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TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
E O ABUSO INFANTIL
As regras do Escravo Fiel e Discreto - Vulgo: Corpo Governante tem feito com
que muitas congregações tenham se tornado um PARAISO PARA OS
PEDÓFILOS !
Cuidar da criança e prestar atenção nos adultos que estão em sua volta é um
dever da família, da sociedade e da religião. Identificar este tipo de violência e
tratar das crianças e famílias que passam por esta situação é fundamental
para a melhora de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual.
Agora é com você.. Se tem filhos no meio das Testemunhas de Jeová tenha
cuidado! Pois os pedófilos que estão lá, estão a solta.
Os anciãos são proibidos de levarem os pedófilos para a cadeia !
Observem nas cartas e no documento atual de 2018 que NUNCA se fala que
os anciãos podem ou devem levar os culpados de abuso sexual para as
autoridades. Sempre se passa a ideia de que tudo está sobre controle.
Prezados Irmãos:
Como sabem, os anciãos são instruídos a telefonar ao Departamento de Serviço para obter
informações jurídicas sempre que recebem relatos de abuso físico ou sexual contra um menor. Esta carta
visa dar orientações adicionais relacionadas a casos de sexting envolvendo menores.
Sexting refere-se ao envio eletrônico (por telefone celular, por exemplo) de mensagens
sexualmente explícitas ou de fotos em que a pessoa aparece nua ou seminua. Pela legislação brasileira,
dependendo do caso, a troca de textos e fotos com conteúdo erótico pode configurar crimes relacionados a
pedofilia, crimes contra a honra, corrupção de menores, dentre outros. Mesmo que o sexting seja praticado
por menor de idade, este poderá ser responsabilizado pela prática de ato infracional. Se os anciãos ficarem
sabendo de menores que praticam sexting com outros menores, ou de adultos que o praticam com
menores, deverão telefonar ao Escritório imediatamente, fornecendo um relatório inicial do caso. Desse
modo, poderão receber informações quanto aos aspectos teocráticos e judicativos. Não é necessário
contatar o Departamento de Serviço quando os anciãos ficarem sabendo de adultos (ou seja, os envolvidos
têm pelo menos 18 anos) que consentem nessa prática.
Quando menores batizados se envolverem em sexting, os anciãos deverão ter bom critério ao
avaliar se a conduta errada chegou ao ponto de precisar ser cuidada por uma comissão judicativa.
Informações úteis podem ser encontradas na seção “Perguntas dos Leitores” em A Sentinela de 15 de
julho de 2006. Recapitulem essa matéria com cuidado antes de concluírem se um menor é culpado de
crassa impureza ou conduta desenfreada. Na maioria dos casos é tomada ação judicativa, especialmente se
o menor batizado já tiver sido aconselhado e persistir na prática. Casos em que um adulto e um menor
estão envolvidos em sexting podem ser vistos de forma diferente. Assim, cada caso deve ser analisado
individualmente. Dúvidas quanto a casos específicos devem ser encaminhadas ao Departamento de
Serviço. Lembrem-se também de que os pais cristãos devem estar presentes nas conversas com um menor
que talvez esteja envolvido em sexting.
As graves consequências em potencial que a prática do sexting pode gerar ressaltam a importância
de os pais cristãos supervisionarem o uso que seus filhos fazem de telefones celulares e outros meios
eletrônicos de comunicação. Ótimas sugestões podem ser encontradas em artigos como o da revista
Despertai! de novembro de 2009, páginas 6-7. (Mat. 24:45) Assim, quando um menor estiver envolvido
em sexting, os anciãos poderão usar essa matéria para dar conselhos bíblicos e encorajamento aos pais e
ao menor. — Isa. 32:1, 2; 1 Ped. 5:2, 3.
Agradecemos por darem atenção a essas orientações. Aceitem nosso caloroso amor cristão.
Seus irmãos,
c: Superintendentes viajantes
P.S. ao secretário:
Esta carta deve ser mantida no arquivo permanente de cartas orientadoras da congregação. Talvez queira
aproveitar essa oportunidade para atualizar a cópia do Índice das Cartas — Para os Corpos de Anciãos (S-22).
24/5/10-T
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ASSOCIAÇAO DAS
Sumário
Questões jurídicas relacionadas a acusações de abuso de menores ............ Pars. 3-7
Questões congregacionais relacionadas a acusações de abuso sexual
de crianças .................................................................................... Pars. 8-20
Ajudar os menores que foram vítimas de abuso sexual .................................Par. 21
Restrições e privilégios ........................................................................... Pars. 22-24
Prezados Irmãos:
1. Esta carta atualiza as seguintes cartas a todos os corpos de anciãos sobre abuso de
menores: 3 de outubro de 1995; 23 de abril de 1997; 25 de setembro de 1998; 5 de junho de
2006; e 24 de maio de 2010. Essas cartas devem ser removidas do arquivo permanente de
cartas orientadoras e destruídas. Ninguém deve guardar os originais dessas cartas nem cópias
delas.
2. Também há excelentes orientações no manual Pastoreiem. Assim, os anciãos
devem consultar primeiro o manual Pastoreiem e recapitular os princípios bíblicos
envolvidos. Depois devem estudar os pontos adicionais desta carta. Ao recapitularem esta
carta, notem que os parágrafos 3-7 tratam de questões jurídicas relacionadas a acusações de
abuso de menores. Os parágrafos 8-20 tratam de questões congregacionais. Esta carta deve
ser consultada cuidadosamente sempre que surgir uma questão envolvendo abuso de menores.
