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Índice

1. Resumo ..................................................................................................................................................... 2
2. Introdução ................................................................................................................................................. 3
3. Objectivos Gerais ...................................................................................................................................... 4
3.1. Objectivos Específicos ....................................................................................................................... 4
4.1. Marcadores Tumorais ............................................................................................................................ 5
4.2. Invasão local .......................................................................................................................................... 5
5. Metástase................................................................................................................................................... 6
6. Conclusão.................................................................................................................................................. 8
7. Referencias Bibliográfica ........................................................................................................................... 9

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1. Resumo

Os marcadores tumorais são macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros


líquidos biológicos, cujo aparecimento e/ou alterações em suas concentrações estão relacionados
com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. Este trabalho apresenta uma revisão da
literatura nacional e internacional sobre o papel dos marcadores tumorais no manejo clínico de
pacientes com câncer, desde o auxílio no diagnóstico e estadiamento até a avaliação da resposta
terapêutica, detecção de recidivas e prognóstico, além de auxiliar na decisão da terapia a ser
utilizada, bem como terapias adjuvantes.

Palavras-chave: Marcadores tumorais, Especificidade, Sensibilidade.

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2. Introdução

Os marcadores tumorais (ou marcadores biológicos) são macromoléculas presentes no tumor, no


sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e ou alterações em suas
concentrações estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. Tais
substâncias funcionam como indicadores da presença de câncer, e podem ser produzidas
diretamente pelo tumor ou pelo organismo, em resposta à presença do tumor. Os marcadores
tumorais, em sua maioria, são proteínas ou pedaços de proteínas, incluindo antígenos de
superfície celular, proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios.

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3. Objectivos Gerais

Identificar os aspectos clínicos das neoplasias, marcadores tumorais e invasão, constatando os


seguintes factores como proliferação celular, movimento ameboide das células, pouca
adesividade

3.1. Objectivos Específicos

Explicar os factores da invasão e metástase.

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4.1. Marcadores Tumorais
Aspectos clínicos das neoplasias. Marcadores Tumorais

4.2. Invasão local

Praticamente todos os tumores benignos crescem como uma massa expansiva coesa que
permanece localizada em seu sítio de origem e não apresenta a capacidade de infiltrar, invadir
ou metastatizar para sítios distantes, como fazem os tumores malignos. Como eles crescem e se
expandem vagarosamente, geralmente desenvolvem uma margem de tecido conjuntivo
comprimido, algumas vezes referido como cápsula fibrosa, que o separa do tecido hospedeiro.

Essa cápsula se deriva, em grande parte, da matriz extracelular do tecido nativo devido à atrofia
das células parenquimatosas normais que estão sob pressão de um tumor em expansão. Essa
cápsula não evita que o tumor cresça, mas mantém o tumor benigno como uma massa discreta,
facilmente palpável e bem móvel, que pode ser enucleada cirurgicamente.

As células neoplásicas penetram os tecidos vizinhos, estas metendo continuidade anatómica com
a massa neoplásica de origem.

Fatores
 Proliferação celular,
 Movimento ameboide das células,
 Pouca adesividade etc
Para haver invasão, as células neoplásicas devem se fixar a matriz interstinal, para terem uma
base concreta para seus movimentos de migração, e devem ter pouca adesividade entre si.

O crescimento dos cânceres é acompanhado por infiltração progressiva, invasão e destruição dos
tecidos circunjacentes. Em geral, os tumores malignos são pouco demarcados do tecido normal
ao seu redor e não há um plano de clivagem bem definido. A expansão vagarosa dos tumores
malignos, contudo, pode propiciar o desenvolvimento de uma cápsula fibrosa aparente, que pode
empurrar uma ampla frente tumoral em direção às estruturas normais adjacentes. O exame
histológico de tais massas pseudoencapsuladas quase sempre mostra fileiras de células

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penetrando na margem e infiltrando as estruturas adjacentes, um padrão de crescimento em
forma de caranguejo que constitui a imagem popular do câncer.

5. Metástase

Metástase é a disseminação e crescimento das células neoplásicas em locais distantes da sua


origem.
As metástases são implantes tumorais descontínuos com o tumor primário. As metástases
assinalam de forma inequívoca um tumor como maligno porque os neoplasmas benignos não
metastatizam. A invasividade dos tumores malignos permite que eles penetrem nos vasos
sanguíneos, linfáticos e cavidades corpóreas, provendo a oportunidade para a disseminação.
Com poucas exceções, todos os tumores malignos podem gerar metástases.

As principais exceções são a maioria dos neoplasmas malignos das células gliais do sistema
nervoso central, denominados gliomas, e os carcinomas basocelulares da pele. Ambos são

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formas localmente invasivas de câncer, mas raramente provocam metástases. É evidente então
que as propriedades de invasão e metástases são separáveis.

Em geral, quanto mais agressivo, mais rápido o crescimento e maior o neoplasma primário,
maior será a probabilidade de o tumor formar, ou mesmo já ter feito, metástases. Contudo, há
inúmeras exceções. Lesões pequenas, bem diferenciadas, de crescimento lento algumas vezes
fazem amplas metástases; contrariamente, algumas lesões de crescimento rápido e grandes
permanecem localizadas durante anos. Muitos fatores relacionados tanto ao invasor quanto ao
hospedeiro estão envolvidos.

Aproximadamente 30% dos indivíduos recém-diagnosticados com tumores sólidos (excluindo


cânceres de pele que não os melanomas) se apresentam com metástases. A disseminação
metastática reduz fortemente a possibilidade de cura; então, fora a prevenção do câncer, não
existe outra conquista de maior benefício aos pacientes do que os métodos para bloquear as
Metástases.

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6. Conclusão

Pode-se concluir, pela revisão bibliográfica realizada, que o uso de marcadores tumorais é um
exame complementar, devendo-se sempre, quando necessário a sua utilização, ser acompanhado
de outros métodos para diagnóstico ou modificação terapêutica. A despeito das inconsistências
observadas, pode-se dizer que pacientes que inicialmente apresentam um marcador tumoral em
nível elevado e que se normaliza com a intervenção terapêutica, invariavelmente, têm uma
resposta favorável. Por outro lado, um marcador tumoral persistentemente elevado, ou em
ascensão, associa-se à alta probabilidade de doença recorrente ou progressiva e deve ser visto
como altamente suspeito de doença metastática.

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7. Referencias Bibliográfica

1. Capelozzi VL. Entendendo o papel de marcadores biológicos no câncer de pulmão. J Pneumol.


2001;27(6):321-28.
2. Mattos LL, Machado LN, Sugiyama MM, Bozzetti RM, Pinhal MAS. Tecnologia aplicada na
detecção de marcadores tumorais. Arq méd ABC. 2005;30(1):19-25.
3. Tomasich FDS, Augusto VC, Luz MA, Dias LAN, Kato M. Marcadores tumorais CEA e CA
72-4 na avaliação do câncer gástrico. Rev Acta Oncol Brasil 2001;21(1):211-15.2.

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