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HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES
Edição Data Alterações em relação à edição anterior
GRUPOS DE ACESSO
Nome dos grupos
NORMATIVOS ASSOCIADOS
Nome dos normativos
ÍNDICE
Página
1. OBJETIVO .....................................................................................................................................................3
2. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................3
3. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................................3
4. CRITÉRIOS ....................................................................................................................................................4
4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ..............................................................................................................................4
4.2 ÁREA DE APLICAÇÃO DA REDE COMPACTA (SPACER) .....................................................................4
4.3 CAMINHAMENTO DA REDE ......................................................................................................................5
4.4 TRAVESSIAS E CRUZAMENTOS ..............................................................................................................5
4.5 PROJETO ....................................................................................................................................................7
4.6 MAPAS, PLANTAS E DESENHOS .............................................................................................................8
4.7 CONDUTORES ............................................................................................................................................8
4.8 CABOS MENSAGEIROS.............................................................................................................................8
4.9 TRANSFORMADORES ...............................................................................................................................8
4.10 POSTES .....................................................................................................................................................9
4.11 ENGASTAMENTO ...................................................................................................................................10
4.12 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E MANOBRA .................................................................................10
4.13 ESPAÇADORES ......................................................................................................................................11
4.14 ISOLADORES, CONEXÕES, FERRAGENS E ACESSÓRIOS ..............................................................13
4.15 ATERRAMENTO......................................................................................................................................14
4.16 ATERRAMENTO DOS CABOS MENSAGEIROS ..................................................................................14
4.17 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ............................................................................................................14
4.18 QUEDA DE TENSÃO...............................................................................................................................15
4.19 CÁLCULO MECÂNICO ...........................................................................................................................15
4.20 ESTRUTURAS PADRONIZADAS ...........................................................................................................15
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................15
6. APROVAÇÃO ..............................................................................................................................................16
ANEXO I - TABELA DE MATERIAIS ..............................................................................................................18
ANEXO II – TABELAS DE FLECHAS E TRAÇÕES ......................................................................................22
ANEXO III - ESTRUTURAS PADRONIZADAS ...............................................................................................24
ANEXO IV - AFASTAMENTOS .......................................................................................................................45
1.OBJETIVO
Estabelecer os critérios para elaboração de projeto e construção de redes aéreas compactas com
espaçador, na tensão de 13,8kV, utilizando-se condutores cobertos com XLPE.
2.RESPONSABILIDADES
Compete aos órgãos de Planejamento, Projeto, Construção, Manutenção e Operação, cumprir e fazer
cumprir este instrumento normativo.
3.DEFINIÇÕES
3.3 Demanda
É a média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período de tempo
especificado.
3.5 Espaçador
Acessório de material polimérico de formato losangular suportado pelo cabo mensageiro cuja função é de
sustentar e separar os cabos protegidos da rede de distribuição compacta ao longo do vão, mantendo o
isolamento elétrico da rede.
3.6 Separador
Acessório de material polimérico de formato vertical apoiado sobre o cabo mensageiro cuja função é de
sustentar e separar os cabos protegidos da rede de distribuição compacta nas conexões no vão (“flying-
tap”), mantendo o isolamento elétrico da rede.
3.12 Distanciador
Ferragem complementar para rebaixamento do nível do circuito inferior num cruzamento aéreo com “flying-
tap”.
4.CRITÉRIOS
4.1.1 Esta norma aplica-se às instalações novas, aumento de carga e reformas de instalações existentes.
4.1.2 A Rede compacta deve ser tratada como rede primária nua para todos os aspectos de segurança que
envolvam a construção, operação e manutenção. Portanto, seus condutores e acessórios não podem ser
tocados enquanto a rede não estiver desligada e corretamente aterrada, exceto na condição de linha viva,
sob pena de colocar em risco a segurança dos envolvidos na tarefa e terceiros.
4.1.3 Os afastamentos de segurança entre condutores e solo e/ou sacadas devem ser os mesmos adotados
para condutores nus.
4.1.4 O vão máximo deve limitar-se a 40m. Poderão ser projetados vãos maiores mediante análise
específica.
4.1.6 Deve ser projetada estrutura de ancoragem a cada 500m, visando assegurar maior confiabilidade ao
projeto mecânico da rede, além de facilitar a construção e eventual substituição de condutores.
4.1.7 O braço antibalanço deve ser utilizado a cada 200m de rede com vãos em tangência ou quando existir
estrutura com equipamento de transformação, de modo a evitar que vibrações dos condutores venham a
contribuir para a fadiga dos pontos de conexão.
