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Alfabeto Hebraico

Nível: Básico

O Hebraico e o Yiddish usam um alfabeto diferente que nem o Inglês. A


figura abaixo ilustra o alfabeto hebraico, na ordem alfabética hebraica.
Observe que o hebraico se escreve da direita para a esquerda, então Alef é
a primeira letra doalfabeto hebraico e Tav é a última. O alfabeto hebraico
também é chamado de "alefbet," por causa das duas letras iniciais.

Letras do Alfabeto

Se você é familiarizado com o Grego, você perceberá sem dúvida alguma as


similaridades dos nomes e da ordem alfabética.

O "Kh" e o "Ch" se pronunciam como no Alemão e no Escocês, similar à um


gargarejo, diferente de "ch" em "chinelo."

Observe que há duas versões de algumas letras. Kaf, Mem, Nun, Pe e Tzade
todas estas são escritas diferentemente quando aparecem no final da
palavra do que quando aparecem no início ou no meio de uma palavra
qualquer. A versão usada no final da palavra é chamada como se fosse um
Kaf Final, Mem Final, etc. Em todos os casos, exceto em Mem Final, a versão
final tem uma longa haste.

Vogais e Pontos

Como muitos sistemas de escrita de alfabetos semíticos, o alfabeto não tem


vogal. Pessoas que tem um domínio fluente da língua não necessitam de
vogais para ler hebraico, e a maioria das coisas escritas em Israel são
escritas sem vogais. De qualquer forma, os rabinos necessitavam de algo que
lhes desse a pronúncia, então eles desenvolveram um sistema de pingos e
traços chamado n'kudot (pontos). Estes pingos e traços são escritos acima
ou abaixo das letras, de forma que não alterem o espaçamento das linhas.
Textos que contenham estas marcações são chamados de textos pontuados.
Abaixo temos um exemplo de texto pontuado. Para enfatizar, os pontos são
mostrados grifados em azul.

A linha de texto acima deverá se pronunciar (na pronúncia Sepharadinica,


mais utilizada atualmente): V'ahavta l'rayahkha kamokha. (E amarás ao teu
próximo como a ti mesmo. Levíticos 19:18).

Observe que algumas letras hebraicas possuem duas pronúncias. Bet, Kaf, e
Pe tem um som "forte" (o primeiro som) e um som "leve" (o segundo som).
Nos textos pontuados, essas letras de pingo no centro quando devem ser
pronunciadas com som forte. Veja no exemplo de texto pontuado acima. Na
pronúncia Asckenázica (usada por muitos judeus ortodoxos ou judaísmo
antigo), Tav também possui um som leve, e é pronunciado como um "s"
quando ele não leva um pingo. Vav, geralmente a consoante "v," é algumas
vezes a vogal "u" ou de pronúncia "oh." Quando pronunciada como "u", em
texto pontuado leva um pingo no meio. Quando a pronúncia é "oh", o pingo
vem acima da letra. Veja no exemplo de texto pontuado acima. Shin se
pronuncia "sh" quando leva um pingo no lado direito e "s" quando leva o pingo
no lado esquerdo. Outras letras não mudam a pronúncia.

Estilos de Escrita

O estilo de escrita ilustrado acima é o mais encontrado nos livros


hebraicos.

Para documentos sagrados, como os rolos da torah, existe um estilo especial


de escrita com "diademas" em muitas das letras. Este estilo de escrita é
conhecido como STA"M, abreviação de "Sifrei Torah, Tefillin and Mezuzot,"
escrituras nas quais você verá esse estilo de escrita.

Existe outro estilo usado


manualmente, na maior parte da mesma maneira que o alfabeto romano
cursivo (Inglês). Este moderno estilo é ilustrado acima.
Outro estilo é usado em alguns livros
para distinguir entre a parte principal dos comentários. É conhecido como
escrito Rashi, em homenagem a Rashi, o grande comentarista da Torah e do
Talmud. O alfabeto acima é um exemplo.

Transliteração

O processo de escrita das palavras em hebraico para o alfabeto Romanizado


é conhecido como transliteração. Transliteração é mais arte do que ciência,
e opiniões a respeito da correta transliteração variam drasticamente. É por
isso que a festa judaica, o festival das luzes (em hebraico, Chet-Nun-Kaf-
He) se soletra Chanukah, Chanukkah, Hanuka, e de muitas outras
interessantes maneiras. Cada qual com uma particular fonética e ortografia;
nenhum está certo ou errado.

Cada letra no alfabeto hebraico tem um valor numérico. Esses valores


podem ser usados para escreverem números, como no alfabeto romano em
que algumas letras representam números (I, V, X, L, C, M). Alef até Yod
possuem os valores de 1 à 10. Yod até Qof possui os valores de 10 à 100,
contados de 10 em 10. Qof até Tav possui os valores de 100 à 400, contados
de 100 em 100. As letras finais possuem os mesmos valores das não finais. O
número 11 será formado por Yod-Alef, o 12 por Yod-Bet, o 21 por Kaf-Alef,
a palavra Torah (Tav-Vav-Resh-He) possui o valor numérico 611, etc. O
número 15, formado de 10+5 será um nome de G-d, por isso normalmente se
escreve Tet-Vav (9+6).

Gramática Hebraica
Valores Numéricos

Devido ao fato desse sistema atribuir valores numéricos as letras, cada


palavra possui seu valor numérico. Existe uma disciplina voltada para o
misticismo Judeu conhecida como Gematria que é totalmente dedicada a
achar significados secretos nos valores numéricos das palavras. Pôr
exemplo, o número 18 é muito significante, Porque é o valor numérico da
palavra Chai, que significa vida. Donativos para caridades judaicas são
geralmente chamados de 18 por esta razão.
O valor numérico de Vav (também transliterado como W) é 6, então WWW
tem o valor numérico 666! É uma percepção interessante, mas os números
em hebraico não funcionam dessa maneira. O valor numérico de Vav-Vav-Vav
em hebraico é 6+6+6=18, então WWW é equivalente a vida!

I s r a e l e s u a E d u c a ç ã o
i s r a e l
srael se encontra na encruzilhada da Europa, Ásia e África. Geograficamente, pertence ao
continente asiático; sua fronteira ocidental é o Mar Mediterrâneo, limita-se ao norte com o
Líbano e a Síria, a leste com a Jordânia e ao sul com o Mar Vermelho e o Egito. Sua forma é
comprida e estreita: tem 450 km de comprimento e cerca de 135 km no seu ponto mais
largo. A área total dentro das fronteiras e linhas de cessar-fogo é de 21.946 km2.

Israel é um país de múltiplas faces, tanto na diversidade de sua população, quanto na


variedade de suas regiões geográficas. Um país pequeno e jovem, Israel conseguiu, neste
seu primeiro meio século, deixar de ser um país pobre com uma população marcada pela
guerra, para avançar rumo a liderança no mundo em áreas como hi-tech, medicina e
agricultura.

Hino de Israel
Clique e Ouça

Kol od balevav penima Enquanto dentro do coraçao

Nefesh Iehudi omia De cada alma judia palpitar

Ulfaatei mizrach kadima E na direção do oriente

Ain letzion tzofia Os olhos se dirigerem

Od lo avda tikvatenu Ainda não passou nossa esperança

Hatikva bat shnot alpaim Esperança que tem dois mil anos

Lihiot am chofshi beartzeinu De ser um povo livre em nossa terra

Eretz Tzion v'Yirushalaim A Terra de Tzion e Jerusalém


Em 1948, depois de quase 2000 anos de exílio, o Estado de Israel foi reestabelecido como
o Lar Nacional Judaico. A nova bandeira foi apresentada na ONU em 1949. A bandeira é o
símbolo do orgulho do retorno da Nação Judaica ao seu lar.
Como a bandeira israelense foi escolhida?
David Wolffsohn, que participou do Primeiro Congresso Sionista, em 1897, conta a história
do nascimento da bandeira israelense:

"A convite de nosso líder, Herzl, vim para a Basília para os preparativos para o Congresso.
Entre muitos outros problemas que me ocupavam, havia um que continha algo da essência do
problema judaico. Que bandeira seria pendurada no Salão do Congresso?

Então tive uma idéia. Temos uma bandeira, e é azul e branca. O talit ( manto de oração),
com o qual nos cobrimos quando rezamos: este é nosso símbolo.

Vamos tirar o talit de sua sacola e vamos desenrolá-lo perante os olhos de Israel e os de
todas as nações. Então encomendei uma bandeira azul e branca com a Estrela de David
pintada.

Foi assim que a bandeira nacional de Israel, que esteve no Salão do Congresso, surgiu."

As faixas azuis acima e abaixo da Maguen David nos lembram o talit. Quando vemos a
bandeira de Israel, nos lembramos da fé e das orações de muitas gerações de judeus que
esperaram o retorno ao seu Lar.

A Maguen David é um tradicional símbolo judaico. A estrela é composta por dois triângulos,
um com a ponta para cima, outro para baixo. Um deles aponta para tudo que é espiritual e
santo. O outro aponta para baixo, para tudo que é terreno e secular. Ao levar uma vida de
Torá e mitzvot, o Judeu luta para unir o mundo espiritual ao terreno, o sagrado e o secular.

A lenda nos diz que David, rei de Israel, enfeitava seu escudo com a estrela de seis pontas,
por isso a estrela é chamada Maguen David.

E d u c a ç ã o

A educação em Israel é uma herança preciosa. Mantendo a tradição das gerações passadas,
a educação continua sendo um dos valores fundamentais da sociedade israelense e é
considerada a chave do futuro. O sistema educacional tem como objetivo preparar as
crianças para que se tornem membros responsáveis de uma sociedade pluralista e
democrática, na qual coexistem pessoas de diferentes origens étnicas, religiosas e
culturais, e de diversas tendências políticas; tem como base os valores judaicos, o amor à
terra e os princípios de liberdade e tolerância. Procura oferecer conhecimentos de alto
nível, com ênfase nas habilidades científicas e tecnológicas essenciais ao contínuo
desenvolvimento do país.
Israel é um grande centro da educação superior mundial, possuindo várias universidades de
reconhecimento internacional.

