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INTRODUÇÃO
Prezados alunos:
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e
provado pelos pesquisadores.
Deste modo, o curso em questão tem como objetivo geral oferecer subsídios
teórico-metodológicos para que os ingressantes na especialização possam atuar de
maneira comprometida e adequada, reforçar os conhecimentos daqueles que já
atuam na área, pois sabemos que o mercado atual exige renovação da bagagem
profissional, valorização das novas tendências na sua área de trabalho.
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar
dúvidas e aprofundar os conhecimentos.
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1 DIDÁTICA
Pois bem, é claro que existe equívoco nessa ótica de julgamento do trabalho
do professor. Da criança do ensino fundamental ou o adolescente do curso médio
até os matriculados no ensino superior necessitam de clareza na comunicação
didática e de sucesso na aprendizagem e em ambos os casos, têm direito ao convívio
com professores qualificados nas técnicas de ensinar.
No início é assim, para haver sintonia e empatia, é preciso esse diálogo inicial,
essa comunicação tática.
Mas o que tudo isso tem a ver com didática? Conceituando a didática,
acreditamos que tudo fará mais sentido. Eis algumas de suas definições:
5. direção de aprendizagem.
1.2 Componentes
É importante ressaltar que até hoje não encontramos uma teoria que dê
conta de todas as expressões e complexidades do comportamento dos indivíduos em
situações de ensino-aprendizagem.
Para Libâneo (1994), um dos principais expoentes dessa teoria, o que importa
é que os conhecimentos sistematizados sejam confrontados com as experiências
socioculturais e com a vida concreta dos alunos, de forma a assegurar o acesso aos
conhecimentos sistematizados a todos como condição para a efetiva participação do
povo nas lutas sociais.
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2 A DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR
No Brasil, cerca de duas décadas atrás, iniciou-se uma autocrítica por parte de
diversos membros participantes do ensino superior, principalmente de professores,
sobre a atividade docente, percebendo nela um valor e um significado até então não
considerados. Começou-se a perceber que, assim como para a pesquisa se exigia
desenvolvimento de competências próprias - e a pós-graduação buscou resolver esse
problema -, a docência no ensino superior também exigia competências próprias que,
desenvolvidas, trariam àquela atividade uma conotação de profissionalismo e
superaria a situação até então muito encontradiça de ensinar por boa vontade,
buscando apenas certa consideração pelo título de professor de universidade, ou
apenas para complementação salarial, ou, ainda, apenas para fazer alguma coisa no
tempo que restasse do exercício de outra profissão (MASETTO, 2005).
superior.
Com o surgimento de novos espaços de produção de conhecimento e maior
facilidade de acesso a ele por meio dos recursos da informática e da telemática, com
o avanço tecnológico em velocidade não vista anteriormente, com a atual
sensibilização da sociedade para valores éticos, políticos e sociais, todas as profissões
se vêm na obrigação de rever as características de seus profissionais bem como sua
formação.
Outra ênfase seria classificar o professor de acordo com o elemento que mais
sobressai no desempenho de suas atribuições que pode ser: a norma, a sua
autoridade funcional, o relacionamento com os alunos, o conteúdo, as estratégias de
ensino, os recursos que utiliza, o modo como avalia, a forma como se relaciona com
os alunos.
Aqui vai uma dica para aqueles que sonham com a docência em alguma das
muitas e excelentes universidades federais espalhadas pelo Brasil: pesquisa, extensão
e ensino são os três caminhos oferecidos aos seus professores, tecnologia, liberdade
de atuação, recursos tecnológicos, qualidade de vida e de trabalho, mas para o
ingresso hoje é preciso Doutorado, em alguns raríssimos casos, se aceita o Mestrado,
mas que tenham sido concluídos em instituições sérias. Lembrem-se disso caso o
objetivo futuro seja o ingresso em Instituições Superior de Ensino Federal!
Mas o que mais lhe interessa é conhecer cada estudante, suas características
sociais, traços de personalidade, interesses, expectativas, aspirações, temores,
conhecimentos, habilidades e competências.
Nenhum professor imagina ser possível conhecer tudo o que deseja sobre os
estudantes. A identificação de algumas dessas características, como os traços de
personalidade, envolve a aplicação de técnicas de análise psicológica, que são
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Quão útil você acha que esta disciplina será para você? Quão agradável você acha
Urna coisa que gostaria que não ocorresse nesta disciplina é _ _______________
Quão útil você acredita que esta disciplina será para sua carreira?
Muito difícil ()
Difícil ( )
Fácil ( )
Muito fácil ( )
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3 OS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO DE ENSINO
Todas essas decisões, bem como os meios necessários para sua viabilização
fazem parte do planejamento de ensino, que, se configura como condição essencial
para o êxito do trabalho docente.
4.1 Função
4.2 Dimensões
São relevantes;
Que avaliar é uma ação chata ninguém tem dúvidas, principalmente quando
chegamos ao ensino superior e nossos pensamentos nos remetem a um aluno
“crescido”, dono de si, além de nos parecer uma situação constrangedora,
principalmente quando o resultado caminha para uma reprovação.
Gil (2009) elenca muitos aspectos negativos da avaliação, que vale a pena
enumerar aqui:
2. Conduz a injustiças;
4. Muitas avaliações têm pouco a ver com o que foi ensinado no curso;
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Desafios ao ensino superior para refletir...
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS E UTILIZADAS
ARAÚJO, Maria Célia. Didática no cotidiano: uma visão cibernética da Arte de Educar.
São Paulo: Pancast, 1994.
CUNHA, Maria Isabel. A aula universitária como espaço de construção. In: Caderno
de Educação, nº 07, Pelotas. 1996.
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas, 2009.
GREGORI, Waldermar de. Cibernética Social II. São Paulo: Perspectiva, 1993.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos.
NÉRICI, Imideo. Metodologia do Ensino: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1989.
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