas correções,
incluindo as alterações nos parâmetros e condições limites, e as modificações dos métodos
do solucionador. Compactar esse histórico remove todas as alterações sobrepostas e deixa
uma cópia limpa do formulário mais recente das etapas do modelo. No Criador de
Aplicativos, você pode usar a opção Registrar Método para visualizar e editar as
instruções do código do programa no Editor de método.
Conforme você trabalha com a interface do COMSOL Desktop e com o Criador de Modelo,
você irá apreciar ainda mais a abordagem organizada e simplificada. No entanto, qualquer
descrição de uma interface do usuário é inadequada, até que você tente por si mesmo. Nos
próximos capítulos, você está convidado a trabalhar por meio de dois exemplos para se
familiarizar com o software.

30 |
Exemplo 1: Análise Estrutural de uma Chave

Este exemplo simples não requer nenhum dos produtos de complemento para COMSOL
Multiphysics®. Para obter mais modelos de mecânica estrutural com todos os recursos,
consulte a biblioteca de aplicativos Módulo de Mecânica estrutural.
Em algum ponto de sua vida, provavelmente, você apertou um parafuso usando uma chave.
Este exercício irá conduzir você por um modelo de mecânica estrutural que analisa esta
tarefa básica a partir da perspectiva da integridade estrutural da chave sujeita a um
carregamento de pior caso.
A chave é, obviamente, feita de aço, um material dúctil. Se o torque aplicado for muito forte,
a ferramenta será permanentemente deformada devido ao comportamento elastoplástico do
aço quando forçado além de seu nível de tensão de rendimento. Para analisar se a alça da
chave inglesa está dimensionada de forma apropriada, você irá verificar se o nível de tensão
mecânica está dentro do limite de tensão de rendimento.
Este tutorial fornece uma introdução rápida ao fluxo de trabalho do Criador de Modelo. Ele
começa abrindo o Assistente de Modelo e adicionando uma opção de física para mecânica
sólida. Em seguida, uma geometria é importada e o aço é selecionado como material. Você,
então, explora as outras etapas na criação de um modelo definindo um parâmetro e uma
condição limite para o carregamento; seleciona entidades geométricas na janela Gráficos;
define a Malha e o Estudo; e, finalmente, examina os resultados numericamente e através da
visualização.
Se você preferir praticar com um modelo mais avançado, leia esta seção para se familiarizar
com alguns dos recursos chave, e, em seguida, acesse o tutorial “Exemplo 2: O Barramento
— Um Modelo Multiphysics” na página 54.

Assistente do Modelo

1 Para iniciar o software, clique duas vezes no ícone COMSOL


Multiphysics no desktop, o qual conduzirá você à janela Novo com
duas opções para criar um novo modelo: Assistente do Modelo ou
Modelo em Branco.

| 31
Se você selecionar Blank Model (Modelo em Branco), você
pode clicar com o botão direito no nó raiz na estrutura do modelo
para adicionar, manualmente, um Componente e um Estudo.
Para este tutorial, clique no botão Assistente do Modelo.
Se a interface do usuário do COMSOL Desktop já estiver aberto,
você poderá iniciar o Assistente do Modelo selecionando New
(Novo) a partir do menu Arquivo. Escolha o Model Wizard
(Assistente do Modelo).
O Assistente do Modelo irá guiar você pelas primeiras etapas da configuração de um
modelo. A próxima janela permite que você selecione a dimensão do espaço de
modelagem.
2 Na janela Select Space Dimension (Selecionar Dimensão do Espaço),
selecione 3D.

3 Em Select Physics (Selecionar Física),


selecione Mecânica Estrutural >
Mecânica dos Sólidos (sólida) .
Clique em Add (Adicionar).
Sem os módulos de complemento,
Mecânica Sólida é a única interface de
física disponível na pasta Mecânica
Estrutural. Na figura à direita, a pasta
Mecânica Estrutural é mostrada como
ela aparece quando todos os módulos de
complemento estão disponíveis.

Clique em Study (Estudo) para


continuar.

32 |
4 Clique em Stationary (Estacionário)
em Estudos Predefinidos. Clique
em Done (Concluído), assim que
você tiver terminado.
Estudos predefinidos têm
configurações de solucionador e de
equação adaptados à física
selecionada, que é, neste exemplo,
Mecânica Sólida. Um estudo
Estacionário é usado neste caso —
não há cargas que variam em função
do tempo ou propriedades do material.
Qualquer seleção da ramificação de
Estudos Customizados requer
ajustes manuais.

Geometria

Este tutorial usa a geometria que foi previamente criada e armazenada no formato CAD
nativo do COMSOL, .mphbin. Para saber como criar sua própria geometria, consulte
“Anexo A — Criando uma Geometria” na página 146.

Locais dos Arquivos


O local da biblioteca de aplicativos que contém o arquivo usado neste exercício varia
com base na instalação do software e no sistema operacional. No Windows®, o caminho
do arquivo será similar a:
C:\Program Files\COMSOL\COMSOL52a\Multiphysics\applications.

| 33
1 Na janela do Criador de Modelo, abaixo de Componente 1 , clique com o botão
direito em Geometry 1 (Geometria 1) e selecione Import (Importar).

Como uma alternativa, você pode usar a faixa de opções e clicar em Importa a partir da
guia Geometria.
2 Na janela Configurações para Importar, a partir da lista Origem, selecione arquivo
COMSOL Multiphysics.

3 Clique em Browse (Navegar) e localize o arquivo wrench.mphbin na pasta da


biblioteca de aplicativos da pasta de instalação do COMSOL. Seu local padrão no
Windows® é C:\Program Files\COMSOL\COMSOL52a\Multiphysics\
applications\COMSOL_Multiphysics\ Structural_Mechanics\wrench.mphbin Dê um
clique duplo para adicionar ou clique em Open (Abrir)

34 |
4 Clique em Import (Importar) para exibir a geometria na janela Graphics
(Gráficos).

Girar: Clique e arraste:


Clique com o botão direito e arraste

5 Clique na geometria da chave na janela Graphics (Gráfico) e, em seguida, experimente


movê-la. Conforme você aponta ou clica na geometria, ela muda de cor. Clique nos
botões Zoom In (Mais Zoom) , Zoom Out (Menos Zoom) , Go to Default 3D
View (Ir para Visualização 3D Padrão) , Zoom Extents (Extensão de Zoom)
, e Transparency (Transparência) na barra de ferramentas da janela Gráficos para
ver o que acontece à geometria:
- Para girar, clique e arraste em qualquer lugar na janela Graphics (Gráficos).
- Para mover, clique com o botão direito e arraste.
- Para mais ou menos zoom, clique na roda de rolagem do mouse, mantenha
pressionada e arraste.
- Para voltar à posição original, clique no botão Go to Default 3D View (Ir para a
Visualização3D Padrão) na barra de ferramentas.
Consulte também “Anexo B — Atalhos do Teclado e do Mouse” na página 162 para obter
informações adicionais.
O modelo importado possui duas partes, ou domínios, correspondentes ao parafuso e à
chave. Neste exercício, o foco será na análise da tensão na chave.

| 35
Materiais

O nó Materiais armazena as propriedades do material para toda a física e todos os


domínios em um nó Componente. Use o mesmo material de aço genérico para ambos,
parafuso e ferramenta. Abaixo, segue como escolhê-lo no Criador de Modelo.
1 Abra a janela Add Materials
(Adicionar Materiais).
Você pode abrir a janela Adicionar
Materiais dessas duas maneiras:
- Clique com o botão direito em Component 1 (Componente 1) >
Materiais no Model Builder (Criador de Modelo) e selecione
Adicionar Material
- A partir da faixa de opções, selecione a guia Home (Início) e, em seguida,
clique em Add Material (Adicionar Material).

2 Na janela Adicionar Material, clique para


expandir a pasta Integrar. Role para
baixo até encontrar Aço Estrutural,
clique com o botão direito, e selecione
Add to Component 1 (Adicionar ao
Componente 1).
3 Examine a seção Conteúdo do
Material na janela Configurações para
o Material para ver as propriedades que
estão disponíveis. As Propriedades com
marcas de verificação em verde são
usadas pela física na simulação.
4 Feche a janela Add Material (Adicionar Material).

36 |
Consulte também as seções de tutoriais do Barramento “Materiais” na página
65 e “Personalizando Materiais” na página 102 para saber mais sobre como
trabalhar com materiais.

Definições Globais

Você irá, agora, definir um parâmetro global especificando a carga aplicada à chave.

Parâmetros
1 Em Model Builder (Criador de Modelo), na opção Global Definitions (Definições
Globais) , escolha Parameters (Parâmetros) .

2 Vá até a janela Settings (Configurações) para os Parâmetros. Na tabela


Parâmetros, insira estas configurações:
- Na coluna ou campo Name (Nome), insira F.
- Na coluna ou campo Expression (Expressão), insira 150[N]. A anotação entre
colchetes é usada para associar uma unidade física a um valor numérico; neste caso,
a unidade de força em Newtons. A coluna Value (Valor) é atualizada
automaticamente com base na expressão inserida assim que você sai do campo ou
pressiona Voltar.
- Na coluna ou campo Description (Descrição), insira Força aplicada.

Se você tiver uma tabela Parameters (Parâmetros) com mais de uma


entrada, você pode classificar a tabela com relação a uma determinada coluna
clicando no título correspondente.
As seções “Definições Globais” na página 59 e “Parâmetros, Funções, Variáveis, e
Acoplamentos” na página 98 mostram mais sobre como trabalhar com parâmetros.

| 37
Até agora, você adicionou a física e o estudo,
importou a geometria, adicionou o material e
definiu um parâmetro. A sequência de nós do
Model Builder (Criador de Modelo) deve,
agora, corresponder à figura à direita. Os nós
de recurso padrão sob Solid Mechanics
(Mecânica Sólida) são indicados por um D
no canto esquerdo superior do ícone do nó .
Os nós padrão para Solid Mechanics
(Mecânica Sólida) são: Material Elástico
Linear, Livre, e Valores Iniciais.
O nó Material Elástico Linear é o modelo
do material padrão para a interface Mecânica
Sólida. O nó Livre é uma condição limite que
permite que todos os limites se movam de
forma livre sem uma restrição ou carga. O nó
Initial Values (Valores Iniciais) é usado
para especificar o deslocamento inicial e os
valores de velocidade para uma análise não
linear ou transitória (não aplicável neste caso).

Os nós de física padrão não podem ser removidos. Em vez disso, você especifica as
configurações de física que desviam daqueles dos nós padrão adicionando nós
adicionais. Esses nós adicionais podem substituir ou contribuir com as configurações
dos nós padrão, bem como os outros nós. Para obter mais informações, consulte
“Substituição e Contribuição: Nós Exclusivos e de Contribuição” na página 113.
A qualquer momento, você pode salvar o seu modelo e, em seguida, abri-lo depois no
estado exato no qual ele foi salvo.
3 A partir do Menu File (Arquivo), selecione File > Save As (Arquivo > Salvar
Como). Navegue até uma pasta em que você possua permissões de
gravação, e salve o arquivo como wrench.mph.

38 |
Física e Condições Limite

Com a geometria e os materiais definidos, você está, agora, pronto para definir as
condições limites.
1 No Model Builder (Criador de
Modelo), clique com o botão direito em
Solid Mechanics (solid) (Mecânica
Sólida (sólida) e selecione Fixed
Constraint (Restrição fixa) .
Essa condição limite restringe o
deslocamento de cada ponto em uma
superfície limite para zero em todas as
direções.
Você também pode usar a faixa de
opções e selecionar, a partir da guia
Física, Limites > Restrição Fixa.

2 Na janela Gráfico, gire a geometria


clicando em qualquer lugar da janela e,
em seguida, arraste a chave na posição
mostrada. Clique na superfície frontal
exposta do parafuso parcialmente
modelado. O limite fica azul, indicando
que ele foi selecionado. O Número
do Limite na lista de Seleção deve
ser35.

3 Clique no botão Go to Default View (Ir para Visualização Padrão) na barra


de ferramentas Graphics (Gráfico) para restaurar a geometria à visualização
padrão.

| 39
4 No Criador de Modelo, clique com o botão direito em Mecânica dos Sólidos
(sólida) e selecione Boundary Load (Carga Limite). Um nó Carga
Limite é adicionado na sequência do Criador de Modelo

O atributo de “advertência” exibido no nó Carga Limite indica que sua seleção de


limite está vazia. O próximo passo será selecionar um limite.
5 Na janela Gráfico, clique no botão
Caixa de Zoom na barra de
ferramentas e arraste o mouse para
selecionar a região do quadrado
mostrada na figura à direita. Solte o
botão do mouse para aumentar o
zoom da região selecionada

6 Selecione a face do soquete superior


(limite 111) clicando no limite para
destacá-lo em azul e adicioná-lo à
lista de Seleção.

40 |
7 Na janela Settings (Configurações)
para a Carga Limite, sob Force
(Força), selecione Total force (Força
Total) como o Load type (Tipo de
Carga) insira -F no campo de texto
para o componente z. O sinal de
negativo indica a direção indica a
direção z negativa (para baixo).Com
estas configurações, a carga de 150 N
será distribuída de modo uniforme sobre
a superfície selecionada.
Observe que, para simplificar o processo de modelagem, o contato mecânico entre o
parafuso e a chave é aproximado com uma condição limite da interface do material. Tal
condição limite interna é definida automaticamente e garante a continuidade em tensão
normal e deslocamento em uma interface material. Uma análise mais detalhada
incluindo o contato mecânico pode ser feita com o Módulo de Mecânica Estrutural.
SELECIONANDO LIMITES E OUTRASENTIDADES GEOMÉTRICAS
Quando um limite é desmarcado, sua cor é normalmente cinza, a exceção é quando você usa
a configuração de Aparência do material disponível em Materiais; Consulte a página 69.
Para selecionar um limite, primeiro, passe o cursor do mouse sobre ele. Isso destaca o limite
em vermelho, presumindo que o limite foi desmarcado anteriormente. Agora, clique para
selecionar o limite usando o botão esquerdo do mouse. O limite, agora, fica azul. Seu
número de limite irá aparecer na lista de Seleção na janela de Configurações da
condição limite correspondente. Assim que um limite é selecionado e você passar o cursor
do mouse sobre ele novamente, o limite fica verde. Se você clicar em um limite destacado
em verde, o limite é desmarcado e, agora, fica cinza novamente. A mesma técnica para
selecionar e desmarcar é aplicável a objetos, domínios, limites, bordas e pontos de
geometria.
A figura abaixo mostra os diferentes estados de seleção para um limite.

Destacado para seleção Selecionado Destacado para desmarcação


Para selecionar superfícies internas que estão ocultas atrás de uma próxima a você, use
um dos seguintes métodos para circular através dos limites no cursor do mouse: gire a
roda de rolagem do mouse, use as setas para cima e para baixo do teclado,
ou arraste com os dois dedos em um touchpad.

| 41
Malha

As configurações de malha determinam a resolução da malha de elemento finito


usada para discretizar o modelo. O método do elemento finito divide o modelo em
elementos pequenos de formas geometricamente simples, neste caso, de tetraedros.
Em cada tetraedro, um conjunto de funções polinomiais é usado para aproximar o
campo de deslocamento estrutural — o quanto o objeto deforma em cada uma das
três direções coordenadas.
Neste exemplo, como a geometria contém pequenas bordas e faces, você irá definir
uma malha levemente mais fina que a configuração padrão sugere. Isso irá resolver
melhor as variações do campo de tensão e irá fornecer um resultado mais preciso.
Refinar o tamanho da malha para melhorar a precisão computacional sempre
envolve algum sacrifício na velocidade e, normalmente, exige um uso maior de
memória.
1 No Model Builder (Criador de Modelo), sob o Componente 1, clique em
Malha 1 . Na janela Mesh Settings (Configurações para a Malha), sob as
Configurações de Malha, selecione Finer (Fino) a partir da lista Element
size (Tamanho de Elemento).

2 Clique no botão Build All (Criar Tudo) na janela de Configurações ou na


barra de ferramentas Malha. A malha resultante deve exigir aproximadamente
5GB para ser resolvida. Se você possui um computador com menos de 5GB de
memória RAM, você pode selecionar Fino na lista Tamanho de elemento (ao
invés de Mais fino.)

42 |
3 Depois de alguns segundos, a malha é exibida na janela Graphics (Gráficos). Gire
a chave para observar a distribuição do tamanho do elemento.

Estudo

No início da configuração do modelo, você selecionou um estudo Estacionário, que


implica que um solucionador estacionário será usado. Para que isso seja aplicável, assume-se
que a carga, a deformação e a tensão não variam em função do tempo. Para iniciar o
solucionador:
1 Clique com o botão direito em Estudo 1 e
selecione Compute (Computar) (ou
pressione F8).
Após alguns segundos de tempo de
computação, o diagrama padrão é exibido na
janela Gráficos. Durante a computação, uma
janela Andamento as informações de
andamento dos solucionadores. Após a
computação, você pode encontrar informações
úteis sobre a computação nas janelas
Mensagens e Log; Clique nas abas
Mensagens e Log na janela de Gráficos para
ver os tipos de informações disponíveis.

| 43
A janela Mensagens também pode ser aberta a partir da lista de Janelas suspensas na
guia Início da faixa de opções.

Resultados

A tensão de von Mises é exibida na janela Gráficos em um Diagrama de superfície padrão com o
deslocamento visualizado usando um subnó de Deformação. Altere a unidade padrão (N/m2) para a
MPa mais adequada conforme mostrado nas etapas a seguir.
1 No Criador de Modelo, expanda o nó Resultados >
Tensão (sólido) ,em seguida, clique em (Surface 1)
Superfície 1

2 Na janela Settings (Configurações) sob


Expressão, a partir da lista Unit
(Unidade), selecione MPa (ou digite MPa
no campo).

44 |
3 Clique no botão Plot (Diagrama) na barra de ferramentas da janela
Configurações para o diagrama da Superfície e, em seguida, clique no botão
Go to Default 3D View (Ir para Visualização 3D Padrão) na barra de
ferramentas da janela Gráficos.
A distribuição de tensão de von Mises é mostrada no parafuso e na chave sob uma
carga vertical aplicada.

Para um aço típico usado para ferramentas como uma chave, a tensão de rendimento é cerca
de 600 MPa, o que significa que estamos chegando perto da deformação plástica para a
nossa carga de 150 N (o que corresponde a cerca de 34 libras de força). Você também pode
estar interessando em uma margem de segurança de, digamos, um fator de três. Para avaliar
rapidamente quais partes da chave estão sob o risco de deformação plástica, você pode
diagramar uma expressão de desigualdade, tal como solid.mises>200[MPa].
1 Clique com o botão direito no nó Results (Resultados) e adicione um 3D Plot
Group (Grupo de Diagrama 3D) .

| 45
2 Clique com o botão direito no nó (3D Plot Group 2) Grupo 2 de Diagrama 3D
e selecione Superfície .

3 Na janela Configurações para


Superfície, clique no botão Replace
Expression (Substituir Expressão) e
selecione Modelo > Componente1 >
Mecânica Sólida > Tensão > tensão
solid.mises-von Mises clicando duas
vezes. Quando você já souber o nome da
variável de antemão, você também poderá
inserir diretamente solid.mises no campo
Expressão. Agora, edite esta expressão
para: solid.mises>200[MPa].
Essa é uma expressão booleana que avalia em 1 para verdadeiro e 0 para falso. Nas
áreas em que a expressão avalia para 1, a margem de segurança foi excedida.
4 Clique no botão Plot (Diagrama) .
5 No Criador de Modelo, clique em 3D Plot Group 2 (Grupo 2 de Diagrama 3D).
Pressione F2 e, na caixa de diálogo Renomear Grupo de Diagrama 3D, insira a
Margem de Segurança. Clique em OK.
O diagrama resultante mostra que a tensão no parafuso é alta, mas o foco deste
exercício está na chave. Se você desejasse verificar a chave para uma carga de 150 N
com uma margem de segurança de fator de três, você precisaria alterar o design da
alça de alguma forma, por exemplo, deixando-a mais larga.

46 |
Você pode ter notado que o fabricante, por diversas razões, escolheu um design
assimétrico para a chave. Por conta disso, o campo de tensão pode ser diferente se a
chave for girada. Tente agora, sozinho, aplicar a mesma força na outra direção e
visualize a tensão de von Mises ao máximo para ver se há alguma diferença.

Análise de Convergência

Para verificar a precisão da tensão de von Mises máxima computada na chave, agora,
você pode continuar com uma análise de convergência da malha. Faça isso usando uma
malha mais fina e, portanto, um número maior de graus de liberdade (DOFs).

Esta seção ilustra mais algumas funcionalidades aprofundadas e as etapas


abaixo poderiam ser ignoradas em uma primeira leitura. A fim de executar a
análise de convergência abaixo, um computador com, pelo menos, 4GB de
memória (RAM) é recomendado.

AVALIANDO A TENSÃO DE VON MISES MÁXIMA


1 Para estudar a tensão de von Mises máxima na chave, na seção Resultados da
estrutura do modelo, clique com o botão direito no nó Valores de Derivada e
selecione Máximo > Volume Máximo .

| 47
2 Na janela Configurações para Volume Máximo, sob Seleção, escolha Manual e
selecione a chave, domínio 1, clicando na chave na janela Gráficos. Nós iremos considerar
somente valores no domínio da chave e negligenciar aqueles no parafuso.
3 Na primeira linha da tabela Expressões, na coluna Expressão, digite solid.mises.
Para encontrar a expressão para a tensão de von Mises, você também poderá clicar
no botão Substituir Expressão para encontrar esta variável.
4 Na tabela Expressões, digite MPa como Unidade.

5 Na janela Configurações para Volume


Máximo, clique em Evaluate (Avaliar) para
avaliar a tensão máxima. O resultado será
exibido em uma janela da Tabela e será de
aproximadamente 375MPa.
6 Para ver onde o valor máximo é obtido, você pode utilizar um diagrama Volume
Máx./Mín. Clique com o botão direito no nó Resultados e adicione um Grupo de
Diagrama 3D . A seguir, clique com o botão direito no nó 3D Plot Group 3
(Grupo 3 de Diagrama 3D) e selecione More Plots > Max/Min Volume (Mais
Diagramas > Volume Máx./Mín) . .
7 Para lançar valores em diagrama na chave, e não no parafuso, clique com o botão
direito no nó Max/Min Volume (Volume Máx./Mín) e selecione Selection
(Seleção) e selecione o número de domínio 1 da chave.

48 |
8 Na janela Settings (Configurações) para Volume Máx./Mín., no campo de texto
Expressão, digite solid.mises.
9 Na janela Configurações sob Expressão, a partir da lista Unidade, selecione MPa
(ou insira MPa no campo).
10 Clique no botão Plot (Diagrama) . Este tipo de diagrama mostra,
simultaneamente, o local dos valores máximos e mínimos e, também, a localização
da coordenada na tabela abaixo.

PARAMETRIZANDO A MALHA
Nós iremos definir, agora, uma varredura paramétrica para refinar o tamanho da malha
de forma bem-sucedida, enquanto resolvemos e, em seguida, finalmente diagramamos a
tensão de von Mises máxima contra o tamanho da malha. Primeiro, nós definimos os
parâmetros que serão usados para controlar a densidade de malha.
1 No Criador de Modelo, clique em Parameters (Parâmetros) em Definições
Globais .
2 Vá até a janela Configurações para os Parâmetros. Na tabela Parâmetros (ou sob
a tabela nos campos), insira estas configurações:
- Na coluna ou campo Nome, insira hd. Este parâmetro será usado na varredura
paramétrica para controlar o tamanho do elemento.
- Na coluna ou campo Expressão, insira 1.
- Na coluna ou campo Descrição, insira Element size divider.

| 49
3 Agora, insira outro parâmetro com o
Nome h0, Expressão 0,01, e
Descrição Tamanho de elemento
inicial. Este parâmetro será usado para
definir o tamanho do elemento no
início da varredura paramétrica.
4 No Model Builder (Criador de Modelo), sob Componente 1 , clique em
Malha 1 . Na janela de Configurações para Malha, selecione Malha controlada pelo
usuário na lista de Tipo de sequência.
5 Sob Malha 1, clique no nó Size (Tamanho)
.
6 Na janela Configurações para Tamanho, em
Tamanho do Elemento, clique no botão
Custom (Personalizar). Em Parâmetros do
Tamanho do Elemento, insira:
- h0/hd no campo Tamanho Máximo do
Elemento.
- h0/(4*hd) no campo Tamanho Mínimo do
Elemento. field.
- 1.3 no campo Taxa de crescimento
máximo do elemento.
- 0.1 no campo Fator de curvatura.
- 0.2 no campo Resolução de regiões
estreitas.
Consulte a página 77 para obter mais informações sobre os parâmetros de tamanho do
elemento.