1/10/12-T Ba
A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS
C 1.º de outubro de 2012
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conduta sexual forem menores. Os anciãos não devem pedir que a alegada vítima, a pessoa
acusada ou parentes da vítima telefonem para o Escritório Jurídico. Os anciãos devem
telefonar para o Escritório Jurídico mesmo nas seguintes situações:
O alegado abuso ocorreu há muitos anos.
O alegado abuso se baseia no testemunho de uma única testemunha.
Acredita-se que o alegado abuso seja uma memória reprimida.
O alegado abuso envolveu molestadores ou vítimas que já faleceram.
Acredita-se que o alegado abuso já foi relatado por alguém às autoridades.
O alegado molestador ou vítima não é mais membro da congregação.
O alegado abuso ocorreu antes de o alegado molestador ou vítima ter sido
batizado.
A alegada vítima é hoje um adulto.
O alegado abuso ocorreu no passado e vocês não têm certeza se os anciãos
envolvidos naquela época telefonaram para o Escritório Jurídico em busca de
orientação.
5. O Escritório Jurídico lhes fornecerá orientação legal com base nos fatos e nas
leis que se aplicam. Se a pessoa acusada de abuso de menores se associa com a congregação,
forneçam ao Escritório Jurídico sua data de nascimento e, se for o caso, de batismo. Depois
de se fazer um relatório para o Escritório Jurídico, conforme a necessidade, os anciãos talvez
sejam orientados a contatar o Departamento de Serviço para obterem informações quanto aos
aspectos teocráticos ou judicativos do caso ou sobre como proteger os menores.
6. Dois anciãos também devem contatar o Escritório Jurídico com respeito a
qualquer preso que tenha sido acusado de abuso de menores no passado e que agora está se
associando com a congregação, tal como por assistir às reuniões congregacionais realizadas
na prisão, quer ele seja batizado, quer não. Se os anciãos ficarem sabendo que o alegado
crime estava ligado ao abuso de menores, deverão telefonar para o Escritório Jurídico
imediatamente.
7. Se os anciãos ficarem sabendo de menores associados com a congregação que
praticam sexting com outros menores, ou de adultos que o praticam com menores, deverão
telefonar para o Escritório Jurídico imediatamente. Não é necessário contatar Escritório
Jurídico quando os anciãos ficam sabendo de adultos (ou seja, os envolvidos têm pelo menos
18 anos) que consentem nessa prática.
congregação. (Tito 1:6-8; 1 Tim. 3:2, 7) Os anciãos devem ter em mente o que foi mencionado
no artigo “Abominemos o que é iníquo”, de A Sentinela de 1.° de janeiro de 1997, página 29,
parágrafo 1: “Abusar sexualmente de uma criança revela . . . uma fraqueza carnal, desnatural.
A experiência tem mostrado que tal adulto pode molestar outras crianças. É verdade que nem
todo molestador de criança repete esse pecado, no entanto, muitos o fazem. E a congregação
não pode ver o que há no coração, para saber quem é e quem não é capaz de novamente
molestar crianças. (Jeremias 17:9) Portanto, o conselho que Paulo deu a Timóteo se aplica
com força especial no caso de adultos batizados que molestaram crianças: ‘Nunca ponhas as
mãos apressadamente sobre nenhum homem; tampouco sejas partícipe dos pecados de
outros.’ (1 Timóteo 5:22)”
23. Por essa razão, nunca concedam privilégios de serviço às pressas. Deve-se
passar um tempo considerável antes de alguém que abusou sexualmente de um menor ser
recomendado, se é que um dia o será. Cabe ao corpo de anciãos local decidir se fará uma
recomendação assim para o Escritório, levando em conta todos os fatores de cada caso.
Observem que a menos que seja especificamente aprovado pelo Escritório, alguém que
abusou sexualmente de um menor não deve dirigir nenhuma reunião na congregação ou numa
prisão, e ele não se qualifica para trabalhar em nenhum projeto ou construção de Salão do
Reino, exceto se for da congregação onde ele serve como publicador.
24. Se o corpo de anciãos concluir que alguém que abusou sexualmente de um
menor no passado distante agora se qualifica para privilégios, deverá designar dois anciãos
para telefonarem para o Departamento de Serviço.
25. Em vista do acima, todos os anciãos devem fazer a seguinte anotação ao lado
do capítulo 3, parágrafo 20; capítulo 5, parágrafo 10, segundo item; capítulo 7, parágrafo 20,
segundo item; e capítulo 12, parágrafo 18, do manual Pastoreiem: “Veja a carta de 1.° de
outubro de 2012, a todos os corpos de anciãos.”
26. Esperamos que essas informações os ajudem a cuidar dos assuntos na
congregação de modo a proteger os menores de abusos sexuais e, ao mesmo tempo, a
equilibrar a justiça e a misericórdia baseadas na Bíblia. Também esperamos que essas
orientações os auxiliem a ajudar amorosamente as vítimas de abuso sexual. Que a rica bênção
de Jeová continue sobre vocês ao cuidarem de suas muitas responsabilidades como pastores
do rebanho. Enviamos nosso cordial amor cristão.
Seus irmãos,
c: Superintendentes viajantes
P.S. ao secretário:
Esta carta deve ser mantida no arquivo permanente de cartas orientadoras da
congregação. Talvez queira aproveitar essa ocasião para atualizar o Índice de Cartas para os
Corpos de Anciãos (S-22) de sua congregação. Além disso, ela será considerada na Escola do
Ministério do Reino para anciãos em 2013, e cada ancião deve levar uma cópia naquela
ocasião.
