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Aula 05
Profa. Beatriz de Assis
Aula 05
Língua Portuguesa
Colocação Pronominal
Professora: Beatriz de Assis Oliveira
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Olá, Vencedor!!!
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Ênclise ............................................................................................... 6
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Próclise
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Negação:
Advérbios e geral:
Pronomes demonstrativos:
Pronomes indefinidos:
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Mesóclise
Convém lembrar que, em alguns casos, além da mesóclise, pode também ser
usada a próclise.
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Ênclise
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Convém lembrar que não se inicia frase com pronome oblíquo átono.
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Comentário:
Resposta: C
Podemos afirmar com toda certeza que, hoje em dia, o celular é para as
pessoas o que a água é para uma planta: completamente essencial. O aparelho
eletrônico tornou-se quase um “membro” extra de indivíduos de toda e
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Comentário:
Resposta: C
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Comentário:
Resposta: C
“E, movidos pela empatia com os mais fracos nas relações sociais e familiares,
buscam ajudar a restabelecer a linguagem de respeito entre os membros da
comunidade familiar, propiciando o resgate dos sentimentos que a mantêm
coesa e saudável.”
Comentário:
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Resposta: C
Comentário:
Resposta: C
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Comentário:
Resposta: E
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titular da ação penal, isto é, a opinio delicti. É com base nos elementos
apurados no inquérito que o promotor de justiça, convencido da existência de
justa causa para a ação penal, oferece a denúncia, encerrando a fase
administrativa da persecução penal.”
Comentário:
Convém repetir!!!
Resposta: E
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Comentário:
Resposta: E
Comentário:
Estudamos que, quando não houver fator de próclise, a ênclise poderá ocorrer.
Assim, para o caso em tela, tanto o pronome pode ser locado antes da forma
verbal somavam quanto depois.
Resposta: C
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Homenagem ao fracasso
Marcelo Gleiser
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Profa. Beatriz de Assis
Comentário:
Resposta: B
A morte do músico Champignon (Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35)m ex-
baixista da banda Charlie Brown Jr, registrada pela polícia como suicídio, abriu
espaço para o tema nas primeiras páginas dos jornais, no noticiário da tevê,
nas redes sociais.
O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da
mobilização e das providências urgentes que o tema suscita. Suicídio é um
problema de saúde pública a ser encarado como tal.
No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a
Organização Mundial de Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes
entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos
vinte anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idades de 15 a 29
anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida
produtiva no País (acidentes e homicídios precedem). No mundo, cerca de um
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milhão de pessoas morrem anualmente por essa causa. A OMS estima que
haverá 1,5 milhão de vidas perdidas por suicídio em 2020, representado 2,4%
de todas as mortes.
Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte
das políticas de saúde pública. Na Inglaterra, o número de mortes por suicídio
está caindo em consequência de um amplo programa de tratamento de
depressão. Ações semelhantes protegem vidas nos Estados Unidos. Um dos
focos desses programas é diagnosticar precocemente doenças mentais. De
acordo com uma recente revisão de 31 artigos científicos sobre suicídio, mais
de 90% das pessoas que se mataram tinham algum transtorno mental como
depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar e dependência de álcool ou outras
drogas.
No Brasil, porém, persiste a falta de políticas públicas para prevenção do
suicídio, com o agravo da passagem do tempo e do aumento e do aumento
populacional. Em 2006, o governo formou um grupo de estudos para traçar as
diretrizes de um plano nacional de prevenção do suicídio, prometido para este
ano. O que temos até então é um manual destinado a profissionais da saúde. O
nome do documento é Prevenção do Suicídio Manual dirigido a profissionais das
equipes de saúde mental.
Reduzir o suicídio é um desafio coletivo que precisa ser colocado em debate.