VARREDURA PARAMÉTRICA E CONFIGURAÇÕES DO SOLUCIONADOR


Como uma próxima etapa, adicione uma varredura
paramétrica para o parâmetro hd.
1 No Model Builder (Criador de Modelo), clique
com o botão direito em Estudo 1 e selecione
Varredura Paramétrica . Um nó Varredura
Paramétrica é adicionado à sequência do Criador
de Modelo.
2 Na janela Settings (Configurações) para Parametric Sweep (Varredura
Paramétrica), sob a tabela na seção Configurações do Estudo, clique no botão
Add (Adicionar) . A partir da lista de Nomes de Parâmetro na tabela,
selecione hd.

50 |
3 Insira um intervalo de Valores de Parâmetro
para executar a varredura. Clique no botão
Intervalo e insira os valores na caixa de
diálogo Intervalo. No campo Início, insira 1. No
campo Estágio, insira 1, e no campo Parar, insira
6. Clique em Replace (Substituir). A Lista de
valores de parâmetros deve exibir agora faixa
(1,1,6).
As configurações acima certificam que, assim
como os andamentos de varredura, o valor do
parâmetro hd aumenta e os tamanhos de elemento
máximo e mínimo diminuem.
Consulte a página 128 para obter mais informações sobre como definir as varreduras
paramétricas.
Para um valor mais alto de hd, o número de DOFs irá exceder um milhão. Portanto, nós iremos
alternar para um solucionador iterativo com eficiência de memória.
4 Em Estudo 1 > Configurações do Solucionador > Solução 1, expanda o nó
Solucionador Estacionário 1, e clique com o botão direito em Solucionador
Iterativo Sugerido e selecione Habilitar. A opção de solucionador Iterativo reduz,
normalmente, o uso da memória, mas pode exigir uma adaptação específica da física das
configurações do solucionador para computações eficientes.
5 Em Geral na janela Configurações para Solucionador Iterativo Sugerido, defina o Pré-
condicionamento para Direita. (Esta é uma opção do solucionador de baixo nível, a qual,
neste caso, irá suprimir uma mensagem de aviso que poderia, de outra forma, aparecer. No
entanto, esta configuração não afeta a solução resultante. Pré-condicionamento é uma
transformação matemática usada para preparar o sistema de equação de elemento finito para
usar o solucionador iterativo.)
6 Clique no nó Study 1 (Estudo 1) e selecione Compute (Computar) , na janela
Configurações ou clicando com o botão direito no nó. Você também pode clicar em
Computar na faixa de opções Início ou na guia Estudo. O tempo de computação será de
alguns minutos (dependendo do hardware do computador) e o uso da memória será de
aproximadamente 4GB.
Análise dos Resultados
Como uma etapa final, analise os resultados da varredura paramétrica exibindo a tensão
de von Mises máxima em uma tabela.
1 No Criador de Modelo, em Resultados > Valores Derivados, selecione o nó
Volume Máximo .
As soluções a partir da varredura paramétrica são armazenadas em um novo
Conjunto de dados denominado Estudo 1/ Soluções Paramétricas 1. Agora, altere
as configurações de Volume Máximo adequadamente:

| 51
2 Na janela Configurações para Volume Máximo, altere o Conjunto de dados para
Estudo 1/ Soluções Paramétricas 1.
3 Clique na seta ao lado do botão Evaluate (Avaliar) na parte superior da janela
Configurações para Volume Máximo e selecione para avaliar em uma Nova
Tabela. Essa avaliação pode levar 20 segundos ou mais.
4 Para diagramar os resultados na Tabela, clique no botão Table Graph (Gráfico de
Tabela) , na parte superior na janela Tabela.

É mais interessante diagramar o valor máximo contra o número de DOFs. Isso é possível
usando a variável integrada numberofdofs.
5 Clique com o botão direito no nó Valores Derivados e selecione Avaliação Global
.
6 Na janela Configurações para Avaliação Global, altere o Conjunto de dados para
Estudo 1/ Soluções Paramétricas 1.
7 No campo Expressões, insira numberofdofs.
Você pode digitar alguns primeiros caracteres do nome variável e, em seguida,
utilizar o atalho do teclado Ctrl+Espaço para obter uma sugestão variável da lista
de variáveis disponíveis.
8 Na janela Configurações para Avaliação Global, clique na seta ao lado do botão
Evaluate (Avaliar) e selecione a opção para avaliar na Tabela 2. Isso exibe os valores
DOF para cada parâmetro ao lado dos dados avaliados anteriormente.
Esta análise de convergência mostra que o valor computado da tensão von Mises
máxima na alça da chave irá aumentar do original de 391 MPa, para uma malha com
cerca de 40.000 DOFs, para 375 MPa para uma malha com cerca de 1.000.000 DOFs.
Também mostra que para aproximadamente 500.000 DOFs, os resultados têm
essencialmente a mesma precisão que teriam para 1.000.000 DOFs.

52 |
A figura abaixo mostra o Gráfico da Tabela associado e a janela Configurações do
Gráfico da Tabela.

Observe que dependendo da versão do COMSOL Multiphysics que você estiver


executando, os valores acima podem variar levemente devido às variações no número
de elementos gerados pelo mesmo algoritmo da malha.
Isso conclui o tutorial da chave.

| 53
Exemplo 2: Aquecimento Elétrico em um Barramento

O Barramento — Um Modelo Multiphysics


Este tutorial demonstra o conceito de modelagem multiphysics no COMSOL Multiphysics
usando o Criador de Modelo. Você irá aprender como usar uma das diversas combinações
multiphysics pré-configuradas, bem como, subsequentemente, adicionar os efeitos dos
fenômenos da física não incluídos na análise inicialmente. No final, você terá construído um
modelo multiphysics verdadeiramente.
O modelo que você está prestes a criar analisa um barramento projetado para conduzir uma
grande quantidade de corrente direta em uma instalação industrial (veja a figura abaixo). A
corrente conduzida no barramento, desde parafusos 1 a parafusos 2a e 2b, produz calor
devido às perdas resistivas, um fenômeno denominado efeito Joule. O barramento é feito de
cobre, enquanto os parafusos são feitos de uma liga de titânio. Os parafusos do barramento
são feitos geralmente de aço, mas, neste exemplo, nós iremos assumir um ambiente
altamente corrosivo. Portanto, uma liga de titânio foi escolhida.
Em condições normais de operação, as correntes são predominantemente conduzidas através
do cobre. Este exemplo, no entanto, ilustra os efeitos de uma carga elétrica indesejada de
barramento através dos parafusos. O fato de haver materiais diferentes é importante porque o
titânio possui uma condutividade elétrica mais baixa que o cobre e estará sujeito a uma
densidade de corrente mais alta.
Parafuso de Titânio 2a

Parafuso de Titânio 2b Parafuso de Titânio 1

O objetivo da sua simulação é calcular com precisão o quanto o barramento se aquece.


Assim que você capturar os fenômenos básicos do multiphysics, você terá a chance de
investigar a expansão térmica que gera tensões estruturais e tensões no barramento, e os
efeitos do resfriamento por um fluxo de ar.

54 |
O efeito térmico de Joule é descrito pelas leis de conservação da corrente elétrica e da
energia. Uma vez resolvidas, as duas leis de conservação fornecem a temperatura e o campo
elétrico, respectivamente. Todas as superfícies, exceto as superfícies de contato do parafuso,
são resfriadas por convecção natural no ar que circunda o barramento. Você pode assumir
que as partes expostas do parafuso não contribuem para o resfriamento ou aquecimento do
dispositivo. O potencial elétrico na superfície do parafuso vertical superior direito é 20 mV
E o potencial nas duas superfícies horizontais dos parafusos inferiores é 0 V. Isto
corresponde a um carregamento relativamente alto e potencialmente inseguro deste tipo de
barramento. Condições limite mais avançadas para a análise da eletromagnética estão
disponíveis com o Módulo de CA/CC, tal como a capacidade de fornecer a corrente total em
um limite. Um modelo mais avançado que inclui múltiplos barramentos em um conjunto,
conforme mostrado na figura abaixo, pode ser encontrado em alguns dos produtos
adicionais, incluindo o Módulos CA/CC e alguns dos produtos LiveLink™ para CAD.

Visão Geral do Modelo de Barramento


Tópicos mais aprofundados e avançados incluídos neste tutorial são usados para mostrar
algumas das diversas opções disponíveis no COMSOL Multiphysics. Os seguintes tópicos
são abordados:
• “Parâmetros, Funções, Variáveis, e Acoplamentos” na página 98, onde você aprende
como definir as funções e os acoplamentos dos componentes.
• “Propriedades do Material e as Bibliotecas de Materiais” n página 102 mostra como
personalizar um material e adicioná-lo em sua própria biblioteca de materiais.
• “Adicionando Malhas” na página 104 oferece a oportunidade de adicionar e definir duas

| 55
malhas diferentes e compará-las na janela de Gráficos.
• “Adicionando Física” na página 106 explora os recursos do multiphysics adicionando
mecânica sólida e fluxo laminar ao modelo de barramento.
• “Varreduras Paramétricas” na página 128 mostra como você varia a largura do
barramento usando um parâmetro e, em seguida, resolver um intervalo de valores de
parâmetro. O resultado é um diagrama da temperatura média como uma função da
largura.
• “Computação Paralela” na página 140 fornece uma visão geral de como resolver
clusters.
• “Cliente-Servidor COMSOL Multiphysics” na página 143, fornece uma introdução ao
uso do modo de operação cliente-servidor do COMSOL Multiphysics.

Assistente do Modelo

1 Para abrir o software, dê um clique duplo no ícone


COMSOL Multiphysics no desktop.

Quando o software abrir, clique no botão Model Wizard


(Assistente do Modelo). Você também pode iniciar o
Assistente do Modelo a qualquer momento selecionando
Novo a partir do menu File (Arquivo). Em seguida,
escolha Assistente do Modelo.

2 Na janela Selecionar Dimensão do Espaço, clique 3D.

56 |
3 Na janela Selecionar Física, expanda
a pasta Transferência de Calor >
Aquecimento Eletromagnético.
Em seguida, clique com o botão direito
em Efeito Joule e escolha Adicionar
Física. Clique no botão Study
(Estudo).
Você também pode dar um clique duplo
ou clicar no botão Add (Adicionar)
para adicionar física.
(Outra forma de adicionar física é abrir
a janela Adicionar Física clicando
com o Clique com o botão direito no
nó Componente no Criador de
Modelo e selecione Add Physics
(Adicionar Física) .
Note que você pode ter menos itens na
sua lista de física, dependendo dos
módulos de complemento instalados. A
figura à direita é mostrada para o caso
onde todos os módulos adicionais estão
instalados.

| 57
4 Na janela Selecionar Estudo, clique para
selecionar o tipo de estudo Estacionário .
Clique no Done (botão) Concluído.
Escolher um estudo estacionário significa que
estamos solucionando a temperatura em estado
estável do barramento quando ele atingiu o
equilíbrio térmico com os seus arredores.
Um Estudo pré-configurado possui
configurações de solucionador e de equação
adaptadas à combinação selecionada da
interface de física; neste exemplo, Efeito
Joule.
Qualquer seleção dos partir da ramificação
Personalizar Estudos pode exigir um
ajuste manual.
Observe que você pode ter menos tipos de
estudo em sua lista de estudos dependendo dos
módulos de complemento instalados.

Uma interface física é uma interface de usuário para uma área de física
específica que define as equações, em conjunto com as configurações para
geração de malha, solucionadores, visualização e resultados. Uma interface
multifísica é uma combinação de interfaces físicas em conjunto com
acoplamentos multifísicos. A interface multifísica do Efeito Joule consiste
em duas interfaces da física, Correntes Elétricas e Transferência de
Calor em Sólidos, juntos com os acoplamentos do Multifísicos que
aparecem na ramificação do Multifísico: Este método de misturar os modos
de física é muito flexível e possibilita o uso de todas as capacidades das
interfaces de física simples participantes para as finalidades de multifísica.

58 |
Definições Globais
Para economizar tempo, é recomendável carregar a
geometria de um arquivo. Nesse caso, você pode pular
para “Geometria” na página 62.
Se, por outro lado, você deseja desenhar a geometria
você mesmo, o nó Definições Globais é onde você
define os parâmetros. Primeiro, conclua as etapas de 1
a 3 abaixo para definir a lista de parâmetros para o
modelo.
Em seguida, siga a etapa 4 e pule para a seção “Anexo
A — Criando uma Geometria” na página 146.

O nó Definições Globais no Criador de Modelo armazena Parâmetros, Variáveis, e


Funções com um escopo global. A estrutura do modelo pode ter diversos componentes
do modelo simultaneamente, e as definições com um escopo global são disponibilizadas para
todos os componentes. Neste exemplo em particular, há apenas um nó de Componente
nos quais os parâmetros são usados. Se você deseja limitar o escopo a este único
componente, você poderia definir, por exemplo, Variáveis e Funções no subnó
Definições, disponível diretamente sob o nó Componente correspondente. No entanto,
nenhum Parâmetro pode ser definido aqui, porque os Parâmetros que são definidos em
Definições Globais são sempre globais.
Como você irá executar um estudo paramétrico da geometria posteriormente neste exemplo,
defina a geometria usando os parâmetros a partir do início. Nesta etapa, insira os parâmetros
para o comprimento da parte mais inferior do barramento, L; o raio dos parafusos de titânio,
rad_1; a espessura do barramento, tbb; e a largura do dispositivo, wbb.
Você também irá adicionar os parâmetros que controlam a malha, mh; um coeficiente de
transferência de calor para resfriamento por convecção natural, htc; e um valor para a tensão
em todo o barramento, Vtot.
1 Em Global Definitions (Definições Globais) , escolha Parâmetros . Na tabela
Parâmetros, clique na primeira linha em Nome e insira L.
2 Clique na primeira linha em Expressão e insira o valor de L, 9[cm]. Você pode inserir
a unidade dentro dos colchetes.
3 Continue adicionando os outros parâmetros: rad_1, tbb, wbb, mh, htc, e Vtot de acordo
com a lista de Parâmetros abaixo. É uma boa ideia inserir as descrições variáveis no
caso de você desejar compartilhar o modelo com outros e para a sua própria referência
futura.

| 59
Clique no botão Save (Salvar) na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido e nomeie o
modelo como busbar.mph ou use a opção de menu File (Arquivo) correspondente. Em
seguida, vá até o “Anexo A — Criando uma Geometria” na página 146.

Conclusão Automática e Busca de Parâmetros e Variáveis

A estrutura do modelo contém um grande número de parâmetros e variáveis. Para


facilitar encontrá-los, você pode usar as ferramentas de conclusão automática e busca
conforme descrito abaixo.

CONCLUSÃO AUTOMÁTICA
Você pode usar Ctrl+Espaço para a conclusão automática dos nomes dos parâmetros e
das variáveis. Por exemplo, na tabela Parameters (Parâmetros), clique em um campo
de Expression (Expressão) vazio e, em seguida, pressione Ctrl+Espaço. Você irá
obter uma lista de parâmetros e variáveis, conforme mostrado na figura abaixo.

60 |
Esta funcionalidade também está disponível para outros campos de edição no Criador
de Modelo.

LOCALIZAR
Para localizar parâmetros e variáveis na estrutura do modelo, você pode clicar no botão
Find (Localizar) na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido ou usar o atalho do
teclado Ctrl+F. Isso abre a janela Localizar.

| 61
Os resultados da busca são exibidos na janela Find Results (Localizar Resultados),
conforme mostrado no modelo do barramento concluído abaixo.

Você pode clicar duas vezes em qualquer uma das linhas nesta janela para abrir a janela
Settings (Configurações) correspondente.

Geometria

Esta seção descreve como a geometria pode ser aberta a partir das Bibliotecas de
Aplicativos. A física, o estudo, os parâmetros e a geometria estão incluídos com o
arquivo do modelo que você está prestes a abrir.
1 Selecione Application Libraries (Bibliotecas
de Aplicativos) a partir do menu suspenso
Windows (Janelas) na guia Home (Início).

62 |
2 Na estrutura Bibliotecas de Aplicativos em
COMSOL Multiphysics > Multifísica,
selecione geom. do barramento.
Para abrir o arquivo, você pode:
- Clique duas vezes no nome
- Clicar com o botão direito e selecionar uma
opção do menu
- Clicar em um dos botões sob a estrutura
Selecione No (Não) se for solicitado para salvar
Untitled.mph.
A geometria neste arquivo é parametrizada. Em
algumas etapas a seguir, nós iremos
experimentar diferentes valores para o
parâmetro de largura, wbb.
3 Em Definições Globais , clique no nó
Parameters (Parâmetro).
Na janela Configurações para Parâmetros,
clique na coluna Expressão para o parâmetro
wbb e insira 10[cm] para alterar o valor da
largura do barramento.
4 No Criador de Modelo, em
Componente 1

> Geometria 1, clique no nó Form Union (União de Forma) e então no botão Criar
Todos na janela de Configurações para re-executar a sequência de geometria. Você
também pode usar a faixa de opções e clicar em Build All (Criar Tudo) a partir do grupo
Geometria na guia Início.

| 63
5 Na barra de ferramentas Gráficos, clique no botão Zoom Extents (Extensões de
zoom) para ver o barramento mais largo na janela Gráficos.

6 Experimente com a geometria na janela Gráficos:


- Para girar o barramento, clique e arraste o cursor do mouse a qualquer lugar na janela
Gráficos. window.
- Para movê-lo, clique com o botão direito e arraste.
- Para mais ou menos zoom, clique e mantenha pressionada a roda do mouse e arraste.
- Para voltar à posição original, clique no botão Go to Default 3D View (Ir para a
Visualização3D Padrão) na barra de ferramentas.

7 Retorne para a tabela Parâmetros e altere o


valor de wbb de volta para 5[cm].
No Criador de Modelo, clique no nó Formar
União e, sem seguida, clique no botão Build
8 All (Criar Todos) para reexecutar a
sequência da geometria.
Na barra de ferramentas Gráficos, clique no
botão Zoom Extents (Extensões de zoom)
.

64 |
Se você mesmo criou a geometria, você já está usando o arquivo busbar.mph, mas se você
abriu o arquivo a partir da Bibliotecas de Aplicativos, selecione Save As from the File
menu (Salvar Como a partir do menu Arquivo) e renomeie o modelo busbar.mph.
Após a criação ou importação da geometria, é hora de definir os materiais.

Materiais

O nó Materials (Materiais) armazena as propriedades do material para todos os


domínios da física e geométricos em um nó Componente. O barramento é feito de
cobre e os parafusos são feitos de liga de titânio. Ambos materiais estão disponíveis a
partir do banco de dados de material Integrado.
No Model Builder (Criador de Modelo), clique com o botão direito em
Componente 1 > Materiais e selecione Add Material from Library (Adicionar
Materia da Biblioteca) . Por padrão, a janela irá abrir ao lado direito do desktop.
Você pode mover a janela clicando no título da janela e, em seguida, arrastando-a até o
novo local. Ao arrastar a janela, você verá as diversas opções onde colocá-la.

O nó Materiais irá mostrar um × vermelho no canto inferior esquerdo, se


você tentar solucionar sem, primeiro, definir um material, o que nós iremos
mostrar nas próximas etapas.

| 65
2 Na janela Add Material
(Adicionar Material), expanda a
pasta de materiais Integrados e
localize Copper (Cobre) .
Clique com o botão direito em
Cobre e selecione Adicionar
para Componente 1. De forma
alternativa, você dar um clique
duplo.
Um nó Cobre é adicionado ao
Criador de Modelo.
3 Na janela Adicionar Material, role
até Titanium beta-21S na lista de
pastas de material Integrado. Clique
com o botão direito e selecione
Adicionar ao Componente 1.
4 No Criador de Modelo, recolha o
nó Geometria 1 para obter uma
visão geral do modelo.

5 Sob o nó Materiais, clique em Cobre

66 |
6 Na janela Configurações para Material, examine a seção Conteúdo do Material.

A seção Conteúdo do Material possui informações úteis sobre o uso de propriedade do


material de um modelo. As propriedades que são exigidas pela física e disponíveis a partir
do material são marcadas com uma marca de seleção verde . As propriedades exigidas
pela física, mas ausentes no material, estão marcadas com um sinal de aviso . Uma
propriedade que está disponível, mas não é usada no modelo é desmarcada.
O Coeficiente de Dilatação Térmica, Módulo de Young, e Coeficiente
de Poisson tabela acima não são usados, mas serão necessários posteriormente
quando as tensões induzidas por calor e as forças forem adicionadas ao modelo.
Como o material cobre é adicionado primeiro, por padrão, todas as peças possuem o material
cobre designado. Na próxima etapa, você irá designar as propriedades do titânio para os
parafusos, os quais sobrepõem a designação do material cobre para essas peças.
7 No Model Builder (Criador do Modelo), clique em Titanium beta-21S .

| 67
8 Selecione All Domains (Todos os Domínios) a partir da lista Selection (Seleção)
e, em seguida, clique no domínio 1 na lista. Agora, remova o domínio 1 da lista de
seleção.
Para remover um domínio da lista de seleção (ou qualquer entidade geométrica, tais como
limites, bordas ou pontos), você pode usar qualquer um desses dois métodos:
- Clique em domínio 1 na lista de seleção encontrada na janela Settings
(Configurações) para Material. Em seguida, clique no botão Remover da Seleção
ou pressione a tecla Delete no seu teclado.
- Alternativamente, na janela Graphics (Gráficos), clique em domínio 1 para removê-
lo da lista de seleção.

Os domínios 2, 3, 4, 5, 6, e 7 estão destacados em azul.

68 |
Para renderizar os componentes de cobre na cor real do material, abra a janela
Preferências a partir do menu File (Arquivo). Em seguida, na página Janelas
de Gráficos e Diagrama, selecione a caixa de seleção Mostrar a cor e a
textura do material. Isso irá ativar, também, a renderização verdadeira do
material de outros materiais.
9 Na janela Configurações
para Material, certifique-se
de inspecionar a seção
Conteúdo do Material
para o material titânio. Todas
as propriedades usadas pela
física deverão ter uma marca
de seleção verde .

10 Feche a janela Add


Material (Adicionar
Material) clicando no
ícone no canto superior
direito ou clicando no botão
de alternância Adicionar
Material no grupo
Materiais da guia Início
da faixa de opções.

| 69
Física e Condições Limite

A seguir, você irá inspecionar as configurações de domínio da física e definir as condições


limite para o problema de transferência de calo e a condução da corrente elétrica.
Na janela Criador de Modelo, examine os nós da física padrão da interface do
multiphysics para o Efeito Joule. Primeiro, recolha o nó Materiais. Em seguida, clique nas
setas ao lado dos nós de Correntes Elétricas , Transferência de Calor em
Sólidos , e Multiphysics para expandi-los.

A letra D no canto superior esquerdo de um ícone de nó ( ) significa que é um nó padrão.


As equações que estão sendo resolvidas são exibidas na seção Equação das janelas
Configurações dos respectivos nós de física.
A forma de equação padrão é herdada do estudo adicionado no Assistente de Modelo. Para a
interface do multiphysics de Efeito Joule, as equações são para a temperatura e o potencial
elétrico.
Para exibir sempre as equações nas janelas de Configurações, clique no botão
Show (Mostrar) ( ) na barra de ferramentas Criador de Modelo e selecione
Secções de Equação para que uma marca de seleção apareça ao lado dela.

70 |
Os nós Transferência de Calor em Sólidos e
Correntes Elétricas possuem configurações
para condução de calor e condução de corrente,
respectivamente.
Sob o nó Correntes Elétricas, o nó
Conservação da Corrente representa a
conservação da corrente elétrica no nível do
domínio e o nó Isolamento Elétrico contém a
condição limite padrão para Correntes
Elétricas.
Sob o nó Transferência de Calor em Sólidos,
o nível de domínio do nó Transferência de
Calor em Sólidos representa a conservação do
calor e o nó Isolamento Térmico contém a
condição limite para a Transferência de Calor
em Sólidos. A fonte de calor para o efeito Joule
é definida no nó Aquecimento Eletromagnétic,
sob o nó Multiphysics.
O nó Valores Iniciais, encontrado nas duas interfaces Correntes Elétricas e
Transferência de Calor em Sólidos, contém suposições iniciais para o solucionador não
linear para problemas estacionários e condições iniciais para problemas que dependem do
tempo.
Agora, defina as condições limites.
1 Clique com o botão direito no nó Transferência de Calor em Sólidos. Na segunda
seção do menu de contexto — a seção limite — selecione Fluxo de Calor.