Terra de Israel
Aulas de língua hebraica para iniciciante - ligue para:
2430-49994 ou para o Cel.: 9255-3097
ou escreva para o E-Mail:
Kidush@zipamail.com.br

O MÉSEG HAAVIR (temperatura) no IAM HAMELACH pode chegar a 40ºC, portanto


nem pense em não levar COVA(chapéu) porque a SHÉMESH castiga qualquer um.
Não economize CREM SHIZUF (protetor solar) no GUF (corpo) e principalmente nos
PANIM (rosto)!
Para manter o corpo hidratado, ter MEIMIÁ (cantil) é essencial, caso contrário você
poderá ter uma desidratação!
Leve BÉGUED IAM (roupa de banho) para poder boiar o quanto quiser.
O IAM HAMELACH fica do lado MIZRACH de Éretz Israel. Dele é possível ver a
Jordânia.
O IAM HAMELACH é o segundo ponto mais baixo do planeta, cerca de 400m abaixo
do nível do mar, fica no DAROM do Vale do IARDEN. Suas águas, que têm o mais
alto grau de salinidade e densidade do mundo, são ricas em potássio, magnésio e
bromo, assim como em sal de cozinha e sais industriais.
No começo da década de 80 foi proposto um plano para ligar o IAM HAMELACH ao
Mar Mediterrâneo por um sistema de canais e tubulações. O objetivo era devolver ao
IAM HAMELACH suas dimensões e seu nível naturais, criar fontes adicionais de
energia e oportunidades para um maior desenvolvimento agrícola e industrial na região.
Razões orçamentárias e de rentabilidade engavetaram o plano.
E para que não fiquem achando que esta história de que ninguém afunda no IAM
HAMELACH é mentira, prepare sua MATZLEMÁ (máquina fotográfica) e leia um ITON
(jornal) sentado na água!

Algumas palavras em Hebraico

MELTZAR, GARÇON) (MISSADÁ, RESTAURANTE)

(TAFRIT, CARDÁPIO)

(SALAT IERACOT)

(FALÁFEL)

(TCHINA)

(MAPIOT, GUARDANAPOS)
(SHUARMA)

(PITA)

(TABACH)

(PILPEL)

(SHTIÁ)

(CHIPS)

(MARAK, SOPA)

(GLIDA, SORVETE) (BETEAVON, BOM APETITE)

Apresentação

A Língua Hebraica é fascinante ! Não só por suas origens milenares, raízes bíblicas, formas
e estruturas, mas, principalmente, por ser dinâmica e atual. Sim, pois o mesmo hebraico que
o profeta Jeremias usou para advertir o povo contra o cativeiro babilônico, seria hoje
perfeitamente entendido se ele voltasse as ruas de Jerusalém ou Tel - Aviv para proferir
sua mensagem. A língua Hebraica não morreu ! E nós podemos estudá-la hoje como uma
língua viva, que além de ser o idioma oficial de quase 6 milhões de pessoas que vivem em
Israel, é uma língua que nos traz a mensagem maravilhosa do amor e do poder de Deus

A primeira pergunta importante a ser feita é: O que faz uma língua ser considerada
alfabética?

Sabemos por exemplo que a escrita Egípcia não é considerada alfabética, pois os
hieróglifos não formam um conjunto de símbolos aos quais sempre seja associado o mesmo
som. As vezes temos um símbolo que representa uma idéia, como acontece também na
língua chinesa onde a comunicação escrita é feita por ideogramas.

A língua Hebraica é alfabética porque relacionamos à um conjunto de símbolos o mesmo


som. Este foi um invento muito útil na divulgação da mensagem escrita. Deus já estava
preparando a humanidade para receber o livro, a Bíblia sagrada, que iria transformar
conceitos na comunicação entre os povos para sempre. É importante saber que a língua
Hebraica, sendo uma língua de origem semítica, possui as mesmas características que
outras línguas do mesmo grupo que apresentam:

- Escrita da direita para a esquerda, e somente as consoantes

- Letras guturais e "laringeais" com sons especiais

- Sistemas de radicais com três letras, para grande parte dos verbos e dos nomes.

- Conjunções e preposições ligadas aos substantivo, formando uma só palavra.

Dentro do grupo das línguas semíticas (este nome de Sem, filho de Noé), temos
também o Ugarítico, o Cananita-fenício e o Aramaico, isto pelo lado ocidental.
No lado oriental vieram o Acádico, o Assírio e Babilônico ou Caldeu. Acredita-se
que foi pelos Fenícios dada a sua situação geográfica, como um dos principais
portos, bastante ativos no comércio, que a estrutura alfabética se expandiu e
alcançou maior popularidade.

Língua Hebraica: Palavras Raízes


Nível: Intermediário

A grande maioria das Palavras em hebraico pode ser construída à partir da


raiz de três consoantes que contém a essência do significado das palavras. Pôr exemplo, a
primeira palavra da Torah é "bereishit," que significa "no princípio." A raíz é Resh-Alef-
Shin, que significa "cabeça" ou "primeiro." (Veja O alfabeto hebraico para aprender as
letras).

Surpreendentemente existem poucas palavras raízes na bíblia em hebraico,


porém temos diversas palavras milenares. Pôr exemplo, da raís da palavra Qof-Dalet-Shin,
que significa "santo," "sagrado" ou "santificado," obtemos kedushah (santidade), kiddush
(uma oração sobre o vinho santificando o Shabbat ou um feriado), aron kodesh (santa
cabine - o lugar na sinagoga onde o rolo da torr&aaccute; permanece), kiddushin bem como

outras tantas. Menos obviamente, vem da raiz Samech-Dalet-Resh,


que significa "ordem," nos obtemos siddur (o livro diário de oração), seder (o ritual familiar
da pascoa, o qual deve ser realizado em uma sequência ou ordem específica) e sidrah (a
leitura semanal da Torah, também chamado de parshah).

Uma quantia substancial de interpretações rabinicas da Bíblia é derivada da


relação entre a raiz das palavras. Pôr exemplo, o rabbis concluiu que G-d criou a mulher com
maior intuição e entendimento que o homem, porque o homem foi "formado" (yeetzer, Gen.
2:7) enquanto a mulher foi "construída" (yeeben, Gen. 2:22). A raiz de "construir," Bet-
Nun-Heh, é muito similar a palavra "binah" (Bet-Yod-Nun-Heh), que significa entendimento,
insight (introspecção) ou intuição.