“Nossa resposta não pode ser o silêncio. Nossas chances de chegar às pessoas
que precisam de ajuda dependem da visibilidade”, disse-me o psiquiatra
Humberto Corrêa para um artigo sobre suicídio publicado pela corajosa revista
Planeta (Suicídio aumenta no Brasil, mas isso poderia ser evitado, edição 421,
Outubro de 2007). “Uma das nossas tarefas é convencer donas de casa, pais,
educadores, jornalistas, publicitários, líderes comunitários e formadores de
opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa,
mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa ideia
é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista.
Penso nos casos ocorridos no meu círculo de relações e de eu nunca esqueci.
No primeiro ano da escola de jornalismo, um colega de sala, Zé Luiz, se matou
bebendo querosene. Tinha 18 anos, era inteligente, crítico, um tanto irônico. Há
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http://www.istoe.com.br/colunas-e-
blogs/coluna/324253_UMA+EPIDEMIA+SILENCIOSA. (Adaptado.)
Assinale a alternativa cuja colocação pronominal NÃO está de acordo com a
norma padrão.
Comentário:
Resposta: A
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Comentário:
Resposta: C
“Depois, quando a captura com malha foi autorizada, ele se destacou entre os
colegas. Chegava a voltar com até 300 quilos de peixe na embarcação.”
Comentário:
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Resposta: E
Comentário:
Repetindo!!!
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Comentário:
Resposta: C
Construímos coisas o tempo todo, mas como saberemos quanto tempo vão
durar? Se construirmos depósitos para resíduos nucleares, precisaremos ter
certeza de que os contêineres vão resistir até que o material dentro deles não
mais seja perigoso. E, se não quisermos encher o planeta de lixo, é bom
sabermos quanto tempo leva para que plásticos e outros materiais se
decomponham. A única forma de termos certeza é submetendo esses materiais
a testes de estresse por cerca de 100 mil anos para ver como reagem. Então,
poderíamos aprender a construir coisas que realmente duram – ou que se
decompõem de uma forma “verde”. Experimentos submeteriam materiais ao
desgaste e a ataques químicos, como variações de alcalinidade, e, ainda,
alterariam a temperatura ambiente para simular em laboratórios de que
dispomos atualmente, por exemplo, não se pode prever como será o
desempenho da bateria de um carro elétrico nos próximos quinze anos. As
simulações de computador podem, por fim, tornar-se sofisticadas a ponto de
substituir experimentos de longo prazo. Enquanto isso, no entanto, precisamos
adotar cautela extra ao construirmos coisas que precisam durar.
Kristin Persson. Como os materiais se decompõem? In: Science Amercan Brasil,
ad.2013 (com adapatação).
Em “se decompõem” (l.8-9) e “se pode” (l.12), o pronome “se” poderia ser
posposto à forma verbal — decompõem-se e pode-se —, sem prejuízo para
a correção gramatical do texto
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Comentário:
Também na frase: ... não se pode prever, há o advérbio de negação que atrai
o pronome para antes do verbo.
Resposta: E
Comentário:
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Resposta: E
Comentário:
Resposta: C
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Comentário:
Assim, para o caso em tela, o pronome “nos” não poderia ser empregado
imediatamente após a forma verbal “teria”.
Resposta: E
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a) Em “... com que lhe agradeci...”, a expressão destacada pode ser substituída
por “agradeci-lhe”.
b) Em “... chegou-lhe a notícia...”, a expressão destacada pode ser substituída
por “lhe chegou”.
c) Em “Foi-se a melhor parte...”, a expressão destacada pode ser substituía por
“Se foi”.
d) Em “... recebi-a dias depois do falecimento...” a expressão destacada pode
ser substituía por “a recebi”.
e) Em “Tudo lembra-me a minha...” a expressão destacada pode ser substituída
por “me lembra”.
Comentário:
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Resposta: E
Monteiro Lobato?
