e Equipe de Apoio
(Mód. 1)
Nome:
A Unipública
Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes
públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos,
consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios.
Os Cursos
Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a escola investe na qualidade e
seriedade, garantindo aos alunos:
- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público
- Professores especializados e atuantes na área (Prática)
- Certificados de Participação digitalizado
- Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc)
- Tira-dúvidas durante realização do curso
- Controle biométrico de presença (impressão digital)
- Atendimento personalizado e simpático
- Rigor no cumprimento de horários e programações
- Fotografias individuais digitalizadas
- Apostilas e material de apoio
- Coffee Breaks em todos os períodos
-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do curso, currículo completo dos
professores, apostila digitalizada, material complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat
entre alunos e contato com a escola.
Público Alvo
- Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores,
atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) .
- Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a)
Localização
Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Des.
Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para realização de vários cursos simultaneamente.
Feedback
Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação 9,3
no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho.
Transparência
Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo
em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de avaliação
dos alunos e todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.
Qualidade
Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços públicos, a Unipública investe
no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério, define seu corpo docente.
Missão
Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas
respectivas áreas de atuação e contribuir com:
b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para os
agentes públicos
Visão
Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos seus
alunos, cidadãos e entidades públicas.
Valores
Reputação ilibada
Seriedade na atuação
Respeito aos alunos e à equipe de trabalho
Qualidade de seus produtos
Modernização tecnológica de metodologia de ensino
Garantia de aprendizagem
Ética profissional
www.unipublicabrasil.com.br
Programação:
Dia 27 - das 9h às 12h
Orientações ao Pregoeiro e Equipe
1 Poder e Responsabilidade do Pregoeiro
2 O Papel da Equipe de Apoio
3 Conceito e Legislação aplicável
4 Objetos Cabíveis
5 Impugnação ao edital
6 Equipe de Apoio
7 Prazos e veículos de publicidade
8 Procedimento – Fases e Etapas
9 Recursos
Prática: A Preparação do Edital Licitatório
1 Definições do objeto
2 Apresentação de amostra
3 Cuidados com Direcionamentos e restrições
4 O uso ou não de lotes
5 Indicação de marca e homologação prévia
6 Exequibilidade das propostas
7 Carona (adesão à ata)
8 Participação do ME e EPP
9 Exigências econômico-financeiras
10 Capacidade técnica
11 Outras Cláusulas essenciais
12 Vigência e prorrogação
13 Reajustes
14 Penas e rescisão
Professores:
Clayson do Nascimento Andrade: Assessor Jurídico do Tribunal de Justiça-PR - Palestrante - Especialista em Direito
Administrativo.
PREGÃO
Conceito
É a modalidade de licitação, processada sob o tipo menor preço, para contratar bens e serviços comuns,
qualquer que seja o valor estimado.
Legislação aplicável
Esfera federal:
• Lei nº 10.520/02,
• Dec. nº 3.555/00 (regulamenta a utilização do pregão),
• Dec. nº 5.450/05 (regulamenta o pregão eletrônico e estabelece a utilização obrigatória da modalidade),
• LC nº 123/06,
• Dec. nº 6.204/07 (regulamenta a LC nº 123/06 no que concerne às contratações públicas);
Esfera municipal:
Cada município pode estabelecer suas próprias regras para realização de suas licitações, inclusive o pregão.
Todavia, o regramento municipal deve sempre estar alinhado às normas de caráter geral expedidas pela União (CF, art.
22, inc. XXVII).
Obrigatoriedade do Pregão
• Esfera federal: a utilização da modalidade para a contratação de bens ou serviços comuns é obrigatória no âmbito da
Administração Pública Federal, direta ou indireta (art. 4º, Dec. 5.450/05), preferencialmente, na forma eletrônica.
• Esfera estadual (Paraná): para a contratação de bens ou serviços comuns a modalidade será, preferencialmente, o
pregão (art. 37, § 7º, Lei Estadual nº 15.608/07).
• Vale dizer, se não for utilizar o pregão, tem que apresentar a justificativa.