4.1.8 Os projetos de rede de distribuição devem evitar soluções que utilizem estruturas ou materiais não
padronizados.
4.1.9 Para elaborar projetos de rede de distribuição próximos a aeródromos é necessário solicitar
previamente licença ao Comando Aéreo Regional - COMAR.
4.2.1 Deve ser utilizada rede compacta (spacer) com condutores cobertos nas construções de redes novas
ou reforma das redes existentes localizadas nas seguintes regiões:
a) Áreas urbanas dos municípios do Rio Grande do Norte (com exceção das áreas definidas nos itens
4.2.2 e 4.2.3).
b) Áreas rurais: quando houver interferência com a arborização da localidade em povoados, vilas
rurais ou loteamentos com arruamentos definidos, desde que não estejam inclusos no programa Luz para
Todos. (com exceção das áreas definidas nos itens 4.2.2 e 4.2.3).
No restante das áreas a rede de distribuição primária deve ser projetada utilizando-se condutores nus.
4.2.2 A Rede compacta não deve ser aplicada em áreas sujeitas à atmosfera com agressividade salina
(área de orla) ou que possuam grande concentração de indústrias que produzam poluição atmosférica.
Nestas áreas deve ser utilizada rede com condutores nus de cobre.
4.2.3 Deve ser considerada como área de agressividade salina e que não deve ser aplicada a rede
compacta, uma faixa compreendida entre o limite de preamar e uma linha imaginária em terra situada
conforme a seguir:
a) Até 0,5 km em áreas com anteparos naturais ou construções com alturas superiores a 03 vezes a
altura do poste;
b) b) Até 1,0 km em áreas com anteparos naturais ou construções com alturas inferiores a 03 vezes a
altura do poste;
c) Até 3,0 km em áreas livres (sem anteparos).
4.3.1 O caminhamento da rede primária deve favorecer a expansão do sistema, obedecendo a modelos
propostos pelo planejamento, aproveitando o sistema viário de rodovias, estradas, ferrovias e pequenos
povoados existentes ao longo do traçado, favorecendo a operação e manutenção do sistema elétrico.
4.3.2 A rede primária deve ser projetada o mais próximo possível das concentrações de carga, e ser
direcionada no sentido do crescimento da localidade.
4.3.3 A rede primária deve preferencialmente seguir o modelo da ”espinha de peixe”, onde existe um circuito
principal denominado tronco com diversos ramais ditos derivações do circuito tronco.
4.3.4 O traçado da rede deve ser preferencialmente linear e deve contornar os seguintes tipos de
obstáculos naturais ou artificiais:
d) Mata densa;
e) Plantações de grande porte;
f) Áreas alagadas;
g) Nascentes e olhos d’água;
h) Terrenos impróprios para fundações;
i) Terrenos com acentuada inclinação, muito acidentados e sujeitos à erosão;
j) Aeródromos.
4.3.5 Quando o traçado da rede interferir com áreas de Reservas Biológicas, Parques Nacionais, Estaduais
ou Municipais, Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Mata Atlântica e Áreas de Manguezais, deve ser
obtida licença ambiental emitida pelo órgão responsável, antes da apresentação do projeto à Cosern.
4.4.1 São objetos de travessia de uma rede de distribuição outras redes de distribuição existentes, rodovias,
ferrovias e rios navegáveis.
4.4.2 Os órgãos responsáveis pelo objeto da travessia devem ser consultados ainda na fase de projeto.
4.4.3 Não são permitidas emendas dos condutores nos vãos de travessia.
4.4.4 Deve ser evitado paralelismo com distância inferior a 30m entre redes de distribuição e linhas de
transmissão.
4.4.5 Em travessias entre redes eletrificadas, a rede de tensão mais elevada deve estar na posição
superior.
4.4.6 Cruzamentos entre redes primárias (13,8kV) devem respeitar uma distância mínima de 800 milímetros
entre os condutores em qualquer situação, conforme NBR15.688.
4.4.7 Deve ser evitada a conexão (flying-tap) entre redes que se cruzem.
4.4.8 A distância vertical mínima dos condutores à superfície de águas navegáveis no seu mais alto nível e
na condição de flecha máxima é de H + 2 m. O valor de H corresponde à altura do maior mastro e deve ser
fixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada. Em casos de águas não
navegáveis, os cabos devem manter na pior condição a distância de 6,5m sobre o nível máximo da
superfície da água.