Não com o nosso dinheiro
Leando Narloch
1.§ O movimento negro me odeia. Desde que mostrei, com o livro Guia do
Politicamente Incorreto da História do Brasil, que Zumbi mantinha escravos no
Quilombo de Palmares, os ativistas das cotas não estão contentes comigo. Do
lado de cá, eu também me irrito com boa parte do que eles defendem. Mas,
existe um ponto em que eu preciso concordar com eles: a polêmica dos livros
do Monteiro Lobato.
2.§ Se você acaba de despertar de um coma, o que aconteceu foi que, em
2010, o Conselho Nacional de Educação decidiu impedir a distribuição do
livro Caçadas de Pedrinho em bibliotecas públicas. Disseram que esse clássico
da literatura infantil era racista por causa de frases como “Tia Anastácia trepou
que nem uma macaca de carvão” ou “Não vai escapar ninguém, nem Tia
Anastácia, que tem carne preta”. Muita gente esperneou contra a decisão,
afirmando que se tratava de um exagero, uma patrulha ideológica e um ato de
censura contra um dos maiores autores brasileiros.
3.§ É verdade que é preciso entender a época de Monteiro Lobato, quando o
racismo era regra não só entre brancos, mas mesmo entre africanos. Até
Gandhi, o líder mundial do bom-mocismo, escreveu e repetiu frases igualmente
racistas nos 20 e poucos anos que viveu na África do Sul.
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a) Apenas I, II e IV.
b) Apenas I, IV e V.
c) Apenas II, III e IV.
d) Apenas II, III e V.
e) Apenas III, IV e V.
Comentário:
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Resposta: A
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Podemos afirmar com toda certeza que, hoje em dia, o celular é para as
pessoas o que a água é para uma planta: completamente essencial. O aparelho
eletrônico tornou-se quase um “membro” extra de indivíduos de toda e
qualquer faixa etária, sexo, ou escolaridade. Para enviar mensagens, fazer
ligações, ouvir música e assistir vídeos, acessar a internet, tirar fotos e até se
localizar em algum lugar – GPS –, o celular é usado para quase tudo que se
possa imaginar.
Entretanto, já parou para pensar que esse aparelho, aparentemente inofensivo,
também pode afetar a sua saúde? Pois saiba que a radiação (mesmo que
mínima) e as ondas magnéticas emitidas por um telefone celular podem alterar
o cérebro de uma pessoa.
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“E, movidos pela empatia com os mais fracos nas relações sociais e familiares,
buscam ajudar a restabelecer a linguagem de respeito entre os membros da
comunidade familiar, propiciando o resgate dos sentimentos que a mantêm
coesa e saudável.”
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Homenagem ao fracasso
Marcelo Gleiser
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representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não
fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona
um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não
funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard
Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo
enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos
em frente. O sucesso é filho do fracasso.
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem
tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas
dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até
chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving
Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e
o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o
êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou,
algo de novo.
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se
tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o
fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que
trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que
as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do
professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso,
teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o
que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes
obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais
arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma
máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam
menos pessoas arrogantes no mundo.
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos
submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte. Desse fracasso
ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de
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A morte do músico Champignon (Luiz Carlos Leão Duarte Junior, 35)m ex-
baixista da banda Charlie Brown Jr, registrada pela polícia como suicídio, abriu
espaço para o tema nas primeiras páginas dos jornais, no noticiário da tevê,
nas redes sociais.
O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da
mobilização e das providências urgentes que o tema suscita. Suicídio é um
problema de saúde pública a ser encarado como tal.
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opinião de que o debate sobre o suicídio não é uma questão moral ou religiosa,
mas um assunto de saúde pública e que pode ser prevenido. Aceitar essa ideia
é o primeiro passo para poupar milhares de vidas”, alertava o especialista.
Penso nos casos ocorridos no meu círculo de relações e de eu nunca esqueci.