Se você está interessado na raiz das palavras hebráicas, um interessante livro é de Edith
Samuel, o qual traz uma perspectiva de muitos conceitos judeus importantes e do idioma
através da raiz das palavras.

Expressões e cumprimentos comuns


Nível: Básico
O que um judeu provavelmente diria se alguém lhe contasse que ela está grávida? Como
você desejaria a alguém feliz férias em hebraico? Aqui estão algumas frases e expressões
judaicas comuns para responder estas e outras perguntas.

Sabbath- Cumprimentos relativos

Shabbat Shalom (shah-BAHT shah-LOHM)


Hebraico. Literalmente, paz sábado ou sábado pacífico. Esta é uma saudação
propícia para o shabbat, apesar de que é comumente usada no final do serviço do
sábado.
Gut Shabbes (GUT SHAH-biss;)
Yiddish. Literalmente, bom Sabbath. Gut shabbes é mais comumente usado em
conversações gerais no comprimento de pessoas, enquanto shabbat shalom é mais
comumente usado no final do serviço do sábado.
Shavua Tov (shah-VOO-ah TOHV)
Hebraico. Literalmente, boa semana. Está saudação é usada após o Havdalah (a
cerimônia que marca a conclusão do shabbat), para desejar uma boa entrada de
semana.

Saudações de Feriado

Chag Sameach (KHAHG sah-MEHY-ahkh)


Hebraico. Literalmente, festival de júbilo . Esta é uma saudação apropriada para
qualquer feriado, mas especificamente para o Sukkot, Shavu'ot e o Pesach (Páscoa),
os quais são técnicamente os únicos festivais (os demais são feriados e não
festivais).
L'Shanah Tovah (li-SHAH-nuh TOH-vuh; li-shah-NAH toh-VAH)
Hebraico. Literalmente para um bom ano. Uma saudação comum para o Rosh
Hashanah.

Outras Expresões

Mazel Tov (MAH-zl TAWV) Yiddish/Hebraico. Literalmente, boa sorte. Este é um


tradicional modo de expressar parabenizações. "Mazel tov!" é a correta e tradicional
resposta para se dar ao se ouvir que uma pessoa vai se casar ou está noivando, bem como
ter uma criança, ou para o bar mitzvah de alguém. Pode ser usada para parabenizar alguém
por um novo emprego, formatura na faculdade, ou qualquer outro evento em que se
parabenize. Observe que este termo não é usado da mesma maneira que "boa sorte" é
usado em português; ele não deve ser usado para desejar a alguém sorte no futuro.
Preferencialmente, esta é uma expressão de desejar boa sorte à alguém pelo que ela já
tenha. L'Chaim (li-KHAY-eem) Yiddish/Hebraico. Literalmente, a vida. A saudação que
você realiza antes de beber vinho ou outras bebidas alcoólicas, utilizada da mesma maneira
que você utilizaria "saúde!" em português para um brinde.

A Historia dos Judeus


No dia 14 de maio de 1948, o líder do movimento sionista David Ben Gurion proclamava a
independência de Israel: a fundação do Estado encerrava uma ambição cultivada havia
séculos pelos judeus na Diáspora. Nada mais grandioso a ser perpetuado na memória
judaica do mundo inteiro - nele, a semente do judaísmo espalhou-se, cresceu e multiplicou-
se. Justo no ensejo dos 50 anos de criação do Estado de Israel, Henrique Veltman sustenta
a necessidade de preservação da memória judaica: "A História do Brasil", sentencia ele, "
essencialmente uma história judaica. A contribuição dos judeus à história brasileira é
excepcional e precisa ser resgatada" Essa é a proposição do mais recente livro de Veltman,
"A História dos Judeus no Rio de Janeiro"- seguindo a rota traçada em "Histórias de Vovó
Rachel - A Criação do Mundo", "Crônica do Judaísmo Carioca", "A História dos Judeus em
São Paulo", vídeo "Os hebraicos da Amazônia". O livro foi lançado no último dia junho de
1998, numa concorrida noite de autógrafos na Livraria Letras & Expressões, em Ipanema.
Veltman dedica o seu livro "aos muitos historiadores, professores e jornalistas que
escreveram, direta e indiretamente, sobre a vida judaica no Rio de Janeiro", certamente
imbuído desse espírito inerente a, por exemplo, Luiz Edmundo, João do Rio, Emílio de
Menezes, Machado de Assis. Faz com que saborosas histórias e descrições da vida carioca,
nos séculos passados e no atual, recheiem sua narrativa da história propriamente dita dos
judeus do Rio de Janeiro. A qual, segundo Henrique Veltman, "deve ser contada na verdade
a partir do descobrimento do Brasil". Nada mais oportuno, portanto, por ocasião das
comemorações dos 500 anos

Em seu livro, Veltman evoca a presença de israelitas nas esquadras portuguesas no século
XV e nos primeiros tempos da colonização; retrata as relações do imperador D.Pedro II
com a comunidade judaica, a integração dos migrantes com o "bota-abaixo" de Pereira
Passos e a reformulação arquitetônica da cidade, no início do século XX, sua inserção na
vida literária artística e social do Rio; descreve a visita de Albert Einstein, em 1925, a
chegada de famílias que passaram a ter papel de destaque, a contribuição ao esforço de

A guerra contra a Alemanha e a presença de judeus nos pelotões da FEB; informa sobre a
convivência dos judeus com o Estado Novo; descreve usos e costumes, aborda tendências
políticas, dedica u capítulo à comida judaica, indicando até restaurantes, e enfatiza "a alma
encantada das ruas", ao relacionar as muitas ruas avenidas, praças e obras públicas da
cidade que ostentam nomes judaicos ou ligados ao judaísmo Que sorte a nossa de contar
com um jornalista e escritor d gabarito de Henrique Veltman para pesquisar e contar
novamente a saga dos imigrantes judeus que vieram para o Rio de Janeiro. Através das
páginas dos seus livros, recordam-se os fatos, resgata-se a memória, registra-se a
história". Rabino Henry I.