1.° de agosto de 2016
Sumário
Considerações jurídicas ................................................................. pars. 5-9
Considerações congregacionais ....................................................... par. 10
Deem ajuda espiritual às vítimas ............................................... pars. 11-12
Investigação das acusações .............................................................. par. 13
Comissão judicativa .......................................................................... par. 14
Comissão de readmissão ............................................................ pars. 15-16
Restrições ................................................................................... pars. 17-19
Arquivos............................................................................................ par. 20
Mudança para outra congregação .............................................. pars. 21-22
Notificações recebidas das autoridades ............................................ par. 23
Má conduta sexual que envolve somente menores .................... pars. 24-25
Anotações no livro Pastoreiem ......................................................... par. 26
Prezados irmãos:
1. Esta carta substitui a carta de 1.° de outubro de 2012, a todos os corpos de anciãos, sobre abuso
de menores, e foi acrescentada à lista de cartas orientadoras citadas no Índice das Cartas para os Corpos
de Anciãos (S-22). Estudem bem esta carta inteira. Nela, usamos as palavras “acusado” e “menor” no
masculino. Mas estas orientações se aplicam igualmente se o acusado ou o menor são homem ou mu-
lher. Da mesma forma, as referências aos pais ou genitores se aplicam igualmente aos responsáveis
legais.
2. O abuso de menores inclui o abuso sexual ou físico de um menor. Inclui também a extrema
negligência de um menor por parte de um dos pais. O abuso sexual de menores é uma perversão e ge-
ralmente inclui ter relações sexuais com um menor; sexo oral ou anal com um menor; acariciar os
órgãos genitais, seios ou nádegas de um menor; voyeurismo de um menor (observar às escondidas com
objetivos imorais); expor de forma indecente o corpo diante de um menor; ou fazer propostas sexuais a
um menor. Dependendo das circunstâncias do caso, pode incluir envolvimento com pornografia infantil
ou sexting com um menor. Sexting refere-se ao envio eletrônico de mensagens ou imagens sexualmente
explícitas.
3. Segundo a Bíblia, o abuso sexual de menores é um pecado grave. (Deut. 23:17, 18; Gál.
5:19, 20; ks10 cap. 5 par. 10; w97 1/2 pág. 29; g93 8/10 pág. 10, nota) As Testemunhas de Jeová abomi-
nam o abuso sexual. (Rom. 12:9) Assim, a congregação não vai proteger das consequências ninguém
que cometa esses atos repulsivos.
4. De acordo com a Bíblia, são os pais que têm a responsabilidade de ensinar e proteger seus fi-
lhos. (Efé. 6:4) Como pastores espirituais, os anciãos podem ajudar os pais a cuidar de sua responsabili-
dade bíblica. Nossas publicações e nosso site contêm muitas informações úteis para ajudar os pais.
— w10 1/11 pág. 13; w08 1/10 pág. 21; g 10/07 págs. 3-11; lr págs. 170-171; g99 8/4 págs. 8-11; g97
8/4 pág. 14; w96 1/12 págs. 13-14 pars. 18-19; fy págs. 61-62 pars. 24-26; g93 8/10 págs. 5-13; g85 8/6
págs. 12-19.
1/8/16-T Ba
Ref.: Proteger menores contra abuso
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11. Deem ajuda espiritual às vítimas: Nas visitas de pastoreio que sempre fazem aos mem-
bros da congregação, é fundamental que os anciãos sejam compreensivos e mostrem compaixão às víti-
mas de abuso sexual de menores e às suas famílias. (Isa. 32:1, 2) O livro Pastoreiem, capítulo 4, pará-
grafos 21 a 28, tem sugestões e orientações úteis. Os anciãos devem recapitular com atenção essas
informações quando vão ajudar vítimas de abuso sexual de menores. Quando um ancião for conversar
com uma vítima de abuso sexual que ainda é menor de idade, ele nunca deve fazer isso sozinho. Sempre
deve chamar outro ancião e outro adulto da congregação, de preferência, o pai e/ou a mãe do menor. Se
não for possível incluir o pai ou a mãe (por exemplo, se um deles for o acusado), então os anciãos de-
vem incluir outro membro adulto da congregação que seja confidente da vítima. Além do pastoreio for-
necido pelos anciãos, pode ser que a vítima ou a família dela queiram mais ajuda. Por exemplo, a vítima
ou a família podem decidir consultar um profissional de saúde mental. Essa é uma decisão pessoal que
cabe a eles.
12. Se um adulto procura um ancião por causa de um abuso que sofreu no passado, o ancião
deve ‘consolá-lo’. (1 Tes. 5:14) Os anciãos devem mostrar empatia, compaixão, paciência e apoio aos
que os procuram para falar sobre assuntos assim. Nenhum ancião deve se reunir sozinho com uma irmã
que não é parente próxima nem deve ser o único confidente dela.
13. Investigação das acusações: Os anciãos talvez sejam informados de uma acusação de
abuso sexual de menores diretamente pela vítima, por meio dos pais da vítima ou por meio de um confi-
dente da vítima. Depois de ter recebido orientações do Escritório Jurídico e do Departamento de Servi-
ço, o corpo de anciãos deve designar dois anciãos para fazer uma investigação bíblica do caso toda vez
que surgir uma acusação de abuso sexual de um menor. Esses anciãos devem seguir as orientações e os
procedimentos bíblicos explicados nesta carta e no livro Pastoreiem, principalmente no capítulo 5. Os
anciãos precisam ter em mente que não se deve exigir que a vítima de abuso sexual de menores faça sua
acusação na presença do acusado, nem durante o processo de investigação nem durante a audiência ju-
dicativa. Se surgir um caso excepcional em que os dois anciãos acham que vai ser necessário fazer per-
guntas a um menor que foi vítima de abuso sexual, os anciãos devem primeiro contatar o Departamento
de Serviço.