Seção de Domínio

Divisor de seção

Seção limite

| 71
2 Na janela Settings (Configurações)
para Heat Flux (Fluxo de Calor),
selecione All boundaries (Todos os
Limites) da lista Selection (Seleção).
Suponha que os limites do parafuso
circular não são aquecidos ou resfriados
pelos arredores.
Na próxima etapa, você irá remover a
seleção desses limites a partir da lista de
seleção de fluxo de calor, o qual deixa-os
com a condição limite Isolamento
Térmico padrão para a interface
Transferência de Calor em Sólidos.

3 Gire o barramento para visualizar o verso. Mova o cursor do mouse sobre uma das
superfícies do parafuso de titânio circular para destacá-la em verde. Clique na
superfície do parafuso para remover esta seleção limite da lista Selection (Seleção).
Repita esta etapa para remover as outras duas superfícies do parafuso circular da lista
de seleção. Os limites 8, 15, e 43 são removidos.

Verificação cruzada: Os limites 8, 15, e 43 são


removidos da lista de Seleção.

72 |
4 Na janela Configurações para Fluxo de
Calor sob Fluxo de Calor, clique no botão
Fluxo de calor convectivo. Insira htc no campo
Coeficiente de Insira htc no campo
transferência de calor, h.
Este parâmetro estava inserido na tabela
Parâmetro em “Definições Globais” na página
59 ou importada com a geometria.

Condições limite mais avançadas para a análise de transferência de calor estão


disponíveis com o Módulo de Transferência de Calor. Exemplos incluem a
capacidade de fornecer potência total depositada em um limite ou definir
condições limite para cenários de convecção natural comum, tais como uma
parede horizontal ou vertical.
Continue definindo as condições limite para a corrente elétrica de acordo com as seguintes
etapas:
5 No Model Builder (Criador de Modelo), clique com o botão direito no nó
Correntes Elétricas . Na segunda seção do menu de contexto — a seção de limite —
selecione Electric Potential (Potencial Elétrico). Um nó Potencial Elétrico é
adicionado à estrutura do modelo.

| 73
6 Mova o cursor do mouse sobre a face circular do único parafuso de titânio para destacá-lo
e, em seguida, clique para adicioná-lo (limite 43) à lista Selection (Seleção).

7 Na janela Configurações para


Potencial Elétrico, insira Vtot no
campo Potencial Elétrico.
A última etapa é para definir as superfícies
dos dois parafusos remanescentes à terra.
8 No Criador de Modelo, clique com o botão direito no nó Correntes Elétricas. Na
seção limite do menu de contexto, selecione Ground (Aterramento). Um nó
Aterramento é adicionado à estrutura do modelo. A sequência do nó da estrutura do
modelo deve, agora, corresponder-se a esta figura.

O atributo de “advertência” exibido no nó Ground (Terra) indica que sua seleção de


limite está vazia. A próxima etapa será a seleção de limites.

74 |
9 Na janela Graphics (Gráficos), clique em um dos parafusos remanescentes para
adicioná-lo à lista Selection (Seleção).
Verificação cruzada: Limites 8 e 15.

Repita esta etapa para adicionar o último parafuso. Os limites 8 e 15 são adicionados
à lista de seleção para a condição limite Aterramento.

10 Na barra de ferramentas Gráficos, clique no botão Ir para a Go to Default 3D


View (Visualização 3D Padrão).

Condições limite mais avançadas para a análise da eletromagnética estão


disponíveis com o Módulo de CA/CC, tal como a capacidade de fornecer a
corrente total em um limite.

COMBINANDO INTERFACES FÍSICAS MANUALMENTE


Como uma alternativa para usar a interface do multiphysics de Efeito Joule pré-
configurada, você pode combinar, manualmente, as interfaces Correntes Elétricas e
Transferência de Calor em Sólidos. Por exemplo, você pode iniciar com a configuração
e solução do modelo para Correntes Elétricas e posteriormente adicionar
Transferências em Sólidos.

| 75
Nesse caso, clique com o botão direito no nó Multiphysics para adicionar os acoplamentos
do multiphysics exigidos.

Como uma alternativa, você pode clicar no botão Add Multiphysics (Adicionar
Multiphysics) na faixa de Física e selecionar um acoplamento do multiphysics
sugerido na janela Adicionar Multiphysics.

76 |
Malha

A maneira mais simples de fazer malha é criar uma malha tetraédrica não estruturada, o que é
perfeito para o modelo de barramento. De forma alternativa, você pode criar diversas sequências
de malha, conforme mostrado em “Adicionando Malhas” na página 104.
Uma malha controlada pela física é criada por padrão. Na maioria dos casos, é
possível pular para o nó Estudo e apenas solucionar o modelo. Para este exercício,
as configurações são investigadas a fim de parametrizar as configurações da malha.
1 No Criador de Modelo, clique no nó Mesh
1 (Malha 1) . Na janela Configurações
para Malha, selecione User-controlled
mesh (Malha controlada pelo usuário) a
partir da lista Tipo de Sequência.
2 Sob Malha 1, clique no nó Tamanho .

3 Na janela Configurações para Tamanho, na


seção Element Size (Tamanho do
Elemento), clique no botão Personalizar.
Em Parâmetros do Tamanho do
Elemento, insira:
- mh no campo Maximum element size
(Tamanho Máximo do Elemento).
- Observe que mh é 3 mm — o valor inserido
antes como um parâmetro global. Ao usar
o parâmetro mh, os tamanhos de elemento
são limitados por este valor.

| 77
- mh-mh/3 no campo Tamanho mínimo do elemento. O Tamanho mínimo do
elemento é ligeiramente menor que o tamanho máximo.
- 0,2 no campo Fator de curvatura. O Fator de Curvatura determina o número de
elementos em limites arredondados. Um valor mais baixo fornece uma malha mais
fina.
Os outros dois parâmetros são deixados inalterados.
A Taxa Máxima de Aumento do Elemento determina o quão rápido os elementos
devem aumentar de pequeno para grande sobre um domínio. Quando maior for o valor,
maior será a taxa de aumento. Um valor de 1 não fornece aumento algum.
Para a Solução de regiões estreitas, um valor mais alto irá resultar, geralmente, em
uma malha mais fina.
O asterisco (*) exibido no canto superior direito do nó Tamanho indica que o nó está
sendo editado.
4 Clique no botão Build All (Criar Todos) na janela Configurações para
Tamanho, para criar a malha, conforme esta figura:

Você também pode clicar em Build Mesh (Criar Malha) na guia Início da faixa de
opções.

78 |
Estudo

1 Para executar uma simulação, no


Criador de Modelo, clique com o
botão direito em Estudo 1 e
escolha Compute (Computar) .
Você também pode pressionar F8 ou
clicar em Computar na faixa Início.

O nó Estudo define, automaticamente, uma sequência de soluções para a simulação


baseada na física e tipo de estudo selecionado. Nesse caso, a simulação leva apenas
alguns segundos para resolver. Durante o processo de solução, dois diagramas de
Convergência são gerados e estão disponíveis a partir das guias ao lado da janela
Gráficos. Esses diagramas mostram o andamento da convergência dos diferentes
algoritmos do solucionador envolvidos pelo Estudo.

Resultados

Por padrão, no nó Resultados, três grupos de


diagrama são gerados: um diagrama Multislice do
Potencial Elétrico, um diagrama Superfície da
Temperatura, e um diagrama denominado Contornos
Isotérmicos contendo um diagrama Isosuperfície da
temperatura.
Clique em Results > Temperature (Resultados >
Temperatura) para visualizar o diagrama
Temperatura na janela Gráficos. A diferença de
temperatura no dispositivo é menor que 10 K devido à
alta condutividade térmica do cobre e do titânio. As
variações de temperatura são maiores no parafuso
superior, que conduz o dobro do valor da corrente
comparado aos dois parafusos inferiores. A temperatura
é substancialmente maior do que a temperatura
ambiente de 293 K

| 79
1 Clique e arraste a imagem na janela de Gráficos para girar e visualizar a parte
traseira do barramento.

2 Na barra de ferramentas Gráficos, clique no botão Go to Default 3D View (Ir


para a Visualização 3D Padrão).
Agora, você pode definir, manualmente, o intervalo da tabela de cores para visualizar
a diferença de temperatura na peça de cobre.

3 Na estrutura do modelo, expanda o nó Resultados > Temperatura e clique no


nó Superfície .
4 Na janela Configurações para Superfície, clique em Intervalo para expandir a
seção. Selecione a caixa de seleção Intervalo de cores manual e insira 324 no campo
Máximo (mantenha o padrão) para Mínimo e substitua o padrão para Máximo).
Clique no botão Plot (Diagrama) na janela Settings (Configurações) para
Surface (Superfície).

80 |
5 Na barra de ferramentas Gráficos, clique no botão Zoom Extents (Extensões de
Zoom) para visualizar o diagrama atualizado.
6 Clique e arraste na janela Gráficos para girar o barramento e visualizar o verso.

A distribuição da temperatura é lateralmente simétrica com um plano espelhado vertical


percorrendo entre dois parafusos de titânio inferiores e cortando no centro do parafuso
superior. Nesse caso, o modelo não requer muita potência de computação e você pode
modelar a geometria inteira. Para modelos mais complexos, você pode considerar usar
as simetrias para reduzir os requisitos computacionais.
Selecione Go to Default 3D View (Ir para Visualização 3D Padrão) na barra de
ferramentas, na janela Gráficos. Em seguida, gere o diagrama de uma Superfície
que mostra a densidade da corrente no dispositivo.

| 81
1 No Criador de Modelo, clique com o
botão direito em Resultados e adicione
um Grupo de Diagrama 3D .
Clique com o botão direito em Grupo 4
do Diagrama 3D e adicione um nó de
Superfície

2 Na janela Configurações para Superfície


sob Expressão, clique no botão Substituir
Expressão . Vá até Modelo >
Componente 1 > Correntes Elétricas >
Correntes e carga > ec.normJ - Norma de
densidade de corrente e dê um clique duplo
ou pressione Enter para selecionar.

ec.normJ é a variável para a magnitude, ou


valor absoluto, do vetor da densidade da
corrente. Você também pode digitar ec.normJ
no campo Expressão quando você souber o
nome da variável ou, como alternativa,
utilizar a funcionalidade de conclusão
automática, digitando norm e pressionando
Ctrl+Espaço para obter uma sugestão de
nome da variável.

3 Clique no botão Plot (Diagrama) .


O diagrama que é exibido na janela Gráficos é quase uniforme na cor devido à
densidade da corrente nas bordas de contato com os parafusos. A próxima etapa é
alterar manualmente o intervalo da tabela de cores para visualizar a distribuição da
densidade da corrente.

82 |
4 Na janela Configurações para Superfície sob Intervalo, selecione a caixa de
seleção Intervalo de cores manual. Insira 1e6 no campo Máximo e substitua
o padrão.

5 Clique no botão Plot (Diagrama) .


O diagrama resultante mostra que a corrente pega o caminho mais curto na curva
de 90 graus no barramento. Observe que as bordas do barramento, fora dos
parafusos, dificilmente transportam alguma corrente.

| 83
6 Clique e arraste o barramento na janela Gráficos para visualizar o verso. Continue
girando a imagem para ver a densidade de corrente alta pelas superfícies de
contato de cada um dos parafusos.

Ao concluir, clique no botão Go to Default 3D View (Ir para Visualização 3D Padrão)


na barra de ferramentas Gráficos toolbar.

OBTENDO A TEMPERATURA MÁXIMA E MÍNIMA


Você pode, facilmente, obter os valores de temperatura máxima e mínima no
barramento, incluindo suas localizações.
1 Clique com o botão direito em Results > Temperature (Resultados >
Temperatura) e selecione More Plots > Max/Min Volume (Mais
Diagramas > Volume Máx./Mín.)

Na janela Configurações para Volume Máx./Mín. em Expressão, clique no botão


Replace Expression (Substituir Expressão) . Vá até Mode l > Component 1 >
Heat Transfer in Solids > Temperature > T – Temperature (Modo l >
Componente 1 > Transferência de Calor em Sólidos > Temperatura > T –

84 |
Temperatura) e dê um clique duplo ou pressione Enter para selecionar. Você também
pode procurar por Temperatura no campo de busca acima da estrutura de variáveis pós-
processamento. Clique em Diagrama.

Os valores máximos e mínimos são diagramados na janela Gráficos e seus locais e


valores são exibidos na tabela Valores Máximos e Mínimos. Os valores podem
variar um pouco, dependendo da versão que você está executando. Para uma malha
mais fina, os resultados serão os mesmos, independentemente da versão.

| 85
Como uma alternativa ao método de diagramar os valores máximos e mínimos descritos acima,
você pode usar o nó Valores Derivados para um resultado numérico puro.
2 Na seção Resultados da estrutura do modelo, clique com o botão direito no nó
Derived Values (Valores Derivados) e selecione Máximo > Volume Máximo
.
Na janela Configurações para Volume Máximo, em Seleção, escolha All domains
(Todos os Domínios).
3 Na primeira linha da tabela Expressão, insira T (a menos que seja preenchido
automaticamente) para a temperatura e clique em Evaluate (Avaliar) na parte superior
da janela Configurações.

A temperatura máxima resultante é mostrada na Tabela 1.

Na próxima etapa, você irá criar uma imagem em miniatura do modelo.

CRIANDO IMAGENS DO MODELO A PARTIR DOS DIAGRAMAS


Com qualquer solução, você pode criar uma imagem a ser exibida ao navegar pelos arquivos
de modelos. Após gerar um diagrama, no Criador de Modelo em Resultados, clique no
nó do diagrama correspondente. Em seguida, clique no nó raiz (o primeiro nó na estrutura do
modelo). Na janela Configurações, para o nó raiz abaixo de Miniatura, clique em
Definir a partir da Janela de Gráficos.
Há duas outras maneiras de criar imagens a partir de um diagrama. Uma é clicar no botão
Captura de Imagem na barra de ferramentas da janela Gráficos para criar uma
imagem diretamente. Você também pode adicionar um nó Imagem ao nó Exportar para
criar um arquivo de imagem. Clique com o botão direito no grupo de interesse do diagrama

86 |
e, em seguida, selecione Adicionar Imagem para Exportar.
Certifique-se de salvar o modelo nesta etapa. Esta versão do modelo,
busbar.mph, é reutilizado e renomeado durante o próximo conjunto de tutoriais.

Criando um Aplicativo

Esta seção apresenta uma breve introdução à criação de um aplicativo baseado no modelo de
barramento. O aplicativo terá uma interface de usuário especializada dedicada a interagir
com o modelo de barramento e incluir campos de entrada para o comprimento, largura e
tensão aplicada. Os resultados serão a temperatura máxima e um diagrama de temperatura.
Você irá aprender como usar o assistente Novo Formulário para criar um aplicativo
rapidamente. O Assistente de Novo Formulário é usado para criar um formulário com
componentes da interface de usuário chamados objetos de formulário. O assistente fornece
acesso rápido a um subconjunto de todos os objetos de formulário disponíveis para criar
aplicativos com o Criador de Aplicativos. Neste exemplo, você irá aprender a usar o
assistente para adicionar campos de entrada, saída numérica, gráficos e botões. Para obter
informações detalhadas sobre a criação de aplicativos, consulte o manual Introdução ao
Criador de Aplicativos.

CRIANDO UM NOVO FORMULÁRIO


1 Para alternar do Criador de Modelo para o Criador de Aplicativos, clique no botão
Application Builder (Criador de Aplicativos) na parte mais à esquerda da guia
Início na faixa de opções.

| 87
2 Para criar um novo formulário, clique no botão New Form (Novo Formulário) na faixa de
opções.

A janela do assistente aparece.

Ela consiste em três guias para Entradas/ saídas, Gráficos, e Botões. Na guia
Entradas/ saídas, você pode dar um clique duplo nos nós na estrutura para torná-las
disponíveis na interface do usuário do aplicativo. Para estes aplicativos, nós iremos
selecionar alguns dos parâmetros como campos de entrada e a temperatura máxima
como saída.

88 |
Dê um clique duplo em cada um dos parâmetros: Length (L), Width (wbb),
(Comprimento (L), Largura (wbb)), e Applied voltage (Vtot) (Tensão aplicada
(Vtot)). Além disso, dê um clique duplo em Volume Maximum (Volume Máximo)
em Derived Values (Valores Derivados).

A seção Visualização à direita exibe o layout da interface do usuário.


3 Clique na guia Gráficos no assistente e dê um clique duplo no diagrama
Temperatura. Um marcador de objeto gráfico aparece na área Visualização.

| 89
4 Clique na guia Buttons (Botões) no assistente e dê um clique duplo em Computar
Estudo 1. Agora, um botão aparece na área de Visualização embaixo do objeto
gráfico.

5 Finalmente, clique em OK para aceitar as configurações e feche o assistente.


Após fechar o assistente Novo Formulário, o Editor de formulário é aberto. O Editor
de formulário permite que você arraste e solte objetos de formulário e adicione
novos.

6 Você pode, por exemplo, reorganizar a interface do usuário arrastando o objeto


gráfico à direita dos campos de entrada e o botão diretamente abaixo dos campos
de entrada, conforme a figura abaixo. Diretrizes azuis irão ajudar você a
alinhar os objetos.

90 |
Você pode tornar o objeto gráfico maior arrastando as alças azuis.
7 Você pode testar o aplicativo clicando em Test Application (Testar Aplicativo)
na faixa de opções.

Isso cria uma cópia de tempo de execução do aplicativo e permite que você,
rapidamente, teste designs diferentes durante o processo de desenvolvimento de um
aplicativo.

8 Agora, tente um valor de Comprimento diferente e clique em Compute


(Computar).

| 91
ADICIONANDO UM BOTÃO
Você pode desejar visualizar a geometria antes de iniciar a computação. Isso pode ser
feito facilmente adicionando um botão. Há duas maneiras de adicionar botão. Use o
menu Insert Object (Inserir Objeto) na faixa de opções, conforme mostrado na
figura abaixo, ou use a janela Editor Tools (Ferramentas do Editor). Neste
exemplo, você irá usar o último.

1 Primeiro, certifique-se de que a janela Editor Tools (Ferramentas do Editor) está


visível selecionando o botão correspondente na faixa de opções.

92 |
2 Na estrutura Editor Tools (Ferramentas do Editor), clique com o botão direito no
nó Geometria e selecione Botão.

3 Arraste o botão Plot Geometry (Geometria do Diagrama) à esquerda do botão


Compute (Computar).

Atrás de cada botão há uma sequência de comandos que controla a ação tomada ao ser
pressionado. A sequência de comandos é definida na janela Settings (Configurações)
do botão e você pode abrir a janela Settings (Configurações) (se ainda não estiver
aberta) dando um clique duplo no botão.

| 93
4 Dê um clique duplo no botão Geometria do Diagrama para ver sua janela
Configurações. As sequências de comandos aparecem abaixo da estrutura na seção
Escolher Comandos para Executar.

Nesse caso, a sequência de comandos para a Geometria do Diagrama possui um


comando para diagramar a geometria. O argumento de entrada contém informações
sobre qual janela de gráfico enviar o diagrama de geometria, neste caso, o objeto
gráfico graphics1.
Para ajustar automaticamente as definições de eixos, você pode adicionar um
comando Extensões de Zoom.
5 Na seção Escolher Comandos para Executar, localize o comando Extensões de
Zoom sob Comandos da GUI > Comandos de Gráficos. Dê um clique duplo
para adicioná-lo à sequência de comando.
6 Agora, crie um argumento de entrada ao comando Extensões de Zoom. Clique no
campo branco ao lado de Zoom extents (Extensões de Zoom) e clique no botão
Edit Argument (Editar Argumentos).

94 |
7 Isso abre uma caixa de diálogo com possíveis argumentos de entrada. Selecione
graphics1 sob form1.

8 A sequência de comandos está concluída agora.

9 Para certificar-se de que o novo botão Geometria do Diagrama funciona, você


pode testar o aplicativo novamente clicando em Test Application (Testar
Aplicativo) na faixa de opções.

MÉTODOS
Para executar uma operação mais avançada do que é possível fazer com uma sequência
de comandos, você pode usar o editor de métodos para escrever um código que define
as ações a serem tomadas quando o usuário clicar em um botão, selecionar um item de
menu, etc. Uma maneira fácil de começar com o Editor de métodos é converter uma
sequência de comando existente em um método.

| 95
1 Localize ou abra a janela Settings (Configurações) para o botão Plot Geometry
(Geometria do Diagrama) novamente. Clique no botão Convert to New
Method (Converter para Novo Método) abaixo da sequência de comando.

2 Para abrir o método no Editor de métodos, clique no botão Go to Method (Ir para
Método) abaixo da sequência de comandos.

Agora, o Editor de métodos abre com o código para method1 correspondente aos
comandos Geometria de Diagrama e Extensões de Zoom na sequência de
comandos anterior.

O Criador de Aplicativos possui diversas ferramentas para gerar o código

96 |
automaticamente. Além de converter uma sequência de comandos em um método, você
pode, por exemplo, clicar em Record Code (Gravar Código) na faixa de opções.

Isso irá gerar um código para cada operação realizada nas janelas do COMSOL
Desktop. Clique em Stop Recording (Parar Gravação) na faixa de opções para
parar a gravação e voltar para o Editor de métodos.
Você pode registrar e criar dois tipos diferentes de métodos: métodos de aplicativo e
métodos de modelo. Outros métodos de aplicativo são utilizados, dentre outras coisas,
para modificar o modelo de um aplicativo em execução. Métodos de modelo são
utilizados para modificar o modelo atual. Para ambos os tipos de métodos, você pode
usar o Editor de método para fazer a edição. Para saber mais sobre como usar o Editor
de formulário e o Editor de métodos, consulte o manual Introdução ao Criador de
Aplicativos. Este manual também fornece mais informações sobre Métodos de
modelo.

Isso conclui o exemplo do barramento. Para voltar para o Criador de Modelos, clique no
botão Criador de Modelo na faixa de opções.
As próximas seções são projetadas para aprofundar sua compreensão das etapas
implementadas até agora e para estender sua simulação para incluir efeitos adicionais
como expansão térmica e fluxo de fluido. Esses tópicos adicionais começam nas
seguintes páginas:
• “Parâmetros, Funções, Variáveis e Acoplamentos” na página 98
• “Propriedades do Material e Bibliotecas do Material” na página 102
• “Adicionando Malhas” na página 104
• “Adicionando Física” na página 106
• “Varreduras Paramétricas” na página 128
• “Computação Paralela” na página 140
• “COMSOL Multiphysics Client-Server” na página 143
• “Anexo A — Criando uma Geometria” na página 146

| 97
Tópicos Avançados

Parâmetros, Funções, Variáveis, e Acoplamentos.

Esta seção explora o trabalho com parâmetros, funções, variáveis e acoplamentos de


componentes.
Os nós Definições Globais e Componente > Definições contêm funcionalidades
que ajudam você a preparar entradas de modelo e acoplamentos de componentes, e
organizar simulações. Você já usou a funcionalidade para adicionar parâmetros para
organizar as entradas do modelo em “Definições Globais” na página 59.
Funções, disponíveis assim como Definições Globais e Componente > Definições,
contêm um conjunto de modelos de função predefinidos que podem ser úteis ao
configurar as simulações do multiphysics. Por exemplo, o modelo de função Estágio
pode criar uma função de degrau suave para definir diferentes tipos de transições
espaciais ou temporais.
Para ilustrar usando funções, suponha que você deseja adicionar um estudo dependente
do tempo ao modelo de barramento, onde um potencial elétrico é aplicado através do
barramento que vai de 0 V a 20 mV em 0,5 segundo. Para esta finalidade, você poderia
usar uma função de degrau a ser multiplicada com o parâmetro Vtot. Nesta seção, você
irá adicionar uma função de degrau ao modelo que vai suavemente de 0 a 1 em 0,5
segundo para descobrir como as funções podem ser definidas e verificadas.

DEFININDO FUNÇÕES
Para esta seção, você pode continuar trabalhando com o mesmo arquivo de modelo
criado na seção anterior. Localize e abra o arquivo busbar.mph se já não estiver aberto no
desktop.

98 |
1 Clique com o botão direito no nó Global Definitions (Definições Globais) e
selecione Functions > Step (Funções > Estágio) .

2 Na janela Configurações para Estágio, insira 0,25 no campo Local para definir o
local do meio do degrau, onde possui o valor de 0,5.

