GESTÃO DE PESSOAS

Grupos e Equipes – Diferença e Tipos de Grupos II

Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

�G RUPOS E EQUIPES – DIFERENÇA E TIPOS DE GRUPOS II

Relembrando!
A equipe é caracterizada por compartilhar informações e por possuir um objetivo
comum. Como o grupo e a equipe compartilham informações, todo grupo é
também uma equipe de trabalho, porém na equipe há o conceito de sinergia
(o todo é maior do que a soma das partes). A equipe precisa possuir uma
coesão maior do que o grupo e precisa trabalhar com uma ideia de alocação de
papéis. Devido a essas características, as recompensas devem ser coletivas
e não individuais para não favorecer a competição. Além disso, a avaliação de
desempenho precisa ser individual e coletiva.

TIPOS DE EQUIPES

Para que seja possível descrever claramente qual é o objetivo de uma equipe,
é necessário saber qual tipo de equipe se está criando. Nesse sentido, são os
principais tipos:

• Equipe de solução de problemas;

• Equipe autogerenciada;
• Multifuncional;
–– Força-tarefa;
–– Comitê;
• Equipes virtuais.

Equipe Solução de Problemas

Grupos de cinco a 12 funcionários do mesmo departamento que se reúnem

algumas horas por semana para discutir formas de melhorar a qualidade, a efici-
ência e o ambiente de trabalho.
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Obs.: apesar de não ser necessário decorar a quantidade de membros de cada

equipe, sabe-se que esse número influencia bastante. Uma equipe não
pode ser muito pequena ou muito grande. Se uma equipe é muito peque-
na, é possível que haja sobrecarga; já em equipes muito grandes, pode
ocorrer folga social. Por esse motivo, vários teóricos versam em seus
livros que é necessário que as equipes sejam formadas por cinco a 12
membros para que seja mais funcional.

Um exemplo de equipe de solução de problemas são os chamados “CCQs”

(Círculos de Controle da Qualidade). Trata-se de equipes que surgiram nas
empresas japonesas e que se reuniam uma vez por semana para fazer estudos
de caso e debater técnicas para aumentar a qualidade.

Equipe Autogerenciada

Grupos de 10 a 15 pessoas que assumem as responsabilidades de seus anti-

gos chefes. Trata-se de uma equipe que não possui uma liderança formal, mas
sim informal, que surge por meio da alocação do papel de líder.
Nessas equipes, é comum que haja o rodízio de liderança. A cada período
uma pessoa diferente assume essa função de liderança, que envolve muito mais
a coordenação, sem a ideia de controle ou punição.
Em uma equipe autogerenciada, é preciso que os integrantes tenham matu-
ridade (capacidade e motivação). Caso contrário, é possível que as pessoas
deixem de cumprir as suas obrigações.

Equipe Multifuncional

Funcionários de mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da

empresa, que se juntam para cumprir uma tarefa.
• Força-tarefa: equipe multifuncional temporária. As pessoas atuarão em
uma situação, por exemplo, emergencial.
• Comitê: grupos formados por membros de diversas linhas departamentais.
Ex.: comitê de ética.
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Equipes Virtuais

Equipes que usam a tecnologia da informática para juntar fisicamente seus

membros dispersos, para que possam atingir seus objetivos. As equipes virtuais
são comuns; por exemplo, em multinacionais.
Um dos maiores problemas que se pode ter nesse tipo de equipe é a questão
da diversidade. Nas equipes virtuais compostas por pessoas de diversas partes
do mundo, é necessário lidar com o respeito à diversidade.
Nessas equipes, é importante que haja um líder que saiba gerenciar os pos-
síveis conflitos que podem surgir por problemas como a linguagem.

Obs.: outra equipe que algumas vezes é citada em prova é a equipe de proje-
tos. Ela pode ser de um mesmo departamento ou também uma equipe
multifuncional, depende do objetivo do projeto. Trata-se de uma equipe
temporária que se dissolverá ao término do projeto.

Fatores Críticos de Sucesso para a Equipe

São os fatores que são muito importantes e que podem determinar o sucesso
de uma equipe. São eles:
• Seleção: é preciso selecionar pessoas que possuam o perfil para traba-
lhar em equipe (competência interpessoal, competência técnica, personali-
dade, disponibilidade para cooperar);
• Treinamento: é importante para que seja possível diminuir possíveis gaps
(lacunas) que possam existir na equipe;
• Recompensas: as recompensas devem ser coletivas para favorecer a
cooperação e evitar a competição entre os membros da equipe. Essas não
necessariamente precisam ser financeiras, pois podem ser de valorização
e também de reconhecimento.

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Kátia Lima.
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