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Marcus Borges

Ancião Ativo dentro de uma das Congregações das Testemunhas de Jeová e


associado ao irmão Edson Reis do canal JWR

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
E O ABUSO INFANTIL

Neste pequeno livreto eu trago às 9 cartas secretas sobre


Abuso infantil que está acessível somente para os anciãos
congregacionais das Testemunhas de Jeová e o
documento que está bem escondido dentro do site JW.ORG
Sobre a posição das Testemunhas de Jeová sobre
pedofilia.
O abuso sexual Infantil é mais comum em nossa sociedade do que
imaginamos, dados estatísticos mostram que este tipo de violência
ocorre na maioria dos casos dentro da própria família e da religião !

Dados do Ministério da Saúde revelam que a maior parte das agressões


ocorreram na residência da criança 50,5%, na religião 39,5% e em outros
lugares 10,0%.

Tanto no âmbito familiar como na religião tem levado muitas crianças a


silenciarem o abuso e esconderem o fato de seus pais e pessoas
próximas por sentirem culpa, vergonha, tristeza.

No entanto, as crianças que sofrem o abuso sexual podem denunciar


( ou deixar claro) a violência através de seus comportamentos: ficarem
muito violentas ou submissas, demonstrarem um amadurecimento
sexual precoce, apresentarem nojo de questões relacionadas a
sexualidade. O abuso sexual tem um grande impacto no
desenvolvimento da criança, podendo deixar marcas profundas e trazer
prejuízos que podem persistir por toda a vida.

Por isso, a Prevenção é muito importante!


Infelizmente em nem um lugar às crianças estão 100% seguras.
Falando do seio da religião, eu estou associado às Testemunhas de
Jeová e como um líder de dentro( Ancião Congregacional )tenho visto
muitos abusos de crianças por partes dos pais e de muitos membros das
Testemunhas de Jeová.

As regras do Escravo Fiel e Discreto - Vulgo: Corpo Governante tem feito com
que muitas congregações tenham se tornado um PARAISO PARA OS
PEDÓFILOS !

Pois os anciãos não pode levar um pedófilo às autoridades e nem vazar o


assunto a imprensa, pois isso mancharia o nome de religião.

Cuidar da criança e prestar atenção nos adultos que estão em sua volta é um
dever da família, da sociedade e da religião. Identificar este tipo de violência e
tratar das crianças e famílias que passam por esta situação é fundamental
para a melhora de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual.

Agora é com você.. Se tem filhos no meio das Testemunhas de Jeová tenha
cuidado! Pois os pedófilos que estão lá, estão a solta.
Os anciãos são proibidos de levarem os pedófilos para a cadeia !

Sou Testemunha de Jeová a mais de 3 décadas e vi muita coisa feia lá !


Repasso para você agora às ORIENTAÇÕES que o Corpo Governante
repassou para os anciãos nas últimas décadas e atualidade.

Orientações essas sobre abuso sexual.

Observem nas cartas e no documento atual de 2018 que NUNCA se fala que
os anciãos podem ou devem levar os culpados de abuso sexual para as
autoridades. Sempre se passa a ideia de que tudo está sobre controle.

Quando na verdade não está !!!

NÃO ESPERE O TEMPO RUIM BATER A SUA PORTA....


FAÇA O QUE SE PEDE AS AUTORIDADES:

DENUNCIE ! DENUNCIE ! DENUNCIE !

Ass: MARCUS BORGES

A SEGUIR AS CARTAS ORIGINAS DO CORPO GOVERNANTE SOBRE ABUSO


SEXUAL E O DOCUMENTO QUE A LIDERANÇA DAS TESTEMUNHAS DE
JEOVÁ COLOCARAM ESCONDIDO DENTRO DO SITE JW.ORG SÓ PARA
ILUDIR ÀS AUTORIDADES E ALGUMAS TESTEMUNHAS BEM INFORMADAS.
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˜
ASSOCIAÇAO DAS

TESTEMUNHAS CRISTAS DE JEOVA


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Rodovia SP-141, km 43, Cesario Lange - SP, Brasil
ˆ ´
Correspondencia: Caixa Postal 201, Tatuı - SP, 18270-970, Brasil Telefone: (15) 3246-8800

S:SDI 24 de maio de 2010

A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS

Ref.: Casos de sexting envolvendo menores

Prezados Irmãos:

Como sabem, os anciãos são instruídos a telefonar ao Departamento de Serviço para obter
informações jurídicas sempre que recebem relatos de abuso físico ou sexual contra um menor. Esta carta
visa dar orientações adicionais relacionadas a casos de sexting envolvendo menores.
Sexting refere-se ao envio eletrônico (por telefone celular, por exemplo) de mensagens
sexualmente explícitas ou de fotos em que a pessoa aparece nua ou seminua. Pela legislação brasileira,
dependendo do caso, a troca de textos e fotos com conteúdo erótico pode configurar crimes relacionados a
pedofilia, crimes contra a honra, corrupção de menores, dentre outros. Mesmo que o sexting seja praticado
por menor de idade, este poderá ser responsabilizado pela prática de ato infracional. Se os anciãos ficarem
sabendo de menores que praticam sexting com outros menores, ou de adultos que o praticam com
menores, deverão telefonar ao Escritório imediatamente, fornecendo um relatório inicial do caso. Desse
modo, poderão receber informações quanto aos aspectos teocráticos e judicativos. Não é necessário
contatar o Departamento de Serviço quando os anciãos ficarem sabendo de adultos (ou seja, os envolvidos
têm pelo menos 18 anos) que consentem nessa prática.
Quando menores batizados se envolverem em sexting, os anciãos deverão ter bom critério ao
avaliar se a conduta errada chegou ao ponto de precisar ser cuidada por uma comissão judicativa.
Informações úteis podem ser encontradas na seção “Perguntas dos Leitores” em A Sentinela de 15 de
julho de 2006. Recapitulem essa matéria com cuidado antes de concluírem se um menor é culpado de
crassa impureza ou conduta desenfreada. Na maioria dos casos é tomada ação judicativa, especialmente se
o menor batizado já tiver sido aconselhado e persistir na prática. Casos em que um adulto e um menor
estão envolvidos em sexting podem ser vistos de forma diferente. Assim, cada caso deve ser analisado
individualmente. Dúvidas quanto a casos específicos devem ser encaminhadas ao Departamento de
Serviço. Lembrem-se também de que os pais cristãos devem estar presentes nas conversas com um menor
que talvez esteja envolvido em sexting.
As graves consequências em potencial que a prática do sexting pode gerar ressaltam a importância
de os pais cristãos supervisionarem o uso que seus filhos fazem de telefones celulares e outros meios
eletrônicos de comunicação. Ótimas sugestões podem ser encontradas em artigos como o da revista
Despertai! de novembro de 2009, páginas 6-7. (Mat. 24:45) Assim, quando um menor estiver envolvido
em sexting, os anciãos poderão usar essa matéria para dar conselhos bíblicos e encorajamento aos pais e
ao menor. — Isa. 32:1, 2; 1 Ped. 5:2, 3.
Agradecemos por darem atenção a essas orientações. Aceitem nosso caloroso amor cristão.

Seus irmãos,

c: Superintendentes viajantes

P.S. ao secretário:

Esta carta deve ser mantida no arquivo permanente de cartas orientadoras da congregação. Talvez queira
aproveitar essa oportunidade para atualizar a cópia do Índice das Cartas — Para os Corpos de Anciãos (S-22).
24/5/10-T
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ASSOCIAÇAO DAS

TESTEMUNHAS CRISTAS DE JEOVA


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Rodovia SP-141, km 43, Cesario Lange, SP, Brasil
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Correspondencia: Caixa Postal 201, Tatuı, SP, 18270-970, Brasil Telefone: (15) 3246-8800

C 1.º de outubro de 2012

A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS

Ref.: Abuso de menores

Sumário
Questões jurídicas relacionadas a acusações de abuso de menores ............ Pars. 3-7
Questões congregacionais relacionadas a acusações de abuso sexual
de crianças .................................................................................... Pars. 8-20
Ajudar os menores que foram vítimas de abuso sexual .................................Par. 21
Restrições e privilégios ........................................................................... Pars. 22-24

Prezados Irmãos:

1. Esta carta atualiza as seguintes cartas a todos os corpos de anciãos sobre abuso de
menores: 3 de outubro de 1995; 23 de abril de 1997; 25 de setembro de 1998; 5 de junho de
2006; e 24 de maio de 2010. Essas cartas devem ser removidas do arquivo permanente de
cartas orientadoras e destruídas. Ninguém deve guardar os originais dessas cartas nem cópias
delas.
2. Também há excelentes orientações no manual Pastoreiem. Assim, os anciãos
devem consultar primeiro o manual Pastoreiem e recapitular os princípios bíblicos
envolvidos. Depois devem estudar os pontos adicionais desta carta. Ao recapitularem esta
carta, notem que os parágrafos 3-7 tratam de questões jurídicas relacionadas a acusações de
abuso de menores. Os parágrafos 8-20 tratam de questões congregacionais. Esta carta deve
ser consultada cuidadosamente sempre que surgir uma questão envolvendo abuso de menores.

