Revista Téchne - Proposta de Atualização Das Velocidades Básicas Do Vento No Brasil - Engenharia Civil PDF

Revista Téchne | Proposta de atualização das velocidades básicas do ve... http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/184/artigo262421-1.
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Olá Rodrigo Carvalho da Mata
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Proposta de atualização das velocidades básicas do
vento no Brasil
1. Introdução
Ações devidas ao vento constituem processos estocásticos que flutuam no tempo e no
espaço. A flutuação no tempo é abordada pela determinação de velocidades nominais
(básicas) do vento, correspondentes a um período de recorrência associado à vida útil de
uma estrutura (usualmente, 50 anos). Já a variação no espaço é considerada por meio de 187 186
mapas que apresentam as diferentes velocidades nominais do vento nas diversas
188 - Novembro 2012
localizações geográficas, de acordo com sua incidência e intensidade.
Historicamente, as distribuições de Gumbel e de Frechet têm sido as mais utilizadas para

caracterizar as velocidades extremas de ventos em todo o mundo (Riera e Rocha, 1998).
Esses autores apresentam uma vasta revisão bibliográfica de trabalhos que usaram tais
distribuições de probabilidades para subsidiar diversas normas internacionais. Uma das
mais importantes conclusões dos autores é que a distribuição de extremos Fisher-Tippet
tipo I (Gumbel), em comparação com qualquer outra distribuição padrão ou de extremos,
é a que melhor representa as séries de vento, tanto para tormentas extratropicais (EPS)
como para ciclones (TS), em qualquer lugar do mundo.
Regimes de vento são afetados por variações sazonais ao longo do ano. Assim, um ano é o
menor período para o qual as oscilações cíclicas podem ser desprezadas. A partir de
registros contínuos ou horários, as máximas velocidades anuais são coletadas. A
distribuição de máximas velocidades anuais é obtida a partir de uma série de registros em
determinado número de anos. As distribuições de Gumbel ou Frechet podem ser ajustadas
a esses dados. Se é a distribuição de máximos anuais, então, admitindo- -se a sua
independência, a distribuição de valores extremos em 50 anos pode ser obtida por:
PV50 (v) = (PV1 (v))50 (equação 1)

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Arquiteto israelense Nir Sivan assina
Se PV1 (v) segue uma distribuição de Gumbel, então também a seguirá, de acordo com a cobertura em onda no CasaShopping
propriedade de autorretenção (self-locking). O valor característico da distribuição de
PINIweb :: 12/11/12
extremos em 50 anos pode ser então obtido por: Museu projetado por Herzog & de Meuron é
aberto em Nova York
u50 = P (1 - 1/50) (equação 2) PINIweb :: 12/11/12
Cidades candidatas ao PAC Pavimentação
têm até 23 de novembro para enviar
onde P é a inversa da função de distribuição acumulada. Por definição, o máximo valor
documentação
característico é também a velocidade de vento com um período médio de recorrência de
Téchne :: IPT Responde :: ed 188 - Novembro de 2012
50 anos, chamada de velocidade básica do vento na norma NBR 6123:1988. Estrutura de concreto
u50 = V0 (equação 3)
A figura 1 ilustra a relação entre as distribuições de probabilidade do máximo vento anual

e do vento extremo de 50 anos correspondente. Pode-se observar que o máximo
característico (linha pontilhada) representa uma probabilidade de 2% para a distribuição
de máximos anuais, mas 63% para a distribuição de extremos de 50 anos. Portanto, o
vento básico de projeto tem probabilidade de 63% de ser ultrapassado no período de 50
anos.
2. O trabalho de Padaratz e o mapa de isopletas da NBR 6123

2.1 O banco de dados de Padaratz
Quando Padaratz (1977) produziu seu trabalho pioneiro no Brasil, os dados disponíveis
incluíam séries de até 25 anos de registros de ventos máximos anuais (1950 a 1974),
coletados em 49 estações localizadas em aeroportos brasileiros (indicadas com "x" na
figura 2). O conjunto de dados continha séries de registros entre 8 e 25 anos (neste
1 de 3 27/11/2012 15:59
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trabalho, desprezou-se uma estação com apenas dois registros e os dados referentes ao
Instituto Agronômico de Campinas). No total, a base de dados utilizada para a produção do
mapa de isopletas em uso no Brasil (NBR 6123:1988) foi constituída por 919
estações.anos.
2.2 Hipóteses do modelo de Padaratz e o do presente estudo