• Esfera municipal (Paraná): segue a legislação federal se não houver licitação própria no Município.
Pregoeiro
• suas atribuições estão definidas no art. 9º do Dec. 3.555/00 e no art. 48 da Lei Estadual nº 15.608/07.
• Dec. 3.555/00, Art. 7º, Parágrafo único.
“Somente poderá atuar como pregoeiro o servidor que tenha realizado capacitação específica para exercer a
atribuição.”
Art. 9º As atribuições do pregoeiro incluem:
I - o credenciamento dos interessados;
II - o recebimento dos envelopes das propostas de preços e da documentação de habilitação;
III - a abertura dos envelopes das propostas de preços, o seu exame e a classificação dos proponentes;
IV - a condução dos procedimentos relativos aos lances e à escolha da proposta ou do lance de menor preço;
V - a adjudicação da proposta de menor preço;
VI - a elaboração de ata;
VII - a condução dos trabalhos da equipe de apoio;
VIII - o recebimento, o exame e a decisão sobre recursos; e
IX - o encaminhamento do processo devidamente instruído, após a adjudicação, à autoridade superior, visando a
homologação e a contratação.
Nele estão concentradas todas as atribuições conferidas à comissão de licitação. É o único responsável pelas
decisões a serem tomadas na sessão do pregão.
Esta é uma peculiaridade importante da modalidade. Nas outras modalidades, a responsabilidade é
compartilhada entre presidente e membros da comissão.
Em razão da peculiaridade mencionada é que não se pode falar em “comissão de pregão”.
2
Equipe de Apoio
Sozinho o Pregoeiro não dá conta de realizar todos os atos do procedimento, por isso ele precisa ser assessorado
por outros agentes administrativos.
Estes agentes compõem a equipe de apoio.
A equipe de apoio do pregoeiro deverá ser integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo
ou emprego na Administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora
do pregão, para prestar a necessária assistência ao pregoeiro.
(Lei Estadual nº 15.608/07, Art. 47. § 2º. e art. 10 do Dec. 3.555/00)
FASE INTERNA
A licitação é dividida em dois grandes momentos: a fase interna e fase externa.
O primeiro é aquele em que os servidores planejam, estudam, escolhem as alternativas, elaboram documentos
orientativos, formulam soluções e formatam o edital.
O segundo ocorre a partir da publicação do edital e inclui os atos de julgamento da licitação.
Falemos então da fase interna, mais precisamente da elaboração do edital.
Esta é uma atividade delicada e requer muita atenção de todos os envolvidos.
No momento da elaboração do edital, diversos setores do ente licitante serão envolvidos, pois são necessárias
informações das mais variadas áreas.
Um dos princípios que rege as licitações é o da vinculação ao edital.
É importante notar que depois de publicado, o edital é a lei da licitação que estamos pretendendo abrir. Tanto a
Administração quanto os licitantes estarão obrigados por suas normas, ou seja, vinculados ao instrumento convocatório.
Por isso, há de se ter um cuidado especial com o conteúdo dessas normas já que delas ninguém poderá se
apartar.
Joel de Menezes Niebuhr ensina:
“Os licitantes, ao analisarem o instrumento convocatório, devem ter condições de precisar tudo o que serão
obrigados a fazer, caso saiam-se vencedores do certame. E, por outro lado, à Administração Pública só é permitido
exigir aquilo que efetivamente estiver no instrumento convocatório, salvo se posteriormente alterar o contrato, dentro
das balizas legais, restabelecendo o equilíbrio econômico-financeiro.”
(in Licitação Pública e Contrato Administrativo, 2ª ed., Ed. Fórum, p. 257).
Precisamos entender que um edital bem feito nos trará bons resultados.
O contrário também é verdadeiro: um edital feito às pressas, com especificações mal pensadas, regras
insuficientes ou excessivas, levará a uma contratação de resultados indesejados.
O SUCESSO DA LICITAÇÃO DEPENDE DA FASE INTERNA, DA ELABORAÇÃO DO INSTRUMENTO
CONVOCATÓRIO, PORQUE É NELE QUE A ADMINISTRAÇÃO DEFINE TODAS AS CONDIÇÕES
DETERMINANTES DO PROCESSO LICITATÓRIO!
Etapas de elaboração do edital:
1. Identificação da necessidade
2. Especificação dos bens e/ou serviços
3. Definição dos critérios de aceitação
4. Definição dos deveres do contratante
5. Levantamento dos custos da contratação
6. Estabelecimento da modalidade e critério de julgamento (tipo da licitação)
7. Fixação dos requisitos de habilitação
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ESPECIFICAÇÃO DE BENS/SERVIÇOS
Este é um dos momentos mais cruciais de todo o processo licitatório!
Se a especificação for insuficiente, o licitante terá dificuldade de entender o edital e poderá trazer proposta
incompatível com a necessidade da Administração.
Se a especificação for demasiadamente detalhada, os órgãos de controle perquirirão da legalidade do
procedimento, pois a competitividade poderá ter sido prejudicada.
Para bem especificar, primeiramente, precisamos conhecer o objeto ou estabelecer contato com quem o
conheça.
Neste objetivo devemos compreender qual será sua serventia, onde será utilizado, quais são as suas
características intrínsecas, que defeitos costuma apresentar, saber se há variabilidade no material em que é produzido,
etc.
Outra fonte de consulta são os manuais de especificações técnicas dos fabricantes.
Neste momento do procedimento é de fundamental importância a participação dos interessados diretos no
objeto da futura contratação, pois eles é que poderão, de fato, esclarecer se a especificação está de acordo com a
expectativa.
Os manuais especializados no tema sugerem a adoção da seguinte medida para aferir se a especificação está
correta:
“Para sabermos se há precisão na descrição do objeto, sugerimos a resposta a três perguntas. São elas:
Há possibilidade de aquisição de objeto de baixa qualidade com a especificação dada?
Há possibilidade de competição entre fornecedores com a especificação dada ao objeto?
Há um nivelamento na pesquisa de preços, apontando uniformidade quanto ao produto pretendido e confiabilidade
quanto ao valor praticado?”
(Termo de Referência em Pregão, ed. NP: Curitiba, 2010, p. 12)
Se um objeto admitir uma especificação mais detalhada e outra mais concisa a opção deverá ser pela mais
detalhada. É o que diz MARÇAL JUSTEN FILHO:
“A descrição do „objeto da licitação‟ contida no edital não pode deixar margem a qualquer dúvida nem admite
complementação a posteriori. Entre a opção de uma descrição sucinta e uma descrição minuciosa, não pode haver
dúvida para a Administração Pública: tem de escolher a descrição completa e minuciosa. Certamente, a descrição deve
ser clara. No caso, „sucinto‟ não é sinônimo de „obscuro‟. Se a descrição do objeto da licitação não for completa e
perfeita, haverá nulidade, nos termos adiante apontados”. (Op. cit., p. 380.)
Súmula 177 do Tribunal de Contas da União:
“A definição precisa e suficiente do objeto licitado constitui regra indispensável da competição, até mesmo como
pressuposto do postulado de igualdade entre os licitantes, do qual é subsidiário o princípio da publicidade, que envolve o
conhecimento, pelos concorrentes potenciais, das condições básicas da licitação, constituindo, na hipótese particular da
licitação para compra, a quantidade demandada em uma das especificações mínimas e essenciais à definição do objeto
do pregão”.
Exigência de amostra
Se for necessário exigir amostra o edital deverá prevê-la, pois sua apresentação envolve um custo que o licitante
deverá embutir em sua proposta.
Para entender melhor o tema, podemos buscar sua delimitação na Lei Estadual nº 15.608/07:
A Gestão Administrativa dos procedimentos que visam adquirir produtos e serviços para o ente governamental
é fundamental para o planejamento e o desenvolvimento das atividades do ente municipal, sem a qual muitas vezes
ocasiona dissabores e inibe as ações pelo simples fato da inobservância legal e operacional.