4.4.9 Em todas as travessias necessárias ao desenvolvimento do traçado, sempre que possível devem ser
mantidos ângulos o mais próximo possível de 90º. Quando não for possível, o ângulo mínimo entre os eixos
da rede de distribuição e o objeto da travessia deve ser conforme Tabela 01 abaixo:
Ângulo Mínimo de
Item Travessia
Travessia
01 Ferrovias 60º
02 Rodovias 15º
03 Outras vias de transporte 15º
04 Redes de distribuição 45º
Linhas e redes de telecomunicações,
05 45º
sinalização e controle
06 Linhas de transmissão 45º
07 Tubulações metálicas 60º
08 Tubulações não metálicas 30º
09 Rios, canais, córrego, ravinas 30º
10 Cercas de arame 15º
11 Outros não mencionados Por analogia
4.4.10 As estruturas de travessia devem estar fora da faixa de domínio das rodovias e ferrovias, e em
posição tal que a altura da estrutura tem que ser menor que a distância da estrutura à borda exterior do
acostamento ou do trilho.
4.4.11 Caso existam cercas que utilizem materiais condutores de eletricidade, mesmo que na área urbana,
estas devem ser secionadas e aterradas em 2 (dois) pontos quando houver cruzamento com redes
elétricas, conforme recomendação do Anexo da norma VR01.02-02.02 - Projeto de Rede de Distribuição
Aérea com Condutores Nus - 13,8kV.
4.5 Projeto
a) Documento de origem;
b) Ponto de conexão com a rede existente;
c) Seção do condutor;
d) Tensão de operação;
e) Planta contendo o levantamento da rede objeto do projeto na escala 1:1000;
f) Memorial Descritivo;
g) Identificação dos proprietários dos terrenos por onde a rede está projetada;
h) Autorização de passagem, quando a rede passar sobre propriedade de terceiros;
i) Cálculo da queda de tensão prevista;
j) Cálculo mecânico dos postes;
k) Outorga d’água quando envolver bombeamento em mananciais;
l) Licença Ambiental ou Autorização do órgão responsável quando o traçado da rede envolver área de
preservação ambiental, travessias de rodovias, ferrovias e proximidade de aeroportos;
m) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.
4.5.3 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança
no Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente
habilitado.
4.5.4 Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados abrangidos pela
área em estudo, que poderão servir de subsídios ao projeto atual.
4.5.5 Conforme o tipo e magnitude do projeto, devem também ser levados em consideração os planos
diretores governamentais para a área.
4.5.6 Para redes novas, o planejamento básico do projeto deve ser feito através da análise das condições
locais, observando-se o grau de urbanização das áreas rurais, dimensões das propriedades, topografia dos
terrenos, necessidade de travessias, tendências regionais e áreas com características semelhantes que
possuam dados de carga e taxa de crescimento conhecida.
4.5.7 Os projetos de reforma devem aproveitar ao máximo a rede existente, desde que na fase de
construção não se comprometam, com excesso de desligamentos, os índices de qualidade definidos pelo
órgão regulador.
4.5.8 Após a entrada do projeto para análise, a COSERN tem um prazo máximo de 30 dias para efetuar sua
análise e, em caso de aprovação, a liberação para construção;
4.5.9 A validade do projeto é de 24 meses contados da data de conclusão de sua análise pela COSERN,
ressalvadas as modificações impostas pela legislação em vigor.
4.6.1 Os projetos devem ser desenhados utilizando-se os padrões de desenho tipos A1, A2, A3 e A4.
a) Traçado das vilas, povoados, rodovias, estradas, vias férreas, cercas e águas navegáveis ou não,
com as respectivas identificações;
b) Situação física das ruas, vilas e povoados, com indicações das edificações e com destaque para
igrejas, cemitérios, colégios, postos de saúde e agroindústrias, assim como definição de calçamento
existente, meio-fio e outras benfeitorias;
c) Acidentes topográficos e obstáculos relevantes que podem influenciar na escolha do melhor
traçado na rede;
d) Detalhes da rede de distribuição existente, tais como:
− Posteação (tipo, altura e esforço);
− Condutores (tipo e bitola);
− Transformadores (número de fases e potência nominal);
− Dispositivos de proteção e equipamentos de rede (regulador, banco de capacitores, etc);
− Aterramento e estruturas;
− Indicação de linhas de transmissão e redes particulares, indicação da existência de redes
telefônicas e indicação de consumidores ligados em AT;
− Geradores particulares.
4.6.3 A critério do Departamento responsável pela análise do projeto, ainda poderão ser exigidos outros
detalhes da topografia do local da rede projetada.