3 Clique em Smoothing (Suavização) para expandir a seção e insira 0,5 no campo


Tamanho da zona de transição para definir a largura do intervalo de
suavização. Mantenha o Número de derivadas contínuas padrão em 2.
4 Clique no botão Plot (Diagrama) na janela Settings (Configurações) para
Step (Estágio).

| 99
Se o seu diagrama corresponde a este abaixo, isso confirma que você definiu a função
corretamente.

Você também pode adicionar comentários e renomear a função para torná-la mais
descritiva.
5 Clique com o botão direito no nó Step 1 (Estágio 1) no Model Builder
(Criador de Modelo) e selecione Properties (Propriedades) .

100 |
6 Na janela Propriedades, insira qualquer
informação que desejar. Clique com o
botão direito na guia Propriedades e
selecione Fechar quando você terminar.

Para a finalidade deste exercício, suponha que


você queira introduzir um segundo
componente para representar um dispositivo
elétrico conectado ao barramento através de
parafusos de titânio.
Primeiro, renomeie o Componente 1 para
especificar que ele representa o barramento.
1 Clique com o botão direito no nó Component 1 (Componente 1) e selecione
Rename (Renomear) (ou pressione F2).
2 Na janela Renomear Componente, insira Busbar. Clique em OK e salve o modelo.

DEFININDO ACOPLAMENTOS DO COMPONENTE E PROBES


Clique com o botão direito no nó Definitions
(Definições) em Busbar (comp1) (Barramento
(comp1)) para introduzir um acoplamento do
componente que computa a integral de qualquer variável
do Barramento (comp1) nos limites do parafuso
voltado para o dispositivo elétrico. Você pode usar esse
acoplamento, por exemplo, para definir uma variável em
um nó Variáveis sob o nó Definições Globais que
calcula a corrente total. Esta variável é, então,
globalmente acessível e poderia, por exemplo, formar uma
condição limite para a corrente que é alimentada a um
dispositivo elétrico modelado como um segundo
componente.
Os Acoplamentos do Componente em Definições
têm uma ampla diversidade de usos. Os acoplamentos
Médio , Máximo , e Mínimo possuem aplicações
na geração de resultados, bem como
nas condições limite, fontes, sinks, propriedades, ou qualquer outra contribuição para as
equações do modelo. Os Probes são para monitorar o andamento da solução. Por
exemplo, você pode seguir a solução em um ponto crítico durante uma simulação
dependente do tempo ou para cada valor de parâmetro em um estudo paramétrico.

| 101
Você pode encontrar um exemplo de como usar o operador médio em "Varreduras
Paramétricas" na página 128. Além disso, consulte “Funções” na página 172 para obter uma
lista de funções disponíveis.
Para saber mais sobre como trabalhar com definições, no Criador de Modelo
clique no nó Definições ou Definições Globais e pressione F1 para abrir
a janela Ajuda . Esta janela exibe informações úteis sobre o item selecionado
na área de trabalho e fornece links para a documentação. Pode levar até um
minuto para que a janela seja carregada na primeira vez em que ela for ativada,
mas será carregada rapidamente na próxima vez em que for aberta.

Propriedades do Material e Bibliotecas de Materiais .

Você já usou as funcionalidades no nó Materiais para acessar as propriedades do cobre e do


titânio no modelo de barramento. No nó Materiais, você também é capaz definir seus
próprios materiais e salvá-los na sua biblioteca de materiais. Você também pode adicionar
propriedades do material a materiais existentes. Nos casos em que você define propriedades
que são funções de outras variáveis, normalmente a temperatura, a funcionalidade do
diagrama ajuda a verificar as funções de propriedade no intervalo de interesse. Você também
pode carregar planilhas do Excel® e definir as funções de interpolação para as propriedades
do material usando LiveLink™ para Excel®.
O complemento da Biblioteca de Materiais contém mais de 2500 materiais com dezenas de
milhares de funções de propriedades dependentes da temperatura. Além disso, muitos dos
produtos complementares incluem bibliotecas de materiais relevantes para suas áreas de
aplicação.
Primeiro, investigue como adicionar propriedades a um material existente. Suponha que
você queria adicionar o módulo de massa e o módulo de cisalhamento às propriedades do
cobre.

PERSONALIZANDO MATERIAIS
Vamos continuar trabalhando no barramento.
1 No Model Builder (Criador de Modelo), sob
Materiais, clique em Copper (Cobre) .

102 |
2 Na janela Configurações para Material,
clique para expandir a seção Propriedades
do Material, que contém uma lista de todas
as propriedades configuráveis.
Expanda a seção Mecânica dos Sólidos >
Material Elástico Linear. Clique com o
botão direito em Módulo de Massa e
Módulo de Cisalhamento e selecione
Adicionar ao Material.
Isso permite que você defina o módulo de
massa e módulo de cisalhamento para o
cobre em seu modelo.
3 No nó Cobre, localize a seção Conteúdo dos Material. As linhas Módulo de
Massa e Módulo de Cisalhamento estão disponíveis, agora, na tabela. O sinal de
aviso indica que os valores ainda não estão definidos. Para definir os valores, clique
na colina Value (Valor). Na linha Módulo de Massa, insira 140e9 e na linha Módulo
de Cisalhamento, insira 46e9.

Ao adicionar essas propriedades de material, você alterou o material do Cobre. Você pode
salvar essas informações em sua própria biblioteca de materiais, mas não na biblioteca de
materiais Mecânica dos Sólidos somente para leitura.
4 No Criador de Modelo, Clique com o botão direito em Copper (Cobre) e selecione
Add to User-Defined Library (Adicionar na Biblioteca Definida Pelo Usuário)
.

Para ver esta biblioteca, clique em Browse Materials (Procurar Materiais) na guia
Materiais na faixa de opções.

| 103
Adicionando Malhas

Um componente do modelo pode conter diferentes sequências de malhas para gerar malhas
com configurações diferentes. Uma sequência de malha é um conjunto ordenado de
instruções para gerar uma malha. As sequências de malha podem ser acessadas pelas etapas
do estudo. Em um estudo, você pode selecionar qual malha você gostaria de usar em uma
simulação em particular.
No modelo de barramento, um segundo nó de malha é adicionado agora para criar uma
malha que é refinada nas áreas ao redor dos parafusos e da curva.

ADICIONANDO UMA MALHA


1 Abra o modelo busbar.mph que foi
criado anteriormente.
2 Para manter este modelo em um arquivo
separado para uso posterior, selecione
Arquivo > Salvar Como e nomeie o
modelo como busbar_I.mph.
3 Para adicionar um segundo nó de malha,
clique com o botão direito no nó
Componente 1 e selecione
Adicionar Malha . (Caso você tenha
seguido as instruções em “Parâmetros,
Funções, Variáveis e Acoplamentos” na
página 98, o nome do Componente 1
é, na realidade, Barramento.)
Ao adicionar outro nó Malha, um nó pai Malhas é criado que contém ambos, Malha 1
e Malha 2.
4 Clique no nó Mesh 2 (Malha 2). Na
janela Configurações para Malha sob
Configurações de Malha, selecione
Malha Controlada Pelo Usuário
conforme o Tipo da sequência.
Um nó Tamanho e Tetraedro Livre
estão disponíveis agora em Malha 2.

104 |
5 No Criador de Modelo, sob Malha 2, clique em Tamanho .

O asterisco no canto superior direito de um ícone de nó indica que o nó está sendo


editado.
6 Na janela Configurações para Tamanho, sob Tamanho do Elemento, clique no
botão Custom (Personalizar).
7 Em Parâmetros do Tamanho do Elemento, insira:
- 2*mh no campo Tamanho máximo do elemento, onde mh é 3 mm — o
parâmetro de controle de malha definido anteriormente.
- 2*(mh-mh/3) no campo Tamanho mínimo do elemento.
- 0,2 no campo Fator de curvatura.
8 Clique em Build All (Criar Todo)s . Salve o arquivo como busbar_I.mph.
Compare Malha 1 e Malha 2 clicando nos nós de Malha. A malha é atualizada na
janela Gráficos. Uma alternativa para criar múltiplas malhas dessa maneira é
executar uma varredura paramétrica do parâmetro para o tamanho máximo da
malha, mh, que foi definido na seção “Definições Globais” na página 59.

| 105
Malha 1 Malha 2

Adicionando Física

As características distintivas do COMSOL Multiphysics, particularmente,


adaptabilidade e compatibilidade, são exibidas de forma proeminente quando você
adiciona física a um modelo existente. Nesta seção, você irá experimentar a facilidade
com que esta tarefa aparentemente difícil é realizada. Seguindo estas instruções, você
pode adicionar mecânica estrutural e fluxo de fluido ao modelo de barramento.

MECÂNICA ESTRUTURAL
Depois de completar a simulação de aquecimento Joule do barramento, sabemos que há
um aumento de temperatura no barramento. Que tipo de tensão mecânica é induzida
pela expansão térmica? Para responder a essa pergunta, vamos expandir o modelo para
incluir a física associada à mecânica estrutural.

Para concluir estas etapas, o Módulo de Mecânica Estrutural ou o Módulo


MEMS (Que melhora a interface Mecânica dos Sólidos) é exigido.
Se você quiser adicionar refrigeração por fluxo de fluido, ou não tiver o
Módulo de Mecânica Estrutural ou o Módulo MEMS, Leia esta seção e vá até
"Resfriar Adicionando Fluxo de Fluido" na página 115.

106 |
1 Abra o modelo busbar.mph que foi criado anteriormente. A partir do menu
principal, selecione File > Save As (Arquivo > Salvar Como) e renomeie o
modelo busbar_II.mph. Como alternativa, você carregar o modelo busbar.mph das
Bibliotecas de Aplicativos mostradas anteriormente.
2 No Criador de Modelo, clique
com o botão direito no nó
Componente 1 e selecione
Adicionar Física
3 Na janela Adicionar Física, sob
Mecânica Estrutural, selecione
Mecânica de Sólidos.
Para adicionar esta interface, você
pode clicar com o botão direito
Adicionar ao Componente ou
clicar no botão Adicionar ao
Componente na parte superior da
janela.
4 Feche a janela Adicionar Física e
salve o arquivo.

Ao adicionar física adicional, você precisa se certificar de que os materiais


incluídos no nó Materiais possuem todas as propriedades necessárias para a
física selecionada. Neste exemplo, todas as propriedades já estão disponíveis
para cobre e titânio.
Você pode começar adicionando o efeito de expansão térmica à análise estrutural.

| 107
5 No Criador de Modelo, clique com o
botão direito no nó Multiphysics e
selecione Expansão Térmica .
Um nó Expansão Térmica é
adicionado à estrutura do modelo.
Você também pode usar a faixa de
opções e selecionar, a partir da guia
Física, Multiphysics > Expansão
Térmica.
6 Na janela Configurações para
Expansão Térmica, a partir da lista de
Seleção, selecione Todos os
domínios. Isso irá habilitar a expansão
térmica no cobre, bem como nos
parafusos de titânio.
A seção Propriedades da Expansão
Térmica desta janela mostra as
informações sobre o Coeficiente de
expansão térmica e a Temperatura
de referência da tensão (há também
algumas configurações mais avançadas.)
O Coeficiente de expansão térmica
pega seu valor do nó Materiais. A
Temperatura de referência da tensão
possui um valor padrão de 293,15 K
(temperatura ambiente) e define a
temperatura para a qual não há expansão
térmica. A seção Interfaces Acopladas
na parte inferior das janelas de
Configurações mostra qual das duas
interfaces de física define a física para a
transferência de calor e mecânica dos
sólidos. Isso é útil no caso em que há
mais de uma interface física para
transferência de calor ou mecânica de
sólidos no componente do modelo.
Mantenha todas as configurações padrão
nesta janela.
Em seguida, restrinja o barramento na
posição dos parafusos de titânio.

7 Na estrutura do modelo, clique com o botão direito em Solid Mechanics


(Mecânica dos Sólidos) e, a partir do nível do limite, selecione Fixed
Constraint (Restrição Fixa) . Um nó com o mesmo nome é adicionado à

108 |
estrutura.
8 Clique no nó Fixed Constraint (Restrição Fixa)
. Na janela Gráficos, gire o barramento para
visualizar o verso. Clique na superfície circular de
um dos parafusos para adicioná-lo à lista de
Seleção.
9 Repita este procedimento para os parafusos remanescentes para adicionar os
limites 8, 15, e 43.

Para um gerenciamento mais fácil


de múltiplas seleções de limite,
você pode agrupar os limites em
uma seleção definida
pelo usuário. Depois de selecionar os limites 8, 15, e 43, clique no botão Criar
Seleção e dê um nome a ele, como Bolt top surfaces.
Esta seleção é, então, adicionada como um nó sob Componente 1 >
Definições e está acessível a partir da lista de Seleção na janela Configurações
para todos os tipos de condições limite. Você pode usar esta técnica para agrupar
domínios, limites, bordas e pontos.

| 109
A seguir, nós atualizamos o nó Estudo para considerar a física adicionada.

SOLUÇÃO PARA EFEITO JOULE E EXPANSÃO TÉRMICA


O efeito de aquecimento Joule é independente das tensões e forças no barramento,
assumindo materiais invariantes à temperatura, pequenas deformações e ignorando os
efeitos da pressão de contato elétrica. Isso significa que você pode executar a simulação
usando a temperatura meramente como uma entrada para a análise estrutural. Em outras
palavras, o problema estendido do multiphysics é acoplado de forma fraca. Sendo
assim, você pode resolvê-lo em duas etapas de estudo separadas para economizar tempo
de computação — uma para o efeito Joule e a segunda para análise estrutural. Em uma
análise mais avançada, você pode incluir todos os efeitos mencionados acima.
Para este exemplo, você pode ignorar essas etapas e clicar em Computar. No
entanto, a técnica a seguir pode ser útil para economizar tempo computacional e
recursos de memória, especialmente para simulações maiores.
1 No Criador de Modelo, Clique com o botão direito em
Study 1 (Estudo 1) e selecione Study Steps >
Stationary > Stationary (Etapas de Estudo >
Estacionário > Estacionário) para adicionar uma
segunda etapa de estudo estacionário.

Ao adicionar etapas de estudo, você precisa conectar manualmente a física correta


com a etapa de estudo correta. Começamos desabilitando a análise estrutural do
primeiro passo.
2 Sob Estudo 1, clique em Etapa 1: Nó Estacionário
3 Na janela Configurações para Estacionário, localize
Seleção de Física e Variáveis.
4 Na linha Mecânica dos Sólidos
(sólido) sob Resolver para, clique
para alterar a marca de verificação
para remover Mecânica dos
Sólidos do Etapa de Estudo 1. Na
seção Multiphysics, mantenha todas
as configurações padrão.

Agora, repita essas etapas para remover Correntes Elétricas (ec) e Transferência
de Calor em Sólidos (ht) da segunda etapa do estudo.
5 Sob Estudo 1, clique em Etapa 2: Estacionário 2.

110 |
6 Em Seleção de Física e
Variáveis, nas linhas
Correntes Elétricas (ec) e
Transferência de Calor
em Sólidos (ht), clique para
alterar a marca de seleção
para remover o efeito Joule
da Etapa 2: Estacionário 2.
7 Clique com o botão direito no nó Estudo 1 e selecione Compute (Computar)
(ou pressione F8 ou clique em Compute (Computar) na faixa) para resolver.

Salve o arquivo como busbar_II.mph, que, agora, inclui a interface Mecânica dos
Sólidos e a etapa do estudo adicionar.

DEFORMAÇÃO RESULTANTE
Agora que uma interface de física foi adicionada, diagramas adicionais para Mecânica
dos Sólidos precisam ser adicionados manualmente. Primeiro, um diagrama de
deslocamento.
1 Em Resultados > Grupo 4 do Diagrama 3D, clique no nó Surface 1 (Superfície
1) .

| 111
2 Na janela Configurações para
Superfície na seção Expressão, clique
no botão Replace (Substituir)
Expressão

A partir do menu de contexto, selecione


Modelo > Componente 1 >
Mecânica dos Sólidos >
Deslocamento > solid.disp -
Deslocamento Total.
Você também pode inserir
solid.disp no campo Expressão.
Agora, mude para uma unidade mais
adequada. Na janela Configurações
sob Expressão, a partir da lista
Unidade, selecione mm (ou digite mm
no campo).

3 Clique em Range (Intervalo) para


expandir essa seção. Clique para limpar a
caixa de seleção Manual color range
(Intervalo de cores manual).

O deslocamento local devido à expansão térmica é exibido como um diagrama da


superfície. A seguir, nós vamos adicionar informações sobre a deformação do
barramento.
4 No Criador de Modelo, sob Resultados > Grupo 4 do Diagrama 3D, clique
com o botão direito no nó Surface 1 (Superfície 1) e adicione um nó
Deformação . O diagrama atualiza automaticamente na janela Gráficos. Clique
no botão Ir para Go to Default 3D View (Visualização 3D Padrão) para que a
sua visualização pareça similar ao diagrama mostrado abaixo.

112 |
As deformações mostradas na figura são altamente amplificadas para tornar as
distorções muito pequenas que realmente ocorrem mais visíveis.

5 Salve o arquivo busbar_II.mph file, que, agora, inclui um diagrama Superfície


com uma Deformação.

Você também pode diagramar a tensão de von Mises e as principais tensões para
avaliar a integridade estrutural do barramento e os parafusos.

SOBREPOSIÇÃO E CONTRIBUIÇÃO: NÓS EXCLUSIVOS E DE CONTRIBUIÇÃO


Os nós da estrutura do modelo para uma interface da física são percorridos em uma
sequência descendente a partir do topo. Dependendo da seleção, um nó pode sobrepor
total ou parcialmente, ou sombrear, um nó que vem antes na sequência. Existem dois
tipos de nós da interface de física: exclusivo e de contribuição. Como os nós são
tratados depende do tipo.
Uma condição limite de restrição é um exemplo típico de um nó exclusivo. Exemplos de
condições limite de restrição incluem Potencial Elétrico ou Restrição Fixa. No caso
de Correntes Elétricas, por exemplo, se há dois ou mais nós Potencial Elétrico para o
mesmo limite, então, o último nó Potencial Elétrico na sequência irá sobrepor as
configurações dos outros nós. O nó Aterramento também é um nó exclusivo e,
similarmente, irá sobrepor as condições limite especificadas por um nó anterior.

| 113
A figura abaixo mostra a seção Sobreposição e Contribuição na janela
Configurações para Potencial Elétrico. A lista Sobreposições indica que esta
condição limite tem precedência sobre a condição limite Isolamento Elétrico padrão.

Uma condição limite de fluxo, tal como uma que especifica um fluxo de calor, é um
exemplo típico de um nó de contribuição. Você pode empilhar várias condições limite de
fluxo de calor e todas elas contribuirão para o fluxo de calor total. A figura abaixo mostra
um exemplo onde uma condição limite Fluxo de Calor 2 sobrepõe a condição limite
Isolamento Térmico padrão e contribui para o fluxo de calor junto com o Fluxo de
Calor 1.

Na estrutura do modelo, as relações de sobreposição e contribuição estão indicadas por


uma seta vermelha e um círculo laranja, respectivamente.
REFRIGERAR ADICIONANDO FLUXO DE FLUIDO
Depois de analisar o calor gerado no barramento e, possivelmente, a expansão térmica

114 |
induzida, você pode querer investigar maneiras de refrigerar o barramento deixando o ar
fluir sobre suas superfícies. Essas etapas não necessitam de módulos adicionais, já que o
modelo só inclui o efeito Joule sem a análise de expansão térmica anterior.

Se você tiver o Módulo CFD, a interface do multiphysics Fluxo Não


Isotérmico estará disponível. Se você tiver o Módulo de Transferência de Calor,
a interface do multiphysics Transferência de Calor Conjugada estará disponível.
Uma destas duas interfaces define automaticamente a transferência de calor acoplada
em sólidos e fluidos, incluindo fluxo laminar ou turbulento, enquanto que neste
exemplo, isto é feito manualmente e com funcionalidade limitada.
A adição de fluxo de fluido ao modelo de efeito Joule cria um novo acoplamento do
multiphysics. Para simular o domínio de fluxo, é necessário criar uma caixa de ar ao redor
do barramento para o fluxo externo. Você pode fazer isso manualmente alterando a
geometria do seu primeiro modelo ou abrindo um arquivo da biblioteca de aplicativos. Para
economizar tempo, abra um arquivo com a caixa já criada.
Depois de carregar a geometria, você irá aprender como simular o fluxo de ar de acordo com
esta figura:
Saída de ar

Entrada de ar

DEFININDO A VELOCIDADE DE ENTRADA


Comece carregando a geometria e adicionando um novo parâmetro para a velocidade do
fluxo de entrada.

| 115
1 Se você acabou de reabrir o software, feche a janela Novo que abre
automaticamente clicando no botão Cancel (Cancelar) .
2 Clique na guia Início e, a partir do menu Windows, selecione Bibliotecas de
Aplicativos . Navegue até COMSOL Multiphysics > Multiphysics > caixa
do barramento. (Você também pode abrir a Bibliotecas de Aplicativos
diretamente do menu Arquivo.)
Dê um clique duplo para abrir o
arquivo, o qual contém a geometria
além das etapas de modelagem da
física concluídas através do final da
seção “Personalizando Materiais” na
página 102.

3 Em Definições Globais, clique no nó Parameters (Parâmetros) .


4 Na janela Configurações para Parâmetros, clique na linha vazia logo abaixo da
linha Vtot. Na coluna Nome, insira Vin. Insira 1e-1[m/s] na coluna Expressão e
uma descrição da sua escolha na coluna Descrição, tal como Velocidade de
Entrada.

116 |
5 Selecione File > Save As (Arquivo > Salvar Como) e salve o modelo com um novo
nome, busbar_box_I.mph.

ADICIONANDO AR
A próxima etapa é para adicionar as propriedades materiais do ar.
1 A partir da guia Início, selecione Adicionar Material (ou clique com o botão direito
no nó Materiais e selecione Adicionar Material.)
2 Na janela Adicionar Material, expanda o
nó Integrado. Clique com o botão direito
em Ar e selecione Adicionar ao
Componente 1. Feche a janela Adicionar
Material.
3 No Criador de Modelo em Materiais,
clique no nó Ar .

4 Na janela da barra de ferramentas de


Gráficos, clique em Extensões de
Zoom .
5 Na janela Gráficos, clique na caixa de ar
(domínio 1) para adicioná-la à lista de
Seleção, que muda de cor para azul. Esta
etapa atribui as propriedades materiais do ar
para a caixa de ar.

ADICIONANDO FLUXO DE FLUIDO


Agora, adicione a física do fluxo de fluido.
1 Na estrutura do modelo, clique com o botão direito em Componente 1 e selecione
Add Physics (Adicionar Física) .

| 117
2 Na janela Adicionar Física em
Fluxo de Fluido > Fluxo de Fase
Única, clique com o botão direito
em Laminar Flow (Fluxo
Laminar) e selecione Add to
Component (Adicionar
Componente). Fluxo Laminar irá
aparecer sob Componente 1 na
estrutura do modelo. Feche a janela
Adicionar Física.
3 Na barra de ferramentas Gráficos,
clique no botão Transparência .
Além disso, clique no botão Wireframe Rendering (Renderização de
Wireframe) . Essas duas configurações tornam mais fácil ver dentro da
caixa. Alterne-as entre ligar e desligar conforme necessário durante o processo
de modelagem para controlar o tipo de renderização usada.
Agora que você adicionou o fluxo de fluido ao modelo, você precisa remover o
domínio do ar (domínio 1) a partir da interface Correntes Elétricas (ec)
(supondo que o ar não possui condutividade elétrica e, portanto nenhuma corrente)
e, em seguida, acople a peça de transferência de calor da interface multiphysics
Efeito Joule ao fluxo de fluido.
4 Na estrutura do modelo,
selecione o nó Correntes
Elétricas (ec). Na janela
Gráficos , mova o cursor do
mouse sobre o domínio do ar e
clique para removê-lo da lista de
seleção. Neste ponto, apenas o
barramento deverá ser
selecionado e destacado em
azul.

118 |
5 No Model Builder (Criador de Modelo), clique com o botão direito em Heat
Transfer in Solids (Transferência de Calor em Sólidos) . Na primeira
seção do menu de contexto, o nível de domínio , selecione Fluid (Fluido).

6 Na janela Gráficos, clique no


domínio de ar (domínio 1) para
adicioná-lo à lista de Seleção.
Agora, acople os fenômenos fluxo
de fluido e transferência de calor.