No primeiro ano da escola de jornalismo, um colega de sala, Zé Luiz, se matou
bebendo querosene. Tinha 18 anos, era inteligente, crítico, um tanto irônico. Há
alguns anos, o filho adolescente de um amigo pulou pela janela, deixando-o
perplexo por nunca ter visto qualquer sinal de que isso poderia acontecer.
Também se matou, aos 20 anos, a filha de um jornalista e socióloga com quem
trabalhei, A história virou filme pelas mãos de sua irmã Petra Costa. Lançado
em 2012, “Elena” é um mergulho profundo nas memórias, sentimentos e
questionamentos, enfim, em toda complexidade e perpetuidade do suicídio de
uma pessoa amada. Mais recentemente, me admiro com a coragem de uma
amiga próxima em busca do equilíbrio após o suicídio inesperado do
companheiro. Sim, prevenir o suicídio é um assunto que interessa. Danem-se
os tabus.
http://www.istoe.com.br/colunas-e-
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Assinale a alternativa cuja colocação pronominal NÃO está de acordo com a
norma padrão.
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“Depois, quando a captura com malha foi autorizada, ele se destacou entre os
colegas. Chegava a voltar com até 300 quilos de peixe na embarcação.”
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Construímos coisas o tempo todo, mas como saberemos quanto tempo vão
durar? Se construirmos depósitos para resíduos nucleares, precisaremos ter
certeza de que os contêineres vão resistir até que o material dentro deles não
mais seja perigoso. E, se não quisermos encher o planeta de lixo, é bom
sabermos quanto tempo leva para que plásticos e outros materiais se
decomponham. A única forma de termos certeza é submetendo esses materiais
a testes de estresse por cerca de 100 mil anos para ver como reagem. Então,
poderíamos aprender a construir coisas que realmente duram – ou que se
decompõem de uma forma “verde”. Experimentos submeteriam materiais ao
desgaste e a ataques químicos, como variações de alcalinidade, e, ainda,
alterariam a temperatura ambiente para simular em laboratórios de que
dispomos atualmente, por exemplo, não se pode prever como será o
desempenho da bateria de um carro elétrico nos próximos quinze anos. As
simulações de computador podem, por fim, tornar-se sofisticadas a ponto de
substituir experimentos de longo prazo. Enquanto isso, no entanto, precisamos
adotar cautela extra ao construirmos coisas que precisam durar.
Kristin Persson. Como os materiais se decompõem? In: Science Amercan Brasil,
ad.2013 (com adapatação).
Em “se decompõem” (l.8-9) e “se pode” (l.12), o pronome “se” poderia ser
posposto à forma verbal — decompõem-se e pode-se —, sem prejuízo para
a correção gramatical do texto
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Não posso, caro amigo, responder agora à sua carta de 8 de outubro; recebi-a
dias depois do falecimento de minha mulher, e você compreende que apenas
posso falar deste fundo golpe.
Até outra e breve; então lhe direi o que convém ao assunto daquela carta que,
pelo afeto e sinceridade, chegou à hora dos melhores remédios. Aceite este
abraço do triste amigo velho.
Machado de Assis
Adaptado de
http://bagagemclandestina.blogspot.com.br/2008/08/meu- caro-
nabuco.html
a) Em “... com que lhe agradeci...”, a expressão destacada pode ser substituída
por “agradeci-lhe”.
b) Em “... chegou-lhe a notícia...”, a expressão destacada pode ser substituída
por “lhe chegou”.
c) Em “Foi-se a melhor parte...”, a expressão destacada pode ser substituía por
“Se foi”.
d) Em “... recebi-a dias depois do falecimento...” a expressão destacada pode
ser substituía por “a recebi”.
e) Em “Tudo lembra-me a minha...” a expressão destacada pode ser substituída
por “me lembra”.
Monteiro Lobato?