4.7 Condutores
4.7.1O dimensionamento dos circuitos elétricos deve ser efetuado com base nos condutores padronizados,
nas cargas previstas e no plano de expansão para a área.
4.7.2 Os condutores padronizados para a rede primária possuem as características da Tabela 05 do Anexo.
I
4.7.3 Os troncos dos alimentadores devem ser projetados na bitola de 185mm² e as derivações em 70mm².
4.8.1 Deve ser utilizado um cabo mensageiro de aço zincado para a sustentação dos espaçadores e
separadores, assim como para proteção contra descargas atmosféricas e proteção mecânica (queda de
árvores).
4.8.2 O cabo mensageiro a ser utilizado deve ser o mesmo cabo utilizado no estaiamento da rede de
distribuição, com inclusive suas alças preformadas, e suas características que estão na Tabela 7 do Anexo
I.
4.9 Transformadores
a) Trifásicos: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150 e 225 kVA, conforme Tabela 9 do Anexo I.
b) Bifásicos: 5, 10 e 15 kVA, conforme Tabela 9 do Anexo I.
4.9.2 Os transformadores de distribuição devem ser instalados de frente para o sistema viário, ficando as
chaves fusíveis do lado contrário.
4.9.3 Será necessária a instalação de transformadores trifásicos sempre que a demanda máxima for
superior a 10 kVA ou existir equipamento que necessite de alimentação trifásica.
4.9.4 De forma geral os transformadores devem ser localizados no centro de carga do circuito de baixa
tensão e deverão obedecer às seguintes prescrições:
a) A distância linear máxima do transformador ao último poste do circuito de baixa tensão não deverá
exceder 400 metros para transformadores trifásicos ou 300 metros para transformadores bifásicos;
c) Deverá ser evitada a instalação de transformadores em poste onde haja deflexão da rede, bem
como em locais de difícil acesso que não permitam o emprego de equipamentos usuais de serviço
(caminhão munck), ou em postes com derivação primária;
4.9.5 A proteção do transformador deve ser feita por meio de chaves fusíveis instaladas na mesma estrutura
de transformação;
4.9.6 Os elos fusíveis para as chaves dos transformadores são determinados pela Tabela 13 do Anexo I.
4.9.7 Os cabos de interligação das buchas secundárias do transformador com a rede de baixa tensão
devem ser de cobre isolado para a tensão de 0,6/1kV, e serem dimensionados de acordo com a potência do
transformador, conforme Tabela 10 do Anexo I.
4.10 Postes
4.10.1 Os postes utilizados na rede de distribuição compacta devem ser de concreto armado tipo "duplo T" e
devem ser dimensionados de acordo com o esforço resultante a ser absorvido pelo mesmo, a partir de suas
resistências mecânicas padronizadas e características nominais indicadas na Tabela 8 do Anexo I.
4.10.2 Os postes padronizados para rede compacta são de 11 ou 12 m de altura e esforços de 300, 600,
1000, 1500 e 2000 daN.
4.10.3 Eventualmente poderão ser utilizados postes de 15 m para manutenção de afastamentos mínimos ou
realização de travessias.
4.10.4 Deve ser projetada fundação especial com manilhas ou concreto, quando o material do solo não
apresentar resistência mecânica compatível com o esforço nominal do poste.
4.10.5 Nos projetos de rede, os postes devem ser implantados com o seu lado de maior esforço coincidindo
com a força resultante de rede/equipamentos.
4.10.6 Para instalação de equipamentos deve-se usar sempre, no mínimo, poste de 600 daN e 11 metros.
4.10.7 Em áreas urbanas devem ser considerados os seguintes critérios para locação dos postes:
a) O traçado da rede deve seguir pelo lado não arborizado das ruas;
b) Deve-se evitar a implantação de redes no lado de rua com praça pública;
c) Nas avenidas com canteiro central arborizado, os postes são locados nas calçadas laterais;
d) O projetista deve optar por ruas ou avenidas bem definidas;
e) Os postes devem se locados nas calçadas, preferencialmente em frente às divisórias dos lotes;
f) Os postes devem ser implantados o mais perto possível do meio fio de modo a deixar na calçada
um espaço livre para circulação de no mínimo 1,2 m;
4.10.8 Para que não surjam problemas de construção, a locação dos postes deve evitar sempre:
a) Calçadas estreitas;
b) Entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de gasolina, frente de anúncios luminosos,
marquises e sacadas;
c) Locais onde as curvas das ruas, avenidas, rotatórias, etc., direcionam os veículos, pela força
centrífuga, para fora do eixo da curva, o que eleva a probabilidade de abalroamentos dos postes;
d) Alinhamento com galerias pluviais, esgotos e redes aéreas ou subterrâneas de outras
concessionárias;
e) Árvores, buracos, proximidade de barrancos, proximidade de rios ou irregularidades topográficas
acentuadas.