7 Na janela Configurações Fluido


na seção Entradas de Modelo,
selecione Campo de Velocidade
(spf) da lista Campo de
Velocidade. Em seguida, selecione
Pressão Absoluta (spf) Isto
identifica o campo de fluxo e
pressão da interface de Fluxo
Laminar e acopla-a à transferência de
calor.

Agora, defina as condições limite especificando a entrada e a saída para a


transferência de calor no domínio do fluido.

| 119
8 No Model Builder (Criador de
Modelo), clique com o botão direito em
Heat Transfer in Solids (Transferência
de Calor em Sólidos) . Na segunda
seção do menu de contexto, a seção de
limite , selecione Temperature
(Temperatura).
Um nó Temperatura é adicionado à
estrutura do modelo.

9 Na janela Gráficos, clique no limite


de saída, limite número 2, para
adicioná-lo à lista de Seleção.
Isso define a temperatura de saída
para 293,15 K, a configuração
padrão.
Os gráficos devem ser parecidos
com a imagem à direita. (Ele pode
parecer um pouco diferente
dependendo se você tiver habilitado
ou desabilitado Transparência e
Renderização de Wireframe.)
Continue definindo a saída.
10 No Criador de Modelo, clique com o botão direito em Heat Transfer in Solids
(Transferência de Calor em Sólidos) . No nível do limite, selecione Fluxo
de Saída. Um nó Fluxo de Saída é adicionado à estrutura de modelo.

120 |
11 Na janela Gráficos, clique no limite
de saída, limite número 5, para
adicioná-lo à lista de Seleção. Use a
roda do mouse para rolar e destacar o
limite antes de selecioná-lo, ou use os
botões de seta para cima e para baixo
do teclado.

As configurações para o barramento, os parafusos e os limites do Potencial


Elétrico 1 e do Aterramento 1 mantiveram a seleção correta, mesmo que
tenha adicionado a geometria de caixa para o domínio de ar. Para confirmar isso,
na estrutura do modelo sob Correntes Elétricas, clique nos nós Electric
Potential 1 (Potencial Elétrico 1) e Ground 1 (Aterramento 1) para
verificar se eles têm a seleção de limite correta.

A seguir, continue com as configurações de fluxo. É necessário indicar que o fluxo


de fluido somente ocorre no domínio do fluido e, em seguida, defina a entrada, a
saída e as condições de simetria. Faça isso, primeiro, removendo todos os
domínios da seleção e, em seguida, adicionando o domínio de ar.

| 121
1 Na estrutura do modelo, clique no nó Laminar Flow (Fluxo Laminar) . Na
janela Configurações para Fluxo Laminar, clique no botão Clear Selection
(Limpar Seleção) .

2 Na janela Gráficos, clique na caixa de ar (domínio 1) para adicioná-lo à Seleção.


É uma boa prática verificar se o material
Ar sob o nó Materiais possui todas as
propriedades que esta combinação
multiphysics exige. Na estrutura do
modelo sob Materiais, clique em Ar. Na janela Configurações para Material
sob Conteúdo do Material, verifique se não há algumas propriedades
ausentes, que estão marcadas com um sinal de aviso . A seção “Materiais” na
página 65 possui mais informações.
Agora, nós continuaremos com os limites.
3 No Criador de Modelo, clique com o botão
direito em Laminar Flow (Fluxo Laminar)
e, no nível do limite, selecione Inlet
(Entrada). Um nó Inlet (Entrada) é
adicionado à estrutura do modelo.

122 |
4 Na janela Gráficos, clique na
entrada (limite 2) para adicioná-la à
lista de Seleção.

5 Na janela Configurações para


Entrada sob Velocidade no campo
U0, insira Vin para definir a
Velocidade de entrada normal.

6 Clique com o botão direito em


Laminar Flow (Fluxo Laminar)
e, no nível do limite, selecione
Saída . Na janela Gráficos clique
na saída (limite 5) para adicioná-la à
lista de Seleção. Use a roda do
mouse ou as setas do teclado para
rolar e destacar o limite antes de
selecioná-lo.
A última etapa é para adicionar os
limites de simetria. Para
simplicidade, suponha que o fluxo
somente externo das faces do canal
seja similar ao fluxo somente interno
dessas faces. Essa suposição pode ser
expressada corretamente pela
condição simétrica.
7 Clique com o botão direito em Laminar Flow (Fluxo Laminar) e selecione
Symmetry (Simetria). Um nó Simetria é adicionado à sequência.

| 123
8 Na janela Gráficos, clique em cada uma das faces em azul na figura abaixo (limites
1, 3, 4, e 48) para adicionar todas elas na lista de Seleção. Você pode precisar usar
a roda do mouse ou girar a geometria para selecionar todas elas.

Salve o arquivo
busbar_box_I.mph, que, agora,
inclui o material Air e as
configurações da interface Fluxo
Laminar.

Quando você sabe os números de


limite, você pode clicar no botão
Paste Selection (Colar
Seleção) e inserir as
informações. Neste exemplo,
insira 1,3,4,48 na janela Colar
Seleção.
Clique em OK e os limites são adicionados automaticamente à lista de Seleção.

ENGROSSANDO A MALHA
Para obter uma solução mais rápida, nós vamos alterar a malha ligeiramente e torná-la
mais grossa. As configurações atuais da malha levariam, relativamente, um longo tempo
para resolver, e você poderá sempre refiná-la posteriormente.
1 No Criador de Modelo, expanda o nó Malha 1 e
clique no nó Size (Tamanho)

124 |
2 Na janela Configurações para
Tamanho sob Tamanho do
Elemento, clique no botão
Predefined (Predefinido) e
certifique-se de que Normal esteja
selecionado.

3 Clique no botão Build All (Criar Todos) . A geometria é exibida com uma malha na
janela Gráficos (pode ser necessário desativar Transparência para ver a imagem
abaixo.)

Você pode supor que a velocidade do fluxo seja alta o suficiente para negligenciar a
influência do aumento da temperatura no campo de fluxo.
Segue-se que você pode resolver o campo de fluxo primeiro e, em seguida, resolver a
temperatura usando os resultados do campo de fluxo como entrada. Isso é
implementado com uma sequência de estudo.

RESOLVENDO FLUXO DEFLUIDO E EFEITO JOULE


Quando o campo do fluxo é resolvido antes do campo de temperatura, ele produz um
problema multifísico de acoplamento fraco. A sequência de estudo descrita nesta seção
resolve automaticamente um acoplamento muito fraco, ou unidirecional.

| 125
1 Na estrutura do modelo, clique com o botão direito em Study 1 (Estudo 1) e
selecione Study Steps > Stationary >Stationary (Etapas do Estudo >
Estacionário > Estacionário) para adicionar uma segunda etapa do estudo
estacionário ao Model Builder (Criador de Modelo).

Em seguida, a física correta precisa ser conectada com a etapa do estudo correto.
Comece desabilitando as interfaces Correntes Elétricas (ec) e Transferência de
Calor em Sólidos (ht) associadas ao efeito Joule a partir da primeira etapa.
2 Sob Estudo 1, clique em Step 1: Stationary (Etapa 1: Estacionário) .

3 Na janela Configurações para Estacionário, localize a seção Seleção de Física


e Variáveis. Nas duas linhas Correntes Elétricas (ec) e Transferência de
Calor em Sólidos (ht), clique para alterar a marca de seleção para na coluna
Resolver para, removendo o efeito de aquecimento Joule da Step 1 (Etapa 1).

126 |
4 Repita a etapa. Sob Estudo 1, clique em Step 2: Stationary 2 (Etapa 2:
Estacionário 2) . Sob Seleção de Física e Variáveis, na linha Fluxo
Laminar (spf), clique na coluna Solve for (Resolver para) para alterar a marca
de seleção para .

5 Clique com o botão direito no nó Study 1 (Estudo 1) e selecione Compute


(Computar) (ou pressione F8 ou clique em Compute (Computar) na faixa
de opções). Agora, isso irá criar automaticamente uma nova sequência do
solucionador que resolve o fluxo laminar e, em seguida, o efeito Joule.

6 Após a solução ser concluída, selecione o diagrama Temperatura (ht) sob o nó


Resultados no Criador de Modelo. Se você ainda não tiver habilitado a
transparência, clique no botão Transparency (Transparência) na barra de
ferramentas Gráficos para visualizar o campo de temperatura dentro da caixa. Para
dar zoom, clique o botão do meio do mouse e mantenha-o pressionado (ou a roda
do mouse) enquanto arrasta o cursor do mouse.

| 127
O diagrama Superfície de Temperatura que exibe na janela Gráficos mostra a
temperatura no barramento e na caixa circundante. Você também pode ver que o
campo da temperatura não está liso para a malha relativamente grossa. Uma boa
estratégia para obter uma solução mais suave seria refinar a malha para estimar a
precisão.

7 Neste ponto, salve o arquivo busbar_box_I.mph para que você possa retornar a ele a
qualquer momento. As próximas etapas usam o arquivo busbar.mph original.

Varreduras Paramétricas

VARRENDO UM PARÂMETRO GEOMÉTRICO


Geralmente, é útil gerar várias instâncias de um projeto com o objetivo de atender a
restrições específicas. No exemplo do barramento anterior, um objetivo de projeto pode
ser reduzir a temperatura de operação ou diminuir a densidade de corrente. Vamos
demonstrar o primeiro. Uma vez que a densidade de corrente depende da geometria do
barramento, variando a largura, wbb, deverá mudar a densidade de corrente e, por sua
vez, ter algum impacto sobre a temperatura de funcionamento. Vamos executar uma
varredura paramétrica no wbb para estudar essa mudança.

128 |
ADICIONANDO UMA VARREDURA PARAMÉTRICA
a. A partir do menu Arquivo, abra o
arquivo de modelo busbar.mph. Se você
não salvou o modelo, você também pode
abri-lo a partir das Bibliotecas de
Aplicativos: Arquivo > Bibliotecas de
Aplicativos > COMSOL Multiphysics
> Multiphysics > barramento.
No Criador de Modelo, clique com o botão direito Estudo 1 e selecione
Varredura Paramétrica . Um nó Varredura Paramétrica é adicionado à
sequência do Criador de Modelo.
b. Na janela Configurações para Varredura Paramétrica, Sob a tabela de
parâmetros vazia, clique no botão Add (Adicionar) . A partir da lista Nomes de
parâmetro na tabela, selecione wbb.

O Sweep type (Tipo de varredura) é usado para controlar varreduras


paramétricas com vários parâmetros. Selecione entre varrer All combinations
(Todas as combinações) dos parâmetros fornecidos ou um subconjunto de
Specified combinations (Combinações especificadas).

| 129
c. Insira um intervalo de valores de parâmetros para varrer a largura do barramento de
5 cm para 10 cm em incrementos de 1 cm. Existem diferentes formas de inserir estas
informações:
- Copie e cole, ou insira o intervalo (0.05,0.01,0.1) no campo Lista de valores de
parâmetros.
- Clique no campo Lista de valores
de parâmetros e, em seguida, clique
no botão Intervalo e insira os
valores na caixa de diálogo Intervalo.
No campo Início, insira 5e-2. No
campo Etapa, insira 1e-2, e no campo
Parada, insira 1e-1. Clique em
Replace (Substituir).
- Em qualquer um dos métodos, você
também pode usar unidades de
comprimento para sobrepor o sistema
de unidade SI padrão usando metros.
Em vez de 5e-2, você pode inserir
5[cm]; similarmente, 1[cm] em vez de
1e-2 e 10[cm] em vez de 1e-1. Você
também pode alterar o sistema de
unidade padrão a partir da janela
Configurações do nó raiz na
estrutura do modelo.

A seguir, defina um acoplamento de componente Average (Médio) que possa ser


usado posteriormente para calcular a temperatura média no barramento.

130 |
Em Componente 1, clique com o botão direito em Definitions (Definições) e
selecione Component Couplings > Average (Acoplamentos de Componentes >
Médio) .

d. Na janela Configurações para Médio, selecione Todos os domínios a partir da lista


de Seleção.

Isso cria um operador chamado aveop1. Este operador está disponível agora para calcular a
média de qualquer quantidade definida nos domínios selecionados. Posteriormente,
usaremos esta ferramenta para calcular a temperatura média, mas, também, pode ser usada
para calcular o potencial elétrico médio, densidade da corrente média, etc.

e. Selecione Arquivo > Salvar Como para salvar o modelo com o novo nome,
busbar_III.mph.

f. Clique com o botão direito em Estudo 1 e selecione Computar para executar

| 131
a varredura ou clique em Computar na aba Início.
RESULTADOS DA VARREDURA PARAMÉTRICA
Clique no nó Temperatura (ht) 1 (o segundo nó de diagrama
de temperatura) sob Resultados na estrutura do modelo.
O diagrama que é exibido na janela Gráficos mostra a
temperatura no barramento mais largo usando o valor do último
parâmetro, wbb=0,1[m] (10[cm]). Selecione Extensões de
Zoom a partir da barra de ferramentas da janela Gráficos
para que você possa ver o diagrama inteiro. O diagrama
resultante é uniforme na cor, então, precisamos alterar o intervalo
máximo de cores.

1 Sob o nó Temperatura (ht) 1, clique no nó Surface (Superfície) .

132 |
2 Na janela Configurações para
Superfície, clique em Intervalo para
expandir a seção. Selecione a caixa de
seleção Intervalo de cores manual.
Insira 309.5 no campo Máximo
(substitua o padrão).
3 O diagrama Temperatura (ht) I está
atualizado na janela Gráficos para
wbb=0.1[m] (10[cm]).

O diagrama pode parecer um pouco diferente, dependendo de qual versão você está
executando. Compare o diagrama do barramento mais largo com a temperatura para
wbb=0.05[m] (5[cm]). Para esta finalidade, você pode reutilizar um dos grupos de
diagrama definido anteriormente.

| 133
1 No Criador de Modelo, clique no primeiro nó Temperatura (ht) ..

2 Na janela Configurações
Grupo do Diagrama 3D,
selecione Estudo 1/Soluções
Paramétricas 1 da lista de
Conjunto de Dados. Este
conjunto de dados contém os
resultados da varredura
paramétrica.
3 Na lista Valor de Parâmetro,
selecione 0.05 (que representa
wbb=5 cm). Clique no botão
Plot (Diagrama) . Clique no
botão Extensões de Zoom na
barra de ferramentas da
janela de Gráficos.

134 |
O diagrama Temperatura (ht) é atualizado para wbb=0.05[m] (5[cm]). Note que, se
você já atualizou o intervalo de cores para este diagrama, seu diagrama deve ser similar
ao abaixo. Se não, siga as etapas subsequentes.

Como o barramento mais largo, o diagrama pode ser bastante uniforme em cores, então,
altere o intervalo máximo de cores.
1 Sob o primeiro nó Temperatura (ht), clique no nó Superfície .
2 Na janela Configurações para Superfície, clique em Range (Intervalo) para
expandir a seção (se ainda não estiver expandida). Selecione a caixa de seleção
Intervalo de cores manual.
3 Insira 323.25 no campo Máximo (substitua o padrão).
O diagrama Temperatura (ht) está atualizado na janela Gráficos para
wbb=0.05[m] (5[cm]).
Clique no primeiro e no segundo nós do diagrama Temperatura para comparar
os diagramas na janela Gráficos. A temperatura máxima diminui conforme a
largura do barramento aumenta de 5 cm a 10 cm.

ADICIONANDO MAIS DIAGRAMAS


Para analisar melhor esses resultados, você pode diagramar a temperatura média para
cada largura.

| 135
1 Clique com o botão direito em Results (Resultados) e adicione 1D Plot
Group:.

2 Na janela Configurações para a Grupo de Diagrama 1D, selecione Estudo


1/Soluções Paramétricas da lista do Conjunto de Dados.

136 |
3 No Criador de Modelo, clique com o botão direito em Grupo 8 de Diagrama
1D e adicione um nó Global .

4 Na janela Configurações para Global sob Dados do Eixo y, clique na primeira


linha na coluna Expressão e insira aveop1(T). Este é o operador que
definimos na página 131 para uso posterior. Use uma sintaxe similar para calcular
a média de outras quantidades.
Você também pode usar o recurso autocompletar usando Ctrl+Espaço
depois de clicar na primeira linha.

Para usar um operador de acoplamento sem resolver, você pode selecionar


a opção Atualizar Solução que está disponível clicando com o botão
direito no nó Estudo.

| 137
5 Clique no botão Plot (Diagrama) e salve o modelo busbar_III.mph com esses
diagramas adicionais que usam os resultados da varredura paramétrica.

No diagrama, a temperatura média diminui conforme a largura aumenta.

PARÂMETROS NOS RESULTADOS


Para maior flexibilidade, é possível definir parâmetros que são usados apenas no nó
Results (Resultados). A utilização destes parâmetros não requer a resolução do
modelo. O exemplo a seguir mostra como você pode animar sobre um Parâmetro
definido sob Resultados.
1 Clique com o botão direito no nó Results (Resultados) e selecione Parameters
(Parâmetros).

138 |
2 Defina um parâmetro, iso_level, com a Expressão 309.5[K].

3 Para o grupo de diagrama Contornos Isotérmicos (ht) 1, na janela


Configurações para o diagrama Isossuperfície, altere o método de Entrada para
Níveis. Para o campo de expressão Níveis, digite iso_level.

4 Na mesma janela Configurações, clique em Plot (Diagrama).

| 139
5 Gere uma Animação selecionando a opção Player no menu Animação da guia
Contornos Isotérmicos (ht) 1 na faixa de opções, ou clique com o botão
direito no nó Export (Exportar) e selecione Animation > Player (Animação >
Player).

6 Na janela Configurações para Animação, altere o Tipo de sequência para o


Parâmetro de resultado e selecione o parâmetro iso_level. Digite 309 para
Início e 310 para Parada. Clique no botão Play (Reproduzir) na barra de
ferramentas Gráficos ou no botão Mostrar Quadro na janela Configurações
para a Animação. Para obter uma animação mais suave, altere o Número de
quadros para um número mais alto; por exemplo, 50.
O assunto das varreduras paramétricas levanta a questão da computação paralela; seria
eficiente se todos os parâmetros fossem resolvidos simultaneamente.

Computação Paralela

O COMSOL Multiphysics e o COMSOL Server suportam a maioria das formas de


computação paralela, incluindo paralelismo de memória compartilhada para processadores
multicore e computação de alto desempenho (HPC) para clusters e nuvens.

140 |
Todas as licenças COMSOL estão habilitadas para processadores multicore. Para
computação em cluster ou nuvem, incluindo varreduras paralelizadas, uma Licença de rede
flutuante (FNL - Floating Network License) é necessária.
Você pode usar clusters ou nuvens com uma das duas opções: para Varredura em
Cluster ou para Computação em Cluster. Se você tiver uma Licença de rede
flutuante, essas duas opções estão disponíveis clicando com o botão direito no nó
Estudo. No entanto, primeiro, você precisa habilitar as Opções de Estudo Avançadas
clicando no botão Show (Mostrar) na barra de ferramentas do Criador de
Modelo e selecionando Advanced Study Options (Opções de Estudo
Avançadas).

VARREDURA EM CLUSTER
A opção Cluster Sweep (Varredura em Cluster) é usada para resolver vários
modelos em paralelo onde cada modelo tem um conjunto diferente de parâmetros. Isso
pode ser visto como uma generalização da Parametric Sweep (Varredura
Paramétrica). Clique com o botão direito no nó Study (Estudo) para adicionar um
nó Cluster Sweep (Varredura em Cluster).

As Configurações do Estudo para Varredura em Cluster são similares àquelas da


Varredura Paramétrica, mas configurações adicionadas são necessárias para o cluster ou a
nuvem sendo usada. A figura acima mostra como a parte superior da janela Configurações
para Varredura em Cluster iria aparentar para a mesma varredura conforme definido em

| 141
“Varreduras Paramétricas” na página 128. Para executar uma varredura em cluster nesse caso,
primeiro, você precisaria remover o nó Varredura Paramétrica.
COMPUTAÇÃO EM CLUSTER
Você também pode utilizar um cluster ou uma nuvem para resolver um único modelo grande
usando memória distribuída. Para um desempenho máximo, a implementação em cluster do
software do COMSOL pode utilizar um processamento multicore de memória compartilhada em
cada nó em combinação com a interface de passagem de mensagens (MPI) baseado no modelo
de memória distribuída. Isso também é conhecido como paralelismo híbrido e traz um grande
impulso de desempenho, aproveitando ao máximo o poder computacional disponível.
Clique com o botão direito no nó Estudo para adicionar um nó Computação em
Cluster. Um nó Computação em Cluster não pode ser usado em combinação com uma
Varredura em Cluster. Será perguntado se você deseja remover a Varredura em
Cluster antes de proceder. Selecione Sim.
Na janela Configurações para Computação em Cluster, mostrado abaixo, ajuda a
gerenciar a simulação com as configurações para o cluster ou a nuvem.

142 |
Você escolhe o tipo de trabalho de cluster que deseja realizar a partir da lista Tipo de
Cluster. COMSOL Multiphysics e COMSOL Server suportam General, Windows®
HPC Server (HPCS) 2008/2012/2016, Open Grid Scheduler/ Grid Engine (OGS/GE),
SLURM, ou Não distribuído. A opção Geral é uma opção multipropósitos para clusters
do Linux®. Configurações adicionais de cluster e do escalonador, tais como o
Comando Prepend e o Comando Postpend, estão disponíveis na janela
Preferências disponíveis a partir do menu Arquivo.
Para saber mais sobre a execução em paralelo, consulte o Manual de Referência.

Servidor de Cliente COMSOL Multiphysics

Ao usar o COMSOL Multiphysics com uma licença de rede flutuante (FNL), É possível usar
um modo de operação cliente-servidor para acessar recursos de computação remotos para
resolver modelos grandes, enquanto ainda usa a placa gráfica em uma máquina local para
exibir os gráficos. (Este modo de operação não deve ser confundido com o produto
COMSOL Server para uso com aplicativos COMSOL.)
Usar o modo cliente-servidor do COMSOL Multiphysics pode ter algumas vantagens
significativas, já que os problemas de engenharia e computação científica envolvem
trabalhar com grandes quantidades de dados — desde megabytes até gigabytes de dados são
gerados comumente durante uma simulação. Para gerar e armazenar esses dados, você pode
querer usar computadores com processadores rápidos, grandes quantidades de memória de
acesso aleatório (RAM) e um grande disco rígido. Para visualizar grandes conjuntos de
dados, é importante ter uma placa gráfica high-end em seu computador local.
Sob condições ideais, você estaria trabalhando sempre em um computador high-end com
memória e poder de processamento mais do que suficiente para todas as etapas de
simulação. Mas, se esse não for o caso e você precisar resolver modelos maiores, você pode
acessar um recurso de computação compartilhada em uma rede.
A qualquer momento, enquanto estiver usando o COMSOL Multiphysics, é possível
conectar-se a um recurso de computação remoto através do modo de operação cliente-
servidor. Este é um processo de duas etapas. Primeiro, registre-se no sistema remoto e
invoque o servidor COMSOL Multiphysics, o qual irá iniciar o processo do servidor
COMSOL Multiphysics e abrir uma conexão com a rede. Segundo, na máquina local,
simplesmente, insira as informações de conexão da rede em uma sessão aberta do COMSOL
Multiphysics. O software transmite, então, de forma transparente os dados e os resultados do
modelo, pela rede, e usa o recurso de computação remota para todos os cálculos.
Há diversas maneiras de iniciar uma sessão do servidor COMSOL Multiphysics. No
Windows® 7, você pode, por exemplo, iniciar uma sessão do servidor a partir do menu
Iniciar em COMSOL Multiphysics 5.3 > Client-Server. No Windows® 10, você pode
iniciar uma sessão do servidor a partir da opção COMSOL Launchers do menu Iniciar do
Windows.

| 143
No Linux®, você pode usar o comando comsol mphserver. As sessões do servidor e
do cliente podem ser executadas em diferentes sistemas operacionais. Por exemplo, o
servidor pode ser executado no Linux® e a sessão do cliente no Windows®.
A primeira vez que você iniciar um servidor COMSOL Multiphysics em um computador,
será solicitado um nome de usuário e uma senha que estão associados com o modo de
operação cliente-servidor e armazenados para conexões futuras. A figura abaixo mostra a
janela de comando ao iniciar uma sessão do servidor no Windows.

A figura abaixo mostra como se conectar a uma sessão de servidor a partir da interface de
usuário do COMSOL Desktop. Para se conectar, a partir do menu File (Arquivo), selecione
COMSOL Multiphysics Server > Conectar-se ao Servidor.

144 |
Agora, será solicitado o nome de usuário e a senha que você forneceu na primeira vez
que você iniciou uma sessão do servidor.