14. Comissão judicativa: Se o corpo de anciãos concluir que existem provas bíblicas suficien-
tes que justificam a formação de uma comissão judicativa para tratar de um caso de abuso sexual de um
menor, o coordenador do corpo de anciãos deve primeiro contatar o superintendente de circuito. (ks10
cap. 5 par. 37; cap. 6 pars. 1-2) O superintendente de circuito designará um ancião experiente para servir
como presidente da comissão judicativa e, se for necessário, designará uma comissão de apelação. Se
for comprovado que houve conduta errada por parte do acusado e ele não estiver arrependido, o acusado
deverá ser desassociado. (ks10 cap. 7 par. 26) Mas, se ele estiver arrependido e for repreendido, a repre-
ensão deve ser anunciada à congregação. (ks10 cap. 7 pars. 20-21) Esse anúncio servirá como proteção
para a congregação.
15. Comissão de readmissão: Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de meno-
res pedir readmissão, o coordenador do corpo de anciãos deve contatar o superintendente de circuito e
fornecer os nomes dos anciãos que serviram na comissão original. O superintendente de circuito desig-
nará um ancião experiente para servir como presidente da comissão de readmissão. Se a decisão for
readmitir, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento de Serviço. Essa ligação deve
ser feita antes de a readmissão ser anunciada à congregação. — ks10 cap. 11 pars. 1-6, 11-15.
16. Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de menores se mudar e pedir
readmissão em outra congregação, o coordenador do corpo de anciãos da nova congregação deve contatar
o superintendente de circuito. O superintendente de circuito da nova congregação designará um ancião
experiente para servir como presidente da comissão de readmissão na nova congregação. Se essa comissão
recomendar a readmissão da pessoa, a comissão deve contatar o coordenador do corpo de anciãos da con-
gregação original, que deve então contatar o superintendente de circuito da congregação original e forne-
cer os nomes dos irmãos que serviram na comissão judicativa original. Esse superintendente de circuito
Ref.: Proteger menores contra abuso
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designará um ancião experiente para servir como presidente da comissão de readmissão na congregação
original. Se essa comissão concordar com a readmissão, dois anciãos de cada congregação devem ligar
imediatamente para o Departamento de Serviço. Essas ligações devem ser feitas antes de a readmissão ser
anunciada às duas congregações. — ks10 cap. 11 pars. 7-10, 13.
17. Restrições: Os anciãos devem seguir todas as orientações do Departamento de Serviço so-
bre as providências a ser tomadas para proteger menores de pessoas que já cometeram abuso sexual de
menores. Por exemplo, o Departamento de Serviço vai dar orientações quando: (1) uma comissão judi-
cativa da congregação conclui que alguém culpado de abuso sexual de menores está arrependido e pode
permanecer na congregação, (2) alguém que foi desassociado por abuso sexual de menores é readmitido,
(3) um publicador não batizado ou batizado da congregação que nega ter cometido abuso sexual de me-
nores é condenado pelas autoridades ou (4) alguém que é conhecido na localidade ou na congregação
como molestador de menores se torna publicador ou membro batizado da congregação.
18. O Departamento de Serviço vai informar os anciãos sobre as restrições que deverão ser im-
postas nas atividades da pessoa dentro da congregação, na participação dela no ministério e no convívio
dela com menores. Os anciãos serão orientados a advertir a pessoa a nunca ficar sozinha com um menor,
a não ter amizade com menores, a não expressar afeto a menores, e assim por diante. Em alguns casos, o
Departamento de Serviço pode orientar os anciãos a informar os pais de filhos menores na congregação
sobre a necessidade de monitorar o contato de seus filhos com a pessoa. Se o corpo de anciãos tiver dú-
vidas sobre um caso do passado, dois anciãos devem ser designados para ligar para o Departamento de
Serviço e pedir orientações. O coordenador do corpo de anciãos deve se certificar de que os anciãos
recém-designados e os anciãos que se mudam para a congregação saibam das orientações do Departa-
mento de Serviço em relação a essas pessoas.
19. Quem praticou abuso sexual de menores não se qualifica para receber nenhum privilégio na
congregação por muitos anos, ou talvez nunca se qualifique. Isso inclui privilégios aparentemente meno-
res. Os anciãos devem se lembrar do que foi explicado no artigo “Abominemos o que é iníquo”, da Senti-
nela de 1.° de janeiro de 1997, página 29, parágrafo 1: “Abusar sexualmente de uma criança revela . . .
uma fraqueza carnal, desnatural. A experiência tem mostrado que tal adulto pode molestar outras crianças.