Devido à reduzida base de dados, Padaratz utilizou a distribuição de Frechet, sabidamente
mais conservadora que a de Gumbel. A tabela 1 compara as velocidades básicas do vento
em cinco diferentes estações meteorológicas, obtidas a partir das distribuições de Frechet
e Gumbel. Essas estações correspondem às maiores velocidades básicas obtidas por
Padaratz, e estão localizadas no Sul do País, em região correspondente às isopletas de 45
m/s e 50 m/s, segundo a NBR 6123:1988. Observa- se que os ajustes com Gumbel levam
a menores velocidades básicas e a maiores valores-P. O valor-P é um parâmetro
estatístico que mede a qualidade do ajuste realizado, sendo que a unidade representa o
melhor ajuste possível.
O máximo período dos registros originais é de 25 anos, que corresponde à metade do

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período médio de recorrência que Padaratz pretendia prever. Assim, a escolha por Frechet
pode ter sido adequada àquele tempo. Entretanto, o presente estudo mostra que a
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distribuição de Gumbel se ajusta melhor aos dados de 31 das 48 estações, em oposição ao
melhor ajuste de Frechet em 17 delas. Considerando o conjunto de todas as estações, as
Guia Prático de Orçamento
velocidades básicas estimadas com o ajuste de Frechet são, na média, 22% maiores que de Obras - do escalímetro ao
as obtidas com Gumbel. Estendendo-se o número de estações para 104, como explicado BIM
na seção 3, observa-se um melhor ajuste com Gumbel em 87 delas. Além disso, cabe R$99,00
ressaltar que os registros utilizados no presente trabalho correspondem a 62 anos, em 2x R$49,50
reduzindo a necessidade de ser conservador ao se avaliar a velocidade máxima anual com
período de recorrência de 50 anos. Essas são as razões que levaram à escolha da
distribuição de Gumbel, em complemento à citada conclusão de Riera e Rocha (1998).
Garagem: saindo dos
problemas entrando nas
2.3 Mapa de velocidades básicas com os dados de Padaratz e as hipóteses do soluções
presente estudo
R$110,00
Para avaliar o impacto da opção pela distribuição de Gumbel, optou-se por tratar em 2x R$55,00
inicialmente os dados originais. Assim, distribuições de Gumbel foram ajustadas aos
registros de máximas velocidades anuais de Padaratz. Uma grade de velocidades básicas
foi obtida e um modelo de regressão não linear foi construído. O valor-P do teste de
aderência de Anderson-Darling foi utilizado como peso no modelo de regressão, atribuindo Construção Passo a Passo -
Volume 3
maior confiança nos valores correspondentes a um melhor ajuste da distribuição. O mapa
de isopletas obtido é apresentado na figura 2. A comparação entre esse mapa e o da NBR R$110,00
em 2x R$55,00
6123:1988 evidencia as diferenças resultantes das hipóteses aqui adotadas.
Primeiramente, nota-se que a tendência

geral é semelhante. As maiores diferenças
ocorrem na parte Oeste do Amazonas e no
Sul do País. No primeiro caso, tal fato está
provavelmente relacionado ao número
reduzido de estações na região, o que acabou
por influenciar o modelo de regressão.
Quanto à região que envolve as isopletas de + notícias
45 m/s e 50 m/s no Rio Grande do Sul e no
Oeste de Santa Catarina e do Paraná, foi 26/11/2012
observado na seção 2.2 que os maiores Falece o engenheiro civil José Zamarion
Figura 1 - Relação entre as distribuições de ventos Ferreira Diniz
valores obtidos por Padaratz são uma extremos de 1 e de 50 anos
consequência direta do uso da distribuição de 23/11/2012
Licenciamento de projetos será eletrônico
Frechet (tabela 1). Logo, as hipóteses conservadoras de Padaratz produziram menores em todas as secretarias da Prefeitura de São
velocidades básicas do vento em partes significativas do Brasil, em que os valores não são Paulo, diz diretor do Aprov
muito altos (<35 m/s). Entretanto, produziram velocidades maiores no Sul do País, onde 23/11/2012
apresenta valores em torno de 40 m/s. A despeito dessas pequenas diferenças, a Parque Villa-Lobos, em São Paulo, terá
concordância geral é grande. As significativas diferenças a serem observadas no mapa de usina solar
isopletas da figura 2 devem ser creditadas mais aos dados do que propriamente às 22/11/2012
hipóteses aqui adotadas. Engenheiro explica por que alguns estádios

da Copa não contam com sistemas de
amortecimento
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2 de 3 27/11/2012 15:59
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Projeto da ponte estaiada sobre o rio Cocó,
em Fortaleza, é divulgado
Téchne :: Capa :: ed 188 - Novembro de 2012