Comprar bem é um processo que exige planejamento, organização e gestão, sendo ainda mais complexo em virtude
de toda implicação de legislação que a Administração Pública é submetida.
1. Alterações da 123/2006
Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte
somente será exigida para efeito de assinatura do contrato.
Art. 43. As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames licitatórios, deverão
apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta
apresente alguma restrição.
o
§ 1 Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 5 (cinco) dias úteis,
cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogável
por igual período, a critério da administração pública, para a regularização da documentação, pagamento ou
parcelamento do débito e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.
§ 2o A não-regularização da documentação, no prazo previsto no § 1o deste artigo, implicará decadência do
direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo
facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do
contrato, ou revogar a licitação.
Esse novo prazo torna-se muito mais efetiva a chance de regularização dos documentos da MPE para que ela
formalize a assinatura do contrato com toda a documentação regular, conforme indicado no artigo 42.
È importante ressaltar que a contagem do prazo para a regularização deverá ser feita após a MPE ter sido
declarada vencedora. Em outras palavras, após a abertura dos envelopes de proposta para as licitações realizadas pelas
regras Lei 8.666/1993 e após a fase de lances, nos casos do Pregão ou do Regime Diferenciado de Contratação - RDC.
No caso do RDC ainda devem ser considerados se o procedimento será aberto, fechado, ou combinado, pois a licitação
poderá se comportar tanto de modo semelhante a um pregão quanto a uma licitação realizada nas modalidades
tradicionais previstas na Lei 8.666/1993, com a fase de documentação antecedendo a abertura das propostas.
d) organização jurídica
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k) edital eficiente
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l) divisão em lotes
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Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos
orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.
Ainda em análise ao art. 7º da 8666/1993, esse dispõe que
Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de
serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte
seqüência:
I - projeto básico;....
§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível
para exame dos interessados em participar do processo licitatório;
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição
de todos os seus custos unitários;
III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das
obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício
financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no
Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.
A Lei nº 10.520/00 – Lei que rege o Pregão – mais técnica
Art. 3º, inciso II: “a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas as especificações que, por
excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição."
O Decreto 3555/2000 enfatiza que:
8º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:
I - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes
ou desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou a realização do fornecimento, devendo estar refletida no termo
de referência;
II - o termo de referência é o documento que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela
Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado, a definição dos métodos,
a estratégia de suprimento e o prazo de execução do contrato;
O termo de referencia deve ser elaborado definindo bem o objeto que pretende adquirir, visando assim eficcaia
no poder da compra.
12
Definição pelo próprio órgão requisitante do produto ou serviço pretendido deve atender ao estabelecido na
Sumula 177 do TCU, ou seja:
“ A Definição "precisa" e "suficiente": todos os aspectos fundamentais devem ser contemplados de modo a não ensejar
dúvidas aos eventuais interessados. - quantidade demanda”
“ Formulação imprecisa e insuficiente do objeto afeta não somente os licitantes, mas atinge também os concorrentes
potenciais, maculando o pressuposto da igualdade.”
Cada licitação poderá requisitar demanda especifica, porém podemos necessitar de várias ferramentas num
mesmo edital, as quais segundo Anna Chrispim Tatiana Camarão (2014) são elas:
• Princípio da Padronização: (Acórdão 300/98; 64/04; Decisão n.446/95)
• Amostras (Decisão n. 1237/02; Decisão n. 197/97)
• Laudos (Acórdão n. 445/08)
• Licitação de objeto divisível (Sumula 247)
• Possibilidade de utilização de catálogos, protótipos.
• Exigência de ISO (Decisão 1.526/02. Plenário; Acórdão n. 1292/03).
• Pré-qualificação de Produto
• Indicação de marca (Acórdão n. 1/06; Acórdão n. 17/10; Acórdão n. 636/06)
• Expressão “equivalente” ou “de melhor qualidade” (Acórdão n. 887/10;3796/07; Acórdão n. 2300/04; Acórdão n.