QUESTÕES JURÍDICAS RELACIONADAS A ACUSAÇÕES


DE ABUSO DE MENORES
3. O que constitui abuso de menores do ponto de vista legal? O abuso de
menores inclui abuso sexual ou físico de alguém com menos de 18 anos. Isso incluiria
também a extrema negligência de um menor por parte de um dos pais ou guardião. O abuso
sexual geralmente inclui ter relação sexual com um menor; sexo oral ou anal com um menor;
induzi-lo a presenciar atos sexuais ou a ver pornografia; acariciar os órgãos genitais, seios ou
nádegas de um menor; voyeurismo de um menor (observar às escondidas com objetivos
imorais); expor de forma indecente o corpo diante de um menor; fazer propostas sexuais a um
menor; ou qualquer tipo de envolvimento com pornografia infantil. Dependendo das
circunstâncias do caso, também pode incluir sexting com um menor. Sexting refere-se ao
envio eletrônico (por telefone celular, por exemplo) de mensagens sexualmente explícitas ou
de fotos em que a pessoa aparece nua ou seminua.
4. Quando os anciãos tomam conhecimento de uma acusação de abuso de menores,
dois anciãos de sua congregação devem telefonar imediatamente para o Escritório Jurídico
solicitando aconselhamento legal. Se as pessoas envolvidas forem de congregações
diferentes, o corpo de anciãos de cada congregação deve providenciar que dois anciãos
telefonem para Escritório Jurídico. Deve-se telefonar mesmo se ambos os envolvidos na má

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conduta sexual forem menores. Os anciãos não devem pedir que a alegada vítima, a pessoa
acusada ou parentes da vítima telefonem para o Escritório Jurídico. Os anciãos devem
telefonar para o Escritório Jurídico mesmo nas seguintes situações:
 O alegado abuso ocorreu há muitos anos.
 O alegado abuso se baseia no testemunho de uma única testemunha.
 Acredita-se que o alegado abuso seja uma memória reprimida.
 O alegado abuso envolveu molestadores ou vítimas que já faleceram.
 Acredita-se que o alegado abuso já foi relatado por alguém às autoridades.
 O alegado molestador ou vítima não é mais membro da congregação.
 O alegado abuso ocorreu antes de o alegado molestador ou vítima ter sido
batizado.
 A alegada vítima é hoje um adulto.
 O alegado abuso ocorreu no passado e vocês não têm certeza se os anciãos
envolvidos naquela época telefonaram para o Escritório Jurídico em busca de
orientação.
5. O Escritório Jurídico lhes fornecerá orientação legal com base nos fatos e nas
leis que se aplicam. Se a pessoa acusada de abuso de menores se associa com a congregação,
forneçam ao Escritório Jurídico sua data de nascimento e, se for o caso, de batismo. Depois
de se fazer um relatório para o Escritório Jurídico, conforme a necessidade, os anciãos talvez
sejam orientados a contatar o Departamento de Serviço para obterem informações quanto aos
aspectos teocráticos ou judicativos do caso ou sobre como proteger os menores.
6. Dois anciãos também devem contatar o Escritório Jurídico com respeito a
qualquer preso que tenha sido acusado de abuso de menores no passado e que agora está se
associando com a congregação, tal como por assistir às reuniões congregacionais realizadas
na prisão, quer ele seja batizado, quer não. Se os anciãos ficarem sabendo que o alegado
crime estava ligado ao abuso de menores, deverão telefonar para o Escritório Jurídico
imediatamente.
7. Se os anciãos ficarem sabendo de menores associados com a congregação que
praticam sexting com outros menores, ou de adultos que o praticam com menores, deverão
telefonar para o Escritório Jurídico imediatamente. Não é necessário contatar Escritório
Jurídico quando os anciãos ficam sabendo de adultos (ou seja, os envolvidos têm pelo menos
18 anos) que consentem nessa prática.

QUESTÕES CONGREGACIONAIS RELACIONADAS A ACUSAÇÕES


DE ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS
8. O que é molestar uma criança do ponto de vista congregacional? A Grande
Enciclopédia Delta Larousse define “pedofilia” como: “Interesse mórbido pelas crianças. . . .
Perversão sexual em relação às crianças.” (Veja “Perguntas dos Leitores”, em A Sentinela de
1.° de fevereiro de 1997, página 29.) Deuteronômio 23:17, 18 condena tais práticas como
‘detestáveis’. (Veja as notas dos versículos 17 e 18 na Bíblia com Referências. Veja também a
nota na página 10 da Despertai! de 8 de outubro de 1993.) Em harmonia com essas
referências, estamos considerando aqui a perversão sexual em que uma criança é objeto de
abuso sexual, o que inclui carícias por parte de um adulto. Não nos referimos à situação em
que um menor, quase adulto, consente em ter relações sexuais com um adulto alguns anos
mais velho do que ele, nem, de modo geral, a situações em que apenas menores estão
envolvidos. Em vez disso, referimo-nos a situações em que fica estabelecido que um irmão
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(ou irmã) adulto é culpado de abusar sexualmente de uma criancinha, ou se envolveu


sexualmente com um menor, quase adulto, sem o consentimento deste.
9. Como pastores espirituais, os anciãos devem continuar a se empenhar em
proteger todos na congregação, especialmente crianças de práticas prejudiciais do mundo.
(Isa. 32:1, 2) Uma dessas práticas é o abuso sexual de crianças. Nós abominamos o abuso
sexual de crianças e não protegeremos nenhum molestador das consequências de seu grave
pecado. (Rom. 12:9) Os anciãos devem levar a sério sua responsabilidade nesse respeito para
que as congregações sejam protegidas de qualquer acusação válida de omissão em proteger os
menores de abuso sexual.
10. Não importa se a lei exige ou não que os anciãos relatem uma acusação às
autoridades, devem-se tomar medidas para proteger crianças. Os anciãos devem ajudar os
pais das crianças envolvidas a entender que eles têm a responsabilidade primária de proteger
seus filhos. Com certeza esses pais têm grande interesse em tomar precauções nesse respeito.
Nossas publicações contêm informações úteis sobre como os pais podem proteger seus filhos.
— w10 1/11 p. 13; w08 1/10 p. 21; g 10/07 pp. 3-11; lr pp. 170-171; g03 8/2 p. 9; g99 8/4
pp. 9, 11; g97 8/4 p. 14; w96 1/12 pp. 13-14; fy pp. 61-62; g93 8/10 pp. 5-13.
11. Além disso, os anciãos devem investigar toda alegação de abuso sexual de
menores. Ao tomarem conhecimento de uma acusação, além desta carta, os anciãos devem
recapitular cuidadosamente as orientações do manual Pastoreiem, capítulo 12, parágrafos
18-21. No entanto, ao avaliar as evidências com objetivos congregacionais internos, devem
ter em mente a clara orientação bíblica: “Uma só testemunha não se deve levantar com um
homem com respeito a qualquer erro ou qualquer pecado . . . O assunto deve ficar de pé pela
boca de duas testemunhas ou pela boca de três testemunhas.” (Deut. 19:15) Esse requisito de
considerar o depoimento de duas ou três testemunhas foi confirmado por Jesus. (Mat. 18:16)
Portanto, embora investiguem toda alegação, os anciãos não estão autorizados pelas
Escrituras a tomar ação congregacional a menos que haja confissão ou duas testemunhas
confiáveis. No entanto, apesar de não estarem autorizados a tomar ação congregacional se
houver só uma testemunha, os anciãos devem continuar atentos à conduta e ao
comportamento do acusado. (Veja o parágrafo 12 desta carta.) Se houver duas testemunhas da
mesma transgressão, mas em ocasiões diferentes, seu testemunho pode ser considerado
suficiente para se tomar ação judicativa. (1 Tim. 5:19, 24, 25) Se a pessoa não se arrepender
de seu grave pecado, deverá ser desassociada. Se a decisão for repreender, a repreensão
deverá ser anunciada. (ks10 cap. 7 § 20, segundo item) Isso servirá para proteger a
congregação. Informações sobre alguém acusado de molestar menores, quer isso tenha sido
provado, quer não, devem ser colocadas no arquivo confidencial da congregação e guardadas
por tempo indefinido, com a anotação “Não destrua”. Isso inclui os formulários Aviso de
Desassociação ou Dissociação (S-77) de pessoas que foram desassociadas por abuso sexual
de menores e mais tarde readmitidas. Devido à natureza bastante delicada de se tratar de
um caso judicativo em que um adulto abusa sexualmente de um menor, contatem seu
superintendente de circuito. Ele designará um ancião experiente do circuito para servir
como presidente da comissão judicativa.
12. Anciãos amorosos devem adotar medidas para proteger as crianças,
especialmente quando uma comissão judicativa determina que a pessoa que abusou
sexualmente de uma criança está arrependida e continuará como membro da congregação
cristã. Deve-se demonstrar a mesma preocupação quando quem abusou sexualmente de uma
criança é desassociado e mais tarde corrige sua vida e é readmitido. Os anciãos devem estar
atentos especialmente ao comportamento de todo aquele conhecido por ter abusado
sexualmente de uma criança no passado. Devem também se certificar de que os anciãos
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recém-designados saibam dessa cautela. É apropriado que os anciãos conversem de modo


bondoso, mas franco, com os que manifestaram fraqueza nesse respeito, advertindo-os
fortemente que se refreiem de demonstrar afeto por crianças, abraçar ou segurar crianças no
colo, que jamais fiquem a sós com uma criança (que não seja seu próprio filho ou filha), que
não permitam que crianças durmam na sua casa, que não trabalhem sozinhos no serviço de
campo (portanto, eles sempre devem estar acompanhados por outro adulto) e que não
cultivem amizades com crianças. Isso serve não só para proteger as crianças, mas também
ajudar os que abusaram sexualmente de uma criança a não se expor à tentação, a uma
acusação infundada ou fazer coisas que possam causar preocupação a outros na congregação.
(1 Cor. 10:12, 32) Se a pessoa não acatar essas orientações, os anciãos deverão telefonar
imediatamente para o Departamento de Serviço em busca de ajuda.
13. Se a pessoa não acatar essas orientações dos anciãos, ou se os anciãos
acreditarem que ele possa ser um “predador”, deverão telefonar imediatamente para o
Departamento de Serviço em busca de ajuda. O “predador” é alguém que claramente não
tem autodomínio e que por suas ações dá motivos para se acreditar que continuará a atacar
crianças. Nem toda pessoa que abusou sexualmente de um menor no passado é considerada
“predador”. O Escritório, e não os anciãos locais, é que determina se a pessoa que abusou
sexualmente de menores no passado será considerada um “predador”. Se o Escritório
determinar que a pessoa deve ser considerada um “predador”, os pais com filhos menores
precisarão ser alertados do perigo existente para que possam proteger seus filhos. Nesse caso,
e somente depois de receberem orientação e instruções do Departamento de Serviço,
dois anciãos deverão ser designados para se reunir com os pais de filhos menores a fim de dar
o alerta. Ao mesmo tempo em que os pais são alertados sobre certo indivíduo, é apropriado
que os anciãos informem a essa pessoa que os pais na congregação serão discretamente
informados.
14. Que passos deverão ser dados se ficarem sabendo que um adulto tem visto
pornografia infantil? Conforme mencionado no parágrafo 4 desta carta, dois anciãos devem
telefonar para o Escritório Jurídico. Depois de receberem aconselhamento legal, os anciãos
serão orientados a contatar o Departamento de Serviço para obterem orientações teocráticas.
15. Quem é considerado alguém conhecido como molestador de crianças?
O artigo “Abominemos o que é iníquo”, na revista A Sentinela de 1.° de janeiro de 1997, diz
na página 29 que o homem “de quem se sabe que foi [ou é conhecido como] molestador de
criança” não se qualifica para privilégios na congregação. A expressão ‘conhecido como
molestador de crianças’ se refere àquele que tem essa reputação na comunidade e na
congregação cristã. Aos olhos da congregação, um adulto ‘conhecido’ como ex-molestador
não está “livre de acusação” e não é “irrepreensível”, tampouco tem “testemunho excelente
de pessoas de fora”. (1 Tim. 3:1-7, 10; 5:22; Tito 1:7) Devido ao seu passado, as pessoas na
comunidade não o respeitariam e os membros da congregação poderiam até mesmo tropeçar
por causa de sua designação. Tenham em mente que é o Escritório, não o corpo de anciãos
local, que determina se alguém que abusou sexualmente de uma criança é considerado
alguém conhecido como molestador de crianças.
16. Quando alguém conhecido como molestador de menores se muda para
outra congregação, os anciãos devem seguir o procedimento delineado no manual
Pastoreiem, capítulo 12, parágrafo 20. Se alguém conhecido como molestador de menores
estiver preso e for transferido para outra unidade prisional ou for liberto, é importante enviar
uma carta à respectiva congregação informando sobre sua situação, se isso for possível. Essa
orientação também se aplica quando alguém considerado “predador”, conforme delineado no
parágrafo 13 desta carta, se muda para outra congregação.
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17. De vez em quando, as autoridades locais talvez os informem que um


criminoso sexual mora em sua região. O boletim geralmente fornece o endereço do indivíduo
e talvez a natureza do crime. Nesse caso, os anciãos devem alistar o endereço no respectivo
cartão de território com a informação “Não visitar”. Depois disso, dois anciãos podem
periodicamente visitar esse endereço. Seguir essa orientação os ajudará a proteger o rebanho.
18. Má conduta sexual envolvendo somente menores: Que medidas os anciãos
devem adotar quando menores (pessoas com menos de 18 anos) praticam má conduta sexual
entre si? Conforme mencionado no parágrafo 4 desta carta, dois anciãos devem telefonar para
o Escritório Jurídico mesmo quando ambas as pessoas são menores. Menores que têm contato
sexual entre si geralmente não são encarados como molestadores de menores pela
congregação. No entanto, não importa a idade dos envolvidos, essa má conduta é grave.
Os anciãos devem estar alertas para prestar ajuda e proteger as crianças. O corpo de anciãos
também deve providenciar que os menores recebam ajuda na presença de seus pais crentes,
em harmonia com os princípios e orientações das Escrituras e em nossas publicações.
19. Quando menores batizados se envolverem em sexting, os anciãos deverão ter
bom critério ao avaliar se a conduta errada chegou ao ponto de precisar ser cuidada por uma
comissão judicativa. Informações úteis podem ser encontradas na seção “Perguntas dos
Leitores” em A Sentinela de 15 de julho de 2006. Recapitulem essa matéria com cuidado
antes de concluírem se um menor é culpado de crassa impureza ou “insolência, conduta
desenfreada”. (ks10 cap. 5 § 9) Mas, se o menor batizado já tiver sido aconselhado e persistir
na prática, na maioria dos casos é tomada ação judicativa. Cada caso deve ser analisado
individualmente. Se os anciãos tiverem dúvidas quanto a um caso específico, deverão
contatar o Departamento de Serviço. Lembrem-se também de que os pais cristãos devem estar
presentes nas conversas com um menor que talvez esteja envolvido em sexting.
20. As graves consequências em potencial que a prática do sexting pode gerar
ressaltam a importância de os pais cristãos supervisionarem o uso que seus filhos fazem de
telefones celulares e de outros meios eletrônicos de comunicação. Ótimas sugestões podem
ser encontradas nas páginas 6-7 da revista Despertai! de novembro de 2009. (Mat. 24:45)
Quando um menor estiver envolvido em sexting, os anciãos poderão usar essa excelente
matéria para dar conselhos bíblicos e encorajamento aos pais e ao menor. — 1 Ped. 5:2, 3.

AJUDAR OS MENORES QUE FORAM VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL


21. Alguns cristãos talvez sejam afligidos por recordações e sentimentos
relacionados a abuso sexual na infância. Se alguém preocupado ou aflito com essas
recordações se dirigir a um ancião, ele deve ‘falar consoladoramente’. (1 Tes. 5:14)
Os anciãos devem demonstrar empatia, compaixão, paciência e dar apoio àqueles que os
procuram a respeito dessas recordações. Um ancião jamais deve estar a sós nem ser o único
confidente de uma irmã com quem não tem parentesco próximo. Sugestões e orientações úteis
podem ser encontradas no manual Pastoreiem, capítulo 4, parágrafos 21-28. Os anciãos
devem recapitular atentamente essa matéria ao ajudarem menores que foram vítimas
de abuso sexual.
RESTRIÇÕES E PRIVILÉGIOS
22. Não se pode afirmar que alguém que abusou sexualmente de um menor jamais
poderá receber privilégios de serviço na congregação. Mas certamente os anciãos desejarão
ser bem cautelosos nesse respeito, em especial se a pessoa praticou esse tipo de transgressão
mais de uma vez ou se tiver sido desassociada por esse pecado. Antes de conceder-lhe
privilégios, é preciso que ele preencha os requisitos bíblicos quanto a ter “autodomínio” e ser
“irrepreensível”. Deve “ter também testemunho excelente” de pessoas de dentro e de fora da
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congregação. (Tito 1:6-8; 1 Tim. 3:2, 7) Os anciãos devem ter em mente o que foi mencionado
no artigo “Abominemos o que é iníquo”, de A Sentinela de 1.° de janeiro de 1997, página 29,
parágrafo 1: “Abusar sexualmente de uma criança revela . . . uma fraqueza carnal, desnatural.
A experiência tem mostrado que tal adulto pode molestar outras crianças. É verdade que nem
todo molestador de criança repete esse pecado, no entanto, muitos o fazem. E a congregação
não pode ver o que há no coração, para saber quem é e quem não é capaz de novamente
molestar crianças. (Jeremias 17:9) Portanto, o conselho que Paulo deu a Timóteo se aplica
com força especial no caso de adultos batizados que molestaram crianças: ‘Nunca ponhas as
mãos apressadamente sobre nenhum homem; tampouco sejas partícipe dos pecados de
outros.’ (1 Timóteo 5:22)”
23. Por essa razão, nunca concedam privilégios de serviço às pressas. Deve-se
passar um tempo considerável antes de alguém que abusou sexualmente de um menor ser
recomendado, se é que um dia o será. Cabe ao corpo de anciãos local decidir se fará uma
recomendação assim para o Escritório, levando em conta todos os fatores de cada caso.
Observem que a menos que seja especificamente aprovado pelo Escritório, alguém que
abusou sexualmente de um menor não deve dirigir nenhuma reunião na congregação ou numa
prisão, e ele não se qualifica para trabalhar em nenhum projeto ou construção de Salão do
Reino, exceto se for da congregação onde ele serve como publicador.
24. Se o corpo de anciãos concluir que alguém que abusou sexualmente de um
menor no passado distante agora se qualifica para privilégios, deverá designar dois anciãos
para telefonarem para o Departamento de Serviço.
25. Em vista do acima, todos os anciãos devem fazer a seguinte anotação ao lado
do capítulo 3, parágrafo 20; capítulo 5, parágrafo 10, segundo item; capítulo 7, parágrafo 20,
segundo item; e capítulo 12, parágrafo 18, do manual Pastoreiem: “Veja a carta de 1.° de
outubro de 2012, a todos os corpos de anciãos.”
26. Esperamos que essas informações os ajudem a cuidar dos assuntos na
congregação de modo a proteger os menores de abusos sexuais e, ao mesmo tempo, a
equilibrar a justiça e a misericórdia baseadas na Bíblia. Também esperamos que essas
orientações os auxiliem a ajudar amorosamente as vítimas de abuso sexual. Que a rica bênção
de Jeová continue sobre vocês ao cuidarem de suas muitas responsabilidades como pastores
do rebanho. Enviamos nosso cordial amor cristão.
Seus irmãos,

c: Superintendentes viajantes

P.S. ao secretário:
Esta carta deve ser mantida no arquivo permanente de cartas orientadoras da
congregação. Talvez queira aproveitar essa ocasião para atualizar o Índice de Cartas para os
Corpos de Anciãos (S-22) de sua congregação. Além disso, ela será considerada na Escola do
Ministério do Reino para anciãos em 2013, e cada ancião deve levar uma cópia naquela
ocasião.
1.° de agosto de 2016

A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS

Ref.: Proteger menores contra abuso

Sumário
Considerações jurídicas ................................................................. pars. 5-9
Considerações congregacionais ....................................................... par. 10
Deem ajuda espiritual às vítimas ............................................... pars. 11-12
Investigação das acusações .............................................................. par. 13
Comissão judicativa .......................................................................... par. 14
Comissão de readmissão ............................................................ pars. 15-16
Restrições ................................................................................... pars. 17-19
Arquivos............................................................................................ par. 20
Mudança para outra congregação .............................................. pars. 21-22
Notificações recebidas das autoridades ............................................ par. 23
Má conduta sexual que envolve somente menores .................... pars. 24-25
Anotações no livro Pastoreiem ......................................................... par. 26

Prezados irmãos:

1. Esta carta substitui a carta de 1.° de outubro de 2012, a todos os corpos de anciãos, sobre abuso
de menores, e foi acrescentada à lista de cartas orientadoras citadas no Índice das Cartas para os Corpos
de Anciãos (S-22). Estudem bem esta carta inteira. Nela, usamos as palavras “acusado” e “menor” no
masculino. Mas estas orientações se aplicam igualmente se o acusado ou o menor são homem ou mu-
lher. Da mesma forma, as referências aos pais ou genitores se aplicam igualmente aos responsáveis
legais.
2. O abuso de menores inclui o abuso sexual ou físico de um menor. Inclui também a extrema
negligência de um menor por parte de um dos pais. O abuso sexual de menores é uma perversão e ge-
ralmente inclui ter relações sexuais com um menor; sexo oral ou anal com um menor; acariciar os
órgãos genitais, seios ou nádegas de um menor; voyeurismo de um menor (observar às escondidas com
objetivos imorais); expor de forma indecente o corpo diante de um menor; ou fazer propostas sexuais a
um menor. Dependendo das circunstâncias do caso, pode incluir envolvimento com pornografia infantil
ou sexting com um menor. Sexting refere-se ao envio eletrônico de mensagens ou imagens sexualmente
explícitas.
3. Segundo a Bíblia, o abuso sexual de menores é um pecado grave. (Deut. 23:17, 18; Gál.
5:19, 20; ks10 cap. 5 par. 10; w97 1/2 pág. 29; g93 8/10 pág. 10, nota) As Testemunhas de Jeová abomi-
nam o abuso sexual. (Rom. 12:9) Assim, a congregação não vai proteger das consequências ninguém
que cometa esses atos repulsivos.
4. De acordo com a Bíblia, são os pais que têm a responsabilidade de ensinar e proteger seus fi-
lhos. (Efé. 6:4) Como pastores espirituais, os anciãos podem ajudar os pais a cuidar de sua responsabili-
dade bíblica. Nossas publicações e nosso site contêm muitas informações úteis para ajudar os pais.
— w10 1/11 pág. 13; w08 1/10 pág. 21; g 10/07 págs. 3-11; lr págs. 170-171; g99 8/4 págs. 8-11; g97
8/4 pág. 14; w96 1/12 págs. 13-14 pars. 18-19; fy págs. 61-62 pars. 24-26; g93 8/10 págs. 5-13; g85 8/6
págs. 12-19.

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Ref.: Proteger menores contra abuso
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5. Considerações jurídicas: Em alguns países, quem fica sabendo de um suposto abuso de um


menor é obrigado por lei a relatar o caso às autoridades. Em todos os casos, a vítima e seus pais têm o ple-
no direito de fazer uma acusação de abuso às autoridades. — Gál. 6:5; ks10 cap. 12 par. 19.
6. A fim de garantir que os anciãos obedeçam às leis sobre relatar abuso de menores, dois an-
ciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico para obter aconselhamento legal toda vez que
os anciãos ficarem sabendo de uma acusação de abuso de menores. (Rom. 13:1-4) Isso deve ser feito
mesmo que as duas pessoas envolvidas sejam menores. Os anciãos não devem pedir que a suposta vítima,
a pessoa acusada ou qualquer outra pessoa ligue para o Escritório Jurídico no lugar dos anciãos. Os an-
ciãos devem ligar para o Escritório Jurídico mesmo que a situação seja uma das seguintes:
 O suposto abuso ocorreu há muitos anos.
 O suposto abuso se baseia no testemunho de uma única testemunha.
 Acredita-se que o suposto abuso seja uma memória reprimida.
 O suposto abuso envolveu molestadores ou vítimas que já faleceram.
 Acredita-se que o suposto abuso já foi relatado às autoridades.
 O acusado ou a vítima não são membros da sua congregação.
 O acusado não é Testemunha de Jeová, mas se associa com a congregação.
 O suposto abuso ocorreu antes de o acusado ou a vítima terem sido batizados.
 A suposta vítima é hoje um adulto.
 O suposto abuso ocorreu no passado, e não está claro se os anciãos da sua congregação liga-
ram para o Escritório Jurídico em busca de orientação.
7. O Escritório Jurídico dará aconselhamento legal com base nos fatos e nas leis que se apli-
cam. Se o acusado de abuso de menores se associa com sua congregação, os dois anciãos, ao ligarem
para o Escritório Jurídico, devem fornecer a data de nascimento do acusado e, se for o caso, a data de
batismo. Depois de falarem com o Escritório Jurídico, a ligação dos anciãos será transferida para o De-
partamento de Serviço, para que os anciãos recebam ajuda adicional.
8. Dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico se algum detento, bati-
zado ou não, que tenha sido acusado de abuso de menores, estiver agora se associando com a congrega-
ção. Isso inclui a situação em que o detento esteja assistindo às reuniões congregacionais realizadas na
prisão. Em alguns casos, talvez não seja permitido que os anciãos façam perguntas sobre o crime do
qual o detento foi acusado. Mas, se os anciãos ficarem sabendo que o suposto crime está ligado a abuso
de menores, deverão ligar imediatamente para o Escritório Jurídico.
9. Se os anciãos ficarem sabendo que um adulto que se associa com a congregação se envolveu
com pornografia infantil, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico. Também,
se os anciãos ficarem sabendo que um adulto ou um menor que se associa com a congregação pratica
sexting com um menor, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico. Se os an-
ciãos ficarem sabendo que um adulto pratica sexting com outro adulto, não é necessário ligar para o
Escritório Jurídico.
10. Considerações congregacionais: Ao considerar o abuso sexual de menores do ponto de vis-
ta da congregação, não nos referimos à situação em que um menor, quase adulto, consente em praticar
atividade sexual com um adulto que é apenas alguns anos mais velho. De modo geral, também não nos
referimos a situações em que apenas menores estão envolvidos. (Vejam os parágrafos 24-25.) Em vez
disso, nos referimos a um adulto culpado de abusar sexualmente de uma criança ou a um adulto culpado
de se envolver sexualmente com um menor, quase adulto, sem o consentimento do menor.
Ref.: Proteger menores contra abuso
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11. Deem ajuda espiritual às vítimas: Nas visitas de pastoreio que sempre fazem aos mem-
bros da congregação, é fundamental que os anciãos sejam compreensivos e mostrem compaixão às víti-
mas de abuso sexual de menores e às suas famílias. (Isa. 32:1, 2) O livro Pastoreiem, capítulo 4, pará-
grafos 21 a 28, tem sugestões e orientações úteis. Os anciãos devem recapitular com atenção essas
informações quando vão ajudar vítimas de abuso sexual de menores. Quando um ancião for conversar
com uma vítima de abuso sexual que ainda é menor de idade, ele nunca deve fazer isso sozinho. Sempre
deve chamar outro ancião e outro adulto da congregação, de preferência, o pai e/ou a mãe do menor. Se
não for possível incluir o pai ou a mãe (por exemplo, se um deles for o acusado), então os anciãos de-
vem incluir outro membro adulto da congregação que seja confidente da vítima. Além do pastoreio for-
necido pelos anciãos, pode ser que a vítima ou a família dela queiram mais ajuda. Por exemplo, a vítima
ou a família podem decidir consultar um profissional de saúde mental. Essa é uma decisão pessoal que
cabe a eles.
12. Se um adulto procura um ancião por causa de um abuso que sofreu no passado, o ancião
deve ‘consolá-lo’. (1 Tes. 5:14) Os anciãos devem mostrar empatia, compaixão, paciência e apoio aos
que os procuram para falar sobre assuntos assim. Nenhum ancião deve se reunir sozinho com uma irmã
que não é parente próxima nem deve ser o único confidente dela.
13. Investigação das acusações: Os anciãos talvez sejam informados de uma acusação de
abuso sexual de menores diretamente pela vítima, por meio dos pais da vítima ou por meio de um confi-
dente da vítima. Depois de ter recebido orientações do Escritório Jurídico e do Departamento de Servi-
ço, o corpo de anciãos deve designar dois anciãos para fazer uma investigação bíblica do caso toda vez
que surgir uma acusação de abuso sexual de um menor. Esses anciãos devem seguir as orientações e os
procedimentos bíblicos explicados nesta carta e no livro Pastoreiem, principalmente no capítulo 5. Os
anciãos precisam ter em mente que não se deve exigir que a vítima de abuso sexual de menores faça sua
acusação na presença do acusado, nem durante o processo de investigação nem durante a audiência ju-
dicativa. Se surgir um caso excepcional em que os dois anciãos acham que vai ser necessário fazer per-
guntas a um menor que foi vítima de abuso sexual, os anciãos devem primeiro contatar o Departamento
de Serviço.
14. Comissão judicativa: Se o corpo de anciãos concluir que existem provas bíblicas suficien-
tes que justificam a formação de uma comissão judicativa para tratar de um caso de abuso sexual de um
menor, o coordenador do corpo de anciãos deve primeiro contatar o superintendente de circuito. (ks10
cap. 5 par. 37; cap. 6 pars. 1-2) O superintendente de circuito designará um ancião experiente para servir
como presidente da comissão judicativa e, se for necessário, designará uma comissão de apelação. Se
for comprovado que houve conduta errada por parte do acusado e ele não estiver arrependido, o acusado
deverá ser desassociado. (ks10 cap. 7 par. 26) Mas, se ele estiver arrependido e for repreendido, a repre-
ensão deve ser anunciada à congregação. (ks10 cap. 7 pars. 20-21) Esse anúncio servirá como proteção
para a congregação.
15. Comissão de readmissão: Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de meno-
res pedir readmissão, o coordenador do corpo de anciãos deve contatar o superintendente de circuito e
fornecer os nomes dos anciãos que serviram na comissão original. O superintendente de circuito desig-
nará um ancião experiente para servir como presidente da comissão de readmissão. Se a decisão for
readmitir, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento de Serviço. Essa ligação deve
ser feita antes de a readmissão ser anunciada à congregação. — ks10 cap. 11 pars. 1-6, 11-15.
16. Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de menores se mudar e pedir
readmissão em outra congregação, o coordenador do corpo de anciãos da nova congregação deve contatar
o superintendente de circuito. O superintendente de circuito da nova congregação designará um ancião
experiente para servir como presidente da comissão de readmissão na nova congregação. Se essa comissão
recomendar a readmissão da pessoa, a comissão deve contatar o coordenador do corpo de anciãos da con-
gregação original, que deve então contatar o superintendente de circuito da congregação original e forne-
cer os nomes dos irmãos que serviram na comissão judicativa original. Esse superintendente de circuito
Ref.: Proteger menores contra abuso
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designará um ancião experiente para servir como presidente da comissão de readmissão na congregação
original. Se essa comissão concordar com a readmissão, dois anciãos de cada congregação devem ligar
imediatamente para o Departamento de Serviço. Essas ligações devem ser feitas antes de a readmissão ser
anunciada às duas congregações. — ks10 cap. 11 pars. 7-10, 13.
17. Restrições: Os anciãos devem seguir todas as orientações do Departamento de Serviço so-
bre as providências a ser tomadas para proteger menores de pessoas que já cometeram abuso sexual de
menores. Por exemplo, o Departamento de Serviço vai dar orientações quando: (1) uma comissão judi-
cativa da congregação conclui que alguém culpado de abuso sexual de menores está arrependido e pode
permanecer na congregação, (2) alguém que foi desassociado por abuso sexual de menores é readmitido,
(3) um publicador não batizado ou batizado da congregação que nega ter cometido abuso sexual de me-
nores é condenado pelas autoridades ou (4) alguém que é conhecido na localidade ou na congregação
como molestador de menores se torna publicador ou membro batizado da congregação.
18. O Departamento de Serviço vai informar os anciãos sobre as restrições que deverão ser im-
postas nas atividades da pessoa dentro da congregação, na participação dela no ministério e no convívio
dela com menores. Os anciãos serão orientados a advertir a pessoa a nunca ficar sozinha com um menor,
a não ter amizade com menores, a não expressar afeto a menores, e assim por diante. Em alguns casos, o
Departamento de Serviço pode orientar os anciãos a informar os pais de filhos menores na congregação
sobre a necessidade de monitorar o contato de seus filhos com a pessoa. Se o corpo de anciãos tiver dú-
vidas sobre um caso do passado, dois anciãos devem ser designados para ligar para o Departamento de
Serviço e pedir orientações. O coordenador do corpo de anciãos deve se certificar de que os anciãos
recém-designados e os anciãos que se mudam para a congregação saibam das orientações do Departa-
mento de Serviço em relação a essas pessoas.
19. Quem praticou abuso sexual de menores não se qualifica para receber nenhum privilégio na
congregação por muitos anos, ou talvez nunca se qualifique. Isso inclui privilégios aparentemente meno-
res. Os anciãos devem se lembrar do que foi explicado no artigo “Abominemos o que é iníquo”, da Senti-
nela de 1.° de janeiro de 1997, página 29, parágrafo 1: “Abusar sexualmente de uma criança revela . . .
uma fraqueza carnal, desnatural. A experiência tem mostrado que tal adulto pode molestar outras crianças.
É verdade que nem todo molestador de criança repete esse pecado, no entanto, muitos o fazem. E a con-
gregação não pode ver o que há no coração, para saber quem é e quem não é capaz de novamente molestar
crianças. (Jeremias 17:9) Portanto, o conselho que Paulo deu a Timóteo se aplica com força especial no
caso de adultos batizados que molestaram crianças: ‘Nunca ponhas as mãos apressadamente sobre nenhum
homem; tampouco sejas partícipe dos pecados de outros.’ (1 Timóteo 5:22).” Assim, se o corpo de anciãos
achar que alguém que cometeu abuso sexual de menores décadas atrás está agora qualificado para privilé-
gios menores, como levar ou ajustar microfones, operar os equipamentos de áudio e vídeo, ou ajudar com
as contas, publicações, revistas ou territórios, eles devem designar dois anciãos para ligar para o Departa-
mento de Serviço. Os anciãos designados devem fazer essa ligação antes de se conceder qualquer privi-
légio congregacional a alguém nessa situação.
20. Arquivos: As informações a respeito das pessoas associadas com a congregação que foram
acusadas de abuso sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não), incluindo car-
tas de apresentação, devem ser colocadas num envelope identificado com o nome da pessoa e a anotação
“Não destrua”. Esse envelope deve ser mantido permanentemente no arquivo confidencial da congrega-
ção. Isso inclui os formulários Aviso de Desassociação ou Dissociação (S-77) referentes a pessoas que
cometeram abuso sexual de menores, mesmo que tenham sido readmitidas depois.
21. Mudança para outra congregação: Quando uma pessoa que foi acusada de abuso sexual de
menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se muda para outra congregação, dois anciãos
da congregação de onde ela está saindo devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico. Os anciãos
devem fornecer o nome da nova congregação, se tiverem essa informação. Isso deve ser feito mesmo que
a pessoa esteja desassociada, ou mesmo que seja um detento que está sendo solto ou transferido para outra
prisão. A comissão de serviço da congregação não deve enviar nenhuma informação à nova congregação
Ref.: Proteger menores contra abuso
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sem primeiro receber aconselhamento legal do Escritório Jurídico e orientações do Departamento de


Serviço.
22. Quando os anciãos recebem a informação de que uma pessoa acusada de abuso sexual de
menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se mudou para a congregação deles, dois
anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico. Isso deve ser feito mesmo que a pessoa
esteja desassociada, ou mesmo que seja um detento que está sendo solto ou transferido de outra prisão. Se
a pessoa está desassociada e mora no território da congregação, os anciãos devem alistar o endereço dela
no respectivo cartão de território com a informação “Não visitar”.
23. Notificações recebidas das autoridades: Às vezes, as autoridades informam os anciãos
que um criminoso sexual está morando na região. A notificação pode indicar o endereço da pessoa e o
tipo de crime cometido. Nesse caso, os anciãos devem alistar o endereço dela no respectivo cartão de
território com a informação “Não visitar”.
24. Má conduta sexual que envolve somente menores: Que passos os anciãos devem tomar
quando menores praticam atividade sexual entre si? Conforme explicado no parágrafo 6, dois anciãos
devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico, mesmo que os dois envolvidos sejam menores.
Os menores que praticam atividade sexual entre si geralmente não são encarados pela congregação co-
mo tendo praticado abuso sexual de menores. Mas essa má conduta é grave e pode até mesmo justificar
a formação de uma comissão judicativa, não importa a idade dos menores envolvidos. O corpo de
anciãos, junto com os pais, deve se certificar de que os menores recebam ajuda espiritual. Se os anciãos
tiverem dúvidas sobre um caso específico, devem ligar para o Departamento de Serviço. — ks10 cap. 5
par. 61; cap. 6 par. 14.
25. A prática do sexting pode ter graves consequências. Isso destaca a importância de os pais
cristãos supervisionarem seus filhos quanto ao uso de aparelhos eletrônicos. Quando menores batizados
se envolvem em sexting, os anciãos precisam ter bom critério ao avaliar se a conduta errada chegou ao
ponto que precisa ser cuidada por uma comissão judicativa. Informações úteis podem ser encontradas no
artigo “Perguntas dos Leitores” de A Sentinela de 15 de julho de 2006. Analisem essa matéria com aten-
ção antes de concluir que um menor batizado é culpado de crassa impureza ou de conduta insolente.
(ks10 cap. 5 par. 9) Se o menor batizado já recebeu conselhos e continua praticando sexting, na maioria
dos casos é formada uma comissão judicativa. Essas situações devem ser avaliadas caso a caso. Mas, em
todos os casos, o corpo de anciãos deve cooperar com os pais para garantir que os menores recebam
ajuda espiritual. (ks10 cap. 6 par. 14) Se os anciãos tiverem dúvidas em relação a um caso específico,
devem ligar para o Departamento de Serviço.
26. Anotações no livro Pastoreiem: Em vista do que foi explicado acima, cada ancião deve
anotar na margem do capítulo 3, parágrafo 20; capítulo 5, parágrafo 10, item 2; capítulo 7, parágrafo 20,
item 2; capítulo 10, parágrafo 2; e capítulo 12, parágrafo 18, do livro Pastoreiem: “Veja a carta de
1.° de agosto de 2016, a todos os corpos de anciãos.” Além disso, cada ancião deve riscar os parágrafos
20 e 21 do capítulo 12.
27. Sempre sigam as orientações desta carta toda vez que surgir um caso que envolva abuso de
menores. Isso ajuda a defender a santidade do nome de Jeová e a proteger os menores. (1 Ped. 2:12)
Agradecemos sua total cooperação nesse assunto. Que Jeová abençoe vocês com conhecimento, sabedo-
ria e discernimento para cuidar deste e de outros assuntos importantes que afetam o rebanho de Deus,
que foi confiado a seus cuidados. — Pro. 2:6; 1 Ped. 5:2, 3.
Seus irmãos,

c: Superintendentes de circuito
1.° de setembro de 2017

A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS

Ref.: Proteger menores contra abuso

Sumário
Parágrafos
Considerações jurídicas .................................................................. 5-9
Considerações congregacionais ....................................................... 10
Deem ajuda espiritual às vítimas ................................................. 11-12
Investigação das acusações ............................................................. 13
Comissão judicativa ......................................................................... 14
Comissão de readmissão ............................................................. 15-16
Restrições ................................................................................... 17-19
Arquivos .......................................................................................... 20
Mudança para outra congregação ................................................ 21-22
Notificações recebidas das autoridades ............................................ 23
Má conduta sexual que envolve somente menores....................... 24-25
Anotações no livro Pastoreiem ........................................................ 26

Prezados irmãos:

1. Esta carta substitui a carta de 1.° de agosto de 2016, a todos os corpos de anciãos,
sobre proteger menores contra abuso, e foi acrescentada à lista de cartas orientadoras citadas no
Índice das Cartas para os Corpos de Anciãos (S-22). Leiam esta carta inteira, dando atenção
especial às novas orientações que estão nos parágrafos 3, 7, 13 e 14. Também, não se esqueçam
de atualizar o seu livro Pastoreiem de acordo com as orientações do parágrafo 26. Nesta carta,
usamos as palavras “acusado” e “menor” no masculino. Mas estas orientações se aplicam em
todos os casos, sejam o acusado ou o menor homem ou mulher. As referências aos pais e aos
chefes de família se aplicam igualmente aos responsáveis legais.
2. Abuso de menores inclui o abuso sexual ou físico de um menor. Inclui também a
extrema negligência de um menor por parte de um dos pais. O abuso sexual de menores é uma
perversão e geralmente inclui ter relações sexuais com um menor; sexo oral ou anal com um
menor; acariciar os órgãos genitais, seios ou nádegas de um menor; voyeurismo de um menor
(observar às escondidas com objetivos imorais); expor de forma indecente o corpo diante de um
menor; ou fazer propostas sexuais a um menor. Dependendo das circunstâncias do caso, pode
incluir envolvimento com pornografia infantil ou participar em sexting com um menor. Sexting
refere-se ao envio eletrônico de mensagens ou imagens sexualmente explícitas.
3. Segundo a Bíblia, o abuso sexual de menores é um pecado grave. (Deut. 23:17, 18;
Gál. 5:19, 20; ks10 cap. 5 par. 10; w97 01/02 p. 29; g93 08/10 p. 10, nota) As Testemunhas de
Jeová abominam o abuso sexual. (Rom. 12:9) Por isso, a congregação não vai proteger das con-
sequências ninguém que cometa esses atos repulsivos. As ações tomadas pela congregação para
cuidar de uma acusação de abuso sexual de menores não têm o objetivo de substituir as ações
das autoridades. (Rom. 13:1-4) Assim, a vítima, os pais da vítima ou qualquer outra pessoa que

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Ref.: Proteger menores contra abuso
1.° de setembro de 2017
Página 2

relatar aos anciãos um suposto caso de abuso devem ser informados de maneira clara de que
têm o direito de relatar o assunto para as autoridades. Os anciãos não devem criticar ninguém
que decidir relatar o assunto às autoridades.— Gál. 6:5.
4. De acordo com a Bíblia, são os pais que têm a responsabilidade de ensinar e prote-
ger seus filhos. (Efé. 6:4) Como pastores espirituais, os anciãos podem ajudar os pais a cuidar
de sua responsabilidade bíblica. Nossas publicações e nosso site contêm muitas informações
úteis para ajudar os pais. — w10 01/11 p. 13; w08 01/10 p. 21; g 10/07 pp. 3-11; lr pp. 170-171;
g99 08/04 pp. 8-11; g97 08/04 p. 14; w96 01/12 pp. 13-14 pars. 18-19; fy pp. 61-62 pars. 24-26;
g93 08/10 pp. 5-13; g85 08/06 pp. 12-19.
5. Considerações jurídicas: Abuso de menores é crime. Em alguns países, quem fica
sabendo de um suposto abuso de um menor é obrigado por lei a relatar o caso às autoridades.
— Rom. 13:1-4.
6. A fim de garantir que os anciãos obedeçam às leis sobre relatar abuso de menores,
dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico da filial para obter aconse-
lhamento legal toda vez que os anciãos ficarem sabendo de uma acusação de abuso de menores.
Isso deve ser feito mesmo que as duas pessoas envolvidas sejam menores. Os anciãos não de-
vem pedir que a suposta vítima, a pessoa acusada ou qualquer outra pessoa ligue para o Escritó-
rio Jurídico no lugar dos anciãos. Os anciãos devem ligar para o Escritório Jurídico mesmo que
a situação seja uma das seguintes:
 O suposto abuso ocorreu há muitos anos.
 O suposto abuso se baseia no testemunho de uma única testemunha.
 Acredita-se que o suposto abuso seja uma memória reprimida.
 O suposto abuso envolveu molestadores ou vítimas que já faleceram.
 Acredita-se que o suposto abuso já foi relatado às autoridades.
 O acusado ou a vítima não são membros da sua congregação.
 O acusado não é Testemunha de Jeová, mas se associa com a congregação.
 O suposto abuso ocorreu antes de o acusado ou a vítima terem sido batizados.
 A suposta vítima é hoje um adulto.
 O suposto abuso ocorreu no passado, e não está claro se os anciãos da sua con-
gregação ligaram para o Escritório Jurídico em busca de orientação.
7. O Escritório Jurídico dará aconselhamento legal com base nos fatos e nas leis que se
aplicam. Se o acusado de abuso de menores se associa com sua congregação, os dois anciãos,
ao ligarem para o Escritório Jurídico, devem fornecer o nome completo do acusado, a data de
nascimento dele e, se for o caso, a data de batismo. Depois de falarem com o Escritório Jurídi-
co, a ligação dos anciãos será transferida para o Departamento de Serviço da filial.
8. Dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico se algum deten-
to, batizado ou não, que tenha sido acusado de abuso de menores, estiver agora se associando
com a congregação. Isso inclui a situação em que o detento esteja assistindo às reuniões con-
gregacionais realizadas na prisão. Em alguns casos, talvez não seja permitido que os anciãos
façam perguntas sobre o crime do qual o detento foi acusado. Mas, se os anciãos ficarem sa-
bendo que o suposto crime está ligado a abuso de menores, deverão ligar imediatamente para o
Escritório Jurídico.
Ref.: Proteger menores contra abuso
1.° de setembro de 2017
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9. Se os anciãos ficarem sabendo que um adulto que se associa com a congregação se


envolveu com pornografia infantil, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório
Jurídico. Também, se os anciãos ficarem sabendo que um adulto ou um menor que se associa
com a congregação pratica sexting com um menor, dois anciãos devem ligar imediatamente
para o Escritório Jurídico. Se os anciãos ficarem sabendo que um adulto pratica sexting com
outro adulto, não é necessário ligar para o Escritório Jurídico.
10. Considerações congregacionais: Ao considerar o abuso sexual de menores do
ponto de vista da congregação, não nos referimos à situação em que um menor, quase adulto,
consente em praticar atividade sexual com um adulto que é apenas alguns anos mais velho. De
modo geral, também não nos referimos a situações em que apenas menores estão envolvidos.
(Vejam os parágrafos 24 a 25.) Em vez disso, nos referimos a um adulto culpado de abusar se-
xualmente de uma criança ou a um adulto culpado de se envolver sexualmente com um menor,
quase adulto, sem o consentimento do menor.
11. Deem ajuda espiritual às vítimas: Os anciãos devem dar ajuda contínua às víti-
mas de abuso sexual de menores e suas famílias por meio de visitas de pastoreio. Nessas visitas,
é fundamental que eles sejam compreensivos e mostrem compaixão e empatia. (Isa. 32:1, 2)
O livro Pastoreiem, capítulo 4, parágrafos 21 a 28, tem sugestões e orientações úteis. Os an-
ciãos devem recapitular com atenção essas informações quando vão ajudar vítimas de abuso
sexual de menores. Quando um ancião for fazer pastoreio para uma vítima de abuso sexual que
ainda é menor de idade, ele nunca deve fazer isso sozinho. Sempre deve chamar outro ancião e
outro adulto da congregação, de preferência, o pai e/ou a mãe do menor. (Deut. 6:6, 7; Efé. 6:4)
Se não for possível incluir o pai ou a mãe (por exemplo, se um deles for o acusado), então os
anciãos devem incluir outro membro adulto da congregação em quem a vítima confia. Além do
pastoreio fornecido pelos anciãos, pode ser que a vítima ou a família dela queiram mais ajuda.
Por exemplo, a vítima ou a família podem decidir consultar um profissional de saúde mental.
Essa é uma decisão pessoal que cabe a eles.
12. Se um adulto procura um ancião por causa de um abuso que sofreu no passado, o
ancião deve ‘consolá-lo’. (1 Tes. 5:14) Os anciãos devem mostrar empatia, compaixão, paciên-
cia e apoio aos que os procuram para falar sobre assuntos assim. Nenhum ancião deve se reunir
sozinho com uma irmã que não é parente próxima nem deve ser o único confidente dela.
13. Investigação das acusações: Os anciãos podem ser informados de uma acusação
de abuso sexual de menores diretamente pela vítima, por meio dos pais da vítima ou por meio
de um confidente da vítima. (Vejam o parágrafo 3.) Depois de ter recebido orientações do Es-
critório Jurídico e do Departamento de Serviço, e se o acusado for membro da congregação, o
corpo de anciãos deve designar dois anciãos para fazer uma investigação bíblica do caso. Esses
anciãos devem seguir de perto as orientações e os procedimentos bíblicos explicados nesta carta
e no livro Pastoreiem, principalmente no capítulo 5. Não é necessário que a vítima de abuso
sexual de menores faça sua acusação na presença do acusado, nem durante o processo de inves-
tigação nem durante a audiência judicativa. Em geral, os anciãos podem conseguir todas as in-
formações necessárias com os pais da vítima. Além disso, é possível que os anciãos já tenham
evidências suficientes à sua disposição para comprovar a conduta errada do suposto abusador.
(ks10 cap. 5 pars. 37-39) Se surgir um caso excepcional em que os dois anciãos acham que vai
ser necessário falar com um menor vítima de abuso sexual, os anciãos devem primeiro contatar
o Departamento de Serviço.
14. Comissão judicativa: Se o corpo de anciãos concluir que existem provas bíblicas
suficientes que justificam a formação de uma comissão judicativa para tratar de um caso de
abuso sexual de um menor, o coordenador do corpo de anciãos deve primeiro contatar o supe-
Ref.: Proteger menores contra abuso
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rintendente de circuito. (ks10 cap. 5 par. 37; cap. 6 pars. 1-2) O superintendente de circuito de-
signará um ancião experiente para servir como presidente da comissão judicativa e, se for ne-
cessário, designará uma comissão de apelação. Se for comprovado que houve conduta errada e
o transgressor não estiver arrependido, ele deverá ser desassociado. (ks10 cap. 7 par. 26) Mas,
se ele estiver arrependido e for repreendido, a repreensão deve ser anunciada à congregação.
(ks10 cap. 7 pars. 20-21) Esse anúncio servirá como proteção para a congregação. Os menores
que são vítimas de abuso sexual não passam por comissão judicativa. Mas pode ser que o corpo
de anciãos acredite que há motivos para que a congregação tome uma ação num caso em que
um menor maduro participou voluntariamente na conduta errada. Se isso acontecer, antes de
tomar qualquer medida, dois anciãos devem ligar para o Departamento de Serviço.
15. Comissão de readmissão: Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual
de menores pedir readmissão, o coordenador do corpo de anciãos deve contatar o superinten-
dente de circuito e fornecer os nomes dos anciãos que serviram na comissão original. O supe-
rintendente de circuito designará um ancião experiente para servir como presidente da comissão
de readmissão. Se a decisão for readmitir, dois anciãos devem ligar imediatamente para o De-
partamento de Serviço. Essa ligação deve ser feita antes de a readmissão ser anunciada à con-
gregação. — ks10 cap. 11 pars. 1-6, 11-15.
16. Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de menores se mudar e pedir
readmissão em outra congregação, o coordenador do corpo de anciãos da nova congregação
deve contatar o superintendente de circuito. O superintendente de circuito da nova congregação
designará um ancião experiente para servir como presidente da comissão de readmissão na no-
va congregação. Se essa comissão recomendar a readmissão da pessoa, a comissão deve conta-
tar o coordenador do corpo de anciãos da congregação original, que deve então contatar o supe-
rintendente de circuito da congregação original e fornecer os nomes dos irmãos que serviram na
comissão judicativa original. Esse superintendente de circuito designará um ancião experiente
para servir como presidente da comissão de readmissão na congregação original. Se essa co-
missão concordar com a readmissão, dois anciãos de cada congregação devem ligar imediata-
mente para o Departamento de Serviço. Essas ligações devem ser feitas antes de a readmissão
ser anunciada às duas congregações. — ks10 cap. 11pars. 7-10, 13.
17. Restrições: Os anciãos devem seguir todas as orientações do Departamento de
Serviço sobre as providências a serem tomadas para proteger menores de pessoas que já come-
teram abuso sexual de menores. Por exemplo, o Departamento de Serviço vai dar orientações
quando: (1) uma comissão judicativa da congregação conclui que alguém culpado de abuso
sexual de menores está arrependido e pode permanecer na congregação, (2) alguém que foi
desassociado por abuso sexual de menores é readmitido, (3) um publicador não batizado ou
batizado da congregação que nega ter cometido abuso sexual de menores é condenado pelas
autoridades ou (4) alguém que é visto na localidade ou na congregação como molestador de
menores se torna publicador ou membro batizado da congregação.
18. Nesses casos, as orientações que o Departamento de Serviço dará aos anciãos vão
incluir restrições que deverão ser impostas nas atividades da pessoa dentro da congregação, na
participação dela no ministério e no convívio dela com menores. Os anciãos serão orientados a
advertir a pessoa a nunca ficar sozinha com um menor, a não ter amizade com menores, a não
expressar afeto a menores, e assim por diante. O Departamento de Serviço vai orientar os an-
ciãos a informar os chefes de família da congregação que têm filhos menores sobre a necessi-
dade de ficarem atentos ao contato de seus filhos com a pessoa. Os anciãos tomarão esse passo
apenas se forem orientados a fazer isso pelo Departamento de Serviço. Se o corpo de anciãos
tiver dúvidas sobre um caso do passado, dois anciãos devem ser designados para ligar para o
Departamento de Serviço e pedir orientações. O coordenador do corpo de anciãos deve se certi-
Ref.: Proteger menores contra abuso
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ficar de que os anciãos recém-designados e os anciãos que se mudam para a congregação sai-
bam das orientações do Departamento de Serviço em relação a essas pessoas.
19. Quem praticou abuso sexual de menores não se qualifica para receber nenhum
privilégio na congregação por muitos anos, ou talvez nunca se qualifique. Isso inclui privilégios
menores. Os anciãos devem se lembrar do que foi explicado no artigo “Abominemos o que é
iníquo”, da Sentinela de 1.° de janeiro de 1997, página 29, parágrafo 1: “Abusar sexualmente de
uma criança revela . . . uma fraqueza carnal, desnatural. A experiência tem mostrado que tal
adulto pode molestar outras crianças. É verdade que nem todo molestador de criança repete esse
pecado, no entanto, muitos o fazem. E a congregação não pode ver o que há no coração, para
saber quem é e quem não é capaz de novamente molestar crianças. (Jeremias 17:9) Portanto, o
conselho que Paulo deu a Timóteo se aplica com força especial no caso de adultos batizados
que molestaram crianças: ‘Nunca ponhas as mãos apressadamente sobre nenhum homem; tam-
pouco sejas partícipe dos pecados de outros.’ (1 Timóteo 5:22).” Assim, se o corpo de anciãos
achar que alguém que cometeu abuso sexual de menores décadas atrás está agora qualificado
para privilégios menores, como levar ou ajustar microfones, operar os equipamentos de áudio e
vídeo, ou ajudar com as contas, publicações, revistas ou territórios, eles devem designar dois
anciãos para ligar para o Departamento de Serviço. Os anciãos designados devem fazer essa
ligação antes de se conceder qualquer privilégio congregacional a alguém nessa situação.
20. Arquivos: As informações a respeito das pessoas associadas com a congregação
que foram acusadas de abuso sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou
não), incluindo cartas de apresentação, devem ser colocadas num envelope identificado com o
nome da pessoa e a anotação “Não destrua”. Esse envelope deve ser mantido no arquivo confi-
dencial da congregação. Isso inclui os formulários Aviso de Desassociação ou Dissociação
(S-77) referentes a pessoas que cometeram abuso sexual de menores, mesmo que tenham sido
readmitidas depois.
21. Mudança para outra congregação: Quando uma pessoa que foi acusada de abu-
so sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se muda para outra
congregação, dois anciãos da congregação de onde ela está saindo devem ligar imediatamente
para o Escritório Jurídico. Os anciãos devem fornecer o nome da nova congregação, se tiverem
essa informação. Isso deve ser feito mesmo que a pessoa esteja desassociada, ou mesmo que
seja um detento que está sendo solto ou transferido para outra prisão. A comissão de serviço da
congregação não deve enviar nenhuma informação à nova congregação sem primeiro receber
aconselhamento legal do Escritório Jurídico e orientações do Departamento de Serviço.
22. Quando os anciãos recebem a informação de que uma pessoa acusada de abuso
sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se mudou para a con-
gregação deles, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico. Isso deve
ser feito mesmo que a pessoa esteja desassociada, ou mesmo que seja um detento que está sen-
do solto ou transferido de outra prisão. Se a pessoa está desassociada e mora no território da
congregação, os anciãos devem alistar o endereço dela no respectivo cartão de território com a
informação “Não visitar”.
23. Notificações recebidas das autoridades: Às vezes, as autoridades informam os
anciãos que um criminoso sexual está morando na região. A notificação pode indicar o endere-
ço da pessoa e o tipo de crime cometido. Nesse caso, os anciãos devem alistar o endereço dela
no respectivo cartão de território com a informação “Não visitar”.
24. Má conduta sexual que envolve somente menores: Que passos os anciãos de-
vem tomar quando menores praticam atividade sexual entre si? Conforme explicado no pará-
grafo 6, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico, mesmo que os dois
Ref.: Proteger menores contra abuso
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envolvidos sejam menores. Os menores que praticam atividade sexual entre si geralmente não
são encarados pela congregação como tendo praticado abuso sexual de menores. Mas essa má
conduta é grave e pode até mesmo justificar a formação de uma comissão judicativa, não im-
porta a idade dos menores envolvidos. O corpo de anciãos, junto com os pais, deve se certificar
de que os menores recebam ajuda espiritual. Se os anciãos tiverem dúvidas sobre um caso espe-
cífico, devem ligar para o Departamento de Serviço. — ks10 cap. 5 par. 61; cap. 6 par. 14.
25. A prática do sexting pode ter graves consequências. Isso destaca a importância de
os pais cristãos supervisionarem seus filhos quanto ao uso de aparelhos eletrônicos. Quando
menores batizados se envolvem em sexting, os anciãos precisam ter bom critério ao avaliar se a
conduta errada chegou ao ponto que precisa ser cuidada por uma comissão judicativa. Informa-
ções úteis podem ser encontradas no artigo “Perguntas dos Leitores” da Sentinela de 15 de ju-
lho de 2006. Analisem essa matéria com atenção antes de concluir que um menor batizado é
culpado de crassa impureza ou de conduta insolente. (ks10 cap. 5 par. 9) Se o menor batizado já
recebeu conselhos e continua praticando sexting, na maioria dos casos é formada uma comissão
judicativa. Essas situações devem ser avaliadas caso a caso. Mas, em todos os casos, o corpo de
anciãos deve cooperar com os pais para garantir que os menores recebam ajuda espiritual. (ks10
cap. 6 par. 14) Se os anciãos tiverem dúvidas em relação a um caso específico, devem ligar para
o Departamento de Serviço.
26. Anotações no livro Pastoreiem: Em vista do que foi explicado acima, cada an-
cião deve alterar as anotações na margem do capítulo 3, parágrafo 20; capítulo 5, parágrafo 10,
item 2; capítulo 7, parágrafo 20, item 2; capítulo 10, parágrafo 2; e capítulo 12, parágrafo 18, do
livro Pastoreiem. A anotação deve dizer o seguinte: “Veja a carta de 1.° de setembro de 2017, a
todos os corpos de anciãos.” Além disso, no capítulo 12, além dos parágrafos 20 e 21 que já
devem estar riscados, cada ancião deve riscar também o parágrafo 19.
27. Sempre sigam as orientações desta carta toda vez que surgir um caso que envolva
abuso de menores. Isso ajuda a defender a santidade do nome de Jeová e a proteger os menores.
(1 Ped. 2:12) Agradecemos sua total cooperação nesse assunto. Que Jeová abençoe vocês com
conhecimento, sabedoria e discernimento para cuidar deste e de outros assuntos importantes
que afetam o rebanho de Deus, que foi confiado a seus cuidados. — Pro. 2:6; 1 Ped. 5:2, 3.
Seus irmãos,

