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- planejamento técnico:
. cuidadoso, de modo a obter maiores lucros, maiores
produções, melhor qualidade, melhor taxa de conversão,
menos doenças e menores taxas de condenação e
mortalidade
1. INTRODUÇÃO
- projeto de instalações para aves:
. programa bem definido (nenhuma relação entre produtividade e
luxo das instalações)
. princípios técnicos fundamentais: praticamente os mesmos, tanto
para a produção de poedeiras como para a produção de frangos de
corte
. tendência à mecanização e automatização: visando maior
rentabilidade
• Termorregulação
– Temperatura
– Umidade Relativa
• Renovação do ar (ventilação)
• Iluminação
TEMPERATURA
- zona de termoneutralidade:
. faixa de temperatura dentro da qual o calor dissipado pela ave
está em equilíbrio com o seu ambiente (Figura 1)
- pintos de um dia:
. mecanismos de controle de temperatura corporal não são
completamente desenvolvidos, necessitando de altas temperaturas
para seu perfeito funcionamento
condições ideais de temperatura ambiental:
. pintos de um dia: 35°C, decrescendo à razão de 2,8 – 3°C
por semana, até a temperatura de 18,5 - 21°C no inverno e 24°C no
verão, para pintos com mais de 5 semanas
. para a melhor postura: 13 - 15°C
. para o melhor uso da ração: 15 - 21°C . de um modo geral:
15 - 25°C (nesta faixa, a ave auto-regula sua temperatura corporal,
normalmente entre 40 a 41°C)
- ventilação natural:
. vantagens: baixo custo de implantação, dispensa energia
elétrica
. desvantagens: não permite o controle da taxa de renovação
de ar, exige grandes aberturas para a ventilação, não permite o
controle de iluminação, não recomendada para galinheiros largos por
não permitir perfeita homogeneização do ar
- ventilação forçada:
. vantagens: permite o controle do ambiente (taxa de
renovação do ar, temperatura de trabalho, iluminação, pré-tratamento
do ar), possibilita a construção de aviários mais largos (o que, aliado à
utilização de colunas centrais, diminui o custo e o peso da estrutura do
galpão), permite um aproveitamento mais racional do terreno (tornando
secundária a orientação do aviário em relação à direção norte-sul),
aumenta a capacidade de cada aviário (devido à maior concentração
de aves/m2)
. desvantagens: sistema totalmente dependente de energia
elétrica, alto custo de implantação
- intensidade luminosa:
. pode afetar o crescimento e a conversão alimentar
(beneficiados quando as aves podem comer uniformemente
durante as 24 h do dia)
. crescimento e conversão alimentar: mais eficientes à
medida que a intensidade luminosa diminui
3. FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA
IMPLANTAÇÃO DE UMA GRANJA
3.1. Localização
3.2. Mercado Produtor e Potencial de Consumo
3.3. Estradas e Vias de Acesso
3.4. Água e Energia Elétrica
3.5. Condições Climáticas
3.6. Condições Topográficas
3.7. Área da Granja
3.1. LOCALIZAÇÃO
- mercado:
. condições de absorver a produção total da granja (carne e/ou
ovos) sem causar a saturação e a conseqüente baixa dos preços
- localização do aviário:
. perto dos centros consumidores
. próximo a matadouros de aves e/ou indústrias (alimentícias ou
não) que utilizam ovos como matéria prima
- potencial de consumo da região:
. avaliado quanto ao poder aquisitivo da população e hábitos
alimentares
. preferências regionais (exemplo: ovos de casca branca ao invés
de ovos de casca vermelha)
3.3. ESTRADAS E VIAS DE ACESSO
- estradas:
. de preferência asfaltadas e trafegáveis o ano todo
. deve permitir o tráfego de caminhões com pelo menos
15 t
3.4. ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA
- água potável:
. abundante e imprescindível para o consumo das aves, lavagem
das instalações e consumo residencial dos empregados
. fonte de água potável: poço artesiano ou rede hidráulica
municipal
. pré-tratamento obrigatório para água não potável captada de
açudes, riachos, represas, rios, etc.
- importância da água:
. água constitui 60 a 75% do peso do corpo da ave e 65% do peso
do ovo
. para a produção de um ovo: ave necessita de 40 g de água
. para a produção de 250 ovos: 75 l de água, no mínimo
. corte no fornecimento de água às poedeiras, em plena produção,
por 24 h ou pouco mais, provoca uma diminuição de 24 a 30% na
postura.