4.10.9 Quando não houver posteação, deve-se escolher o lado mais favorável para a implantação da rede,
considerando o que tenha maior número de edificações, acarretando menor número de travessias;
4.10.10 Os postes devem ser locados de tal forma que os vãos livres dos ramais de ligação tenham
comprimento máximo de 30 m e permitam ligar todas as unidades consumidoras previstas no projeto.
4.10.11 As estruturas devem ser locadas preferencialmente dentro da faixa de domínio das rodovias, a 1,5
m do limite.
4.10.12 Sempre que a condição da rede estiver indefinida, deve ser providenciado junto aos órgãos de
cadastro urbanístico, o projeto urbano do local para evitar futuros deslocamentos de rede sobre terrenos de
terceiros ou ruas de acesso.
4.10.13 Não é necessário, quando do prolongamento da rede, substituir os postes terminais por outros de
menor esforço.
4.10.13.1 Os projetos de reforma ou para atendimento às novas cargas devem aproveitar ao máximo à rede
existente, evitando-se na medida do possível a retirada de materiais do ativo imobilizado em serviço.
4.11 Engastamento
4.11.1 O comprimento do engastamento para qualquer tipo de poste deve ser calculado pela seguinte
expressão:
e = 0 ,1 L + 0 , 60
Onde:
L – Comprimento nominal do poste, em metros;
e – Engastamento: mínimo de 1,5m.
4.12.1 As chaves seccionadoras para operação sem carga devem ser instaladas:
d) Nos pontos de instalação de equipamentos elétricos, para possibilitar que eles sejam
desenergizados ou "baypassados".
4.12.2 A capacidade nominal da chave deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga no ponto de
instalação, considerando-se inclusive as manobras usuais.
4.12.4 Os elos fusíveis para transformadores são determinados pela Tabela 13 do Anexo I.
4.12.5 Para determinação do elo utilizado nos ramais de derivação deve ser feita consulta prévia ao órgão
de proteção.
4.12.7 O projeto para instalação de equipamentos de proteção não especificados nesse documento deve
ser submetido à aprovação dos órgãos de planejamento e de proteção.
4.13 Espaçadores
4.13.1 O espaçador padronizado pela Cosern é o losangular para 15kV com travas ou garras.
4.13.2 Não devem ser utilizados laços, anéis ou outros acessórios para a fixação dos condutores ao
espaçador losangular com travas. Apenas o travamento das garras é suficiente conforme ilustra a Figura 1
abaixo.
4.13.3 A instalação dos espaçadores deve seguir as recomendações dos itens a seguir:
4.13.3.1 O afastamento entre o primeiro espaçador e a estrutura deve obedecer à tabela abaixo:
4.13.3.2 A instalação dos outros espaçadores ao longo do vão podão variar de 7 metros a 10 metros.
4.13.4 Para que a seqüência de fases seja mantida nos espaçadores ao longo da rede, deve-se manter a
fase "C" sempre do lado do poste. Para que isto seja possível, no caso de necessidade de mudança do
traçado da rede (interferência com construção civil, mudança do poste para o outro lado da rua, etc) devem
ser feitas transposições, tantas quantas forem necessárias, para manter-se a fase "C" sempre do lado dos
postes, conforme Figura 2 abaixo:
4.14.1 Os isoladores utilizados na rede compacta são de material polimérico e constam na Tabela 13 do
Anexo I. Os acessórios (pinos e parafusos) de fixação dos isoladores constam na Tabela 14 do Anexo I.
4.14.2 A fixação dos condutores ao isolador deve ser feita com laços plásticos do tipo lateral e de topo, a
depender da aplicação.
Figura 3 - Laço plástico de topo
4.14.3 A conexão da rede primária deve ser feita de acordo com a norma VR01.01-00.15 – Conexão em
rede de distribuição aérea e subterrânea.
4.14.4 Nas conexões bimetálicas de condutores de alumínio e cobre, o condutor de alumínio deve ficar
sempre por cima do condutor de cobre.
4.14.5 Para a conexão de transformadores deve-se utilizar os conectores estribo de cunha coberto e
grampo de linha viva.