c: Superintendentes de circuito
POSIÇÃO BÍBLICA DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
SOBRE PROTEÇÃO DE MENORES

Definições: Violência contra menores pode incluir negligência ou abuso físico, sexual ou psicológico.

A violência sexual contra menores é uma perversão e geralmente inclui uma ou mais das ações a
seguir: relações sexuais com uma criança; sexo oral ou anal com uma criança; acariciar os órgãos
genitais, seios ou nádegas de uma criança; voyeurismo de uma criança (observar às escondidas com
objetivos imorais); expor de forma indecente o corpo diante de uma criança; ou fazer propostas
sexuais a uma criança. Também pode incluir participar em sexting com um menor ou mostrar
pornografia a um menor.

Neste documento, as referências aos pais se aplicam igualmente aos responsáveis legais ou a outras
pessoas que detêm a responsabilidade parental de um menor.

1. Os filhos são uma responsabilidade sagrada, “uma herança de Jeová”. — Salmo 127:3.

2. A proteção de menores é um assunto de máxima preocupação e importância para todas as


Testemunhas de Jeová. Isso está de acordo com a posição bíblica de longa data e amplamente
divulgada pelas Testemunhas de Jeová, como se pode observar nas referências alistadas no final deste
documento, todas publicadas no site jw.org.

3. As Testemunhas de Jeová abominam a violência contra menores e a consideram como um


crime. (Romanos 12:9) Reconhecemos que compete às autoridades cuidar desses crimes. (Romanos
13:1-4) Os anciãos não protegem das autoridades ninguém que comete violência contra menores.

4. Em todos os casos, as vítimas e seus pais têm o direito de reportar às autoridades uma
acusação de violência contra menores. Assim, as vítimas, os pais das vítimas ou qualquer outra pessoa
que relatar uma acusação como essa aos anciãos são claramente informados por eles de que têm o
direito de reportar o assunto às autoridades. Os anciãos não criticam ninguém que decide fazer isso.
— Gálatas 6:5.

5. Quando os anciãos tomam conhecimento de uma acusação de violência contra menores, eles
imediatamente consultam a filial das Testemunhas de Jeová para garantir que sejam cumpridas as leis
relacionadas a reportar violência contra menores. (Romanos 13:1) Mesmo que os anciãos não tenham
o dever legal de reportar uma acusação às autoridades, a filial das Testemunhas de Jeová os instruirá a
fazer isso se um menor ainda estiver em situação de risco ou se houver alguma outra razão válida. Os
anciãos também se certificam de que os pais da vítima sejam informados da acusação de violência
contra menores. Se o suposto agressor é um dos pais da vítima, os anciãos informarão o outro genitor.

6. Os pais são os principais responsáveis de dar proteção, segurança e instrução a seus filhos. Por
isso, os pais que são membros da congregação são incentivados a ficar alertas para exercer sua
responsabilidade em todos os momentos e a fazer o seguinte:
 Envolver-se de forma direta e ativa na vida de seus filhos.
 Obter informação para si e instruir seus filhos sobre como prevenir violência contra
menores.
 Incentivar, promover e manter constante comunicação com seus filhos. — Deuteronômio
6:6, 7; Provérbios 22:3.

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POSIÇÃO BÍBLICA DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
SOBRE PROTEÇÃO DE MENORES

As Testemunhas de Jeová publicam inúmeras matérias baseadas na Bíblia para ajudar os pais a
cumprir sua responsabilidade de proteger e instruir seus filhos. — Veja as referências no final deste
documento.

7. As congregações das Testemunhas de Jeová não separam os filhos de seus pais para que
recebam instrução ou participem de outras atividades à parte de seus pais. (Efésios 6:4) Por exemplo,
nossas congregações não proveem nem patrocinam orfanatos, escolas dominicais, clubes de esportes,
creches, grupos de jovens ou outras atividades que separam os filhos de seus pais.

8. Os anciãos se esforçam em tratar as vítimas de violência contra menores com compaixão,


compreensão e bondade. (Colossenses 3:12) Como conselheiros espirituais, os anciãos se esforçam a
ouvir as vítimas com atenção e empatia e a consolá-las. (Provérbios 21:13; Isaías 32:1, 2;
1 Tessalonicenses 5:14; Tiago 1:19) As vítimas e suas famílias talvez decidam consultar um
profissional de saúde mental. Essa é uma decisão pessoal.

9. Os anciãos nunca exigem que as vítimas de violência contra menores apresentem sua acusação
na presença do suposto agressor. Mas as vítimas que agora são adultas podem fazer isso, se
desejarem. Além disso, as vítimas podem ser acompanhadas por alguém em quem confiam (homem
ou mulher) com o objetivo de ter apoio moral ao apresentar sua acusação aos anciãos. Se a vítima
preferir, a acusação pode ser feita em forma de uma declaração escrita.

10. A violência contra menores é um pecado sério. Se um suposto agressor é membro da


congregação, os anciãos realizam uma investigação bíblica. Esse é um procedimento estritamente
religioso, conduzido pelos anciãos e de acordo com as instruções da Bíblia. Este procedimento limita-
se em avaliar se o suposto agressor continuará ou não a ser membro das Testemunhas de Jeová. Um
membro da congregação que é agressor de menores não arrependido será expulso da congregação e
não será mais considerado uma Testemunha de Jeová. (1 Coríntios 5:13) A ação dos anciãos quanto a
uma acusação de violência contra menores não substitui a ação das autoridades em relação ao assunto.
— Romanos 13:1-4.

11. Se for determinado que uma pessoa culpada de violência sexual contra menores está
arrependida e permanecerá na congregação, serão impostas restrições às atividades congregacionais
dessa pessoa. Essa pessoa será especificamente advertida pelos anciãos a não ficar sozinha na
companhia de crianças, a não criar amizades com crianças e a não fazer nenhuma demonstração de
carinho em crianças. Além disso, os anciãos vão informar os pais com filhos menores na congregação
sobre a necessidade de monitorar a interação de seus filhos com essa pessoa.

12. Uma pessoa que praticou violência sexual contra menores não se qualifica para receber
nenhum privilégio na congregação ou para servir numa posição de responsabilidade na congregação
por décadas, ou talvez pelo resto da vida. — 1 Timóteo 3:1-7, 10; 5:22; Tito 1:7.

13. Este documento está disponível aos membros da congregação que o solicitarem. Ele será
revisado pelo menos a cada três anos.

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POSIÇÃO BÍBLICA DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
SOBRE PROTEÇÃO DE MENORES

Referências disponíveis no jw.org:

 A Sentinela, 1.° de maio de 1984, “Ajuda para as vítimas de incesto”


 Despertai!, 8 de outubro de 1991, “As vítimas inocentes de abuso de crianças” e “As
feridas ocultas do abuso de crianças”
 Despertai!, 8 de outubro de 1993, “Seu filho corre risco!”, “Como podemos proteger
os nossos filhos?” e “Prevenção no lar”
 Despertai!, outubro de 2007, “Um perigo que preocupa todos os pais”, “Como
proteger seus filhos” e “Faça de seu lar um abrigo seguro”
 Os Jovens Perguntam — Respostas Práticas, volume 1, capítulo 32: “Como posso
me proteger de predadores sexuais?”
 O Que Outros Jovens Dizem: Assédio sexual (vídeo)
 Os Jovens Perguntam, “O que eu preciso saber sobre abuso sexual? — Parte 1: Que
cuidados tomar”
 Os Jovens Perguntam, “O que eu preciso saber sobre abuso sexual? — Parte 2:
Como se recuperar”
 Nós protegemos nossos filhos (vídeo)
 “Como os pais podem ensinar os filhos sobre sexo?”
 Torne-se Amigo de Jeová, “Lição 17: Proteja seus filhos” (vídeo)
 10 Perguntas Que os Jovens se Fazem e as Melhores Respostas, Pergunta 8: “O
que eu preciso saber sobre assédio e abuso sexual?”
 “As Testemunhas de Jeová orientam pais e filhos a se protegerem dos predadores
sexuais”
 Aprenda do Grande Instrutor, capítulos 10 e 32
 A Sentinela, 1.° de outubro de 2008, “Como ser um bom pai”
 A Sentinela, 1.° de novembro de 2010, “Converse com seus filhos sobre sexo”

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