Para obter mais informações sobre como executar o COMSOL Multiphysics client-
server, consulte o Manual de Referência.

| 145
Anexo A — Criando uma Geometria

Esta seção detalha como criar a geometria do barramento usando as ferramentas


integradas de geometria no COMSOL Multiphysics. As instruções passo a passo levam
você através da construção da geometria usando a configuração dos parâmetros na
seção Definições Globais.
Todas as operações de geometria sob o nó geometria na estrutura do modelo estão
organizadas em uma sequência paramétrica de operações, chamada de sequência de
geometria. Usar dimensões parametrizadas ajuda a produzir análises what-if e
varreduras paramétricas geométricas.
Como alternativa à construção da geometria utilizando as ferramentas disponíveis no
COMSOL Multiphysics, você pode importar uma geometria criada com um pacote
CAD. O Módulo de Importação de CAD e o Módulo de Design opcionais suportam
muitos formatos de arquivo CAD. Além disso, vários produtos complementares que
fornecem interfaces bidirecionais para pacotes de software CAD comuns estão
disponíveis. Consulte o “Anexo E — Conectando-se com os Complementos do
LiveLink™” na página185 para obter uma lista. Observe que o Módulo de Design, além
dos recursos disponíveis no Módulo de Importação de CAD, adiciona funcionalidade
3D para armazenamento, filete, chanfro, superfície média e engrossar.
Se você ainda não fez isso, comece com “Exemplo 2: O Barramento — Um Modelo
Multiphysics” na página 54. Siga essas etapas na seção “Assistente de Modelo” na
página 31 para adicionar a física e o estudo, e em seguida, siga as etapas em Definições
Globais para adicionar os parâmetros. Retorne a esta seção para saber mais sobre
modelagem da geometria. A primeira etapa na sequência de geometria é desenhar o
perfil do barramento.

146 |
1 Sob Componente 1, clique com o botão
direito em Geometria 1 e selecione
Plano de Trabalho . Na janela
Configurações para Plano de Trabalho:
- Selecione plano xz a partir da lista
Plano (a última opção na lista).
- Clique no botão Show Work Plane
(Mostrar Plano de Trabalho) na
janela Configurações para Plano de
Trabalho:
Continue editando as configurações de eixo e
grade no Plano de Trabalho 1.
2 No Criador de Modelo, expanda o nó
Vista 2 e clique em Axis (Eixo) .

3 Na janela Configurações para Eixo: Sob


Eixo:
- Nos campos mínimo x e mínimo y
insira -0.01.
- Nos campos máximo x e máximo y
insira 0.11.
Sob Grade:
- Selecione a caixa de seleção
Espaçamento Manual.
- Nos campos Espaçamento x e
Espaçamento y, insira 5e-3.
4 Clique no botão Update (Atualizar) na
barra de ferramentas.
Observe que os valores que você digitar irão
ajustar automaticamente, ligeiramente depois
que você clicar em Update (Atualizar)
para adaptar-se à relação de aspecto da tela.

| 147
Você pode usar o desenho interativo para criar uma geometria usando as ferramentas de
desenho a partir da guia Plano de Trabalho na faixa de opções enquanto aponta e clica na
janela Gráficos.

Guia Plano de Trabalho

Primitivos da Geometria

Você também pode clicar com o botão direito no nó Plane Geometry (Geometria do
Plano) em Work Plane 1 (Plano de Trabalho 1) Para adicionar objetos de
geometria à sequência de geometria.

Nas próximas etapas, criamos um perfil do barramento.


5 No Criador de Modelo em Plano de Trabalho 1, clique com o botão direito em
Plane Geometry (Geometria do Plano) e selecione Rectangle (Retângulo)
.
Na janela Configurações para
Retângulo em Tamanho, insira:
- L+2*tbb no campo Largura.
- 0.1[m] no campo Altura.
Clique no botão Build Selected (Criar
Selecionado) .

148 |
6 Crie um segundo retângulo. Em Plano
de Trabalho 1, clique com o botão
direito em Plane Geometry
(Geometria do Plano) e selecione
Rectangle (Retângulo) .
Sob Tamanho, insira:
- L+tbb no campo Largura.
- 0.1[m]-tbb no campo Altura.
Em Posição, insira:
- tbb no campo yw.
Clique no botão Build Selected (Criar
Selecionado)
Use a operação Booleana de Diferença
para subtrair o segundo retângulo do
primeiro.

7 Em Plano de Trabalho 1, clique com o botão direito em Geometria do Plano e


selecione Booleanos e Partições > Diferença . Na janela Gráficos, clique em
r1 (o maior dos dois retângulos) para adicioná-lo à lista Objetos para adicionar na
janela Configurações para Diferença.
Para ajudar a selecionar a geometria, Você pode exibir rótulos de geometria na
janela Gráficos. No Criador de Modelo sob Geometria 1 > Plano de
Trabalho 1, clique no nó View 2 (Visualização 2). Vá até a janela Settings
(Configurações) para View (Visualização) e selecione a caixa de seleção
Show geometry labels (Mostrar rótulos de geometria).

| 149
8 Clique no nó Difference (Diferença). Na
janela Configurações para Diferença,
clique no botão Active selection (Seleção
ativa) à esquerda da lista Objetos para
subtrair. Selecione o retângulo menor, r2,
usando a roda do mouse ou as teclas de setas
para circular pelos retângulos sobrepostos
para, primeiro, destacá-lo e, depois, clique
nele para selecioná-lo.
Clique em Build Selected (Criar
Selecionado) .
Outra maneira de selecionar r2 na janela
Gráficos é usar o recurso Lista de
Seleção. Vá até a guia Início na faixa de
opções e selecione Janelas > Lista de
Seleção. Na Lista de Seleção, clique para
destacar r2 (sólido). Em seguida, clique com
o botão direito em r2 (sólido) na lista e
selecione Adicionar à Seleção para
adicioná-lo à lista Objetos para subtrair.
Clique com o botão direito no título da janela
Selection List (Lista de Seleção) e
selecione Close (Fechar).

Depois de criar a geometria selecionada, você deverá ter um perfil em forma de L


ao contrário. Continue arredondando os cantos do perfil em forma de L.

150 |
9 Em Work Plane 1, (Plano de Trabalho 1), clique com o botão direito em Plane
Geometry (Geometria do Plano) e selecione Fillet (Filete) .
Selecione ponto 3 (no canto interno direito) para adicioná-lo à lista Vértices para
filete. Há diferentes formas para adicionar pontos:
- Na janela Gráficos, clique no ponto 3 para adicioná-lo à lista Vértices para
filete.
- A partir da guia Início, selecione Janelas > Lista de Seleção. Na janela Lista
de Seleção, clique em 3. O ponto correspondente é destacado na janela Gráficos.
Clique no botão Add to Selection (Adicionar à Seleção) na janela
Configurações para Filete ou clique com o botão direito na Selection List
(Lista de Seleção).

10 Insira tbb no campo Raio. Clique em


Build Selected (Criar
Selecionado) . Isso cria um filete
no canto interno.
11 Para o canto externo, clique com o
botão direito em Geometria do
Plano e selecione Filete .
12 Na janela Gráficos, clique no ponto
6, o canto externo, para adicioná-lo à
lista Vértices para filete.
13 Insira 2*tbb no campo Raio. Clique
em Build Selected (Criar
Selecionado) .

| 151
O resultado deve corresponder a este valor:

Em seguida, faça a extrusão o plano de trabalho para criar a geometria do barramento


3D.
1 No Model Builder (Criador de Modelo), clique com o botão direito em Work
Plane 1 (Plano de Trabalho 1) e selecione Extrude (Extrusão) . Na janela
Configurações para Extrusão, insira wbb na tabela Distances from Plane
(Distâncias do Plano) (substitua o padrão) para fazer a extrusão para a largura do
perfil.

A tabela permite inserir vários valores a fim de criar estruturas de sanduíche com
diferentes materiais. Neste caso, apenas uma camada expelida é necessária.

152 |
2 Clique em Build Selected (Criar Selecionado) e, em seguida, clique no botão
Zoom Extents (Extensões de Zoom) na barra de ferramentas Gráficos.
Clique no botão Save (Salvar) e nomeie o modelo busbar.mph (se você ainda
não tiver feito isso).

Em seguida, crie os parafusos de titânio por extrusão de dois círculos desenhados


em dois planos de trabalho.
No Model Builder (Criador de Modelo), clique com o botão direito em Geometry
1 (Geometria 1) e adicione um Work Plane (Plano de Trabalho) . Um nó
Plano de Trabalho 2 é adicionado. Na janela Settings (Configurações) para
Plano de Trabalho, sob Plane Definition (Definição do Plano), selecione Face
parallel (Face paralela) como o Plane type (Tipo de plano).

| 153
3 Na janela Gráficos, clique na face 8, conforme mostrado na figura abaixo, para
adicioná-la à lista Face Planar na janela Configurações para Plano de Trabalho.
A face 8 está agora destacada em azul e o plano de trabalho está posicionado na
parte superior da face.

4 Clique no botão Show Work Plane (Mostrar Plano de Trabalho) para


desenhar o primeiro círculo representando a posição do primeiro parafuso. Clique no
botão Zoom Extents (Extensões de Zoom) na barra de ferramentas
Gráficos.
5 Em Plano de Trabalho 2, clique com o
botão direito em Plane Geometry
(Geometria do Plano) e selecione
Circle (Círculo) .
Na janela Configurações para Círculo:
- Na janela Size and Shape (Tamanho
e Forma), no campo Raio, insira
rad_1.
- Sob Posição, deixe as coordenadas xw
e yw padrão (0, 0).
Clique em Build Selected (Criar
Selecionado) .

154 |
Continue criando o parafuso adicionando uma operação de extrusão.
1 No Criador de Modelo, clique com o botão direito em Work Plane 2 (Plano de
Trabalho 2) e selecione Extrude (Extrusão) . Na janela Configurações para
Extrusão, na primeira linha da tabela Distances from Plane (Distâncias do
Plano), insira -2*tbb para fazer a extrusão do círculo.

| 155
2 Clique no botão Build Selected (Criar Selecionado) Para criar a parte
cilíndrica do parafuso de titânio que corre através do barramento.

Desenhe os dois parafusos remanescentes.


3 Clique com o botão direito em Geometry 1 (Geometria 1) e selecione Plano
de Trabalho . Um nó Plano de Trabalho 3 é adicionado. Na janela
Configurações para Plano de Trabalho, para Plano de Trabalho 3, selecione
Face paralela como o Tipo de plano.
4 Na janela Gráficos, clique na face 4, conforme mostra a figura, para adicioná-la à
lista Face planar na janela Configurações para Plano de Trabalho.

5 Clique no botão Show Work Plane (Mostrar Plano de Trabalho) na janela


Configurações para Plano de Trabalho e no botão Zoom Extents (Extensões
de Zoom) na barra de ferramentas Gráficos para obter uma visualização
melhor da geometria.
Para parametrizar a posição dos dois parafusos remanescentes, adicione os círculos
que formam as seções transversais dos parafusos.

156 |
6 Em Plano de Trabalho 3, clique com o botão direito em Plane Geometry
(Geometria do Plano) e Na janela Configurações para Círculo:
- Em Tamanho e Forma, insira rad_1
no campo Raio.
- Em Posição, insira -L/2+1.5[cm] no
campo xw e -wbb/4 no campo yw.
Clique em Build Selected (Criar
Selecionado) .

Copie o círculo que você acabou de criar


para gerar o terceiro parafuso no
barramento.
7 Em Plano de Trabalho 3, clique com
o botão direito em Geometria do
Plano e selecione Transforms >
Copy (Transformações > Cópia) .

8 Na janela Gráficos, clique no círculo c1


para selecionar e adicionar o círculo à
lista Objetos de entrada na janela
Configurações para Cópia.
9 Na janela Configurações para Cópia
em Deslocamento, insira wbb/2 no
campo yw.

| 157
10 Clique em Build Selected (Criar Selecionado) e clique no botão Zoom
Extents (Extensões de Zoom) na barra de ferramentas Graphics (Gráficos).
A sua geometria, conforme mostrada no plano de trabalho, deverá se corresponder a
esta figura até agora.

Continue fazendo a extrusão dos círculos.

158 |
11 No Model Builder (Criador de Modelo), clique com o botão direito em Work
Plane 3 (Plano de Trabalho 3) e selecione Extrude (Extrusão) . Na
janela Configurações para Extrusão, na primeira linha da tabela Distâncias do
Plano, insira -2*tbb (substitua o padrão). Clique em Build All Objects (Criar
Todos os Objetos) .

A geometria e a sequência de geometria devem corresponder às figuras abaixo.


Clique no botão Save (Salvar) e nomeie o modelo busbar.mph.

| 159
Criando Peças e Usando as Bibliotecas de Peças

Depois de configurar o barramento ou outro modelo de geometria, é conveniente poder


guardá-lo para uso futuro, evitando trabalhos desnecessários. Nas etapas que você
acabou de concluir, a geometria era armazenada diretamente no arquivo do modelo do
COMSOL que também irá ser usado para configurar o modelo do barramento completo.
Em vez disso, você também pode criar uma peça reutilizável e parametrizada que pode
servir como um bloco de construção de uma geometria de modelo do COMSOL mais
complexo, que é armazenado em um arquivo separado acessível pelas Bibliotecas de
Peças.
Enquanto criava a geometria do barramento, você estava usando os recursos das guias
Geometria e Plano de Trabalho. Um menu Peças está localizado no grupo Outro
nessas guias.

Através do menu Peças, você pode escolher criar ou carregar uma peça, ou adicionar
uma peça à geometria de modelo selecionando um a partir das Bibliotecas de Peças.
Diversas Bibliotecas de Peças já são fornecidas com o software por padrão. Quando as
peças novas são criadas, elas são adicionadas sob um nó pai da peça na seção
Definições Globais da estrutura do modelo.

160 |
A figura abaixo mostra uma peça Engrenagem Helicoidal Interna a partir da
biblioteca de peças do Módulo de Dinâmica de Multicorpos. A peça vem com 18
Parâmetros de Entrada que controlam as dimensões.

Para obter informações adicionais sobre como trabalhar com peças e as Bibliotecas de
Peças, consulte o Manual de Referências.
Para continuar com o tutorial do barramento, retorne à seção “Materiais” na
página 65.

| 161
Anexo B — Atalhos do Teclado e do Mouse

Estes atalhos são principalmente aplicáveis ao Criador de Modelo e janela de Gráficos.


Para obter mais informações sobre os atalhos no Criador de Aplicativos, consulte o
manual de Introdução ao Criador de Aplicativos.
ATALHO (WINDOWS, LINUX) ATALHO (MACOS) AÇÃO
F1 (Fn+F1 em certos tablets) F1 Exibe ajuda para o nó selecionado ou
janela
Ctrl+F1 Comando+F1 Abre a Página principal da Documentação
COMSOL em uma janela externa
F2 F2 Renomeia o nó, arquivo ou pasta
selecionados
F3 F3 Desativa os nós selecionados
F4 F4 Ativa os nós selecionados
F5 F5 Atualiza as Soluções de Conjuntos de
Dados com respeito a quaisquer novas
Definições Globais e Definições sem
resolver o modelo
F6 F6 Cria o nó anterior no ramo de geometria
ou faz o diagrama anterior para uma
solução em função de tempo, de
frequência natural ou valor natural.
F7 F7 Constrói o nó selecionado nos ramos de
geometria e malha, computa a etapa
selecionada de estudo, computa o nó
selecionado na sequência do
solucionador, ou fazer o próximo
diagrama para uma solução em função de
tempo, de frequência natural ou valor
natural.
F8 F8 Cria a geometria, cria a malha, calcula
toda a sequência do solucionador,
atualiza os dados dos resultados ou
atualiza o gráfico ou executa uma
chamada de método.
Del Del Exclui nós ou objetos selecionados
Seta para esquerda (Windows); Seta para esquerda Recolhe um ramo na estrutura do
Shift + Seta para esquerda modelo
(Linux)

162 |
ATALHO (WINDOWS, LINUX) ATALHO (MACOS) AÇÃO
Seta para direita (Windows); Seta para direita Expande um ramo na estrutura do
Shift + Seta para direita (Linux) modelo
Seta para cima Seta para cima Move para o nó acima na estrutura do
modelo
Seta para baixo Seta para baixo Move para o nó abaixo na estrutura
do modelo
Alt+ Seta para esquerda Ctrl+ Seta para Move para o nó selecionado
esquerda anteriormente na estrutura do
modelo
Alt+ Seta para direita Ctrl+ Seta para direita Mova para o próximo nó selecionado
na estrutura do modelo
Ctrl+A Comando+A Selecione todos os domínios, limites,
bordas ou pontos. Seleciona todas as
células em uma tabela
Ctrl+C Comando +C Copie texto ou objetos
Ctrl+D Comando +D Limpe a seleção de domínios, limites,
bordas ou pontos
Ctrl+Shift+D Comando +Shift+D Duplique o nó selecionado na
estrutura do modelo
Ctrl+F Comando +F Encontre um trecho de busca
Ctrl+K Command+K Crie um atalho para uso no Criador
de Aplicativos
Ctrl+N Comando +N Novo modelo
Ctrl+O Comando +O Abra um arquivo de modelo
Ctrl+P Comando +P Imprima o conteúdo da janela de
diagrama
Ctrl+S Comando +S Salve um arquivo de modelo
Ctrl+V Comando +V Cole o texto ou objeto copiado
Ctrl+X Command+X Recorte texto ou objeto copiado
Ctrl+Y Ctrl+Shift+Z Refaça a última operação desfeita
Ctrl+Z Comando +Z Desfaça a última operação
Ctrl+ Seta para cima Comando + Seta para Mova um nó de definições, nó de
cima geometria, nó de física (exceto nós
padrão), nó de material, nó de malha,
nó de etapa de estudo, ou nó de
resultados uma etapa acima

| 163
ATALHO (WINDOWS, LINUX) ATALHO (MACOS) AÇÃO
Ctrl+ Seta para baixo Comando + Seta para Mova um nó de definições, nó de
baixo geometria, nó de física (exceto nós
padrão), nó de material, nó de malha,
nó de etapa de estudo, ou nó de
resultados uma etapa para baixo
Ctrl+Tab Ctrl+Tab Alterne o foco para a próxima janela
no desktop
Ctrl+Shift+Tab Ctrl+Shift+Tab Alterne o foco para a janela anterior
no desktop
Ctrl+Alt+A Não disponível Vá para o Criador de Aplicativos
Ctrl+Alt+M Não disponível Vá para o Criador de Modelo
Ctrl+Alt+ Seta para esquerda Command+Alt+ Seta Alterne o foco para a janela do
para esquerda Criador de Modelo
Ctrl+Alt+ Seta para direita Comando+Alt+ Seta Alterne o foco para a janela
para direita Configurações.
Ctrl+Alt+ Seta para cima Comando +Alt+ Seta Alterne o foco para a seção anterior
para cima na janela Configurações.
Ctrl+Alt+ Seta para baixo Comando +Alt+ Seta Alterne o foco para a seção seguinte
para baixo na janela Configurações.
Shift+F10 ou (Windows Ctrl+F10 Abra o menu de contexto.
somente) tecla Menu
Ctrl+Space ou Ctrl+/ Ctrl+Espaço Abra uma lista de quantidades
predefinidas para inserção em campos
de Expressão.
Clique no botão esquerdo e O mesmo que o Gire a cena ao redor dos eixos
mantenha pressionado enquanto Windows; disponível paralelos aos eixos x e y com a
arrasta o mouse. somente para mouse de origem no ponto de rotação da cena.
dois botões.
Clique no botão direito e O mesmo que o Mova o quadro visível no plano da
mantenha pressionado enquanto Windows; disponível imagem em qualquer direção.
arrasta o mouse. somente para mouse de
dois botões.
Clique com o botão do meio e O mesmo que o A cena é ampliada/ afastada ao redor
mantenha pressionado enquanto Windows; disponível da posição do mouse, onde a ação foi
arrasta o mouse. somente para mouse de iniciada.
dois botões.
Pressione Ctrl e clique com o O mesmo que o Incline e movimente a câmera girando
botão esquerdo. Enquanto Windows; disponível sobre os eixos x e y no plano da
mantém a tecla e o botão somente para mouse de imagem.
pressionados arraste o mouse. dois botões.

164 |
ATALHO (WINDOWS, LINUX) ATALHO (MACOS) AÇÃO
Pressione Ctrl e clique com o O mesmo que o Mova a câmera no plano paralelo ao
botão direito. Enquanto mantém Windows; disponível plano da imagem.
a tecla e o botão pressionados, somente para mouse de
arraste o mouse. dois botões.
Pressione Ctrl e clique com o O mesmo que o Mova a câmera aproximando ou
botão do meio. Enquanto Windows; disponível afastando do objeto (dolly in/out).
mantém a tecla e o botão somente para mouse de
pressionados, arraste o mouse. dois botões.
Pressione Ctrl e clique com o O mesmo que o Aproxima junto a área ao redor do
botão do meio. Windows; disponível ponto no modelo determinado pela
somente para mouse de posição do mouse.
dois botões.
Pressione Ctrl+Alt e clique com O mesmo que o Gire a câmera em torno do eixo.
o botão esquerdo. Windows; disponível
Enquanto mantém as teclas e o somente para mouse de
botão pressionados, arraste o dois botões.
mouse.
Pressione Alt e clique com o O mesmo que o Gire a câmera sobre seu eixo entre a
botão esquerdo. Enquanto Windows; disponível câmera e o ponto de rotação da cena
mantém a tecla e o botão somente para mouse de (direção do rolo).
pressionados, arraste o mouse. dois botões.
Pressione Alt e clique com o O mesmo que o Mova a cena ao longo do plano
botão direito. Enquanto Windows; disponível ortogonal entre a câmera e o ponto
pressiona a tecla e o botão, somente para mouse de de rotação da cena.
arraste o mouse. dois botões.
Pressione Alt e clique com o O mesmo que o Mova a câmera ao longo do eixo
botão do meio. Enquanto Windows; disponível entre a câmera e o ponto de rotação
pressiona a tecla e o botão, somente para mouse de da cena.
arraste o mouse. dois botões.
Clique com o botão do meio. O mesmo que o Ajuste o centro de rotação.
Windows; disponível
somente para mouse de
dois botões.
Pressione X, Y, ou Z e clique O mesmo que o Gire ao redor dos eixos X, Y ou Z,
com o botão esquerdo. Windows; disponível respectivamente.
Enquanto mantém a tecla e o somente para mouse de
botão pressionados, dois botões.
arraste o mouse.
R R Alterne entre centro de rotação
manual ou automático.

| 165
Anexo C — Elementos de Linguagem e Nomes Reservados

Criar uma estrutura de modelo no COMSOL Multiphysics é equivalente a programar,


graficamente, uma sequência de operações. Usar a funcionalidade Record Code no
Criador de Aplicativo ou salvar como um arquivo de modelo para MATLAB® ou Java®
resulta na sequência de operações como uma lista de instruções de programação
tradicionais. Nesta seção, nós vamos fornecer uma visão geral das seguintes categorias
de elementos conforme definido pela linguagem COMSOL subjacente:
• Constantes
• Variáveis
• Funções
• Operadores
• Expressões
Esses elementos de linguagem são integrados ou definidos pelo usuário. Os operadores
não podem ser definidos pelo usuário. As expressões são sempre definidas pelo usuário.

SOBRE OS NOMES RESERVADOS


Elementos integrados têm nomes reservados, nomes que não podem ser redefinidos pelo
usuário. Se você tentar usar um nome reservado para uma variável, parâmetro ou função
definida pelo usuário, o texto onde inserir o nome irá ficar laranja e você irá receber
uma mensagem de erro de dica de ferramenta se selecionar o trecho do texto. Nomes
reservados de funções são reservados somente para nomes de função, o que significa
que tais nomes podem ser usados para nomes de variável e de parâmetro e vice versa.
Nas páginas a seguir, nós listamos os elementos integrados mais usados normalmente e,
consequentemente, esses nomes reservados. Uma lista mais completa de elementos
integrados pode ser encontrada no Manual de Referência de Programação e no Guia de
Programação de Aplicativo.

VARIÁVEIS USADAS EM APLICATIVOS


Parâmetros e variáveis de modelo podem ser usados em aplicativos. Por exemplo, você
pode permitir que o usuário de um aplicativo altere o valor de um parâmetro. Além
disso, as variáveis a serem usadas em aplicativos podem ser definidas no Criador de
Aplicativos sob o nó Declarações. Tais variáveis estão disponíveis globalmente na forma
de objetos e métodos, mas não podem ser usadas no Criador de Modelo.