É verdade que nem todo molestador de criança repete esse pecado, no entanto, muitos o fazem. E a con-
gregação não pode ver o que há no coração, para saber quem é e quem não é capaz de novamente molestar
crianças. (Jeremias 17:9) Portanto, o conselho que Paulo deu a Timóteo se aplica com força especial no
caso de adultos batizados que molestaram crianças: ‘Nunca ponhas as mãos apressadamente sobre nenhum
homem; tampouco sejas partícipe dos pecados de outros.’ (1 Timóteo 5:22).” Assim, se o corpo de anciãos
achar que alguém que cometeu abuso sexual de menores décadas atrás está agora qualificado para privilé-
gios menores, como levar ou ajustar microfones, operar os equipamentos de áudio e vídeo, ou ajudar com
as contas, publicações, revistas ou territórios, eles devem designar dois anciãos para ligar para o Departa-
mento de Serviço. Os anciãos designados devem fazer essa ligação antes de se conceder qualquer privi-
légio congregacional a alguém nessa situação.
20. Arquivos: As informações a respeito das pessoas associadas com a congregação que foram
acusadas de abuso sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não), incluindo car-
tas de apresentação, devem ser colocadas num envelope identificado com o nome da pessoa e a anotação
“Não destrua”. Esse envelope deve ser mantido permanentemente no arquivo confidencial da congrega-
ção. Isso inclui os formulários Aviso de Desassociação ou Dissociação (S-77) referentes a pessoas que
cometeram abuso sexual de menores, mesmo que tenham sido readmitidas depois.
21. Mudança para outra congregação: Quando uma pessoa que foi acusada de abuso sexual de
menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se muda para outra congregação, dois anciãos
da congregação de onde ela está saindo devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico. Os anciãos
devem fornecer o nome da nova congregação, se tiverem essa informação. Isso deve ser feito mesmo que
a pessoa esteja desassociada, ou mesmo que seja um detento que está sendo solto ou transferido para outra
prisão. A comissão de serviço da congregação não deve enviar nenhuma informação à nova congregação
Ref.: Proteger menores contra abuso
1.° de agosto de 2016
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c: Superintendentes de circuito
1.° de setembro de 2017
Sumário
Parágrafos
Considerações jurídicas .................................................................. 5-9
Considerações congregacionais ....................................................... 10
Deem ajuda espiritual às vítimas ................................................. 11-12
Investigação das acusações ............................................................. 13
Comissão judicativa ......................................................................... 14
Comissão de readmissão ............................................................. 15-16
Restrições ................................................................................... 17-19
Arquivos .......................................................................................... 20
Mudança para outra congregação ................................................ 21-22
Notificações recebidas das autoridades ............................................ 23
Má conduta sexual que envolve somente menores....................... 24-25
Anotações no livro Pastoreiem ........................................................ 26
Prezados irmãos:
1. Esta carta substitui a carta de 1.° de agosto de 2016, a todos os corpos de anciãos,
sobre proteger menores contra abuso, e foi acrescentada à lista de cartas orientadoras citadas no
Índice das Cartas para os Corpos de Anciãos (S-22). Leiam esta carta inteira, dando atenção
especial às novas orientações que estão nos parágrafos 3, 7, 13 e 14. Também, não se esqueçam
de atualizar o seu livro Pastoreiem de acordo com as orientações do parágrafo 26. Nesta carta,
usamos as palavras “acusado” e “menor” no masculino. Mas estas orientações se aplicam em
todos os casos, sejam o acusado ou o menor homem ou mulher. As referências aos pais e aos
chefes de família se aplicam igualmente aos responsáveis legais.
2. Abuso de menores inclui o abuso sexual ou físico de um menor. Inclui também a
extrema negligência de um menor por parte de um dos pais. O abuso sexual de menores é uma
perversão e geralmente inclui ter relações sexuais com um menor; sexo oral ou anal com um
menor; acariciar os órgãos genitais, seios ou nádegas de um menor; voyeurismo de um menor
(observar às escondidas com objetivos imorais); expor de forma indecente o corpo diante de um
menor; ou fazer propostas sexuais a um menor. Dependendo das circunstâncias do caso, pode
incluir envolvimento com pornografia infantil ou participar em sexting com um menor. Sexting
refere-se ao envio eletrônico de mensagens ou imagens sexualmente explícitas.
3. Segundo a Bíblia, o abuso sexual de menores é um pecado grave. (Deut. 23:17, 18;
Gál. 5:19, 20; ks10 cap. 5 par. 10; w97 01/02 p. 29; g93 08/10 p. 10, nota) As Testemunhas de
Jeová abominam o abuso sexual. (Rom. 12:9) Por isso, a congregação não vai proteger das con-
sequências ninguém que cometa esses atos repulsivos. As ações tomadas pela congregação para
cuidar de uma acusação de abuso sexual de menores não têm o objetivo de substituir as ações
das autoridades. (Rom. 13:1-4) Assim, a vítima, os pais da vítima ou qualquer outra pessoa que
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Ref.: Proteger menores contra abuso
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relatar aos anciãos um suposto caso de abuso devem ser informados de maneira clara de que
têm o direito de relatar o assunto para as autoridades. Os anciãos não devem criticar ninguém
que decidir relatar o assunto às autoridades.— Gál. 6:5.
4. De acordo com a Bíblia, são os pais que têm a responsabilidade de ensinar e prote-
ger seus filhos. (Efé. 6:4) Como pastores espirituais, os anciãos podem ajudar os pais a cuidar
de sua responsabilidade bíblica. Nossas publicações e nosso site contêm muitas informações
úteis para ajudar os pais. — w10 01/11 p. 13; w08 01/10 p. 21; g 10/07 pp. 3-11; lr pp. 170-171;
g99 08/04 pp. 8-11; g97 08/04 p. 14; w96 01/12 pp. 13-14 pars. 18-19; fy pp. 61-62 pars. 24-26;
g93 08/10 pp. 5-13; g85 08/06 pp. 12-19.
5. Considerações jurídicas: Abuso de menores é crime. Em alguns países, quem fica
sabendo de um suposto abuso de um menor é obrigado por lei a relatar o caso às autoridades.
— Rom. 13:1-4.
6. A fim de garantir que os anciãos obedeçam às leis sobre relatar abuso de menores,
dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico da filial para obter aconse-
lhamento legal toda vez que os anciãos ficarem sabendo de uma acusação de abuso de menores.
Isso deve ser feito mesmo que as duas pessoas envolvidas sejam menores. Os anciãos não de-
vem pedir que a suposta vítima, a pessoa acusada ou qualquer outra pessoa ligue para o Escritó-
rio Jurídico no lugar dos anciãos. Os anciãos devem ligar para o Escritório Jurídico mesmo que
a situação seja uma das seguintes:
O suposto abuso ocorreu há muitos anos.
O suposto abuso se baseia no testemunho de uma única testemunha.
Acredita-se que o suposto abuso seja uma memória reprimida.
O suposto abuso envolveu molestadores ou vítimas que já faleceram.
Acredita-se que o suposto abuso já foi relatado às autoridades.
O acusado ou a vítima não são membros da sua congregação.
O acusado não é Testemunha de Jeová, mas se associa com a congregação.
O suposto abuso ocorreu antes de o acusado ou a vítima terem sido batizados.
A suposta vítima é hoje um adulto.
O suposto abuso ocorreu no passado, e não está claro se os anciãos da sua con-
gregação ligaram para o Escritório Jurídico em busca de orientação.
7. O Escritório Jurídico dará aconselhamento legal com base nos fatos e nas leis que se
aplicam. Se o acusado de abuso de menores se associa com sua congregação, os dois anciãos,
ao ligarem para o Escritório Jurídico, devem fornecer o nome completo do acusado, a data de
nascimento dele e, se for o caso, a data de batismo. Depois de falarem com o Escritório Jurídi-
co, a ligação dos anciãos será transferida para o Departamento de Serviço da filial.
8. Dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico se algum deten-
to, batizado ou não, que tenha sido acusado de abuso de menores, estiver agora se associando
com a congregação. Isso inclui a situação em que o detento esteja assistindo às reuniões con-
gregacionais realizadas na prisão. Em alguns casos, talvez não seja permitido que os anciãos
façam perguntas sobre o crime do qual o detento foi acusado. Mas, se os anciãos ficarem sa-
bendo que o suposto crime está ligado a abuso de menores, deverão ligar imediatamente para o
Escritório Jurídico.
Ref.: Proteger menores contra abuso
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rintendente de circuito. (ks10 cap. 5 par. 37; cap. 6 pars. 1-2) O superintendente de circuito de-
signará um ancião experiente para servir como presidente da comissão judicativa e, se for ne-
cessário, designará uma comissão de apelação. Se for comprovado que houve conduta errada e
o transgressor não estiver arrependido, ele deverá ser desassociado. (ks10 cap. 7 par. 26) Mas,
se ele estiver arrependido e for repreendido, a repreensão deve ser anunciada à congregação.
(ks10 cap. 7 pars. 20-21) Esse anúncio servirá como proteção para a congregação. Os menores
que são vítimas de abuso sexual não passam por comissão judicativa. Mas pode ser que o corpo
de anciãos acredite que há motivos para que a congregação tome uma ação num caso em que
um menor maduro participou voluntariamente na conduta errada. Se isso acontecer, antes de
tomar qualquer medida, dois anciãos devem ligar para o Departamento de Serviço.
15. Comissão de readmissão: Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual
de menores pedir readmissão, o coordenador do corpo de anciãos deve contatar o superinten-
dente de circuito e fornecer os nomes dos anciãos que serviram na comissão original. O supe-
rintendente de circuito designará um ancião experiente para servir como presidente da comissão
de readmissão. Se a decisão for readmitir, dois anciãos devem ligar imediatamente para o De-
partamento de Serviço. Essa ligação deve ser feita antes de a readmissão ser anunciada à con-
gregação. — ks10 cap. 11 pars. 1-6, 11-15.
16. Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de menores se mudar e pedir
readmissão em outra congregação, o coordenador do corpo de anciãos da nova congregação
deve contatar o superintendente de circuito. O superintendente de circuito da nova congregação
designará um ancião experiente para servir como presidente da comissão de readmissão na no-
va congregação. Se essa comissão recomendar a readmissão da pessoa, a comissão deve conta-
tar o coordenador do corpo de anciãos da congregação original, que deve então contatar o supe-
rintendente de circuito da congregação original e fornecer os nomes dos irmãos que serviram na
comissão judicativa original. Esse superintendente de circuito designará um ancião experiente
para servir como presidente da comissão de readmissão na congregação original. Se essa co-
missão concordar com a readmissão, dois anciãos de cada congregação devem ligar imediata-
mente para o Departamento de Serviço. Essas ligações devem ser feitas antes de a readmissão
ser anunciada às duas congregações. — ks10 cap. 11pars. 7-10, 13.
17. Restrições: Os anciãos devem seguir todas as orientações do Departamento de
Serviço sobre as providências a serem tomadas para proteger menores de pessoas que já come-
teram abuso sexual de menores. Por exemplo, o Departamento de Serviço vai dar orientações
quando: (1) uma comissão judicativa da congregação conclui que alguém culpado de abuso
sexual de menores está arrependido e pode permanecer na congregação, (2) alguém que foi
desassociado por abuso sexual de menores é readmitido, (3) um publicador não batizado ou
batizado da congregação que nega ter cometido abuso sexual de menores é condenado pelas
autoridades ou (4) alguém que é visto na localidade ou na congregação como molestador de
menores se torna publicador ou membro batizado da congregação.