2406/06; Acórdão n. 3263/11)
• Sujeição às normas técnicas da ABNT
• Exigência de Documentação de Habilitação não prevista em Lei
• Visita Técnica Obrigatória
• Ingerência na Gestão da Empresa Privada
• Subcontratação (Acórdão 717/11 – TCU)
• Garantia de produto (Revista TCU, Licitações & Contratos, 3ª. Ed., p. 140.
• Possibilidade de Realizar Diligência
13
TERMO DE REFERÊNCIA 1
(MODELO)
Os campos marcados com asterisco (*) são de preenchimento obrigatório para qualquer espécie de compra. Os campos
são exemplificativos, podendo o solicitante, conforme o objeto a ser comprado ou contratado, indicar, modificar ou
eliminar alguns deles.
1
Esse modelo foi elaborado pelo ministério público do Rio Grande do Sul, estando esse disponivel no enedereço
www.mprs.mp.br/areas/licitacao/arquivos/termo_sugestoes.doc.
14
*(02)Motivação
Expor as razões pelas quais a aquisição/contratação irá suprir a necessidade da Administração. A motivação é
obrigatória.
Na lição de Hely Lopes Meirelles, “Denomina-se motivação a exposição ou a indicação por escrito dos fatos e
fundamentos jurídicos do ato (cf. art. 50, caput, da Lei 9.784/99).“
“... o agente da Administração, ao praticar o ato, fica na obrigação de justificar a existência do motivo, sem o quê o ato
será inválido ou, pelo menos, invalidável, por ausência de motivação.”
15
(14) Sanções
Indicar e justificar as penalidades a serem aplicadas por descumprimento de particularidades consideradas
relevantes na entrega do bem ou na execução do serviço.
b) na elaboração do Edital
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Hoje a Administração pública em algumas aquisições possui dificuldade de estabelecer o comparativo de preço,
assim segue abaixo os sites para consulta de preço na internet.
Comprasnet (www.comprasnet.gov.br), do governo federal;
Bolsa Eletrônica de Compras do Estado de São Paulo (www.bec.sp.gov.br e www.cadterc.sp.gov.br);
TCE/RJ (www.tce.rj.gov.br);
Licitações-BB do Banco do Brasil (www.bb.com.br);
entidades especializadas (www.fgv.br);
sites de comparação de preços no mercado interno (www.buscape.com.br;
www.bondfaro.com.br; www.boadica.com.br; www.jacotei.com.br;
www.precosbrasil.com.br; www.bancodeprecos.com.br e outros).
A aceitabilidade legal se porta na questão de Deter uma Cesta de Preços Aceitáveis (Acórdão n. 819/2009,
TCU). O Preço aceitável é aquele que não representa claro viés em relação ao contexto do mercado, ou seja, abaixo do
limite inferior ou acima do valor constante da faixa identificada para o produto ou serviço (Acórdão n. 2.170/07).
REFERENCIAS:
ALMEIDA, M. I. R. Manual de planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BRASIL. Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 14 de junho de 2014
______. Lei n.° 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação
denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/ L10520.htm>. Acesso em: 14 de junho de 2014
______. Decreto n.º 3.555, de 8 de agosto de 2000. Aprova o Regulamento para a modalidade de licitação denominada
pregão, para aquisição de bens e serviços comuns. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3555.htm>. Acesso em: 14 de junho de 2014
______. Decreto n.º 5.450, de 31 de maio de 2005. Regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e
serviços comuns, e dá outras. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/decreto/d5450.htm>. Acesso em: 14 de junho de 2014
______. Decreto n.º 3.931, de 19 de setembro de 2001.Regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15
da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3931htm.htm>. Acesso em: 14 de junho de 2014.
_____________ lei 147/2014, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3931htm.htm>. Acesso em: 14 de
junho de 2014.
CAMARÃO, TATIANA, Termo de Referência: o impacto da especificação do objeto e do termo de referência na eficácia das licitações
e contratos- 4ª edição, 2014.
17
Impugnação ao edital
Art. 12. Até dois dias úteis antes da data fixada para recebimento das propostas, qualquer pessoa poderá solicitar
esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório do pregão.