4.14.6 Devem ser utilizados grampos de ancoragem para o agarramento dos condutores, e alças
preformadas para o agarramento do cabo mensageiro, conforme Tabela 16 do Anexo I.
4.15 Aterramento
4.15.2 Para o aterramento são utilizados cabos de aço cobreado 2 AWG para a decida, e conector tipo
“cunha”, tipo “TGC” ou solda exotérmica para as conexões com as hastes.
4.15.3 O aterramento recomendado é composto de uma haste enterrada verticalmente no solo, com o valor
de resistência de aterramento próximo de zero e nunca superior a 10 (dez) ohms. No caso de uma haste
não fornecer o valor de resistência de aterramento desejado, devem ser usadas várias hastes interligadas
em paralelo até ser alcançado o valor requerido.
4.15.4 Todas as carcaças de equipamentos instalados na rede (chaves seccionadoras tripolares a seco,
pára-raios, transformadores, religadores, reguladores, seccionalizadores automáticos, banco de
capacitores, etc) devem ser aterradas.
4.15.5 Nas estruturas de rede primária deve-se usar a haste de terra afastada da base do poste, a uma
distância nunca inferior a 1,5 m, para melhor escoamento das correntes.
Nota: Em regiões de elevado nível ceraúnico onde a rede está sujeita a descargas atmosféricas diretas ou
tensões induzidas, é recomendável o aterramento do cabo mensageiro em intervalos menores.
4.17.1 O aterramento temporário deve ser instalado, preferencialmente nas partes expostas das redes
(terminais de equipamentos, conector derivação linha viva, e outros) de tal forma que o local de trabalho
esteja confinado entre dois pontos aterrados.
4.17.2 Nos trechos onde houver partes expostas, devem ser previstos estribos de espera para os testes de
ausência de tensão e instalação do conjunto de aterramento temporário.
4.18.1 A rede deve ser dimensionada de maneira que durante o horizonte de projeto, a tensão de
fornecimento situe-se dentro dos limites estabelecidos pela legislação vigente.
4.18.2 O projeto deve ser apresentado acompanhado do cálculo da queda de tensão a partir da origem do
circuito até a carga.
4.19.2 Para o tensionamento dos condutores devem ser obedecidas as tabelas de flechas e trações de
montagem, conforme o Anexo II.
4.19.3 As estruturas devem ser dimensionadas com base na tração máxima da tabela de flechas e trações
do cabo considerado.
4.20.1 As estruturas padronizadas para utilização em rede primária aérea de distribuição de 13,8kV, em
cabos cobertos de alumínio, estão relacionadas na tabela seguinte e desenhadas no Anexo III.
5.REFERÊNCIAS
Os equipamentos e as instalações devem atender às exigências da última revisão das normas da ABNT, e
resoluções dos órgãos regulamentadores oficiais, em especial as listadas a seguir:
NBR15992 - Rede de distribuição de energia elétrica com condutores cobertos para tensões até 36,2kV;
NBR11873 - Cabos cobertos com material polimérico para redes de distribuição aérea de energia elétrica
fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kV a 34,5 Kv;
NBR15.688 – Rede de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus;
VR01.03-00.05 2ª Edição 25/04/2014 15 de 49
A CÓPIA IMPRESSA DESTE INSTRUMENTO NORMATIVO É UM DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
Norma
Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta - 13,8kV
NBR 6535 – Sinalização de linhas aéreas de transmissão com vista à segurança da inspeção aérea –
Procedimento;
NBR 7276 – Sinalização de advertência em linhas aéreas de transmissão de energia elétrica –
Procedimento;
NBR 5422 – Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica;
NBR 8158 – Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas, Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia
Elétrica;
NBR 8159 – Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas, Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia
Elétrica – Formatos, Dimensões e Tolerâncias;
NBR8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de
energia elétrica - Parte 1: Requisitos
NBR8451-2 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de
energia elétrica - Parte 2: Padronização de postes para redes de distribuição de energia elétrica
NBR8451-3 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de
energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecânicos, cobrimento da armadura e inspeção geral
NBR8451-4 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de
energia elétrica - Parte 4: Determinação da absorção de água
NBR8453-1 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétricaparte
1: requisitos
NBR8453-2 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétrica -
parte 2: padronização
NBR8453-3 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétrica -
parte 3: ensaios
NBR7270 - Cabos de alumínio nus com alma de aço zincado para linhas aéreas – especificação;
NBR7271 – Cabos de alumínio nus para linhas aéreas – especificação;
NBR12459 - Isolador tipo pilar de porcelana - dimensões e características
NBR 15238 – Sistema de sinalização para linhas aéreas de transmissão de energia elétrica;
NBR ISO 9001-Sistemas de Gestão da Qualidade;
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
Portaria No 1.141/GM5, de 8 de dezembro de 1987, do Ministério de Estado da Aeronáutica.
