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FICHAMENTO

Tema: Doença hemorrágica do recém-nascido

Aluno:

História familiar de sangramento, história das gestações anteriores, história de doenças de


coagulação na família, doenças maternas (principalmente infecções), drogas usadas na mãe e no neonato,
certeza da administração da vitamina K no RN, além de se informar sobre o aspirado gástrico. O stress é
um fator comum para sangramento provocado por úlceras. Observar se o sangramento é localizado ou
difuso. As petéquias são um sinal importante, pois caso ocorra um aumento gradual pode ser doença
plaquetária. RN com mau estado geral, com apresentação de hepatoesplenomegalia e icterícia, é propício
para infecção ou CIVD, já os que estão bem é provável de doença hemorrágica, alterações plaquetárias
ou deficiência dos fatores de coagulação.

de vitamina K reduziu os casos de hemorragia perintraventricular no prematuro.

Caso o RN não recebeu vitamina K ao nascimento e não estiver com a apresentação de doença
hemorrágica do RN, deve receber 1 mg, IM. Nos casos de RN com nutrição parenteral por mais de 2
semanas ou fazendo uso de antibióticos por período prolongado (2 semanas ou mais), necessita de
suplementação de vitamina K 0,5 mg, IM ou endovenoso. O uso de plasma fresco congelado é reservado
em casos de sangramento grave, rápida e TP e ATTP elevados, sendo feito 10 mL/kg, podendo ser repetido
a cada 8 a 12 horas. Em sangramentos pequenos, é feito vitamina k de 1 a 2 mg, EV. Nas mães que usam
anticonvulsivantes, indica-se o uso de 10 mg de vitamina K na mãe, 24 horas antes do parto, e a profilaxia
com 1 mg de vitamina K no RN, repetindo a dose após 24 horas.

Referência

Campos Júnior D, Burns DA, Lopez FA. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3rd ed. Rio
de Janeiro: Manole; 2014.

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