- consumo de água por mil poedeiras:
. no inverno: 205 l/dia
. no verão: 300 l/dia
C) Densidade de alojamento:
. densidade média brasileira: 10 a 13 aves/m2 de galpão
. criações em alta densidade: 14 a 22 aves/m2 de galpão
. médias de alta densidade no Brasil: 16 a 18 aves/m2
- objetivos da criação em alta densidade:
. aumento da produção com o mínimo de investimento em construção
. otimização dos custos fixos (mão-de-obra, equipamentos, infra-
estrutura de apoio, transporte, assistência técnica)
. 15 a 18 aves/m2 (no caso de alojamentos termicamente menos
favoráveis ou providos de comedouros e bebedouros mais simples) ou até
mesmo 18 a 22 aves/m2 (no caso de galpões termicamente confortáveis ou
providos de comedouros e bebedouros automáticos)
A) Localização:
– Galpões construídos em terrenos o mais plano
possível
– O eixo longitudinal dos galpões deve estar orientado
no sentido LESTE-OESTE, com o que se conseguirá
que a superfície exposta a OESTE seja a menor
possível, evitando-se o sobreaquecimento pela forte
insolação.
I) Pisos:
. preferencialmente de concreto simples de traço 1:3:6 ou 1:4:8, 5 a
6,0 cm espessura, revestido com argamassa de cimento e areia de
traço 1:3, alisada a desempenadeira
. piso de tijolos em espelho: revestido com argamassa de cimento e
areia, desaconselhando-se o piso de terra batida
. altura final do piso: 15 a 20 cm acima do nível do terreno
circundante
- piso aquecido eletricamente:
. placas pré-moldadas de argamassa armada aquecidas com
resistência elétrica, removíveis, para colocação sobre o piso de
aviários dentro dos círculos de proteção
. conjuntos de placas de cada círculo de proteção interligados em
circuito paralelo
- localização:
. a pelo menos 100 m de distância dos galpões e poços d'água
potável
- dimensionamento:
. 3 m3/1.000 frangos de corte e 0,3 m3/1.000 poedeiras
- aves mortas (6% dos frangos de corte morrem até o final do ciclo):
. jogadas imediatamente no fosso, podendo-se adicionar cal virgem
para acelerar o processo de decomposição
Figura 13. Detalhe fossa de putrefação
5.3. PROJETOS DOS GALPÕES
- praticamente todo aberto, sendo contudo protegido por telas fixadas
em todo seu perímetro, do piso ao telhado.
A B
Figura 17. Corte AB da figura 15. A) Tesoura com presença de tirante (vãos
superiores à 8 metros). B) Tesoura sem tirante e com presença de pilar central
(destinada à vãos de até 8 metros)
Figura 18. Vista lateral e planta baixa de galpão de 10 metros de largura.
Figura 19. Vista frontal e perspectiva de galpão de 10 metros de largura.
Figura 20. Vistas interna e externa – Galpão aves de corte
(Sistema de ventilação convencional)
Figura 21. Vistas interna e externa – Galpão aves de corte (Exaustores)
5.4. EQUIPAMENTOS
• Aquecedores
• Círculo de criação (pintos)
• Bebedouros
• Comedouros
• Cortinas
• Ventiladores / Exaustores
Tipos de
Aquecedores
Figura 22. Campânula de aquecimento a gás
Figura 23. Comportamento dos pintinhos sob a campânula dá
boas indicações sobre aquecimento e conforto
Figura 24. Vista de círculo de proteção para pintos.
Figura 25. Bebedouro de pressão
Figura 26. Bebedouro tipo nipple. Figura 27. Detalhe bebedouro nipple.
Figura 28. Detalhes bebedouro pendular.
Figura 29. Detalhes de bebedouros do tipo calha
Figura 30. Para 500 pintinhos
abrigados em cada
círculo de proteção: 5
bandejas dispostas
radialmente entre os
bebedouros
Figura 31. Comedouros tubulares
A B
B C
Figura 35. Tipos de Ventiladores. A) Centrífugo; B) Axial convencional;
C) Axial tipo túnel
A
Resolução:
- avicultura de postura:
. ainda conduzida em galpões abertos
. tendência de adotar instalações totalmente
climatizadas, com conjuntos de gaiolas sobrepostas
- Criação em gaiolas:
Maior nº. de aves/m2
Eliminação do canibalismo
Diminuição de doenças
Maior aproveitamento de mão-de-obra
Melhor ambiente em climas tropicais
6.1. SISTEMAS DE CRIAÇÃO
Figura 42. Perspectiva de uma gaiola (1,0 x 40 x 40m) (8 aves por gaiola)
Figura 43. Gaiola para aves postura (1,0 x 40 x 40m)
Figura 44. Gaiolas em fileira simples: 2 fileiras duplas de gaiolas separadas por
um corredor de serviço.
Figura 45. Fileiras duplas: 4 fileiras duplas de gaiolas, dispostas
escalonadamente.
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS
Resolução: