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Aula 01
Profa. Beatriz de Assis
Aula 01
Língua Portuguesa
Concordância verbal: regra geral, sujeito simples, sujeito composto, casos
especiais.
Professora: Beatriz de Assis Oliveira
Aula 01
Aula 01
Sujeito ligado por nem... nem, um e outro (...), nem um nem outro
(...), um ou outro(...) ............................................................................. 8
Pronome de tratamento................................................................... 11
Exercícios ..................................................................................... 19
Gabarito ....................................................................................... 86
Concordância Verbal
Como regra geral, o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito ao qual
se refere.
Sujeito Simples
Minha mãe era boa criatura. Quando lhe morreu o marido, Pedro de
Albuquerque Santiago, contava trinta e um anos de idade, e podia voltar a
Itajaí.
Machado de Assis
Repare que, em Minha mãe era boa criatura, o verbo era concorda com o
sujeito minha mãe. Núcleo do sujeito – mãe. Dessa maneira, temos sujeito
simples, pois o verbo está ligado a apenas um núcleo.
Sujeito Composto
Eu e tu seremos convocados.
1ª pes. + 2ª pes. = 1ª pes. do plural (nós)
Casos especiais
Neste caso, o verbo irá para o plural ou concordará com o núcleo mais próximo.
Sujeito ligado por nem... nem, um e outro (...), nem um nem outro (...),
um ou outro (...)
Como regra geral, o verbo concorda com o sujeito ao qual se refere. Assim, nos
casos em que houver sujeito pronominal com pronome pessoal, o verbo
concordará com o núcleo do sujeito (pronome qual/quais).
Pronome de tratamento
3ª pessoa
Vossa Excelência foi generosa com seus servidores.
O adjetivo está no feminino caracterizando uma mulher.
Refere-se à pessoa com quem se fala.
3ª pessoa
Sua Excelência será homenageado por sua dedicação ao trabalho.
O adjetivo está no masculino demonstrando falar de um homem.
Refere-se à pessoa de quem se fala.
Alguns exemplos:
Caso a ação verbal só puder ser atribuída ao total dos seres, o verbo
ficará, preferencialmente, no singular.
Se o sujeito for constituído por nomes pluralícios e estiver precedido por artigo
plural, o verbo ficará na 3ª pessoa do plural. Já em casos em que o nome
pluralício venha sem artigo ou com artigo no singular, o verbo ficará na 3ª
pessoa do singular. Observe alguns exemplos:
Com o verbo ser, o verbo poderá tanto concordar com o sujeito quanto
com o predicativo.
Sujeito oracional
É aquele que tem como sujeito uma oração. O verbo fica no singular.
Verbos impessoais são aqueles que não possui sujeito. Caso forme uma locução
verbal, transmitirá sua impessoalidade ao seu auxiliar. Fica sempre na terceira
pessoa do singular.
Verbo ser
O estudante és tu.
Predicativo do sujeito
sujeito
Tu és o estudante.
O capitão és tu.
Observe que a expressão é que pode ser retirada, sem prejuízo para a correção
gramatical e a semântica do texto.
O verbo ser pode ser usado somente para enfatizar. Nesse caso, o verbo
é impessoal e fica invariável.
Haja vista
Haja(m) vista as brigas, o casal foi embora. Neste caso, a flexão do verbo
é facultativa.
Não confundir com haja visto. Haja visto só existirá como tempo composto do
verbo ver. Observe:
Espero que o rapaz haja visto a resolução das questões. (= tenha visto)
Comentário:
Diante o exposto, o correto seria: Faz dois meses que trabalho aos sábados.
Resposta: C
Para coibir falsificações, remédios devem ganhar “RG" até o final de 2016
Débora Nogueira - Do UOL - 23/07/2015
Comentário:
Vimos que verbos transitivos diretos mais a partícula “se” constituem a voz
passiva sintética.
Assim, na frase:
Resposta: C
Comentário:
Observe a frase:
Resposta: A
até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a
primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a
vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que
existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que
existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar
explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações
científicas encontram desafios conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da
origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação
científica para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam
os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein,
que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica
quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é
inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o
bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica
usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser
inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai
espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação
aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que
chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de
energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e
a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e
Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a
questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade
bem complexa.
Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e
extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como
tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me
parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a
Comentário:
Resposta: B
Falência múltipla
Lya Luft
Comentário:
Há, assim, neste caso, fragmento em que é possível haver uma concordância
verbal diferente da apresentada.
Resposta: C
Prezados Senhores,
será outro o requisito que diferencia um veículo de imprensa dos demais se não
a imparcialidade.
Marcos Grillo/RJ
mgrillo@vento.com.br
Adaptado de http://www.olavodecarvalho.org/textos/
a) Em “... que não vêm ao caso agora....”, a expressão destacada deve ser
substituída por “vem”.
b) Em “... seus artigos tem sido solenemente...”, a expressão destacada
deve ser substituída por “têm”.
c) Em “Olavo de Carvalho tem escrito...” a expressão destacada deve ser
substituída por “têm”.
d) Em “...Ressalta-se o fato de...”, a expressão destacada pode ser
substituía por “Se ressalta”
e) Em “... vetando-lhe o artigo...” a expressão destacada pode ser substituía
por “lhe vetando”.
Comentário:
Em nossa língua pátria, há alguns acentos que são diferenciais, ou seja, eles
são usados para diferenciar a 3ª pessoa do singular da 3ª pessoa do plural.
Repare:
... seus artigos tem sido solenemente ignorados pela inteligência esquerdista,
por motivos que podemos detectar, mas que não vêm ao caso agora.
Na alternativa B, temos: ... seus artigos tem sido solenemente...”. Perceba que
o verbo foi empregado no singular – tem. Assim, a expressão destacada deve
ser substituída por “têm”, concordando com o sujeito plural (seus artigos).
Como regra, não se inicia oração com pronome átono. Assim, a substituição de
“...Ressalta-se o fato de...” por “Se ressalta” acarretaria erro gramatical.
Resposta: B
Comentário:
Resposta: C
Comentário:
Resposta: E
“De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de
Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita
cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.
Comentário:
Resposta: B
Comentário:
Resposta: B
a) Em II, o verbo desligar deveria ser pluralizado visto que a expressão mais
de é indicativa de plural.
b) O verbo haver no sentido de existir flexiona-se somente na 3ª pessoa do
singular, como ocorre em I.
c) Com pronomes de tratamento, a concordância verbal se dá na 3ª pessoa;
em III, no singular, pois o pronome está no singular.
d) Em IV, o verbo ser concorda com o numeral, mas também poderia concordar
com a palavra dia, subentendida antes do numeral.
Comentário:
Resposta: A
Comentário:
Vejamos:
Repare que o sujeito da forma verbal continha é “os filmes”: ... os filmes
produzidos em seis países europeus continham cenas de pessoas fumando...
Para ela, a indústria do tabaco está usando a “telona” como uma espécie
de última fronteira para anúncios, mensagens subliminares e patrocínios,
já que uma série de medidas em diversos países passou a restringir a
publicidade do tabaco.
Resposta: C
Revolução
Notícias de homens processados nos Estados Unidos por assédio sexual quando
só o que fizeram foi uma gracinha ou um gesto são vistas aqui como muito
escândalo por pouca coisa e mais uma prova da hipocrisia americana em
matéria de sexo. A hipocrisia existe, mas o aparente exagero tem a ver com a
luta da mulher americana para mudar um quadro de pressupostos e tabus tão
machistas lá quanto em qualquer país latino, e que só nos parece exagerada
porque ainda não chegou aqui com a mesma força. As mulheres americanas
não estão mais para brincadeira, em nenhum sentido.
A definição de estupro é a grande questão atual. Discute-se, por exemplo, o
que chamam de date rape, que não é o ataque sexual de um estranho ou sexo
à força, mas o programa entre namorados ou conhecidos que acaba em sexo
com o consentimento relutante da mulher. Ou seja, sedução também pode ser
estupro. Isso não é apenas uma novidade, é uma revolução. O homem que se
criou convencido de que a mulher resiste apenas para não parecer “fácil" não
está preparado para aceitar que a insistência, a promessa e a chantagem
sentimental ou profissional são etapas numa escalada em que o uso da força,
se tudo o mais falhar, está implícito. E que muitas vezes ele está estuprando
quem pensava estar convencionalmente conquistando. No dia em que o homem
brasileiro aceitar isso, a revolução estará feita e só teremos de dar graças a
Deus por ela não ser retroativa.
A verdadeira questão para as mulheres americanas é que o homem pode
recorrer a tudo na sociedade − desde a moral dominante até as estruturas
corporativas e de poder − para seduzi-las, que toda essa civilização é no fundo
um álibi montado para o estupro, e que elas só contam com um “não"
desacreditado para se defender. Estão certas.
(VERISSIMO, Luis Fernando. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2002, p. 143)
Comentário:
As atitudes acabam....
Travar duras lutas contra o assédio sexual e outras práticas que as vitimam
coube...
A maioria dos homens não costuma levar a sério o “não” que, saindo das
bocas das namoradas, ressoam como se fosse tão somente uma fingida
evasiva.
O “não” ressoa...
Resposta: C
Comentário:
... não eram identificadas com clareza as esferas de abrangência dos poderes
políticos...
É o mesmo que:
... as esferas de abrangência dos poderes políticos não eram identificadas com
clareza...
Resposta: C
”É importante destacar que o art. 154-A do Código Penal (Lei n.º 12.737/2012)
trouxe para o ordenamento jurídico o crime novo de ‘invasão de dispositivo
informático’, que consiste na conduta de invadir dispositivo informático alheio,
conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de
mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou
informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo, ou
instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita.”
A forma verbal “trouxe” está no singular porque tem de concordar com “Lei”.
Comentário:
... o art. 154-A do Código Penal (Lei n.º 12.737/2012) trouxe para o
ordenamento jurídico o crime novo de “invasão de dispositivo informático”...
Resposta: E
Comentário:
O verbo só irá para o plural quando o sujeito for composto ou quando o sujeito
for simples e plural.
Não há, assim, com concordância com termos composto e, sim, com termo
plural.
Convém, aqui, salientar que, nesse caso, o adjetivo poderia concordar com os
dois substantivos ou apenas com o mais próximo.
Resposta: E
Comentário:
Resposta: E
“Por que a maior parte das pessoas comia com ar religioso e contrito? Que
prato seria aquele que, olhos revirados para cima, mastigação estoica, e
expressão de quem cumpria dever penosíssimo, um casal comia, entre goles de
um substância esverdeada e viscosa que lentamente se decantava – para
grande prejuízo de sua já emética aparência – numa jarra suspeitosa?”
Comentário:
Resposta: C
“Podiam votar os cidadãos com mais de vinte e um anos de idade que tivessem
se alistado conforme determinação legal. Mas o que, exatamente, significava
isso? Em 1894, na primeira eleição para presidente da República, votaram
2,2% da população. Tudo indica que, apesar de a Republica ter abolido o
critério censitário e adotado o voto direto, a participação popular continuou
sendo muito baixa em virtude, principalmente, da proibição do voto dos
analfabetos e das mulheres.”
Comentário:
Resposta: C
20. (Cespe/TJ-CE/Técnico/2015)
Comentário:
Nesse caso, o verbo significa concorda com o sujeito oracional criar novas
prefeituras. Dessa maneira, o verbo não poderá ser flexionado no plural.
Em: O passado que a maioria das mais de mil novas cidades não consegue
arcar com o custo dos incontáveis empregos públicos..., temos sujeito partitivo
seguido de palavra plural. Dessa maneira, há suas possibilidades de
concordância: singular, concordando com a expressão a maioria de; e plural,
concordando com o substantivo plural cidades.
Em: ... que essa lei, caso vigore, causará nas contas públicas..., temos o verbo
causará modificando o substantivo lei, caracterizando, assim, o sujeito da
oração. Dessa forma, não há possibilidade de usar o verbo no plural, uma vez
que o sujeito é simples e está no singular.
Resposta: B
Comentário:
Na frase:
Resposta: D
http://www.anac.gov.br/Noticia.aspx?ttCD_CHAVE=1981&sICD_O
RIGEM=29. Acesso em 13/12/2015 (com adaptações).
Comentário:
Repare:
Resposta: C
Comentário:
Vamos lá!!!!
Entendeu?
Sugerir é verbo transitivo direto. Assim, não aceita preposição. Também há erro
quanto à concordância verbal.
Observe:
Assim, o correto seria: Sugere-se que estudos das práticas de precificação faça
parte da rotina do acompanhamento regulatório.
Resposta: B
Lista de questões
Para coibir falsificações, remédios devem ganhar “RG" até o final de 2016
Débora Nogueira - Do UOL - 23/07/2015
pode não ser necessário e que o projeto de lei pode ser modificado antes de ser
colocado em votação.
A Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), que reúne 55
empresas farmacêuticas que respondem por mais de 50% dos medicamentos
comercializados no Brasil, afirma estar preparada para se adequar à lei e
produzir cerca de 4 bilhões de caixinhas por ano com o código individual para o
rastreamento. “Já estamos preparados para cumprir as diretrizes. A lei de
rastreabilidade é muito importante não só para evitar a falsificação mas
também para aumentar a transparência ao longo da cadeia farmacêutica com o
recolhimento correto de tributos e o combate ao roubo de cargas", afirmou o
diretor de assuntos econômicos da Interfarma, Marcelo Liebhardt.
Segundo a Anvisa, a adaptação não deve encarecer o produto final: “a
implantação do rastreamento de medicamentos promove um retorno
significativo na redução de custos de produção, de controles e gerenciamento
de estoques, evitando perdas e impulsionando o processo produtivo e de
disponibilização de produtos".
Texto adaptado. Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-
noticias/...
13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de
nascimento.
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais
que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar
até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a
primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a
vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que
existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que
existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar
explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações
científicas encontram desafios conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da
origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação
científica para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam
os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein,
que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica
quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é
inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o
bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica
usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser
inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai
espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação
aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que
chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de
energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e
a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e
Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a
questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade
bem complexa.
Falência múltipla
Lya Luft
Algo há de se poder fazer: não creio que políticos e governo tenham sido
apanhados desprevenidos, por mais que estivessem alienados em torres de
marfim.
Infelizmente todo movimento de massas provoca e abriga sem querer grupos
violentos e anárquicos: que isso não nos prejudique nem invalide nossas
reivindicações.
Não sei como isso vai acabar: espero que transformando o Brasil num lugar
melhor para viver. Quase com atraso, a voz das ruas quer lisura, ética, ações,
cumprimento de deveres, realização dos mais básicos conceitos de decência e
responsabilidade cívica, que andavam trocados por ganância monetária ou
ânsia eleitoreira.
Que sobrevenham ordem e paz. Que depois desse chamado à consciência de
quem lidera e governa não se absolvam os mensaleiros, não se deixem pessoas
medíocres ou de ética duvidosa em altos cargos, acabem as gigantescas
negociatas meio secretas, e se apliquem decentemente somas que poderão
salvar vidas, educar jovens, abrir horizontes.
Sou totalmente contrária a qualquer violência, mas este povo chegou ao
extremo de sua tolerância, percebeu que tem poder, não quer mais ser
enganado e explorado: que não se destrua nada, mas se abram horizontes
reais de melhoria e contentamento.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/lya-luft/
Prezados Senhores,
a) Em “... que não vêm ao caso agora....”, a expressão destacada deve ser
substituída por “vem”.
b) Em “... seus artigos tem sido solenemente...”, a expressão destacada deve
ser substituída por “têm”.
c) Em “Olavo de Carvalho tem escrito...” a expressão destacada deve ser
substituída por “têm”.
d) Em “...Ressalta-se o fato de...”, a expressão destacada pode ser substituía
por “Se ressalta”.
e) Em “... vetando-lhe o artigo...” a expressão destacada pode ser substituía
por “lhe vetando”.