Sobel Henrique Veltman lança agora "A História dos Judeus no Rio de Janeiro Trata-se de
um estudioso da memória judaica no Brasil. Em 1983, já havia eito, por encomenda do Bet
Hatefutsot (museu da Diáspora de Tel Aviv) uma pesquisa sobre os israelitas na Amazônia.
Em 1986, pesquisou e produziu o documentário "Marrocos, uma nova África". Neste seu
novo livro, ele aborda os mil e um aspectos da contribuição dos judeus na formação da
sociedade carioca".

Murilo Melo Filho, Manchete

As Doze Passagem da Torá


Eliézer Ben Iehuda

No entanto, até o final do século passado, hebraico teve uso restrito a


rezas e orações. Dezoito anos antes do surgimento do Movimento Sionista,
um lituano, chamado Eliezer Ben Iehuda, começou a trabalhar arduamente
pelo Renascimento da língua hebraica, como Instrumento de comunicação
para o uso quotidiano. Assim que chegou em Eretz Israel, começou a
escrever artigos para o jornal hebraico, "Hachavatzélet"; e depois, passou a
escrever ele mesmo um jornal.
Adotou o hebraico como idioma oficial de sua casa e só conversava com seu filho, Itamar,
nesta língua. Ben Iehuda foi julgado como louco por muitos. Porém, pouco a pouco, ele foi
criando palavras que pudessem atender às necessidades do dia a dia e as publicava em seu
jornal. Infelizmente, Eliézer Ben Iehuda faleceu antes de concretizar o seu maior sonho -
escrever um dicionário da língua hebraica. Hoje, podemos dizer que o hebraico está mais
vivo do que nunca, e que vem se atualizando, como podemos perceber nestes vocábulos
abaixo, aprovados recentemente pela Academia de Língua Hebraica: Esta palavra é formada
por duas outras Este vocábulo é tão usado no cotidiano israelense, que muitos custariam a
acreditar, que trata-se de um vocábulo recém aceito pela Academia de Língua Hebraica.
"Canion" é o nosso Shopping Center, que muitos israelenses teimam em pronunciar
erroneamente Kenion.
É o famoso passeio por todas as emissoras de TV, com o auxílio do controle
remoto. Mais conhecido como "ressaca", ou seja, a sensação no dia seguinte,
daquele que bebeu muito álcool. É a palavra que designa o videoclip.
Amiguinhos! O Rebe de Lubavitch selecionou doze trechos de toda a Torá
especialmente para vocês decorarem e recitarem diariamente! Vejam só
como o líder da nossa geração se preocupou em preparar essas passagens
básicas da nossa tradição e incentivou cada criança judia a estudá-las. Que
tal?
As Dose Passagem da Torá

1 Torá tsivá lanu Moshé morashá kehilat Yaacov. (Deuteronômio 23:4)

A Torá que Moisés nos ordenou é uma herança para a congregação de Jacob. Cada judeu
tem direito à Torá. Não importa que seja rico, pobre, alto, baixo, gordo ou magro. Até
mesmo aquele judeuque nem sabe direito o alef bet precisa da Torá e pode cumprir as
mitsvót de um jeito muito legal.

2 Shemá Yisrael, Ado-nai Elo-heinu, Ado-nai Echad. (Deuteronômio 6:4)

Ouve Israel, o Senhor é nosso D-us, o Senhor é Um. Essa é a frase básica do Judaísmo.
Quando a gente diz o Shemá, estamos provando que não acreditamos em nada além de D-us
e que Ele é único e não pode ser dividido. Nunca.

3 Bechol dor vador, chaiáv adam lirót et atsmó, keílu iatsá mimitsráim. (Talmude
Pessachim 116b)

Em cada geração, o judeu deve considerar como se ele mesmo tivesse saído do Egito. Você
sabia que os nossos tatatatatatataratataravós eram escravos no Egito, né? Só que D-us
libertou todo mundo e deu a Torá para todos nós. Então, a gente precisa pensar que
também estávamos por lá. Todo mundo junto.
4 Col Yisrael yesh lahém chelec leolám habá, sheneemar: veamech culam tsadikim
leolam yirshu arets, netser mataai, maassê iadai lehitpaer. (Talmude Sanhedrin 90a)

Todo Israel tem um quinhão no mundo vindouro, como está escrito: "E Teu povo é todo de
justos, eles herdarão a

terra para sempre, eles são um ramo da Minha plantação, a obra de minhas mãos da qual me
orgulho." Todos os judeus tem uma parte no mundo vindouro. Estudando a Torá e fazendo
as mitsvót, a gente confirma a nossa "reserva" no Olam Habá!