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Engenheiro explica por que alguns estádios
amortecimento
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Região central de Brasília terá nova praça
planejada pelo escritório de Burle Marx
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setembro SindusCon-SP
Figura 2 - Mapa de velocidades básicas do vento utilizando os dados de Padaratz (1977), mas com as hipóteses do
presente trabalho. Obs.: isopletas fora do polígono que contém as estações meteorológicas devem ser desprezadas
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vento no Brasil
Tabela 1 - Comparação entre ajustes de Gumbel e Frechet para algumas estações
do conjunto de dados de Padaratz
vo(m/s) para o ajuste com vo (m/s) para o ajuste
Estação
Gumbel (valor-P) com Frechet (valor-P)
Florianópolis 40,5 (0,95) 45,7 (0,87)
187 186
Porto Alegre 37,9 (0,50) 41,6 (0,34)
188 - Novembro 2012
Uruguaiana 47,8 (0,89) 59,6 (0,58)
Foz do Iguaçu 38,2 (0,95) 60,6 (0,53)
Ponta Porã 24,6 (0,68) 26,4 (0,57)
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Arquiteto israelense Nir Sivan assina
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Museu projetado por Herzog & de Meuron é
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têm até 23 de novembro para enviar
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Estrutura de concreto
Figura 3 - As 104 estações meteorológicas consideradas no presente estudo para estações de Padaratz, + para
estações adicionais e 0 para capitais
3. Banco de dados estendido para os aeroportos brasileiros

Registros de velocidades de vento máximas anuais (médias e de rajadas) de aeroportos
em todo o mundo são disponibilizados pela Wolfram Research "WeatherData" Database
(Wolfram, 2012). Para alguns aeroportos brasileiros, estão disponíveis a partir de 1973.
As estações localizadas em aeroportos são apropriadas para a obtenção de valores
extremos do vento por estarem em grandes regiões planas. Assim, as leituras são menos
afetadas por obstáculos topográficos em suas redondezas.
1 de 3 27/11/2012 16:01
No Brasil, as estações localizadas nos aeroportos são controladas e gerenciadas pelo