166 |
Constantes e Parâmetros

Há três diferentes tipos de constantes acessíveis a partir do Criador de Modelo:


constantes numéricas e matemáticas integradas, constantes físicas integradas, e
parâmetros. Parâmetros são constantes definidas pelo usuário, os quais podem variar
com as varreduras de parâmetros. As constantes são escalares avaliadas. As tabelas
abaixo listam as constantes numéricas e matemáticas integradas, bem como as
constantes físicas integradas.
Constantes e parâmetros podem ter unidades.

CONSTANTES NUMÉRICAS E MATEMÁTICAS INTEGRADAS

DESCRIÇÃO NOME VALOR


Precisão relativa de ponto flutuante para eps 2-52 (~2.2204·10-16)
números de ponto flutuante duplo, também
conhecida como épsilon de máquina
A unidade imaginária i, j i, sqrt(-1)

Infinidade, ∞ inf, Inf Um valor maior do que pode


ser manipulado com a
representação em ponto
flutuante
Não um número NaN, nan Um valor indefinido ou
irrepresentável, tal como o
resultado de 0/0
ou inf/inf
 pi 3,141592653589793

| 167
Constantes Físicas Integradas
DESCRIÇÃO NOME VALOR
Aceleração da gravidade g_const 9.80665[m/s^2]
Constante de Avogadro N_A_const 6.02214129e23[1/mol]
Constante de Boltzmann k_B_const 1.3806488e-23[J/K]
Impedância característica Z0_const 376.73031346177066[ohm]
do vácuo (impedância do
espaço livre)
Massa do elétron me_const 9.10938291e-31[kg]
Carga elementar e_const 1.602176565e-19[C]
Constante de Faraday F_const 96485.3365[C/mol]
Constante de estrutura fina alpha_const 7.2973525698e-3
Constante gravitacional G_const 6.67384e-11[m^3/(kg*s^2)]
Volume molar de gás ideal (a V_m_const 2.2413968e-2[m^3/mol]
273,15 K e 1 atm)
Massa do nêutron mn_const 1.674927351e-27[kg]
Permeabilidade do vácuo mu0_const 4*pi*1e-7[H/m]
(constante magnética)
Permissividade do vácuo epsilon0_const 8.854187817000001e-12[F/m]
(constante elétrica)
Constante de Planck h_const 6.62606957e-34[J*s]
Constante de Planck sobre 2 pi hbar_const 1.05457172533629e-34[J*s]
Massa do Próton mp_const 1.672621777e-27[kg]
Velocidade da luz no vácuo c_const 299792458[m/s]
Constante de Stefan- sigma_const 5.670373e-8[W/(m^2*K^4)]
Boltzmann
Constante de gás universal R_const 8.3144621[J/(mol*K)]
Constante da lei do b_const 2.8977721e-3[m*K]
deslocamento de Wien

PARÂMETROS
Os parâmetros são escalares constantes definidos pelo usuário no ramo Definições
Globais na estrutura do modelo. Usos de exemplo são:
• Parametrização de dimensões geométricas
• Parametrização de tamanhos de elementos de malha

168 |
• Definição de parâmetros a serem usados em varreduras paramétricas
Um parâmetro pode ser definido como uma expressão em termos de números,
parâmetros, constantes integradas e funções integradas de parâmetros e constantes
integradas. Os parâmetros devem ser atribuídos a uma unidade, usando [], a menos que
sejam adimensionais.

Variáveis

Existem dois tipos de variáveis usadas no Criador de Modelo: integradas e definidas


pelo usuário. As variáveis podem ser escalares ou campos. As variáveis podem ter
unidades.
Observação: Variáveis de coordenadas espaciais e variáveis dependentes são variáveis
definidas pelo usuário de interesse especial. Essas variáveis têm nomes padrão baseados
na dimensão do espaço da geometria e da interface física, respectivamente. Como
resultado dos nomes escolhidos para essas variáveis, uma lista de variáveis internas será
criada pelo COMSOL Multiphysics: as derivadas de primeira e segunda ordem em
relação ao espaço e ao tempo.

| 169
VARIÁVEIS INTEGRADAS

NOME DESCRIÇÃO TIPO


curv A curvatura de um limite em 2D Campo
curv1,curv2 Os principais componentes de curvatura de um Campo
limite em 3D
dom O número de domínio para um domínio, limite, Campo
borda ou ponto
dvol Variável de fator de escala de volume; Este é o Campo
determinante da matriz Jacobiana para o
mapeamento de coordenadas locais (elemento)
para coordenadas globais.
freq Frequência Variável
global
h Tamanho do elemento de malha (comprimento Campo
da borda mais longa do elemento)
lambda Eigenvalue Variável
global
linearizedelem Elementos forçados a serem lineares Campo
numberofdofs Número de graus de liberdade Variável
global
meshtype Índice de tipo de malha para o elemento de Campo
malha; Este é o número de bordas no elemento.
meshelement Número de elemento de malha Campo
meshvol Volume do elemento (linearizado) Campo
nx,ny,nz Componente normal para limites Campo
phase Ângulo de fase Variável
global
qual Qualidade da malha Campo
realdetjac O determinante da matriz jacobiana para o Campo
mapeamento de um elemento de malha reta para
o elemento possivelmente curvo usado na
solução. Use esta variável para medir a diferença
de forma entre um elemento curvo e o elemento
reto correspondente.

170 |
realdetjacmin Uma variável de campo escalar para cada Campo
elemento definido como o valor mínimo da
variável reldetjac para o elemento correspondente.
Um valor de reldetjacmin menor que zero para um
elemento significa que o elemento está enrolado
de dentro para fora, ou seja, o elemento é um
elemento de malha invertido.
s,s1,s2 Variáveis de parametrização da curva e da Campo
superfície
t Tempo Variável
global
tcurvx,tcurvy,tcurv1x, Direções tangenciais para as variáveis de Campo
curv1y,tcurv1z,tcurv2x, curvatura correspondentes
tcurv2y,tcurv2z
tx,ty,t1x,t1y,t1z, t2x,t2y,t2z Componentes do vetor tangente Campo
correspondentes a parametrizações da curva e da
superfície
qual Uma medida de qualidade de malha entre 0 (má Campo
qualidade) e1 (qualidade perfeita)

VARIÁVEIS DEFINIDAS PELO USUÁRIO - QUE GERAM VARIÁVEIS INTEGRADAS


NOME PADRÃO DESCRIÇÃO TIPO
x, y, z Coordenadas espaciais (Cartesiano) Campo
r, phi, z Coordenadas espaciais (Cilíndrico) Campo
u, T, etc. Variáveis dependentes (Solução) Campo

Exemplo: T é o nome para a temperatura em um modelo de transferência de calor


dependente do tempo, em 2D; x e y são os nomes de coordenadas espaciais. Neste caso,
as seguintes variáveis integradas serão geradas: T, Tx, Ty, Txx, Txy, Tyx, Tyy, Tt, Txt, Tyt,
Txxt, Txyt, Tyxt, Tyyt, Ttt, Txtt, Tytt, Txxtt, Txytt, Tyxtt, e Tyytt. Aqui, Tx corresponde à
derivada parcial da temperatura T com relação a x e Ttt corresponde à derivada de tempo
de segunda ordem de T, e assim por diante. Se as variáveis de coordenada espacial
tiverem outros nomes — por exemplo, psi e chi — em seguida, Txy seria Tpsichi, e Txt
seria Tpsit. (A variável de tempo t é incorporada; o usuário não pode alterar seu nome.)

| 171
Funções

No Criador de Modelo, há dois tipos de funções: integradas e definidas pelo usuário. As


funções podem ser escalares valorizadas ou de campo dependendo do(s) argumento(s)
de entrada. Algumas funções podem ter unidades para argumentos de entrada e saída.

FUNÇÕES MATEMÁTICAS INTEGRADAS


Essas funções não têm unidades para seus argumentos de entrada ou saída.

NOME DESCRIÇÃO EXEMPLO DE SINTAXE


abs Valor absoluto abs(x)
acos Cosseno inverso (em radianos) acos(x)
acosh Cosseno hiperbólico inverso acosh(x)
acot Cotangente inversa (em radianos) acot(x)
acoth Cotangente hiperbólico inverso acoth(x)
acsc Cossecante inversa (em radianos) acsc(x)
acsch Cossecante hiperbólico inverso acsch(x)
arg Ângulo de fase (em radianos) arg(x)
asec Secante inversa (em radianos) asec(x)
asech Secante hiperbólica inversa asech(x)
asin Seno inverso (em radianos) asin(x)
asinh Seno hiperbólico inverso asinh(x)
atan Tangente inversa (em radianos) atan(x)
Tangente inversa de quatro quadrantes (em
atan2 atan2(y,x)
radianos)
atanh Tangente hiperbólica inversa atanh(x)
besselj Função de Bessel do primeiro tipo besselj(a,x)
bessely Função de Bessel do segundo tipo bessely(a,x)
besseli Função de Bessel modificada do primeiro tipo besseli(a,x)
besselk Função de Bessel modificada do segundo tipo besselk(a,x)
ceil O número inteiro seguinte ceil(x)
conj Conjugado complexo conj(x)
cos Cosseno cos(x)
cosh Cosseno hiperbólico cosh(x)
cot Cotangente cot(x)
coth Cotangente hiperbólico coth(x)

172 |
NOME DESCRIÇÃO EXEMPLO DE SINTAXE

csc Cossecante csc(x)


csch Cossecante hiperbólico csch(x)
erf Função de erro erf(x)
exp Exponencial exp(x)
floor Número inteiro anterior floor(x)
gamma Função gama gamma(x)
imag Parte imaginária imag(u)
log Logaritmo natural Logaritmo natural
log10 Logaritmo de Base 10 log10(x)
log2 Logaritmo de Base 2 log2(x)
max Máximo de dois argumentos max(a,b)
min Mínimo de dois argumentos min(a,b)
mod Operador de módulo mod(a,b)
psi Função Psi e suas derivadas psi(x,k)
range Criar um intervalo de números range(a,step,b)
real Parte real real(u)
round Arredondar para o número inteiro mais próximo round(x)
sec Secante sec(x)
sech Secante hiperbólica sech(x)
sign Função Signum sign(u)
sin Seno sin(x)
sinh Seno hiperbólico sinh(x)
sqrt Raiz quadrada sqrt(x)
tan Tangente tan(x)
tanh Tangente hiperbólica tanh(x)

| 173
FUNÇÕES DE OPERADOR INTEGRADAS
Essas funções integradas se comportam de forma diferente das funções matemáticas
integradas. Elas podem não pertencer a um texto introdutório, mas são listadas para
completar a lista de nomes reservados. Para mais informações, consulte o Manual de
Referência.

NOME NOME NOME NOME


adj dtang mean timeavg
at emetric noenv timeint
atlocal env noxd timemax
attimemax error pd timemin
attimemin fsens ppr treatasconst
atxd fsensimag pprint try_catch
atonly if prev uflux
ballavg integrate reacf up
ballint isdefined realdot var
bdf isinf residual with
bndenv islinear scope.atenti withsol
centroid isnan scope.ati
circavg jacdepends sens
circint lindev setconst
circumcenter linper setind
d linpoint setval
depends linsol shapeorder
dest lintotal side
dflux lintotalavg sphavg
diskavg lintotalpeak sphint
diskint lintotalrms subst
down linzero sum
dtang nojac test

174 |
FUNÇÕES DEFINIDAS PELO USUÁRIO
Uma função definida pelo usuário pode ser definida na estrutura do modelo sob o nó
Global Definitions (Definições Globais) ou, para cada Component
(Componente), sob o nó Definitions (Definições). Selecione um modelo do menu
Funções e insira as configurações para definir o nome e forma detalhada da função.
NOME DO MODELO ARGUMENTOS E DEFINIÇÃO EXEMPLO DE SINTAXE
Analytic O nome da função é seu O nome da função com argumentos
identificador; por exemplo, rn1. separados por vírgulas entre
A função é uma expressão parênteses. Por exemplo: an1(x,y)
matemática de seus argumentos.
Exemplo: Dados os argumentos x
e y, sua definição é
sin(x)*cos(y).
A função possui um número
arbitrário de argumentos.
Elevation O nome da função é seu O nome da função com argumentos
identificador; por exemplo, elev1. separados por vírgulas entre
Usado para importar dados de parênteses. Por exemplo: elev1(x,y)
elevação geoespacial de modelos de
elevação digital e mapear os dados
de elevação para uma função de x e
y. Um arquivo DEM contém dados
de elevação de uma parte da
superfície terrestre. A função
resultante se comporta
essencialmente como uma função de
interpolação baseada em grade.
Gaussian Pulse O nome da função é seu O nome da função com um único
identificador; por exemplo, wv1. argumento entre parênteses. Por
A função de pulso gaussiano define exemplo:
uma curva em forma de sino de gp1(x)
acordo com a expressão

É definida pelo parâmetro médio, x0,


e o desvio padrão, σ. A função tem
um argumento.

| 175
NOME DO MODELO ARGUMENTOS E DEFINIÇÃO EXEMPLO DE SINTAXE
Image O nome da função é seu O nome da função com argumentos
identificador; por exemplo, im1. separados por vírgulas entre
Usado para importar uma imagem parênteses. Por exemplo: im1(x,y)
(em formato BMP, JPEG, PNG, ou
GIF) e mapear os dados RGB da
imagem para um valor de saída de
função escalar (canal único). Por
padrão, a saída da função usa o
mapeamento (R+G+B)/3.
Interpolation O nome da função é seu O nome da função com argumentos
identificador; por exemplo, int1. separados por vírgulas entre
Uma função de interpolação é parênteses. Por exemplo: int1(x,y,z)
definida por uma tabela ou arquivo
contendo os valores da função em
pontos discretos.
Os formatos de arquivo são os
seguintes: planilha, grade ou seção.
A função tem um a três
argumentos.
Piecewise O nome da função é seu O nome da função com um único
identificador; por exemplo, pw1. argumento entre parênteses. Por
Uma função por pedaços é criada ao exemplo:
juntar várias funções, cada uma pw1(x)
definida em um intervalo. Defina os
métodos de argumento,
extrapolação e suavização, e as
funções e seus intervalos.
Esta função tem um argumento com
definições diferentes em intervalos
diferentes, que não devem se
sobrepor ou ter qualquer furo
entre eles.
Ramp O nome da função é seu O nome da função com um único
identificador; por exemplo, rm1. argumento entre parênteses. Por
Uma função de rampa é um exemplo:
aumento linear com uma inclinação rm1(x)
definida pelo usuário que começa
em algum tempo especificado.
A função tem um argumento. Ela
também pode ser suavizada.

176 |
NOME DO MODELO ARGUMENTOS E DEFINIÇÃO EXEMPLO DE SINTAXE
Random O nome da função é seu O nome da função com argumentos
identificador; por exemplo, rn1. separados por vírgulas entre
Uma função aleatória gera ruído parênteses. Por exemplo: rn1(x,y)
branco com distribuição uniforme ou Os argumentos x e y são usados
normal e tem um ou mais como sementes aleatórias para a
argumentos para simular o ruído função aleatória.
branco.
A função tem um número arbitrário
de argumentos.
Rectangle O nome da função é seu O nome da função com um único
identificador; por exemplo, rect1. argumento entre parênteses. Por
Uma função de retângulo é 1 em um exemplo:
intervalo e 0 em qualquer outro rect1(x)
lugar.
A função tem um argumento.
Step O nome da função é seu O nome da função com um único
identificador; por exemplo, step1. argumento entre parênteses. Por
Uma função de etapa é uma exemplo:
transição nítida de 0 para algum step1(x)
outro valor (amplitude) em algum
local.
A função tem um argumento. Ela
também pode ser suavizada.
Switch O nome da função é seu Switch é um nó de contêiner para
identificador; por exemplo, sw1. funções.
Um switch é usado para alternar
entre funções globais durante uma
varredura do solucionador. Você
adiciona as funções como subnós sob
o nó Switch. O switch para funções
atua essencialmente como uma
instrução de comutação em uma
linguagem de programação; ou seja,
ele escolhe dinamicamente um de
seus ramos subjacentes dependendo
de um parâmetro que pode ser
controlado a partir dos
solucionadores usando um estudo de
varredura de função. Você também
pode adicionar um nó Switch sob
Materiais e, em seguida usar uma
Varredura Material para varrer
sobre um conjunto discreto de
materiais.

| 177
NOME DO MODELO ARGUMENTOS E DEFINIÇÃO EXEMPLO DE SINTAXE
Triangle O nome da função é seu O nome da função com um único
identificador; por exemplo, tri1. argumento entre parênteses. Por
Uma função triângulo é um exemplo:
aumento linear e um declínio linear tri1(x)
dentro de um intervalo e 0 em
qualquer outro lugar.
A função tem um argumento. Ela
também pode ser suavizada.
Waveform O nome da função é seu O nome da função com um único
identificador; por exemplo, wv1. argumento entre parênteses. Por
Uma função de forma de onda é exemplo:
uma função periódica com uma de wv1(x)
várias formas características: dente
de serra, seno, quadrado ou
triângulo.
A função tem um argumento. Ela
também pode ser suavizada.
External Uma função externa define uma O nome da função e o número
(Definições interface para uma ou mais funções apropriado de argumentos entre
Globais somente) escritas na linguagem C (que pode parênteses. Por exemplo:
ser uma função wrapper fazendo myextfunc(a,b)
interface com o código fonte
escrito, por exemplo, Fortran). Essa
função externa pode ser usada, por
exemplo, para fazer a interface com
uma biblioteca compartilhada criada
pelo usuário. Observe que a
extensão de um arquivo de
biblioteca compartilhada depende
da plataforma: .dll (Windows), .so
(Linux), ou .dylib (macOS).
MATLAB®: Uma função MATLAB® faz a O nome da função e o número
(Definições interface com uma ou mais funções apropriado de argumentos entre
Globais somente) escritas na linguagem MATLAB®. parênteses. Por exemplo:
Tais funções podem ser usadas mymatlabfunc(a,b)
como qualquer outra função
definida no COMSOL Multiphysics
desde que o LiveLink™
para MATLAB® e o MATLAB®
estejam instalados. (As funções do
MATLAB® são avaliadas pelo
MATLAB® no tempo de execução.)

178 |
Operadores Unários e Binários

No Criador de Modelo, a tabela a seguir contém os operadores unários e binários que


podem ser usados em expressões.

NÍVEL DE PRECEDÊNCIA SÍMBOLO DESCRIÇÃO

1 ( ){ }. Agrupamento, Listas, Escopo


2 ^ Potência
3 !-+ Unário: Lógico NOT, Menos, Mais
4 [] Unidade
5 */ Multiplicação, Divisão
6 +- Binário: Adição, Subtração
Comparações: Menor que, menor ou igual a,
7 < <= > >=
maior que, maior ou igual a
8 == != Comparações: Igual, Não igual
9 && Lógico AND
10 || Lógico OR
11 , Separador de Elementos em Listas

Expressões

PARÂMETROS
Uma expressão de parâmetro pode conter: números, parâmetros, constantes integradas,
funções integradas de expressões de parâmetros e operadores unários e binários. Os
parâmetros podem ter unidades.

VARIÁVEIS
Uma expressão variável pode conter: números, parâmetros, constantes, variáveis,
funções de expressões variáveis e operadores unários e binários. As variáveis podem ter
unidades.

FUNÇÕES
Uma definição de função pode conter: argumentos de entrada, números, parâmetros,
constantes, funções de expressões de parâmetros, incluindo argumentos de entrada,
operadores unários e binários.

| 179
Anexo D — Formatos de Arquivos

Formatos de Arquivo COMSOL

O tipo de arquivo MPH do Modelo do COMSOL, com a extensão .mph, é o tipo de arquivo
padrão contendo a estrutura do modelo inteira e a estrutura de aplicativo inteira a partir do
Criador de Modelo e do Criador de Aplicativos, respectivamente. O arquivo contém dados
binários e de texto. Os dados de malha e solução são armazenados como dados binários,
enquanto todas as outras informações são armazenadas como texto sem formatação.
Os tipos de arquivo de teste e binário COMSOL, com a extensão .mphbin e .mphtxt,
respectivamente, contêm objetos de geometria ou objetos de malha que podem ser
diretamente importados para os nós de Geometria ou Malha, na estrutura do modelo.
Observe que se um dos produtos CAD Import Module, Design Module, ou um dos módulos
adicionais LiveLink™ para o CAD fosse usado para criar um modelo de geometria, então o
mesmo produto poderia ser solicitado para abrir o arquivo correspondente. A razão para
tanto é que o modelo de geometria pode exigir funcionalidades que estão disponíveis apenas
em um dos produtos adicionais.
O tipo de arquivo do Criador de Física, com a extensão .mphphb, contém uma ou mais
interfaces de física definidas pelo usuário que você pode acessar a partir do Criador de
Modelo. Consulte o Manual do Criador de Física para obter mais informações.
Consulte “Formatos de Arquivo Externos Suportados” para obter mais informações sobre
todos os outros formatos suportados pelo COMSOL Multiphysics.

TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO

Modelo e Aplicativo do COMSOL .mph Sim Sim


Dados Binários .mphbin Sim Sim
Criador de Física .mphphb Sim Sim
Dados de Texto .mphtxt Sim Sim

Formatos de Arquivo Externos Suportados

CAD
O Módulo de Importação do CAD e o Módulo de Design permitem a importação de
uma variedade de tipos de arquivos de CAD padrão da indústria. Tipos de arquivos
adicionais estão disponíveis através da funcionalidade bidirecional dos produtos
LiveLink para CAD, bem como com a Importação de Arquivo para o complemento de
CATIA® V5.
Os tipos de arquivo DXF (2D), VRML (3D), e STL (3D) estão disponíveis para
importação com o COMSOL Multiphysics não necessitam de quaisquer produtos de

180 |
complemento. A menos que indicado de outra forma na tabela abaixo, a importação dos
tipos de arquivo listados está disponível em todas as versões suportadas dos sistemas
operacionais Linux®, Mac OS X, e Windows®.

TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO


®1,2,3
AutoCAD .dwg Sim Sim9
Inventor®1,2,3 .ipt,.iam Sim Sim9
NX®1,4 .prt Sim Não
PTC® Creo® Parametric™1,3 .prt,.asm Sim Sim9
PTC® Pro/ENGINEER®1,3 .prt,.asm Sim Sim9
Revit® Architecture3,5 .rvt Sim9 Sim9
Solid Edge®3,6 .par,.asm Sim9 Sim9
SOLIDWORKS®1,2,3 .sldprt,.sldasm Sim Sim9
DXF (3D1,2 e 2D) .dxf Sim Sim10
Parasolid®1 .x_t,.xmt_txt,.x_b,.xmt_bin Sim Sim
ACIS®1 .sat,.sab,.asat,.asab Sim Sim
STEP1 .step,.stp Sim Não
IGES1 .iges,.igs Sim Não
CATIA® V52,7 .CATPart,.CATProduct Sim Não
VRML, vl8 .vrml,.wrl Sim Não

| 181
TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO

STL .stl Sim Sim


1
Requer um dos produtos LiveLink™ para AutoCAD®, Revit®, PTC® Creo®
Parametric™, Inventor®, PTC® Pro/ENGINEER®, Solid Edge®, SOLIDWORKS®, CAD
Import Module, ou Design Module
2
Importação suportada nos sistemas operacionais do Windows® somente
3
Sincronização de arquivos entre COMSOL Multiphysics e um programa CAD
vinculado suportado nos sistemas operacionais Windows® 7, 8, e 10 somente
4
Importação suportada nos sistemas operacionais Windows® e Linux somente
5
Requer o LiveLink™ para Revit®
6
Requer LiveLink™ para Solid Edge®
7
Requer o Módulo de Importação do CAD (ou o Módulo de Design ou um dos
produtos LiveLink™ para AutoCAD®, PTC® Creo® Parametric™, Inventor®, PTC
Pro/ENGINEER®, Solid Edge®, ou SOLIDWORKS®) e a Importação de Arquivos para
CATIA® V5
8
Limitado a um único domínio geométrico
9
De/Para arquivo suando o pacote CAD vinculado, desde que a geometria do CAD
original seja criada no pacote CAD
10
Gravação no arquivo é suportado para geometria 2D somente

ECAD
Módulo de Importação ECAD permite a importação de arquivos de layout 2D com
conversão automática para modelos de CAD 3D. O tipo de arquivo Touchstone é usado
para exportar parâmetros S, impedância e valores de admissão de portas simultâneas e
varreduras de frequência O tipo de arquivo SPICE Circuit Netlist é convertido na
importação para uma série de nós de elemento de circuitos agrupados sob um nó
Circuito Elétrico.
TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO
NETEX-G1 .asc Sim Não
IPC-25811 .cvg,.xml Sim Não
ODB++1 .zip,.tar,.tgz,.tar.gz Sim Não
ODB++(X)1 .xml Sim Não
GDS1 .gds Sim Não
Touchstone2 .s2p,.s3p,.s4p,... Não Sim
SPICE Circuit Netlist3 .cir Sim Não
1
Requer o Módulo de Importação ECAD
2
Requer um dos módulos de CA/CC, Módulo de RF, Módulo de MEMS ou Módulo de
Óptica de Onda
3
Requer um dos módulos de CA/CC, Módulo de RF, Módulo de MEMS, Módulo de
Plasma, ou Módulo do Semicondutor

182 |
BANCOS DE DADOS DE MATERIAL
O Módulo de Engenharia de Reação Química e o Módulo de Plasma podem ler arquivos
CHEMKIN® para simular reações químicas complexas na fase gasosa. O Módulo
Plasma pode ler arquivos LXCAT para conjuntos de seções transversais de colisão de
impacto de elétrons.

TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO

CHEMKIN®1 .dat,.txt,.inp3 Sim Não


CAPE-OPEN1 (conexão direta) n/d n/d n/d
Arquivo LXCAT2 .lxcat,.txt Sim Não
1 Requer o Módulo de Engenharia de Reação Química ou o Módulo de Plasma. O módulo de

plasma suporta apenas dados termodinâmicos e de transporte.


2 Requer o Módulo de Plasma
3 Qualquer extensão é permitida; estas são as extensões mais comuns.

MALHA
Os tipos de arquivo de Dados em Massa NASTRAN® são usados para importar uma malha
volumétrica. Os tipos de arquivo VRML e STL são usados para importar uma malha de
superfície triangular e não podem ser usados para criar uma malha volumétrica. Se
importado como uma geometria, os arquivos VRML e STL podem ser usados como uma
base para a criação de uma malha volumétrica para um único domínio geométrico.

TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO

NASTRAN® Bulk Data .nas,.bdf,.nastran,.dat Sim Sim


STL .stl Sim Sim
VRML, v1 .vrml,.wrl Sim Não
VTK .vtu Não Sim

IMAGENS E FILMES
A visualização de resultados pode ser exportada para inúmeros tipos de arquivo de imagem
comuns. Consulte a tabela abaixo. As imagens também podem ser lidas e usadas como
funções de interpolação para modelagem da física. As animações podem ser exportadas para
um dos tipos de arquivo GIF animado, Adobe® Flash®, e AVI.

TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO

Adobe® Flash® .swf Não Sim


GIF Animado .gif Não Sim
AVI1 .avi Não Sim
TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO
BMP .bmp Sim Sim

| 183
EPS (Gráficos 1D somente) .eps Não Sim
GIF .gif Sim Sim
JPEG .jpg,.jpeg Sim Sim
MP42 .mp4 Sim Não
OGV2 .ogv Sim Não
PNG .png Sim Sim
TIFF .tif,.tiff Não Sim
WEBM2 .webm Sim Não
1
Disponível para Windows® somente
2
Disponível no Criador de Aplicativos para Windows® somente, no objeto de forma
de vídeo

LINGUAGENS DEPROGRAMAÇÃO E PLANILHAS


Arquivos de modelo para Java® são arquivos editáveis com a extensão .java que contêm
sequências de comandos COMSOL como código Java®. Edite os arquivos em um editor de
texto para adicionar comandos adicionais. Você pode compilar esses arquivos Java® em
arquivos Java® Class com a extensão .class e executá-los como aplicativos separados. O
código de programa usado em arquivos de modelo para Java® é essencialmente idêntico
àquele usado no Editor de método no Criador de Aplicativos. No entanto, o Editor de
método vem com um compilador ® integrado.
Os arquivos de modelo para MATLAB® são arquivos de script editáveis (arquivos M),
similares aos arquivos de modelo para Java®, para uso com o MATLAB®. Estes arquivos de
modelo, que têm a extensão .m, contêm uma sequência de comandos do COMSOL como um
arquivo M MATLAB®. Você também pode executar os arquivos de modelo no MATLAB®:,
como qualquer outro script de arquivo M. Também é possível editar os arquivos em um
editor de texto para incluir comandos adicionais COMSOL ou comandos gerais MATLAB®.
Executar arquivos de modelo no formato de arquivo M requer LiveLink™ para MATLAB®.
Com uma licença para LiveLink™ para Excel®, você pode salvar modelos no formato
Visual Basic for Applications (VBA) para uso com o Excel®.
O código C compilado pode ser vinculado a um modelo ou a um aplicativo de diversas
maneiras incluindo as interfaces de Material Externo e de Função Externa no Criador de
Modelo e como a interface de Biblioteca Externa no Criador de Aplicativos.

TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO


® ®
MATLAB : Modelo de arquivo para MATLAB .m Não Sim
® 1
MATLAB : Função .m Sim Não

TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO


® 6
Java : Arquivo .jar Sim Não
Java®: Arquivo de modelo compilado para Java® .class Sim Não
® ®
Java : Arquivo de modelo para Java .java Não Sim
3 4 5
C: Função .dll ,.so ,.dylib Sim Não

184 |
Fortran7: Função .dll3,.so4 Sim Não
®
Excel 2 .xlsx,.vba Sim Sim
1 Requer LiveLink™ para MATLAB®
2 Requer LiveLink™ para Excel®, disponível para Windows® somente
3Disponível para Windows® somente
4Disponível para Linux® somente
5Disponível para macOS somente
6 Pode ser vinculado a um método em um aplicativo usando o Criador de Aplicativos
7Requer um C-wrapper para o código Fortran para incluir o DLL de código C como uma

Biblioteca Externa C no Criador de Aplicativos. Como alternativa, você pode incluir um DLL
Fortran diretamente como uma Biblioteca Externa C no Criador de Aplicativos. Observação:
Você deve considerar a convenção de nomenclatura para nomes de função Fortran exportada.
Por exemplo, no Windows®, é tipicamente exigido que os nomes de função Fortran estejam
em letra maiúscula.

FORMATOS DE DADOSNUMÉRICOS E DEINTERPOLAÇÃO


Os tipos de arquivos de grade, de seção e de planilha podem ser lidos para definir as
funções de interpolação. Os tipos de arquivos de seção e de planilha podem ser lidos e,
mais ainda, usados para definir as curvas de interpolação e gravados para exportar os
resultados. Além disso, as tabelas podem ser copiadas e coladas em formato de planilha.
Os parâmetros e as variáveis podem ser importados e exportados para texto sem
formatação, valores separados por vírgulas ou tipos de arquivo de dados.
Os tipos de arquivos de texto de tabela contínua e de cor discreta são usados para
tabelas coloridas definidas pelo usuário para a visualização dos resultados.
Os arquivos DEM (Digital Elevation Model) podem ser lidos e usados como uma
superfície paramétrica para definir uma geometria.
TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO

Formato de planilha para copiar e colar n/d Sim Sim


Planilha do Excel®1 .xlsx Sim Sim
Tabela .txt,.csv,.dat Sim Sim
Grade .txt Sim Sim
Seção .txt,.csv,.dat Sim Sim

| 185
TIPO DE ARQUIVO EXTENSÃO LEITURA GRAVAÇÃO

Planilha .txt,.csv,.dat Sim Sim


Parâmetros .txt,.csv,.dat Sim Sim
Variáveis .txt,.csv,.dat Sim Sim
Tabela contínua e de cor discreta .txt Sim Não
Dados de ponto para conjuntos de dados
.txt Sim Não
de pontos de corte
DEM .dem Sim Não
VTK .vtu Não Sim
1 Requer LiveLink™ para Excel®, disponível para Windows® somente

186 |
Anexo E — Conectando-se com Complementos do LiveLink™

A tabela a seguir mostra as opções para iniciar o COMSOL e o software do parceiro


vinculado diferente usando os complementos do LiveLink.
COMSOL® Pode iniciar o COMSOL Pode iniciar o Software Can Con nect
Software do Software Parceiro Parceiro do COMSOL Running Sessions
LiveLink™ Sim1 Sim2 Não
para Excel®
LiveLink™ Sim3 Sim4 Sim5
para MATLAB®
LiveLink™ Não Não Sim
para AutoCad®
LiveLink™ Não Não Sim
para Revit®
LiveLink™ Não Não Sim
para PTC®Creo®
Parametric™
LiveLink™
para Inventor®
- Bidirecional Não Não Sim
Modo
- Uma janela Sim Não Não
Modo
LiveLink™ Não Não Sim
para PTC®
Pro/ENGINEER®
LiveLink™ Não Não Sim
para Solid Edge®
LiveLink™
para SOLIDWORKS®
- Bidirecional Não Não Sim
Modo
- Uma janela Sim Não Não
Modo
1 Quando você abre um modelo do Excel®, uma janela do modelo é iniciada e um vínculo é
estabelecido automaticamente. A janela do modelo é uma janela de saída que exibe a geometria,
a malha e os resultados.
2 Um modelo que inclui uma referência de tabela para uma planilha do Excel® automaticamente

inicia um processo do Excel® em segundo plano quando o modelo é executado no ambiente do


COMSOL Desktop.

| 187
3 Você pode iniciar um servidor do COMSOL Multiphysics a partir de uma sessão do MATLAB®
usando o comando system e, em seguida, conectar-se a ele usando mphstart no prompt de
comando do MATLAB®.
4 O atalho do ambiente de trabalho do “COMSOL com MATLAB®” inicia um servidor do

COMSOL Multiphysics e do MATLAB®, em seguida, conectam-se automaticamente. Quando


você executa um modelo COMSOL Multiphysics na interface do COMSOL Desktop que inclui
uma função do MATLAB® (Definições Globais > Funções), um mecanismo e uma conexão do
MATLAB® são iniciados automaticamente.
5 Você pode conectar uma sessão do MATLAB® a um servidor do COMSOL Multiphysics em

execução usando o comando mphstart no prompt de comando do MATLAB®.

188 |
Índice

A Módulo CA/CC 55, 75 tipos de arquivo 27


precisão Arquivos MPH 26
análise de convergência 47 Janela de Bibliotecas de Aplicativos 28
Adicionar modelo de barramento em janela Atualização de Bibliotecas de Aplicativos 28
de Material 66 método de aplicativo11
abrindo 36, 65 recurso autocompletar
Adicionar botão nomes de parâmetro e variáveis137
Multiphysics 76 parâmetros e variáveis 60
janela 76 temperatura média 131
módulos adicionais
B modelo em branco, criar 13, 15
Módulo de CA/CC 55, 73, 75
limites 72
Bibliotecas de Aplicativos 26
adicionando à seleção 74
Módulo de Importação de CAD146, 180
escopo de variáveis 22
Módulo de CFD 115
condição de limite 70
Módulos de Engenharia de Reação
Química 183 definido automaticamente 41
Módulo de Design 146, 180 carga de limite 40
Módulo de Importação de ECAD182 barramento, configuração 70
Módulo de MEMS106 corrente elétrica 70, 73
lista de física 32, 57 restrição fixa 39
lista de física, e 57 livre 38
Módulo de Plasma 183 aterramento elétrico 75
Módulo de Mecânica Estrutural31, 41 transferência de calor 70
tipos de estudo 58 isolamento 72
opções de estudo avançadas 141 interface de material 41
tópicos avançados 98 janela de configurações 8
análise de carga de limite 41
convergência 47 menu de contexto de
seção limite 71
exemplo, varredura paramétrica51
seleção de limite, modelo de
animação 18, 140 barramento 72
aplicativo 12, 87 geometria de botão
Criador de Aplicativos 6, 8, 10, 12, 21, Criar Todos 63
87, 166
malhas 42, 78
Galeria de Aplicativos 28
constantes, funções e variáveis
Exemplos de Bibliotecas de incorporadas 26 materiais 36, 65
Aplicativos 26

variáveis 82 estudos customizados 58

| 189
objeto de botão 90 desktop customizado 23
C Módulo de Importação de CAD C146, 180 D conjuntos de dados, definidos 18
Botão Cancelar 10, 25 funcionalidade padrão 70
Módulo de CFD 115 Nó de definições 30
chanfro 146 graus de liberdade 47, 52
Módulo de Engenharia de Reações Químicas derivados 26
183 Valores Derivados definidos 18
computação em nuvem 140 Avaliação Global 52
Nó de Computação em Cluster 141 Volume Máximo 47, 51, 86
Nó de Varredura de Cluster 141 Módulo de Design 146, 180
sequência de comando 93 DirectX 13
Arquivos MPH compactos 27 discretização 42
acoplamento de componentes 131 documentação, modelos 26
Nó de componente, adicionando materiais nível de domínio 71
66 menu de contexto de seção de domínio 71
estudos de computação 51 materiais de domínios 68
COMSOL Client 11 remover de seleção 68
Customização de ambiente de COMSOL escopo de variáveis 22
Desktop 23
ajuda dinâmica 10, 25
no Linux 17
no macOS 17
E Módulo de Importação de ECAD182
visão geral 6
bordas
COMSOL Multiphysics 11
escopo de variáveis 22
formato CAD nativo 34
janela do Editor de Modelo 92 análise de
abrindo 31 frequência natural 18 Interface de
COMSOL Server 11 Correntes Elétricas
constantes definição de condições de limite 71
tipos de constantes matemáticas e físicas multiphysics 58, 75
26 visão geral 70
menu de contexto potencial elétrico 55
seções de domínio e limite 71 nó de física 73
guia de contexto 16 queda de tensão, parâmetro 59
nó de contribuição 114 aquecimento elétrico 54
análise de convergência 47, 52 vazio
Diagrama de convergência 9, 79 seleção 40
resfriamento
corrente de ar 54
convecção natural 59
operador de acoplamento 131
Botão Criar Seleção 109
equação incorporada 70

190 |
definido pelo usuário 45 escopo 59
avaliação de nó de Funções 59
G
volume máximo 48, 84, 86
parâmetros de dimensões
tensão de von Mises 48 geométricas, e 20, 160
exemplo varredura paramétrica 59
avançado, aquecimento elétrico 54 criação de geometria 59
básica, mecânica estrutural 31 formato CAD 33
Excel® 184, 187 importando 33
nó exclusivo 113 em Bibliotecas de Aplicativos 62
nó de Exportação 18 carregando a partir de arquivo 59, 62
exportação de imagens 86 operações 146
expressões Booleanas 46 parametrizado 20, 59, 63, 160
entrada manual 48, 59 sequência 146
substituição 46, 82, 84 janela de configurações 8
unidades, especificação de 48 nó de Geometria 29
definido pelo usuário 45 nó de Definições Globais 17, 20
Janela de Processo Externo 9 funções 59
parâmetros 59
F filete 146 escopo 22, 59
encontrar variáveis 21
parâmetros e variáveis 61 parâmetros globais 20, 37, 49, 59
malha de elemento finito 42 expressão 20
precondicionamento 51 aspectos gráficos
tetraedro 42 renderização e hardware 13
nó de Restrição Fixa 39 objeto gráfico 89, 91
Licença de Rede Flutuante 141 barra de ferramentas de Gráficos
editor de Forma 10, 90 botão de visualização padrão
formar objetos 87 39, 45, 75, 84
formar união, geometria 63 botão de captura de imagem 86
resposta de frequência 19 botão de extensões de zoom 64, 81
estudo de domínio de frequência 18 janela de Gráficos 7, 9, 25
arquivos MPH completos 27 geometria, e 35
funções diagrama 43
tópicos avançados 98 girar geometria 39, 80, 81
incorporados 26 selecionar limite 39, 40, 75
matemáticos 26 barra de ferramentas 7
usando 35, 64
caixa de zoom 40
Aterramento, condição de limite 74

| 191
H Interface de Transferência de Calor em M arquivo M 30, 184
Sólidos definição de condições de limite Versão macOS 17
71
Navegador de Materiais
multiphysics 58, 75
definido 10
visão geral 70
seção de conteúdo de material 36, 67
Módulo de Transferência de Calor 115
interface de material
Janela Ajuda 10
contato mecânico 41
abrindo 17
Materiais
computação de alto desempenho 140
aparência, cor e textura 69
Guia Início 15
cobre 54
HPC 140
domínios, designação de 67
paralelismo híbrido 142
estrutura do modelo 29
I
Botão de Captura de Imagem 86 janela de configurações 8
Imagens, criando miniaturas 86 aço 36, 45
importando geometria 33, 34 liga de titânio 54
elementos infinitos 30 nó de Materiais 36, 65
janelas de informações 7, 9, 25 constantes e funções matemáticas 26
condições iniciais 8 MATLAB® 184
nó de Valores Iniciais Diagrama de Volume Máx./Mín 48
Interface de Correntes Elétricas 71 Tabela de valores Máximos e Mínimos 85
Interface de Transferência de Calor em Módulo de MEMS
Sólidos 71 Dilatação Térmica 106
Interface de Mecânica de Sólidos 38 malha
campos de entrada 88 análise de convergência, e 47
Parâmetros de entrada para peça 161 densidade 49
Menu Inserir Objeto 92 elemento finito 42 estrutura do modelo,
Diagrama de Isossuperfície 79, 139 e 30 parametrização 49, 77
solucionador iterativo controlado por física, padrão 77
precondicionamento 51 refinamento 49
J arquivo Java 30, 184 configurações 42
equações de efeito de Joule 70 tetraedro não estruturado 77
acoplamento multiphysics 75 controlado pelo usuário 50, 77
interface multiphysics 57 parâmetros de tamanho de elemento de
L Interface de Fluxo Laminar 118 malha, definindo 20, 77

Versão Linux 17 configurações 42

Módulos adicionais LiveLink™ 187 interface de passagem de mensagens 142

armazenamento 146 Janela de mensagens 9, 43

Janela de Registros 9, 43

192 |
método 95 modelos
aplicativo 11 definindo 10
modelo 11, 22 discretização 42
editor de método 10, 95 documentação 26
superfície média 146 salvando 65
guia modal 16 mecânica estrutural 31
Criador de Modelo 6, 87 simetria 81
definido 10 fluxo de trabalho 29
exemplo 29 arquivo MPH 180
expansão de seções 70 completo e compacto 27
importação de geometria 34 salvando 65, 87
exemplo de sequência de nós 38 arquivo MPHBIN 180
faixa e 16 arquivo MPHPHB 180
barra de ferramentas 6 arquivo MPHTXT 180
janela 24 MPI 142
histórico de modelos 30 processadores multicore 140
método de modelo 11, 22 interface multiphysics 58
estrutura do modelo 6, 24 modelos multiphysics 54
criando 17 nó de multiphysics 70, 71, 76, 108
definido 59 fenômenos multiphysics 54
exemplo 29 diagrama Multislice 79
geometria 29
N Assistente de Forma Nova 87
nó de Definições Globais 18, 37, 59
nenhum solução armazenada, mensagem 28
nó de Materiais 29, 36
nós 17
Criador de Modelo 10
funcionalidade padrão 38
nós 17
reordenar 30
nó de Resultados 18
faixa 16 O OpenGL 13
nó raiz 17 Sobreposição e Contribuição 38, 114
nó de Estudo 18, 30 P computação paralela 140
Assistente do Modelo parâmetros 20, 89
adicionando Física 18, 32, 57 nó de definindo 49, 59
Componente, e 18 editando 63
criando um novo modelo 13 expressão 20, 49
estudos customizados 33, 58 global 20
abrindo 32, 56 malhas, e 49
estudos predefinidos 33, 58 nome 49
dimensão espacial 32, 56 faixa de valores 51
estudo 18, 58 resultados 21, 138

| 193
escopo 59 pontos, escopo de variáveis 22
usando, fazendo referência 73 Coeficiente de Poisson 67
nó Parâmetros 59, 98 funções polinomiais 42
modelo geométrico paramétrico 146 precondicionamento 51
estudo paramétrico 59 preferências 12
varredura paramétrica 20 estudos predefinidos 58
exemplo 50 tensão principal 113
malhas, e 49 código do programa
faixa, definindo 51 arquivo de modelo para Java 30
peça 160 arquivo de modelo M 30
Parâmetros de entrada 161 barra de andamento 10, 25
Bibliotecas de Peças 160 janela de Progresso 9, 43
camada perfeitamente correspondente
Q Barra de Ferramentas de Acesso Rápido 6,
(PML) 30
8, 16, 24
física
adicionando 57 R Registrar Código 97
condições de limite 70 renomeando grupos de diagrama 46
aquecimento eletromagnético 57 opções de renderização 13
transferência de calor 57 relatórios, definidos 18
efeito Joule 54, 70 nome reservado 26
fluxo laminar 118 resolução de curvatura, malha 78
estrutura do modelo 30 resultados
interface física 14, 58 faixa da tabela de cores 80, 82
Correntes elétricas 58 valores derivados 47, 51, 86
Transferência de Calor em Sólidos 58 exibição 44
efeito Joule 57 parâmetros 21, 138
Fluxo laminar 118 configurações de superfície, modificar 80
unidades,
Mecânica dos sólidos 32
troca 44
Módulo de Plasma 183
nó de Resultados
player 140
grupo de diagramas 3D 48, 82
grupo de diagramas 18
ajustes padrão do barramento 79
3D, adicionando 45
subnós 18
janela de diagrama 24
nó de superfície, adicionando 82
diagramas
faixa 6, 24
expressão, definida pelo usuário45
Adicionar Material 36, 69, 117
volume máx./mín. 48
Criar Todos 63
estrutura do modelo 30
Criar Malha 78
regeneração 49
Computar 51, 111, 127
superfície 44, 46
definido 8, 15
janelas 9
exemplo 6

194 |
importando geometria 34 dimensão espacial 14
Criador de Modelo 16 Estudo estacionário 33, 43
guia Física 39, 108 Estudo em estado constante 18
Windows 10, 44, 150 análise estrutural 31
Plano de Trabalho 148 campo de deslocamento estrutural 42
nó raiz design de mecânica estrutural 47
unidades padrão 130 deformação plástica 45
definido 17 tensões e esforços 54, 67
miniaturas de modelo 86 tensão de von Mises 44
Assistente do Modelo 32 Biblioteca de aplicativos do Módulo de
execução de simulações 79 Mecânica Estrutural 31
contato mecânico 41
S salvando arquivos 65, 87 dilatação térmica 106
escopo estudos
definições Globais 59 soluções de computação 51, 79
parâmetros e variáveis 22 definindo 43
parâmetros e variáveis, definidos20 exemplo, iterativo “multigrid” 51
nome de variável 23 exemplo, estacionário 43
buscar estrutura do modelo 30
parâmetros e variáveis 61 predefinido 58
Selecionar janela de Estudo 15 tipos 18
Selecionando limites múltiplos 109 nó de Estudo 18
selecionando superfícies internas 42 sequência de solução 79
seleção109 resultados do barramento em diagrama de
vazia 40 superfície 79
Janela de Lista de Seleção 10, 150 faixa da tabela de cores 83
seleção de objetos, domínios, limites, deformação 44
bordas e pontos de geometria 41 densidade de corrente elétrica 81
Janela de Configurações 6, 8, 17, 24 substituir expressão 82
paralelismo de memória compartilhada140 configurações 46
simulação, executando 79 atualizando 81, 82
renderização de software 13
T tabela
Interface de Mecânica de Sólidos 32
Máximo e mínimo 85
módulos adicionais 106
Janela Tabela 9
solucionadores
diagrama 52
configurações 51
resultados da chave 48
iterativos 50, 51
nó Tabelas18
estacionários 43, 51
tabelas, avaliando 52
usando 43

| 195
temperatura 79, 127
temperatura, média 131
Aplicativo de Teste 91
tetraedro, funções polinomiais 42
dilatação térmica 54, 67
espessar 146
imagem em miniatura 86
estudo em função do tempo 18
torque, aplicado 31

U unidade, alterando 44, 112


atualizar Bibliotecas de Aplicativos
COMSOL
28
Desktop COMSOL de interface do
usuário 6
visão geral 6
malha controlada pelo usuário 50

V variáveis
tópicos avançados 98
incorporados 26
exemplo, incorporado 52
expressão 21
escopo 59
escopo, limite 22
nó Variáveis 21, 59
visualização 9
tabela de cores 80, 82
Volume Máximo, avaliando 48, 84, 86
tensão de von Mises 44, 113

W lista de janelas 44, 150


assistente
Nova Forma 87
fluxo de trabalho 26

Y tensão de ruptura 31, 45


módulo de Young 67

Z zoom 128
comando de Extensões de Zoom Extents 94

196 |

Você também pode gostar