Na ausência de normas específicas da ABNT ou em casos de omissão das mesmas, devem ser observados
os requisitos das últimas edições das normas e recomendações das seguintes instituições:
ANSI - American National Standard Institute, inclusive o National electric Safety Code (NESC);
NEMA - National Electrical Manufacturers Association
NEC - National Electrical Code
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
IEC - Internacional Electrotechnical Commission
6.APROVAÇÃO
Conector
Tensão Cabo da rede Cabo de Código derivação tipo
Potência do Secund. multiplexada ligação SAP Cunha (código
Transf.(kVA) (V) (mm²) (mm2) (cabo) SAP)
5
10
15 220 1 x 25 + 1x 25
15
30 16 2223035 2401000
45 3 x 35 + 1x 35 35 2223030 2401006
3 x 70 + 1x 70 2400002 /
75 70 2223025 2400014
3 x 120 + 1x 70 2400003
112,5 380/220 120 2223026
Tabela 12 – Para-Raios
Código
SAP Tensão Nominal (kV) NBI (kV) Corrente de descarga nominal (kA)
400025 12 95 10
400043 15 95 10
Tabela 20 - Parafusos
Parafuso de Cabeça quadrada aço M-12
Código Dimensões em (mm)
SAP A B (Mín) B (Máx)
Cabo 35 mm²
Cabo 70mm²
Cabo 185mm²
ESTRUTURA CE-1
CABO MENSAGEIRO
R-30
200
F-30 e
A-2
2.950
CABOS COBERTOS
1 a 2 Metros
1 a 2 Metros
COTAS EM MILÍMETROS
ESTRUTURA CE1-A
CABO MENSAGEIRO
R-30
200
F-30 e
A-2 F-2
300
A-11
F-30 e
A-2 R-31
2.650
CABOS COBERTOS
7 a 10 Metros
7 a 10 Metros
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
Nota 1 : - Fixação do estribo no braço L.
ESTRUTURA CE2
F-30 e A-2
F-25 M-1
A-25 CABO MENSAGEIRO
200
M-4
500
I-2
F-36-2 CABOS COBERTOS
3 0°
(MÁ 60°
X) (MÁ
X) X)
(MÁ
60°
M-4
120° (MÍN)
ÍN)
° (M
120
(M Á X)
3 0°
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
ESTRUTURA CE3
F-25
M-1
A-25
200
F-30 e A-3
F-30 e A-2
200
F-23
F-30 e A-3
R-32 CABOS COBERTOS
2.250
DETALHE
C-7
F-30 e A-3
F-17 O-4
F-25
M-1
F-31-1
F-60
F-23
A-15-6 e
A-15-5
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
Nota 1: Usar quantidade suficiente para recompor a isolação;
Nota 2: Também utilizado para a fixação do olhal na cantoneira;
ESTRUTURA
2CE3
F-25
F-30 e A-2 M-1
A-25 CABO MENSAGEIRO
450 50 200
F-23
50
F-30 e A-2
R-32 O-8
CABOS COBERTOS
F-25
M-1 A-25
I-2
M-4
F-36-2
F-60 e
F-31-1
R-32
O-8
F-31-1 F-60
M-10
O-11 M-4
F-30 e A-2
I-2 F-31-1
F-60 F-23
OPCIONAL
NOTA:
1 - A CAPA E O CONECTOR SERÃO UTILIZADOS APENAS QUANDO
O CORTE DO CONDUTOR FOR NECESSÁRIO.