§ 1º Caberá ao pregoeiro decidir sobre a petição no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Acolhida a petição contra o ato convocatório, será designada nova data para a realização do certame.
20
Etapa de Lances
Esta etapa do procedimento é o momento em que os licitantes têm a possibilidade de diminuir o preço do objeto
que estão cotando.
A alterabilidade das propostas é uma das principais peculiaridades do Pregão.
Nas outras modalidades o preço é fixo, inalterável.
Dec. 3.555/00, Art. 11
VIII - em seguida, será dado início à etapa de apresentação de lances verbais pelos proponentes, que deverão ser
formulados de forma sucessiva, em valores distintos e decrescentes;
IX - o pregoeiro convidará individualmente os licitantes classificados, de forma sequencial, a apresentar lances verbais,
a partir do autor da proposta classificada de maior preço e os demais, em ordem decrescente de valor;
21
Negociação
Após a etapa de lances e, resolvido eventual empate, o Pregoeiro poderá negociar com o licitante ofertante do
menor preço, a fim de obter preço melhor.
A negociação não é obrigatória para todos os casos, em alguns, é até mesmo desnecessária (preços muito
baixos); nesta hipótese o Pregoeiro passa diretamente ao exame de aceitabilidade da proposta.
Aceitabilidade da proposta
Após a etapa de negociação, o Pregoeiro deve proceder a um segundo exame de aceitabilidade da proposta,
agora somente considerando o aspecto preço, já que os demais elementos da proposta foram analisados antes da etapa de
lances.
Pergunta: o que ocorre se todas as propostas forem desclassificadas?
Art. 58, XVII, LE 15.608/07: “quando todas as propostas escritas forem desclassificadas o pregoeiro poderá suspender
o pregão e estabelecer uma nova data, com prazo não superior a 03 (três) dias úteis, para o recebimento de novas
propostas;”
Art. 48, § 3º, Lei 8.666/93:
“Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá
fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas
escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias
úteis.”
Fase de Habilitação
Encontrar a proposta de menor preço não significa o fim da licitação; o interesse público exige que se verifique
a idoneidade do particular que quer contratar com a Administração ao efeito de constatar se ele, efetivamente, poderá
cumprir com as obrigações assumidas.
Enquanto na Fase de Julgamento o objeto de análise era a proposta, na Fase de Habilitação o que se examina é a
pessoa que formulou a proposta de menor preço.
Para dar garantias de que tem idoneidade para contratar com a Administração, o particular deve apresentar uma
série de documentos (aqueles já referidos no inícios do curso).
Declaração de Vencedor
Lei 10.520/02, art. 4º, XV: “verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado
vencedor;”
22
Fase Integrativa
a) Adjudicação
b) Homologação
c) Elaboração da ata
Adjudicação
É o ato de conclusão do procedimento por meio do qual o Pregoeiro, não pendendo recurso, declara,
efetivamente, o vencedor da licitação.
Se houver recurso pendente, o Pregoeiro não pode adjudicar o objeto licitado, ficando tal atribuição sob
responsabilidade da autoridade competente.
Homologação
É o ato da autoridade competente que, após análise de legalidade e conveniência a respeito das decisões do
Pregoeiro, confirma/infirma o resultado da licitação.
Se os procedimentos se revestiram de legalidade e são convenientes para a Administração, a autoridade
competente homologa a licitação dando-a por encerrada e autorizando a contratação.
Se constatada alguma ilegalidade ou inconveniência, a licitação deverá ser, respectivamente, anulada ou
revogada, nos termos do art. 49 da Lei n.º 8.666/93.
Elaboração da Ata
Deve conter os seguintes registros:
a) licitantes participantes;
b) propostas apresentadas;
c) lances ofertados na ordem de classificação;
d) aceitabilidade da proposta de preço;
e) habilitação; e
f) recursos interpostos, respectivas análises e decisões.
Agora você faz parte da classe capacitada, que contribui para o progresso nos
serviços públicos, obrigado por escolher a Unipública!
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