18. Nesses casos, as orientações que o Departamento de Serviço dará aos anciãos vão
incluir restrições que deverão ser impostas nas atividades da pessoa dentro da congregação, na
participação dela no ministério e no convívio dela com menores. Os anciãos serão orientados a
advertir a pessoa a nunca ficar sozinha com um menor, a não ter amizade com menores, a não
expressar afeto a menores, e assim por diante. O Departamento de Serviço vai orientar os an-
ciãos a informar os chefes de família da congregação que têm filhos menores sobre a necessi-
dade de ficarem atentos ao contato de seus filhos com a pessoa. Os anciãos tomarão esse passo
apenas se forem orientados a fazer isso pelo Departamento de Serviço. Se o corpo de anciãos
tiver dúvidas sobre um caso do passado, dois anciãos devem ser designados para ligar para o
Departamento de Serviço e pedir orientações. O coordenador do corpo de anciãos deve se certi-
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ficar de que os anciãos recém-designados e os anciãos que se mudam para a congregação sai-
bam das orientações do Departamento de Serviço em relação a essas pessoas.
19. Quem praticou abuso sexual de menores não se qualifica para receber nenhum
privilégio na congregação por muitos anos, ou talvez nunca se qualifique. Isso inclui privilégios
menores. Os anciãos devem se lembrar do que foi explicado no artigo “Abominemos o que é
iníquo”, da Sentinela de 1.° de janeiro de 1997, página 29, parágrafo 1: “Abusar sexualmente de
uma criança revela . . . uma fraqueza carnal, desnatural. A experiência tem mostrado que tal
adulto pode molestar outras crianças. É verdade que nem todo molestador de criança repete esse
pecado, no entanto, muitos o fazem. E a congregação não pode ver o que há no coração, para
saber quem é e quem não é capaz de novamente molestar crianças. (Jeremias 17:9) Portanto, o
conselho que Paulo deu a Timóteo se aplica com força especial no caso de adultos batizados
que molestaram crianças: ‘Nunca ponhas as mãos apressadamente sobre nenhum homem; tam-
pouco sejas partícipe dos pecados de outros.’ (1 Timóteo 5:22).” Assim, se o corpo de anciãos
achar que alguém que cometeu abuso sexual de menores décadas atrás está agora qualificado
para privilégios menores, como levar ou ajustar microfones, operar os equipamentos de áudio e
vídeo, ou ajudar com as contas, publicações, revistas ou territórios, eles devem designar dois
anciãos para ligar para o Departamento de Serviço. Os anciãos designados devem fazer essa
ligação antes de se conceder qualquer privilégio congregacional a alguém nessa situação.
20. Arquivos: As informações a respeito das pessoas associadas com a congregação
que foram acusadas de abuso sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou
não), incluindo cartas de apresentação, devem ser colocadas num envelope identificado com o
nome da pessoa e a anotação “Não destrua”. Esse envelope deve ser mantido no arquivo confi-
dencial da congregação. Isso inclui os formulários Aviso de Desassociação ou Dissociação
(S-77) referentes a pessoas que cometeram abuso sexual de menores, mesmo que tenham sido
readmitidas depois.
21. Mudança para outra congregação: Quando uma pessoa que foi acusada de abu-
so sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se muda para outra
congregação, dois anciãos da congregação de onde ela está saindo devem ligar imediatamente
para o Escritório Jurídico. Os anciãos devem fornecer o nome da nova congregação, se tiverem
essa informação. Isso deve ser feito mesmo que a pessoa esteja desassociada, ou mesmo que
seja um detento que está sendo solto ou transferido para outra prisão. A comissão de serviço da
congregação não deve enviar nenhuma informação à nova congregação sem primeiro receber
aconselhamento legal do Escritório Jurídico e orientações do Departamento de Serviço.
22. Quando os anciãos recebem a informação de que uma pessoa acusada de abuso
sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se mudou para a con-
gregação deles, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico. Isso deve
ser feito mesmo que a pessoa esteja desassociada, ou mesmo que seja um detento que está sen-
do solto ou transferido de outra prisão. Se a pessoa está desassociada e mora no território da
congregação, os anciãos devem alistar o endereço dela no respectivo cartão de território com a
informação “Não visitar”.
23. Notificações recebidas das autoridades: Às vezes, as autoridades informam os
anciãos que um criminoso sexual está morando na região. A notificação pode indicar o endere-
ço da pessoa e o tipo de crime cometido. Nesse caso, os anciãos devem alistar o endereço dela
no respectivo cartão de território com a informação “Não visitar”.
24. Má conduta sexual que envolve somente menores: Que passos os anciãos de-
vem tomar quando menores praticam atividade sexual entre si? Conforme explicado no pará-
grafo 6, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Escritório Jurídico, mesmo que os dois
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envolvidos sejam menores. Os menores que praticam atividade sexual entre si geralmente não
são encarados pela congregação como tendo praticado abuso sexual de menores. Mas essa má
conduta é grave e pode até mesmo justificar a formação de uma comissão judicativa, não im-
porta a idade dos menores envolvidos. O corpo de anciãos, junto com os pais, deve se certificar
de que os menores recebam ajuda espiritual. Se os anciãos tiverem dúvidas sobre um caso espe-
cífico, devem ligar para o Departamento de Serviço. — ks10 cap. 5 par. 61; cap. 6 par. 14.
