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DIREITO CIVIL
Direito de Família
Noções Introdutórias
Casamento
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o
foi do adotante;
VI - as pessoas casadas;
b) Casamento Anulável (art. 1550 do C.C.): haverá prazo específico para intentar
a ação de anulação, conforme artigo 1560 do C.C.
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;
6. Dissolução da Sociedade Conjugal (art. 1571 do C.C.): (a) casamento nulo; (b)
casamento anulável; (c) morte (antes de falarmos em sucessão, deve-se passar pela
dissolução do casamento e o fim do regime de bens. Para só depois, o que sobrar
do patrimônio do morto é que vai para a distribuição da herança); (d) separação
(não extingue o vínculo, mas apenas o regime de bens e alguns deveres do
casamento, quais sejam, de fidelidade e vida em comum. Porém não extingue o
dever de mutua assistência – que vira alimentos e dever de guarda e sustento dos
filhos); (e) divórcio – extingue o vínculo (arts. 1579 (não altera os deveres com os
filhos), 1581 (pode ser concedido sem prévia partilha de bens) e 1582 (é
personalíssimo). OBS.: o art. 733 do CPC trata do divórcio extrajudicial.
Suzano, 05/08/2018
Registros Públicos
1. O art. 55 da Lei nº 6.015/73, que trata sobre o assento de nascimento (registro), foi
modificado pela lei nº 13.484/17 – o registro não exige testemunha desde que seja
feito em local hospitalar (pois o médico atesta o nascimento da criança na
Declaração de Nascido Vivo – DNV). Quando o parto ocorre fora de
estabelecimento hospitalar, sem ajuda médico, o registro precisa de duas
testemunhas.
Lei nº 13.484/17
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Art. 3º. Este Ato Normativo entra em vigor na data de sua publicação, revogados
o Ato Normativo n. 289-PGJ/CGMP/CPJ, de 30 de agosto de 2002, e as demais
disposições em contrário.
OBS.: Existe uma decisão da 2ª Vara de Registros Públicos de São Paulo, no sentido de
que não é possível a utilização de mesmo procurador para ambos os nubentes. Cada
nubente deve constituir seu próprio procurador. OBS. 1: no Estado de São Paulo, nem o
juiz nem o MP participam da conversão da união estável em casamento, isso é feito
diretamente no cartório. OBS.: é obrigatória a presença do MP no processo de mudança
do regime de bens.
7. Tomada de Decisão Apoiada: criado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (art.
1783-A do C.C.).
Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa
com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais
mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na
tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e
informações necessários para que possa exercer sua
capacidade. (Incluído pela Lei nº 13.146, de
2015) (Vigência)
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
Aproveitamento = 61,5%
Suzano, 24/08/2018
1) LINDB – fazer a leitura dela e dar maior atenção aos arts. 1 ao 5º;
Parte Geral
4) Direitos de Personalidade
a) Fundações (é a menina dos olhos do MP – ele sempre foi o curador das fundações):
é um patrimônio que vira pessoa jurídica. 4 etapas: (I) instituição/dotação
patrimonial – o instituidor (doação patrimonial – testamento ou escritura pública);
(II) a pessoa indicada no testamento ou escritura pública elaborará o estatuto da
fundação instituída por ele, que deverá ser levada ao MP (o instituidor poderá
colocar um prazo pra essa pessoa realizar o Estatuto, se não houver prazo, será de
180 dias, não feito no prazo, caberá a elaboração do estatuto ao MP); (III)
aprovação do estatuto pelo MP dos Estado da fundação (e se a fundação se espalhar
para vários estados, todos os MP’s desses estados deverão aprovar o estatuto –
NUNCA MPF). Se o MP não concordar, caberá uma ação de suprimento (que na
lei é chamada equivocadamente de recurso); (IV) registro (quando nasce
efetivamente a pessoa jurídica). OBS.: ampliação finalística do bem fundacional –
art. 62 foi alterado em 2015 pra poder ampliar as finalidades das fundações (tem
que ler).
6.2) Domicílio de quem não tenha residência habitual – art. 73 – o local onde ela
for encontrada.
7) Negócios Jurídicos
a.2) Termo: futuro e certo, pode ser resolutiva (os efeitos se encerram a partir
do alcance de um prazo) ou suspensiva (o negócio começa a ter efeitos a partir
da implementação de um certo prazo);
a.2.1) Regras do prazo: (I) exclui o dia do começo e inclui o último; (II) se o
último dia cair em feriado, prorroga até o próximo dia útil; (III) meado, será
sempre o 15º dia do mês; (IV) todas as regras anteriores são supletivas, você
pode mudar todo desde que contratualmente
b.1) Erro – falsa percepção da realidade ou a sua ignorância, o erro deve ser
substancial e escusável (art. 139 do C.C.) – anulabilidade;
b.3) Coação – pode ser física (subjugar a outra pessoa) – inexistência do negócio
jurídico; ou moral (ameaça) – anulabilidade. Requisitos (art. 151 do C.C.): (I)
gravidade da ameaça; (II) a promessa do mal injusto seja séria; (III) iminência;
(IV) injustiça da ameaça. OBS.: a análise do coacto é subjetiva (leva-se em
consideração as características pessoais);
LESÃO ESTADO DE
PERIGO
SITUAÇÃO DA Premente necessidade ou Premente
VÍTIMA inexperiência necessidade
RISCO Dano patrimonial Dano pessoal
(familiares)
QUEBRA DO Desproporcionalidade das Obrigação
EQUILÍBRIO prestações excessivamente
onerosa
SITUAÇÃO DO Dolo de aproveitamento Tem apenas que
BENEFICIADO conhecer o risco
NULO ANULÁVEL
Interesse Protegido Interesse público Interesse privado
Juiz Oficio Não atua de ofício
Requerimento Qualquer pessoa, Somente o prejudicado
inclusive o MP
Convalidação NUNCA Convalesce com o tempo
Efeitos NUNCA Produz até a prolação da
sentença que reconheça a
anulabilidade
Prescrição e Decadência
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
EFEITO Perda da pretensão em Perda do próprio direito
razão da inércia do titular
PRAZOS Arts. 205 e 206 do C.C. – São os demais (vem como
em regra. complemento de cada
artigo)
ORIGEM Decorre da lei e não pode Pode decorrer da lei ou da
ser alterado pelas partes vontade, neste último caso
podendo ser alterados.
JUIZ O juiz conhece de ofício Conhece de ofício se for
legal
RENÚNCIA É possível renunciar, desde Não há renúncia da
que esteja consumada e decadência legal.
não prejudique terceiros
SUSPENSÃO E Pode ser suspensa ou Não se suspende como
INTERRUPÇÃO interrompida regra. Exceção:
absolutamente incapazes.
Posse
OBS.: detentor não é possuidor. A lei dirá quando haverá detenção ou posse.
6. Defesa/proteção possessória:
a) Desforço imediato: é uma exceção à vedação da autotutela – art. 1210 do
C.C. (quando for proporcional à resposta e feita imediatamente);
b) Manutenção de posse: nos casos de turbação (ainda não perdi a posse);
c) Reintegração da posse: quando houver esbulho (já perdi a posse);
d) Interdito proibitório: quando há uma ameaça de esbulho ou turbação.
Propriedade
1. Direito real MATRIZ – mais completo (art. 1225 do C.C. – direito sobre coisa
própria). Conceito: garantia fundamental do homem que lhe confere os poderes
de usar, gozar/fruir, dispor, e reaver a coisa de quem indevidamente de quem a
detenha, ostentando o proprietário obrigações decorrentes da função social.
2. Faculdades (art. 1228): usar (usar de acordo com a sua finalidade), gozar/fruir
(perceber os rendimentos e frutos da coisa), dispor (alienar o bem + onerar. Posse
destruir/consumir? A princípio sim, desde que não atinja direitos de terceiros), e
reaver (quando terceiro injustamente detenha a coisa – direito de sequela –
princípio da aderência + princípio do absolutismo).
3. Uso Emulativo (art. 1228, §2º): a propriedade não pode ser usada com animo
emulativo (intenção de prejudicar terceiros);
4. Modos de Aquisição:
a) Imóvel: Tipos: (I) derivada – cadeia sucessória; (II) originária: quebra da cadeia
sucessória (Ex.: usucapião). Modos de aquisição (transmissão da propriedade):
(a) ocorre apenas com o registro (tradição), o título aquisitivo (direito
obrigacional); (b) acessão: pode ser industrial (edificações e plantações) ou
natural (aluvião ou avulsão, formação de ilhas e álveo abandonado); (c)
usucapião: pressupostos gerais – tempo, posse mansa e pacifica e “animus
domini”. Pressupostos específicos: (I) extraordinária – 15 anos e dispenso justo
título e boa-fé; (II) posse qualificada (modalidade especial – para morar) – 10
anos; (III) ordinária – 10 anos, justo título e boa-fé. Nesse caso, há uma situação
de redução – 5 anos, aquisição onerosa, chegou a registro mas este foi
cancelado; (IV) usucapião especial constitucional urbana (5 anos, sem justo
título e boa-fé, até 250m³ e ausência de outro imóvel) e rural (5 anos, sem justo
título e boa-fé, até 50 hectares e ausência de outro imóvel); (V) usucapião
familiar (por abandono de lar – art. 1240-A do C.C.) – 2 anos, urbano de até
250m², propriedade comum com cônjuge ou companheiro, utilizar para
moradia e não pode ser proprietário de outro imóvel; (VI) usucapião coletiva -
"A áreas urbanas com mais de duzentos e cinquenta metros quadrados,
ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos
ocupados por cada possuidor, são suscetíveis de serem usucapidas
coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro
imóvel urbano ou rural" (favelas).