5 Ki carov elecha hadavar meód, beficha uvilvavecha laassotó. (Deuteronômio 30:14)

Está próximo e ao teu alcance seguir a Torá na fala, sentimento e ação. Está achando que
cumprir a Torá é muito difícil? Que nada... Difícil é viver sem cumpri-la. Isso porque D-us
nos dá na Torá todas as dicas sobre a vida e os segredos do mundo. E quanto mais a gente
estuda, mais a Torá fica fácil e gostosa de cumprir.

6 Vehinê Hashem nitsav aláv, emeló chol haarets kevodó, umabit aláv, uvochên
kelayót valêv, im ovdó carauí. (Tanya, capítulo 41)

Eis que o Senhor, de cuja glória toda a Terra está repleta, Se debruça sobre cada judeu e
o observa, conhece seus pensamentos e seu coração, a fim de saber se este judeu O serve
como se deve. Sabia que D-us está sempre olhando pelo Seu mundo? Ele vê tudo o que a
gente faz. As bagunças e as boas ações também. É muito importante se sentir sempre na
presença Dele. Quer um truque? Finja que D-us está sempre na sua frente.

7 Bereshit bará Elo-him et hashamayim veét haarets. (Gênesis 1:1)

No princípio, criou D-us os Céus e a Terra. Tem gente que ainda não sabe que D-us criou o
mundo. Pensam que foi uma explosão. Sério! Mas ainda bem que nós já sabemos. E a nossa
função é melhorar o mundo ainda mais. Então mouse à obra!

8 Veshinantám levanecha vedibarta bam, beshivtechá bevetecha, uvelechtechá


vaderech, uveshochbechá uvecumecha. (Deuteronômio 6:7)

E as inculcarás em teus filhos e falarás sobre as leis da Torá em sua casa e andando pelo
caminho, e ao te deitares e ao te levantares. A Torá deve estar sempre ao nosso lado. De
manhã e à noite. Os papais devem se esforçar para dar Judaísmo aos filhos e os filhos
devem se esforçar para... aprender!!! Acertou em cheio!

9 Iagáti veló matsati, taamin, ló iágati umatsati al taamin, iágati umatsati taamin.
(Talmud Meguilá 6b)

Se alguém disser "Me esforcei e não consegui", não acredite. "Eu não me esforcei e
consegui", não acredite. "Me esforcei e consegui", acredita neste. Entendeu? Se a gente se
esforçar, a gente acaba conseguindo. E tudo aquilo que vem com trabalho e dedicação é
Recompensado

10 Veahavta lereachá camocha. Rabi Akiva omer zé klal gadól baTorá. (Midrash)
E amarás teu próximo como a ti mesmo. Rabi Akiva diz "Este é um princípio maior na Torá."
Será possível gostar de outra pessoa do mesmo jeito que você gosta de você mesmo? Uma
dica: em vez de ler ler "E amarás teu próximo como a ti mesmo", leia "E amarás para o teu
próximo aquilo que amas para ti mesmo." Quer dizer, se você ama uma casa bonita, uma
comidinha quentinha, uma roupa limpinha, ame isso para o seu amigo também!

11 Vezé col haadam, vetachlit beriató, uveriát col haolamot, elioním vetachtonim,
lihiót lo dirá zot betachtoním. (Tanya, capítulo 33)

Este é todo o ser humano e o objetivo de sua criação e da criação de todos os mundos
superiores e inferiores: que Ele tenha uma morada aqui no mundo inferior. Puxa vida, quem
somos nós para fazer uma moradia para D-us aqui nesse mundo? Qual será a fórmula
mágica? Simples: Torá e Mitsvót.

12 Yismách Yisrael beossáv. Perush shecol mi shehu mizerá Yisrael, iesh ló lismoach
bessimchat Hashem, asher sas vessameach bedirató betachtoním. (Tanya, capítulo 33)

Israel rejubilar-se-á com Aquele que o fez. Isto significa que todo aquele que é da semente
de Israel deve se alegrar com o júbilo de D-us, que Se alegra e Se rejubila com Sua morada
no mundo inferior. E quando a gente consegue fazer um lar para D-us aqui embaixo, Ele fica
muito satisfeito. Isso porque Ele gosta muito de cada mitsvá que cada judeu faz. E de cada
página de Torá que cada judeu estuda também. Não é o máximo?

Uma informação breve sobre o que seja


Kabalah
"Nosso dever é entender a Kabbalah de maneira inteligente, não apenas como uma questão
de fé. Temos que Ter consentimento do nosso próprio raciocínio."

Rabino M.Chaim Luzzatto

A palavra Kabbalah é de origem hebraica e quer dizer literalmente "receber", dentro do


contexto religioso quer dizer "receber a luz". A Kabbalah é a ciência do ser, o estudo do
porque. Sua origem histórica remonta os tempos de Abraão, que foi o autor do primeiro
livro cabalista chamado Sefer Yetzirá, ou seja o livro da formação. Este livro foi escrito
em linguagem codificada, com centenas de frases em hebraico-aramaico, o seu conteúdo
refere-se principalmente às forças que regem o Universo, entre elas a Astrologia. O
segundo livro conhecido de Kabbalah aparece 2.000 anos depois: é o famoso Sefer Ha
Zohar - Livro do Esplendor, escrito por Shimonnn Bar Yochai e seus discípulos, na Galiléia,
no segundo século da era comum.

