MATRÍCULA: 20092101314
1. Definição:
Embora seja definida como uma única doença, a esquizofrenia engloba um grupo de
transtornos com etiologias heterogêneas e inclui pacientes com apresentações clínicas,
resposta ao tratamento e cursos das doenças variáveis.
2. Epidemiologia:
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25 anos para os homens e entre 25 e 35 anos para as mulheres. Diferentemente deles, as
mulheres exibem distribuição etária bimodal, com um segundo pico ocorrendo na meia-idade.
Cerca de 3 a 10% das mulheres apresentam início da doença após os 40 anos. Em
torno de 90% dos pacientes em tratamento têm entre 15 e 55 anos. O início da esquizofrenia
antes dos 10 anos ou após os 60 anos é extremamente raro.
Alguns estudos indicaram que os homens têm maior probabilidade de sofrer sintomas
negativos (descritos mais adiante) do que as mulheres, e que estas têm maior probabilidade
de ter melhor funcionamento social antes do início da doença. Em geral, o resultado para os
pacientes do sexo feminino é melhor do que para os do sexo masculino. Quando o início
ocorre após os 45 anos, o transtorno é caracterizado como esquizofrenia de início tardio.
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frequência se acredite que a primeira hospitalização marque o início do transtorno, os sinais e
sintomas muitas vezes estavam presentes por meses ou mesmo anos. Os sinais podem ter
iniciado com queixas de sintomas somáticos, tais como dores de cabeça, dores nas costas,
dores musculares, fraqueza e problemas digestivos, e o diagnóstico inicial pode ser simulação,
síndrome da fadiga crônica ou transtorno de somatização. A família e os amigos podem, por
fim, perceber que a pessoa mudou e não está mais funcionando bem em atividades
ocupacionais, sociais e pessoais.
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Os pacientes deficitários (sintomas negativos persistentes) têm um curso da doença
mais grave do que os não deficitários (sintomas positivos), com uma prevalência mais alta de
movimentos involuntários anormais antes da administração de medicamentos antipsicóticos e
funcionamento social mais pobre antes do início dos sintomas psicóticos. O início do primeiro
episódio psicótico é mais frequentemente insidioso, e esses pacientes apresentam menor taxa
de recuperação das funções a longo prazo do que os não deficitários. Pacientes deficitários
(sintomas negativos persistentes) têm menor probabilidade de casar do que outros pacientes
com esquizofrenia. Entretanto, apesar de seu nível mais pobre de funcionamento e de maior
isolamento social, ambos os quais devem aumentar o estresse e, portanto, o risco de
depressão grave, pacientes deficitários (sintomas negativos persistentes) parecem ter risco
menor de depressão maior e provavelmente também menor risco de suicídio.
5. Curso Evolutivo:
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debilitantes, pode piorar. Embora cerca de um terço de todos os indivíduos com esquizofrenia
tenha alguma existência social, ainda que marginal ou integrada, a maioria tem vidas
caracterizadas por falta de objetivos, inatividade; hospitalizações frequentes e, no contexto
urbano, falta de moradia e pobreza.
6. Prognóstico:
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7. Subtipos:
O tipo catatônico da esquizofrenia, que era comum há várias décadas atrás, tornou-se raro na
Europa e na América do Norte. Sua característica clássica é um distúrbio acentuado da função motora,
que pode envolver estupor, negativismo, rigidez, excitação ou posturas bizarras. Por vezes, o paciente
exibe alternância rápida entre extremos de excitação e estupor. As características associadas incluem
estereotipias, maneirismos e flexibilidade cérea. O mutismo é particularmente comum. Durante a
excitação catatônica, os pacientes necessitam de supervisão constante para impedir que machuquem a
si mesmo ou outras pessoas. Pode ser necessário atendimento médico devido à desnutrição, exaustão,
hiperpirexia ou autolesões.
Esses pacientes costumam ter seu primeiro episódio da doença em idade mais
avançada do que aqueles com os tipos catatônico ou desorganizado. Pacientes nos quais a
esquizofrenia ocorre no fim da segunda ou terceira décadas de vida em geral já estabeleceram
uma vida social que pode ajudá-los a enfrentar a doença, e seus recursos de ego tendem a
serem maiores do que os de afetados por esquizofrenia catatônica e desorganizada. Além
disso, demonstram menos regressão de suas faculdades mentais, de respostas emocionais e
de comportamento do que em outros tipos do transtorno.
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* Esquizofrenia Desorganizada (Grupo Giovanna):
FONTES CONSULTADAS:
→DSM-V
→CID 10
FONTE UTILIZADA: