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Instalações

Prediais de
Esgoto –
Aula 7
Professora: Andréa Rodrigues
andreaufcg@gmail.com
Introdução
– As instalações de esgoto sanitário são
indispensáveis nas edificações. Sua existência
possibilita o destino correto dos efluentes
produzidos sendo um dos requisitos para o
saneamento básico.

– O sistema predial de esgoto sanitário deve ser


totalmente independente do sistema predial
de águas pluviais, ou seja, não deve existir
nenhuma ligação entre os dois sistemas.
Instalação predial de esgoto

Variações
• Tem como funções
básicas coletar e • NBR 8160/99 fixa ás
conduzir os despejos • As prescrições condições técnicas
provenientes do uso relativas às exigíveis para o
adequado dos instalações prediais de projeto e a execução
aparelhos sanitários esgotos sanitários das referidas
a um destino variam em nosso país instalações
apropriado. conforme as
municipalidades.
Norma
Função
reguladora
Exigências a serem observadas no projeto
Evitar a contaminação da Permitir o rápido
Impedir que os gases
água, garantindo sua escoamento da água
provenientes do interior do
qualidade no interior dos utilizada e dos despejos
sistema predial de esgoto
sistemas de suprimento, de evitando vazamentos e
sanitário atinjam áreas de
equipamentos sanitários e depósitos no interior das
utilização
ambientes receptores. tubulações

Impossibilitar o acesso de Impossibilitar o acesso de


Permitir a fácil inspeção de
corpos estranhos ao interior esgotos ao subsistema de
seus componentes
dos sistemas ventilação.

Permitir a fixação dos


aparelhos sanitários
somente por dispositivos
que facilitem sua remoção
para eventuais manutenções
Principais constituintes

Aparelhos sanitários Ramais e colunas de ventilação

Desconectores Caixas retentoras de gordura

Ramais de descarga Caixas de inspeção e passagem

Ramais de esgoto Subcoletores

Tubos de queda Coletores prediais


Instalações de Componente para uma
Esgoto edificação com mais de um
pavimento
Aparelhos Sanitários
Função

• Ligado à
instalação predial
e destinado ao
uso da água para
fins higiênicos ou
para receber
despejos e águas
servidas.
A partir do aparelho sanitário
se inicia o sistema predial de
esgoto sanitário.
Aparelhos Sanitários
Finalidades
• Oferecer aos usuários um nível de
conforto adequado às finalidades
de sua utilização;
• Possibilitar acesso e manutenção
adequados, permitindo fixação
que proporcione fácil remoção;
• Impedir a contaminação da água
potável (por retrossifonagem ou
por conexão cruzada
Desconetores
Conceito
• Qualquer
dispositivos dotados
de fecho hídrico,
destinado a vedar a
passagem de gases
e animais no
sentido oposto ao
deslocamento do
esgoto.
Desconetores
TIPOS DE DESCONECTORES

AVULSOS OU
INTEGRADOS
EXTERNOS

Bacias
Individuais Coletivos Mictórios
sanitárias

Sifão Caixas Ralos


sifonadas Sifonados

Tubulares De garrafa
Desconectores

Sifão TUBULAR DE GARRAFA

• É um desconector
destinado a receber
efluente de pias e
lavatórios. Este
dispositivo contém
um fecho hídrico,
para vedar a
passagem dos gases
contidos no esgoto.
Desconectores

Caixa sifonada
• É uma caixa de forma
cilíndrica provida de
desconector, destinada a
receber efluentes de
conjuntos de aparelhos
como lavatórios,
banheiras e chuveiros,
assim como as água
provenientes da lavagem
de pisos.
Tipo1: 150x100x50 Tipo2: 100x100x50 Tipo3: 100x140x50
100x150x50 150x170x75
Desconectores
Ralo

• São utilizados para


receber água
provenientes de
chuveiros, pisos
laváveis, áreas externas,
terraços, etc. Devem ter
seu conteúdo
encaminhado para uma
caixa sifonada.

Ralo seco Ralo sifonado


Ramais de descarga
É a tubulação que recebe
Conceito
diretamente os efluentes dos
aparelhos sanitários. Também
conhecida com esgoto secundário.

O ramal da bacia sanitária deve ser


ligado diretamente à caixa de
inspeção ou ao tubo de queda.

Os ramais com efluentes de gordura


devem ser ligados às caixas de
gordura.
Ramais de descarga
Todos os

Recomendações
trechos Nos trechos
horizontais horizontais
devem possuir onde houver
as declividades mudanças de
mínimas de: direção, estas
a) 2% para DN devem ser
≤ 75mm; feitas com
b) 1% para DN peças com
ângulo de
> 75 mm
no máximo
45°.
Ramais de descarga
Conexões admissíveis

Conexões proibidas

Arranjos de conexões admissíveis


Ramais de esgoto
Conceito
É a tubulação que recebe
efluentes do ramal de descarga.
São também conhecidas como
tubulações primárias.

Suas ligações ao subcoletor ou


coletor predial devem ser
efetuadas por caixa de
inspeção, em pavimentos
térreos, ou tubo de queda em
pavimentos sobrepostos.
Ligação dos ramais de descarga e esgoto
Tubo de queda
É a tubulação vertical existente nas edificações
Conceito
de dois ou mais pavimentos que recebe
efluentes dos ramais de esgoto e dos ramais de
descarga.

Deve ser instalado, sempre que possível em


alinhamento vertical (sem desvios) e com
diâmetro uniforme.

Não deve ter diâmetro inferior ao da maior


tubulação a ele ligada (100 mm  bacia sanitária
e 75 mm  demais peças).
Tubo de queda
Ramal de ventilação
Conceito
Tubulação que interliga o ramal de
descarga de um ou mais aparelhos
sanitários a uma coluna de
ventilação.

Toda tubulação de ventilação deve


ser instalada com aclive mínimo de
1%, de modo que qualquer líquido
que porventura nela venha a
ingressar possa escoar, totalmente,
por gravidade para dentro do ramal
de descarga.
Coluna de ventilação
Conceito
Tubulação vertical
destinada a conduzir os
gases para a atmosfera e
vice-versa.

Sua extremidade superior


deve ser aberta à atmosfera
e ultrapassar o telhado ou a
laje de cobertura em, no
mínimo, 30 cm.
Coluna de ventilação
Instalações
No caso de lajes utilizadas para
outros fins, a extremidade
superior da coluna de ventilação
deve situar-se a uma altura
mínima de 2 m.

Devem ser verticais e com


diâmetro uniforme, sendo que
em casas, comumente adota-se
como diâmetro o valor de 50
mm e em edífícios com mais de
dois pavimentos, o mínimo de
75 mm.
Interligações entre as tubulações de esgoto

Fonte: Carvalho Jr. (2007)


Subcoletor

Conceito
Tubulação horizontal que
recebe os efluentes de um ou
mais tubos de queda ou de
ramais de esgoto. Devem ser
construídos, sempre que
possível, na parte não edificada
do terreno.

No caso de edifícios com vários


pavimentos, normalmente, são
fixados sob a laje de cobertura
do subsolo. Nestes casos,
devem ser protegidos e de fácil
inspeção.
Caixa de gordura
Conceito Caixa destinada a reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos
contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas
periodicamente, evitando que seus componentes escoem livremente pela
rede de esgoto e gerem obstrução.

A gordura flutua na água


Caixa de gordura

Caixa pré-fabricada

Usos
Sua adoção é recomendada em
trechos da instalação predial de
esgoto sujeitos ao escoamento de
efluentes que contém resíduos
gordurosos, tais como: pias de
cozinha, pias de churrasqueiras,
máquinas de lavar louça, etc.

Em edifícios de múltiplos
pavimentos, é vedado o emprego de
caixas de gorduras individuais nos
andares, devendo os aparelhos
despejarem seus efluentes em tubos
de queda exclusivos, chamados de
tubos de gordura.
Conceito Caixa de inspeção

Caixa destinada a
permitir a inspeção,
limpeza e desobstrução
das tubulações de
esgoto. É instalada em
mudança de direção e
declividade ou quando o
comprimento da
tubulação de esgoto,
ultrapassa 12 m.
Caixa de inspeção

Caixa pré-fabricada em
Caixa pré-fabricada em pvc Pode ser
concreto
prismática de
base
quadrada ou
retangular ou
ainda
cilíndrica.
Restrições Caixa de inspeção

Em prédios com mais de


dois pavimentos, as
caixas de inspeção
devem ser instaladas a
mais de 2,00 m das
bases de tubos de
queda que contribuem
para ela.
Caixa de passagem

Conceito
São caixas enterradas e sem
acesso para inspeção,
destinadas unicamente a
permitir a junção de
tubulações de direções
diversas. Substituem as
conexões de mudança de
direção (joelhos, curvas e
junções), quando o ângulo
entre dois trechos de
tubulações forem diferentes
de 45°.
Coletor predial
Conceito
Tubulação final da rede
predial que deságua no
coletor público. Posicionado
após a última caixa de
inspeção.

Parte do material
dessa aula foi
gentilmente cedido
pelo Prof. Newton
Motta Tribuzi Neves

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