Departamento de Controle Aéreo (Decea), ligado ao Comando da Aeronáutica e ao
Ministério da Defesa. Elas fazem parte de uma rede maior de estações meteorológicas,
gerenciada pelo Decea (Redemet). O Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA)
do Decea é signatário de um acordo internacional (WAFS - World Area Forecast System)
para compartilhar dados meteorológicos relevantes para a aviação civil, sob os auspícios
da International Civil Aviation Organization (Icao).
Os dados providos pelo Decea são coletados pelo Serviço Nacional de Proteção ao Vôo nos
aeroportos brasileiros. Leituras de velocidades do vento são realizadas a cada hora, sendo
que, no caso de variações abruptas, picos de velocidade são registrados. As leituras
incluem valores médios em 30 s e rajadas de 3 s. As rajadas são definidas como
velocidades de vento que excedem em 60% a média sobre 30 s. O banco de dados da
Wolfram Research contém registros em períodos de até 37 anos, sendo esse número
variável para as diversas estações. Os registros de rajadas são mais pobres que os das
médias sobre 30 s. Neste estudo, para as estações em que ambos registros estão
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disponíveis, adotou-se o máximo valor entre o de rajada e a média de 30 s multiplicada
pelo fator de correção 1,15, mesma correção utilizada anteriormente por Padaratz (1977)
e Riera e Rocha (1988). A escolha do máximo entre os citados valores é necessária, pois
em alguns casos a velocidade média apresenta-se superior à de rajada. Isso indica uma
Guia Prático de Orçamento
inconsistência de registros, que não se pode superar de modo mais preciso. de Obras - do escalímetro ao
BIM
Neste artigo, registros de 104 estações localizadas em aeroportos são coletados e
R$99,00
processados utilizando-se o software Mathematica. Esses dados são reunidos aos de em 2x R$49,50
Padaratz, que cobrem o período de 1950 a 1974. Assim, 62 anos são obtidos para 15
estações, 50 anos ou mais para 32 estações e um período menor para as demais. Em
nenhum caso adotou-se uma estação com um número de anos de registro inferior a 8. O
banco de dados assim formado contém um total de 4142 estações.anos registros. A figura Garagem: saindo dos
3 apresenta a posição dessas estações. Observe-se que foram utilizadas estações soluções
localizadas em países vizinhos ao Brasil, nas proximidades da fronteira, para evitar a
R$110,00
extrapolação do modelo de regressão. em 2x R$55,00
Um banco de dados com 4.142 estações. anos, em comparação com o anterior, agrega
robustez às previsões de velocidade básica do vento. Assim, os méritos do presente
trabalho sobre os resultados consolidados na NBR 6123:1988 são a atualidade e a Construção Passo a Passo -
dimensão do banco de dados utilizado. Infelizmente, a base de dados atual ainda Volume 3
apresenta algumas inconsistências. Alguns registros em uma mesma série temporal são R$110,00
idênticos entre si até a segunda casa decimal (quando medidos em km/h). Duas em 2x R$55,00
ocorrências idênticas em uma série temporal de 37 anos pode até ser coincidência, mas
três ou quatro registros idênticos são forte indício de valores espúrios. Como os registros
foram feitos pelo Decea e disponibilizados pela Wolfram, há pouco o que se fazer a
respeito desses dados aparentemente espúrios. Vale observar que registros repetidos
também aparecem nos dados utilizados por Padaratz.
4. Proposta para o mapa de velocidades básicas do vento no Brasil

O banco de dados estendido, descrito na seção 3, foi utilizado para prever as velocidades
básicas do vento no Brasil, utilizando-se 104 estações meteorológicas. Distribuições de
+ notícias
Gumbel foram ajustadas às séries temporais de máxima velocidade do vento e usadas
para prever a velocidade básica com período de recorrência de 50 anos.
26/11/2012
Falece o engenheiro civil José Zamarion
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em todas as secretarias da Prefeitura de São
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Figura 4 - Mapa de isopletas proposto e velocidades básicas do vento estimadas em cada estação. Escala de cinza dos
valores individuais indicam a qualidade do ajuste de Gumbel (valor-P AD): preto indica bom ajuste (P→1) e cinza-claro
indica ajuste ruim (P→0). Obs.: isopletas fora do polígono que contém as estações meteorológicas devem ser
desprezadas
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vento no Brasil
Um modelo de regressão não linear foi construído, em função das variáveis x e y

(longitude e latitude). O modelo utiliza uma expansão completa de funções de variáveis x
e y até o quarto grau (x, x2, x3, x4, y, y2, y3 , y4), incluindo os termos cruzados (x y, xy2,
x2 y, x2 y2, x y3, x 3 y). A qualidade do ajuste do modelo pode ser avaliada pelo 187 186
coeficiente de determinação R2. Esse coeficiente varia entre 0 e 1, e mostra o quanto da
188 - Novembro 2012
flutuação dos dados foi capturada pelo modelo. No presente caso R2 = 0,43. Este valor
pode parecer pequeno, mas é o que se obtém com um modelo suave e regular. Um modelo
com R2 maior, que capture uma maior oscilação espacial das diversas velocidades básicas
estimadas, não é necessariamente um modelo melhor.
O novo mapa de isopletas, obtido com o modelo descrito, é apresentado na figura 4.