Não com o nosso dinheiro
Leando Narloch
1.§ O movimento negro me odeia. Desde que mostrei, com o livro Guia do
Politicamente Incorreto da História do Brasil, que Zumbi mantinha escravos no
Quilombo de Palmares, os ativistas das cotas não estão contentes comigo. Do
lado de cá, eu também me irrito com boa parte do que eles defendem. Mas,
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existe um ponto em que eu preciso concordar com eles: a polêmica dos livros
do Monteiro Lobato.
2.§ Se você acaba de despertar de um coma, o que aconteceu foi que, em
2010, o Conselho Nacional de Educação decidiu impedir a distribuição do
livro Caçadas de Pedrinho em bibliotecas públicas. Disseram que esse clássico
da literatura infantil era racista por causa de frases como “Tia Anastácia trepou
que nem uma macaca de carvão” ou “Não vai escapar ninguém, nem Tia
Anastácia, que tem carne preta”. Muita gente esperneou contra a decisão,
afirmando que se tratava de um exagero, uma patrulha ideológica e um ato de
censura contra um dos maiores autores brasileiros.
3.§ É verdade que é preciso entender a época de Monteiro Lobato, quando o
racismo era regra não só entre brancos, mas mesmo entre africanos. Até
Gandhi, o líder mundial do bom-mocismo, escreveu e repetiu frases igualmente
racistas nos 20 e poucos anos que viveu na África do Sul.
4.§ A questão, porém, é outra: o governo deve investir em obras que
parecem preconceituosas a parte da população? O Conselho Nacional de
Educação não defendeu a proibição dos livros de Monteiro Lobato: foi contra
apenas a distribuição bancada pelo governo. Pois bem: o Ministério da
Educação deve gastar seu disputado dinheiro com esses livros? Eu acredito que
não.
5.§ Os negros que pagam impostos e os outros contribuintes que consideram
Monteiro Lobato racista não devem ser obrigados a bancar edições do escritor.
É mais ou menos essa a posição do economista Walter Williams, um dos
principais intelectuais libertários dos EUA. Defensor da ideia de que o Estado
deve se meter o mínimo possível na vida, nas escolhas e no bolso das pessoas,
esse economista negro prega a liberdade de se fazer o que quiser desde que
isso não implique violência a terceiros. Se um grupo quiser, por exemplo, criar
um clube de tênis só para brancos, ou só para negros, tudo bem – desde que
não use verba pública e não tente proibir manifestações de repúdio. Se tiver
verba pública, não pode discriminar.
6.§ Para libertários como Williams, ninguém, nem o governo, tem o direito de
ameaçar ou praticar violência contra indivíduos pacíficos. Não é correto
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ameaçar um indivíduo de prisão por sonegação fiscal se ele não topar contribuir
com essa ou aquela prática do governo. Um grupo de políticos que defende uma
guerra com o Iraque não deve obrigar os cidadãos a contribuir para essa
guerra. Do mesmo modo, se uma turma acredita ter uma boa ideia ao criar
uma universidade, um estádio de futebol ou um festival de curtas-metragens,
essa ideia deixa de ser boa quando implica a ameaça contra aqueles que não
querem contribuir.
7.§ Nada impede, é claro, que os autores dessas ideias tentem convencer as
pessoas de que seus projetos merecem contribuições. É o que fazem há séculos
as melhores universidades americanas, as instituições de caridade, alguns tipos
de fundos de investimento e, há poucos anos, os sites de crowdfunding, o
“financiamento coletivo”. Nada impede, também, que os admiradores de
Monteiro Lobato se organizem, reúnam doações e publiquem quantas edições
quiserem das ótimas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Revista Superinteressante, edição 312, de dezembro de 2012.
a) Apenas I, II e IV.
b) Apenas I, IV e V.
c) Apenas II, III e IV.
d) Apenas II, III e V.
e) Apenas III, IV e V.
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Gabarito das questões
1. C
2. C
3. C
4. C
5. C
6. E
7. E
8. E
9. C
10. B
11. A
12. C
13. E
14. E
15. C
16. E
17. E
18. C
19. E
20. E
21. A
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