“De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de
Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita
cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.
a) Em II, o verbo desligar deveria ser pluralizado visto que a expressão mais
de é indicativa de plural.
b) O verbo haver no sentido de existir flexiona-se somente na 3ª pessoa do
singular, como ocorre em I.
c) Com pronomes de tratamento, a concordância verbal se dá na 3ª pessoa;
em III, no singular, pois o pronome está no singular.
d) Em IV, o verbo ser concorda com o numeral, mas também poderia concordar
com a palavra dia, subentendida antes do numeral.
Revolução
Notícias de homens processados nos Estados Unidos por assédio sexual quando
só o que fizeram foi uma gracinha ou um gesto são vistas aqui como muito
escândalo por pouca coisa e mais uma prova da hipocrisia americana em
matéria de sexo. A hipocrisia existe, mas o aparente exagero tem a ver com a
luta da mulher americana para mudar um quadro de pressupostos e tabus tão
machistas lá quanto em qualquer país latino, e que só nos parece exagerada
porque ainda não chegou aqui com a mesma força. As mulheres americanas
não estão mais para brincadeira, em nenhum sentido.
A definição de estupro é a grande questão atual. Discute-se, por exemplo, o
que chamam de date rape, que não é o ataque sexual de um estranho ou sexo
à força, mas o programa entre namorados ou conhecidos que acaba em sexo
com o consentimento relutante da mulher. Ou seja, sedução também pode ser
estupro. Isso não é apenas uma novidade, é uma revolução. O homem que se
criou convencido de que a mulher resiste apenas para não parecer “fácil" não
está preparado para aceitar que a insistência, a promessa e a chantagem
sentimental ou profissional são etapas numa escalada em que o uso da força,
se tudo o mais falhar, está implícito. E que muitas vezes ele está estuprando
quem pensava estar convencionalmente conquistando. No dia em que o homem
brasileiro aceitar isso, a revolução estará feita e só teremos de dar graças a
Deus por ela não ser retroativa.
A verdadeira questão para as mulheres americanas é que o homem pode
recorrer a tudo na sociedade − desde a moral dominante até as estruturas
corporativas e de poder − para seduzi-las, que toda essa civilização é no fundo
um álibi montado para o estupro, e que elas só contam com um “não"
desacreditado para se defender. Estão certas.
(VERISSIMO, Luis Fernando. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2002, p. 143)
”É importante destacar que o art. 154-A do Código Penal (Lei n.º 12.737/2012)
trouxe para o ordenamento jurídico o crime novo de ‘invasão de dispositivo
informático’, que consiste na conduta de invadir dispositivo informático alheio,
conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de
mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou
informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo, ou
instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita.”
A forma verbal “trouxe” está no singular porque tem de concordar com “Lei”.
“Por que a maior parte das pessoas comia com ar religioso e contrito? Que
prato seria aquele que, olhos revirados para cima, mastigação estoica, e
expressão de quem cumpria dever penosíssimo, um casal comia, entre goles de
um substância esverdeada e viscosa que lentamente se decantava – para
grande prejuízo de sua já emética aparência – numa jarra suspeitosa?”
“Podiam votar os cidadãos com mais de vinte e um anos de idade que tivessem
se alistado conforme determinação legal. Mas o que, exatamente, significava
isso? Em 1894, na primeira eleição para presidente da República, votaram
2,2% da população. Tudo indica que, apesar de a Republica ter abolido o
critério censitário e adotado o voto direto, a participação popular continuou
sendo muito baixa em virtude, principalmente, da proibição do voto dos
analfabetos e das mulheres.”
20. (Cespe/TJ-CE/Técnico/2015)
<http://www.portalbrasil.net/aviacao_historia.htm>. Acesso
em:13/12/2015. (com adaptações)
a) é destaque
b) densidades
c) bastante
d) ocupou
e) inclusive na
1. C
2. C
3. A
4. B
5. C
6. B
7. C
8. E
9. B
10. B
11. A
12. C
13. C
14. C
15. E
16. E
17. E
18. C
19. C
20. B
21. D
22. C
23. B