Conta a lenda que, Rabi Shimon Bar Yochai e seu filho Eliezer fugiram dos romanos e se
esconderam dentro de uma gruta durante 13 anos. D'us fez jorrar lá uma fonte, acima da
qual floresceu uma arrobeira, árvore de cujos os frutos eles se alimentavam. Um anjo, que
na verdade era o profeta Elias, aparecia todas as noites, passando para eles o ensinamento
da Kabbalah.
Ao sair desta gruta, eles escrevem toda esta informação no livro chamado Zohar. Por ser
ousado aos olhos do rabinato ortodoxo da época, o livro ficou escondido e sua revelação
proibida por mais de mil anos. O próprio Rabi Shimon Bar Yochai declara, no Zohar que
esses ensinamentos serão revelados na era de Aquário. O Rabi ensinava que tudo que existe
no mundo material reflete no mundo espiritual elevado. Portanto, um homem que almeja
elevar sua alma, em todos os níveis deve saber respeitar tudo a sua volta.

Segundo a Kabbalah, a realidade está dividida em quatro níveis :

Pshat - o simplesmente aparente

Remez - alusão

Drash - explicação

Sod - segredo

A abreviação desses quatro nomes forma o conceito de PaRDeS, palavra que significa
Pomar. Pshat é o simples, captado pelos cinco sentidos; Remez é a lenda, não tem
significado por si mesmo, mas alude ao que tem que ser entendido no interior das coisas;
Drash são os Midrashim (interpretações da Lei Escrita, Torá);Sod é o porque das coisas ou
seja a própria Kabbalah.

Os sábio dizem : "Quem lê só o Pshat assemelha-se ao homem que vai colher o trigo, come a
palha e joga fora as sementes". A mística judaica desenvolvida a partir da descoberta do
Zohar penetrou na vida cotidiana de várias maneiras.

Árvore da Vida.
A "Árvore da Vida" é composta de dez ordens ligadas com as SEPHIROT, que são as
emanações de D'us. Para cada Sephira é atribuída uma hierarquia de seres espiritualistas,
não humanos, representando atributos e idéias elevadas. Cada Sephira tem uma natureza
quádrupla, para facilitar a sua conexão com os quatro mundos apresentados na Kabbalah :

ATZILUTH - O mundo arquetípico ou mundo do qual emana a criação : o mundo divino. Os


Sephiras manifestam-se sobre dez aspectos diferentes, os dez santos nomes de D'us das
Escrituras Hebraicas, aos quais Atziluth está associado.

BRIAH - O mundo da criação ou o mundo dos Tronos. Os Sephirot manifestam-se através


dos dez arcanjos.

YETZIRAH - O mundo da formação dos anjos. Os Sephirot manifestam-se através das


Hostes dos Anjos.
ASSIAH - O mundo da ação e da matéria. Os Sephirot manifestam-se no plano físico,
estando associados com os planetas físicos e os elementos sutis dos quais dizem serem
feitos.

O Absoluto é aquele que existe desde sempre, antes da manifestação e da criação. É visto
como o "Nada", ou a Existência Negativa, que por sua vez determina três faces:

AIN - significa o negativamente existente.

AIN SOPH - significa o ilimitado, sem forma ou semelhança.

AIN SOPH AUR - significa a luz ilimitada, o princípio da criação e manifestação e


encontra-se na coroa da Árvore Sephirotal, denominada KETHER.

Os dez Sephirot reunidos são a emanação e o desenvolvimento das forças e atributos da


Divindade.

O primeiro, o da coroa, é o oceano ilimitado de luz, que possibilita o nascimento dos demais;
sendo o último ou décimo denominado Malkut, que significa toda a natureza manifestada
material.

O homem, que foi criado à imagem e semelhança de D'us é também masculino e feminino.

Kether - em seu aspecto mais abstrato é relativo a Adão Kadmon, o Homem Celeste, que é a
síntese da Árvore Sefirotal, o arquétipo de toda criação e de toda a humanidade. Kether
reflete-se na matéria para fazer surgir o gênero feminino, do qual emana a criação de
todos os seres contidos dentro de Kether. A palavra Kether significa "Coroa".

Chokmah - Kether produz os outros nove Sefirot; o segundo é a sabedoria, um poder


masculino. É o segundo Adão do qual originou a Eva.

Binah - O terceiro Sefira é considerado uma potencial feminina passiva : a inteligência, a


compreensão, parceira de Chokmah, para quem ela é como Eva, a Mãe Suprema. Dentro da
Kabbalah, essas duas potências tecem a tela do universo. Binah faz e torna evidente a
trindade não material. Esta trindade permanece no Mundo e Arquetípico, enquanto os sete
Sefira que se seguem criam, sustentam e transformam o mundo material.

A PÁSCOA PARA OS JUDEUS


Começa na noite de 14 de Nissan e dura oito dias. É a festa da libertação de Israel da
escravidão egípcia. Pessach significa passar por cima, saltar, e assim se denominou esta
festa, porque o Anjo que matou os primogênitos dos egípcios "saltou", isto é, "passou por
cima"das casas judias, poupando os seus filhos mais velhos. É costume os primogênitos
judeus jejuarem no dia 14 de nissan, véspera de PESSACH, como recordação do perigo que
estiveram expostos os primogênitos judeus no Egito.

Nestes oito dias é categoricamente proibido comer pão e outras comidas levedadas,
para lembrar-se quando, um povo inteiro, conduzido pela vontade de Deus encarnada em
Moisés, saiu tão apressadamente do Egito que a massa preparada para o fabrico do pão não
teve tempo de fermentar. Nas primeiras noites celebram-se o Seder, durante o qual
contam-se a história da festa ( Hagadah), bebendo vinho, comem-se a Matzah ( pão sem
fermento), harosset ( ervas amargas) que traz a recordação simbólica da escravidão no
Egito e, depois a libertação.

Vejamos alguns pontos da páscoa judaica.

 Seder com a leitura da Hagadah foi sempre celebrado com grande alegria em
Israel. Pelo amor que os judeus devotam-se aos seus filhos, eles mantém a tradição
desta sugestiva festa de família, onde celebram o Seder em regra durante as dus
primeiras noites de Pessach.
 Há milênios, essa gente evoca e festeja os eventos do êxodo das tribos de Israel
do cativeiro dos faraós, evento ocorrido há mais de 35 séculos.
 Pessach, a páscoa judaica, é por excelência, a festa da liberdade. No Seder, a mesa
posta, a ceia e o relato obedecem a uma ordem tradicionalmente sagrada.
 O Seder marca o início de uma nação judaica livre.
 A palavra Pessach significa passagem, salto, pulo. A décima praga do Egito, foi a
morte dos primogênitos. Sob orientação Divina, os judeus sacrificaram um carneiro
e com seu sangue pintaram os umbrais de suas portas. O anjo da morte passou e
saltava as casas dos filhos de Israel e foram poupados os primogênitos. Esta é a
história da Mezuzah.
 Pessach mostra a eternidade do povo judeu. povos, impérios, civilizações poderosas
e de grande cultura, desapareceram. Ficaram na lembrança, que hoje é meramente
arqueológica.
 A festa começa no dia 15 de Nissan e se prolonga por 7 dias em Israel e por 8 dias
na diáspora. O primeiro dia representa a saída do Egito e o sétimo a passagem pelo
mar vermelho, aonde os judeus atravessaram em terra firme e seca, e cantou-se a
SHIRAH. Os dias intermediários são chamados de CHOL HAMOED. Na diáspora,
acrescentou-se um segundo dia festivo e o oitavo ( instituídos pelos judeus
sefaradistas da Espanha).
 Pessach sempre ocorre na primavera de Israel. Época da renovação da natureza.
Quando o pessach cai num sábado chama-se Shabat Hagadol, porque os judeus
saíram do Egito também num sábado. Hagadah quer dizer relato, consiste de
trechos da Bíblia, do Talmud e de poesias.
 Recomenda-se que a casa esteja limpa para que não fique nenhum "hametz",
alimento fermentado, proibido no Pessach. O conceito de Hametz é simbólico.
Representa os defeitos das pessoas, que devem fazer um exame de consciência de
seus atos, de seu comportamento, para se libertar de suas más qualidades.

ELEMENTOS BÁSICOS PARA O SEDER E SEUS SIGNIFICADOS

.Mesa: é preparada utilizando-se louças nobres.

Velas: São colocadas em castiçais para acendimento no horário pelas mulheres. A vela fala
da luz divina, afastando as trevas.

Hagadot: Livros para acompanhamento das leituras.


Matzot: Pães sem fermento, separados em 3 filheiras principais, tipificando a geração de
Abraão, Isaac e Jacó e as famílias Cohen, levi e Israel. Simboliza a abertura do mar
vermelho.

Vinho ou suco de uva: as quatro taças representam as quatro etapas da redenção: - saída
da escravidão; - SSSaída do Egito; - Afundou o exército do Faraó no mar; - entrega da
terra prometida a Israel.

A taça de Eliahu ( cup Kidush ): grande e bonita é reservada para a chegada do Messias.

Água e sal: numa vasilha, onde se mergulha o Karpás ( salsão ou aipo) e o ovo. Representam
as lágrimas do povo judeu, p[elo sacrifício diária de crianças feito pelo Faraó, na ilusaão de
curar as lepras.

Keará: bandeja ou travessa onde são colocados os seguintes elementos:

- zeroa - pedaço de osso assado, representando o cordeiro pascal.

- betzá - ovo cozido representa o luto de não poder celebrar o sacrifício da páscoa, pois
não existe templo. O ovo não tem ponta, o que lembra a humildade da morte, pois dela
ninguém escapa. Também simboliza o povo judeu, que quanto mais perseguido, mais forte se
torna.

-Maror - almeirão, escarola ou alface romana. Se traduz pelo amargo. Traduz pelo
sofrimento da escravidão, a tristeza do trabalho forçado, as crianças que eram
sacrificadas quando o trabalho do Faraó não era alcançado.

-Charosset: massa de nozes e maças pecadas, com gengibre e vinho. Representam os


tijolos que os escravos judeus faziam.

- Karpás - Salsão ou aipo. representa o trabalho árido, insólito do povo escravo.

- Chazeret : alface romana. Tem o mesmo significado do Maror.

Durante a cerimônia o pai toma o pão do maio ( Matzá ) e o esconde, pois ele deve ser
procurado pelas crianças. A criança que o encontrar pode pedir ao pai o que quiser. Este
pão escondido chama-se Afikoman.

( Este parágrafo sobre a Páscoa para os Judeus foi extraído Manual do Templo União de
Israel - 5757-1996/97-Rio de janeiro )

Shavuot - Pentecoste

Nascimento Espiritual da Igreja

Números
Um, dois , três testanto!

Em hebraico os números tem generos específicos. Portanto a expressão "dois


garotos(shnei yeladim) difere de "duas garotas"(shtei yeladot).

Contando, Um à Dez, na seqüência, masculino:

echad, shanyim, shlosha, arba'a, hamisha, shisha, shiv'a, shmona, tish'a, assara

Contando, Um à Dez, na seqüência, feminino:

achat, shtayim, shalosh, arba, hamesh, shesh, sheva, shmone, tesha, esser

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