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
ESTRUTURA CE1-CE3
F-25 M-1
A-25
200 100 100
A-2
F-36-2
2.450
R-32
CABO MENSAGEIRO
M-4
O-8
CABOS COBERTOS
CABOS COBERTOS
F-31-1
O-11
FONTE CARGA
O-8 F-60
I-6
F-22
M-10
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
ESTRUTURA CE1A-CE3
A-25 O-8
F-2 A-11
M-10 F-22 F-13 F-23
300
R-31
F-30 e
A-2
I-6 R-32
2.450
O-8 FONTE
CABOS
F-60 O-11 COBERTOS
CABO MENSAGEIRO
F-31-1
CARGA
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
ESTRUTURA CE1-CE3F
F-30 e A-2
F-25 A-25 M-1
200 100 100
R-30
F-30 e A-2
I-2
F-23 I-6
F-22 M-10
O-14
300
F-30 e A-2
200
F-23
F-36-2
A-15-6 e
200
A-15-5
R-32
F-30 e A-2
E-14 CABO
MENSAGEIRO
O-8
F-60
E-14 CABOS
COBERTOS
M-4
F-36-1 R-1-1
O-11
FONTE CARGA
NOTA:
1 - AS CONEXÕES DEVERÃO SER PROTEGIDAS
M-10 COM FITA ISOLANTE AUTOFUSÃO E COMUM
COTAS EM MILÍMETROS
ESTRUTURA CE-TR
200
F-30 e A-2
200
F-2
O-14
DETALHE
A-11
F-30 e A-3 R-31
300
F-30 e A-2
O-15 C-11 M-4
I-2
400
A-15-6 e
F-36-1 A-15-5
200
F-30 e A-2
R-1-1
E-12
900
E-12
C-11
A-22
E-45 O-6
1.050
E-45
O-12
M-4 FONTE
C-7
C-7
O-4
F-17
O-14 e
O-15
DETALHE
CARGA
I-2
NOTA:
OBSERVAÇÕES
Nota 1: Usar quantidade suficiente para recompor a isolação;
Nota 2: Utilizada para cobertura protetora externa da fita isolante autofusão.
Nota 3: - Fixação do estribo no braço L
ESTRUTURA AR-CE
CABO MENSAGEIRO
200
DETALHE
A-3
A-3
DETALHE
500
C-7
O-4
F-17
1.300 (MÍN)
COTAS EM MILÍMETROS
OBSERVAÇÕES
Material utilizado para a conexão elétrica ao braço tipo C e L quando houver.
ARRANJOS
1.000
CE1-CE3
2 x CE1
ANEXO IV - AFASTAMENTOS
h
c
b
g
e
NEUTRO
FASE A
FASE B
1.400 mín.
FASE C
CONTROLE
FAIXA DE
máx.
500
100
mín.
OCUPAÇÃO
CABO TELEFÔNICO
5.700 máx.
REDE TELEFÔNICA
5.000 mín.
ANEXO IV - AFASTAMENTOS
A
B
A
B
FIG. a FIG. b
Afastamento vertical entre o
piso da sacada e os condutores
A A A
B
B B
NOTAS:
a) - Se os afastamentos verticais das Figuras a e b não puderem ser mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais das
das Figuras d e e.
b) - Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas exceder as dimensões das Figuras a e b, não se exige o
afastamento horizontal da borda da sacada das Figuras d e e, porém o afastamento da Figura c deve ser mantido.
c) - Se não for possível manter os afastamentos especificados neste desenho, todos os condutores cuja tensão exceda 300V,
fase terra, devem ser protegidos de modo a evitar contato acidental por pessoas em janelas, sacadas, telhados ou cimalhas.
d) - Os afastamentos especificados neste desenho se aplicam a redes apoiadas em postes.
e) - As cotas acima são valídas tanto para postes de seção DT como para seção circular.
f) - Para se obter o valor de B, se necessário, deve ser usado afastador de armação secundária, para as Figuras c, d e e.
ANEXO IV - AFASTAMENTOS
34.500 V
15.000 V
600 V 900
800
900
34500V
1.000
800
600
1.800
15000V
1.500
600
600V
COMUNICAÇÃO
NOTA:
Os valores das cotas indicadas são para as situações mais desfavoráveis de flecha.
ANEXO IV - AFASTAMENTOS
34.500 V
15.000 V
600V
COMUNICAÇÃO E
CABOS ATERRADOS
6.000
6.000
9.000
9.000
7.000
7.000
5.000
5.500
6.000
6.000
4.000
4.000
6.000
6.000
3.000
3.500
5.500
5.500
6.000
6.000
Solo
FERROVIAS RODOVIAS RUAS ENTRADAS DE RUAS E VIAS
AVENIDAS PRÉDIOS E DEMAIS EXCLUSIVAS
LOCAIS DE USO A PEDESTRES
RESTRITO A VEÍCULOS
NOTAS:
a) Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis a distância mínima do condutor ao boleto dos trilhos é de 12 m para 13,8 kV, 23 kV
e 34,5 kV.
b) Os valores indicados pelas cotas são para as condições de flecha máxima (50° C).
ANEXO IV - AFASTAMENTOS
5.500
3.500
- Piso.
4.000