Pode-se observar, em comparação com o mapa da NBR 6123:1988, que as velocidades
básicas são significativamente maiores no Centro, Norte e Nordeste do País. Essa diferença
pode ser atribuída ao novo conjunto de dados. Em várias partes do Sul e Sudeste do País,
tem-se uma queda de velocidades básicas, o que está relacionado tanto aos novos dados
como às hipóteses do modelo adotado, como discutido na seção 2.3.
A qualidade do modelo ajustado pode, também, ser aferida observando- se a figura 4, em

que as velocidades ajustadas em cada estação estão indicadas em sua posição geográfica.
Os valores individuais são mostrados em escala de cinza, de acordo com a qualidade do
ajuste da distribuição de Gumbel (valor-P do teste AD). Valores mais escuros representam
um bom ajuste (P→1), enquanto valores em cinza-claro correspondem a um ajuste ruim
(P→0). Na figura 4, as isopletas devem concordar bem com os valores individuais mais
escuros.
5. Conclusões PINIweb :: 14/11/12
O mapa de velocidades básicas do vento no Brasil (NBR 6123:1988) foi criado em 1977, a Arquiteto israelense Nir Sivan assina
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partir de uma base de dados totalizando 919 estações.anos e contendo séries temporais de
PINIweb :: 12/11/12
até 25 anos. No presente artigo, os dados originais foram estendidos com os registros de
Museu projetado por Herzog & de Meuron é
104 estações localizadas em aeroportos, disponíveis no banco de dados da Wolfram aberto em Nova York
Research, incluindo séries temporais de até 62 anos, e num total de 4142 estações.anos.
PINIweb :: 12/11/12
Os registros de velocidades do vento em cada uma das 104 estações foram ajustados com têm até 23 de novembro para enviar
distribuições de Gumbel, para a estimativa de velocidades básicas com um período médio documentação
de recorrência de 50 anos. Essas velocidades básicas foram utilizadas para a construção de Téchne :: IPT Responde :: ed 188 - Novembro de 2012
um modelo de regressão não linear, utilizando o valor-P do teste de aderência de Estrutura de concreto
Anderson-Darling como ponderador da regressão. Isso garantiu que as distribuições de

valores extremos com melhor ajuste tivessem maior importância no modelo, reduzindo a
influência de dados espúrios.
Propõe-se que o mapa de velocidades básicas do vento desenvolvido, ou uma versão

aprimorada a partir de discussões com as partes interessadas, seja incorporado em uma
revisão da NBR6123:1988. Cabe observar que as velocidades aqui obtidas são maiores
que as do mapa de isopletas em vigor para partes significativas do Brasil, em especial, o
centro, norte e nordeste, e são praticamente as mesmas ou menores em regiões tais como
o sul e o sudeste.
André T. Beck
Professor-doutor da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo
atbeck@sc.usp.br
1 de 3 27/11/2012 16:01
Márcio R. S. Corrêa
Professor-associado da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo
mcorrea@sc.usp.br
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Velocidade Básica do Vento no Brasil, dissertação de mestrado.
Padaratz, I.J. 1977. UFRGS.
NBR 6123:1988 - Forças Devidas ao Vento em Edificações.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro.
Statistics of Extremes.
Gumbel, E.J. 1958. Columbia University Press, NY (Dover edition, 2004).
Load Definition for Wind Design and Reliability Assessments: Extreme Wind Climate.
Riera, J.D. and Rocha, M.M. 1998. In: Riera and Davenport (eds.), "Wind effects on Comprar...
Buildings and Structures", Balkema, Rotterdam.

Mathematica 8.0.
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PV50 (v) = (PV1 (v))50 (equação 1)

A figura 1 ilustra a relação entre as distribuições de probabilidade do máximo vento anual

2. O trabalho de Padaratz e o mapa de isopletas da NBR 6123

2.2 Hipóteses do modelo de Padaratz e o do presente estudo

O máximo período dos registros originais é de 25 anos, que corresponde à metade do

Primeiramente, nota-se que a tendência

hipóteses aqui adotadas. Engenheiro explica por que alguns estádios

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3. Banco de dados estendido para os aeroportos brasileiros

No Brasil, as estações localizadas nos aeroportos são controladas e gerenciadas pelo

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Um modelo de regressão não linear foi construído, em função das variáveis x e y

O novo mapa de isopletas, obtido com o modelo descrito, é apresentado na figura 4.

A qualidade do modelo ajustado pode, também, ser aferida observando- se a figura 4, em

5. Conclusões PINIweb :: 14/11/12

Anderson-Darling como ponderador da regressão. Isso garantiu que as distribuições de

Propõe-se que o mapa de velocidades básicas do vento desenvolvido, ou uma versão

NBR 6123:1988 - Forças Devidas ao Vento em Edificações.

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