25. A prática do sexting pode ter graves consequências. Isso destaca a importância de
os pais cristãos supervisionarem seus filhos quanto ao uso de aparelhos eletrônicos. Quando
menores batizados se envolvem em sexting, os anciãos precisam ter bom critério ao avaliar se a
conduta errada chegou ao ponto que precisa ser cuidada por uma comissão judicativa. Informa-
ções úteis podem ser encontradas no artigo “Perguntas dos Leitores” da Sentinela de 15 de ju-
lho de 2006. Analisem essa matéria com atenção antes de concluir que um menor batizado é
culpado de crassa impureza ou de conduta insolente. (ks10 cap. 5 par. 9) Se o menor batizado já
recebeu conselhos e continua praticando sexting, na maioria dos casos é formada uma comissão
judicativa. Essas situações devem ser avaliadas caso a caso. Mas, em todos os casos, o corpo de
anciãos deve cooperar com os pais para garantir que os menores recebam ajuda espiritual. (ks10
cap. 6 par. 14) Se os anciãos tiverem dúvidas em relação a um caso específico, devem ligar para
o Departamento de Serviço.
26. Anotações no livro Pastoreiem: Em vista do que foi explicado acima, cada an-
cião deve alterar as anotações na margem do capítulo 3, parágrafo 20; capítulo 5, parágrafo 10,
item 2; capítulo 7, parágrafo 20, item 2; capítulo 10, parágrafo 2; e capítulo 12, parágrafo 18, do
livro Pastoreiem. A anotação deve dizer o seguinte: “Veja a carta de 1.° de setembro de 2017, a
todos os corpos de anciãos.” Além disso, no capítulo 12, além dos parágrafos 20 e 21 que já
devem estar riscados, cada ancião deve riscar também o parágrafo 19.
27. Sempre sigam as orientações desta carta toda vez que surgir um caso que envolva
abuso de menores. Isso ajuda a defender a santidade do nome de Jeová e a proteger os menores.
(1 Ped. 2:12) Agradecemos sua total cooperação nesse assunto. Que Jeová abençoe vocês com
conhecimento, sabedoria e discernimento para cuidar deste e de outros assuntos importantes
que afetam o rebanho de Deus, que foi confiado a seus cuidados. — Pro. 2:6; 1 Ped. 5:2, 3.
Seus irmãos,
c: Superintendentes de circuito
POSIÇÃO BÍBLICA DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
SOBRE PROTEÇÃO DE MENORES
Definições: Violência contra menores pode incluir negligência ou abuso físico, sexual ou psicológico.
A violência sexual contra menores é uma perversão e geralmente inclui uma ou mais das ações a
seguir: relações sexuais com uma criança; sexo oral ou anal com uma criança; acariciar os órgãos
genitais, seios ou nádegas de uma criança; voyeurismo de uma criança (observar às escondidas com
objetivos imorais); expor de forma indecente o corpo diante de uma criança; ou fazer propostas
sexuais a uma criança. Também pode incluir participar em sexting com um menor ou mostrar
pornografia a um menor.
Neste documento, as referências aos pais se aplicam igualmente aos responsáveis legais ou a outras
pessoas que detêm a responsabilidade parental de um menor.
1. Os filhos são uma responsabilidade sagrada, “uma herança de Jeová”. — Salmo 127:3.
4. Em todos os casos, as vítimas e seus pais têm o direito de reportar às autoridades uma
acusação de violência contra menores. Assim, as vítimas, os pais das vítimas ou qualquer outra pessoa
que relatar uma acusação como essa aos anciãos são claramente informados por eles de que têm o
direito de reportar o assunto às autoridades. Os anciãos não criticam ninguém que decide fazer isso.
— Gálatas 6:5.
5. Quando os anciãos tomam conhecimento de uma acusação de violência contra menores, eles
imediatamente consultam a filial das Testemunhas de Jeová para garantir que sejam cumpridas as leis
relacionadas a reportar violência contra menores. (Romanos 13:1) Mesmo que os anciãos não tenham
o dever legal de reportar uma acusação às autoridades, a filial das Testemunhas de Jeová os instruirá a
fazer isso se um menor ainda estiver em situação de risco ou se houver alguma outra razão válida. Os
anciãos também se certificam de que os pais da vítima sejam informados da acusação de violência
contra menores. Se o suposto agressor é um dos pais da vítima, os anciãos informarão o outro genitor.
6. Os pais são os principais responsáveis de dar proteção, segurança e instrução a seus filhos. Por
isso, os pais que são membros da congregação são incentivados a ficar alertas para exercer sua
responsabilidade em todos os momentos e a fazer o seguinte:
Envolver-se de forma direta e ativa na vida de seus filhos.
Obter informação para si e instruir seus filhos sobre como prevenir violência contra
menores.
Incentivar, promover e manter constante comunicação com seus filhos. — Deuteronômio
6:6, 7; Provérbios 22:3.
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POSIÇÃO BÍBLICA DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
SOBRE PROTEÇÃO DE MENORES
As Testemunhas de Jeová publicam inúmeras matérias baseadas na Bíblia para ajudar os pais a
cumprir sua responsabilidade de proteger e instruir seus filhos. — Veja as referências no final deste
documento.
7. As congregações das Testemunhas de Jeová não separam os filhos de seus pais para que
recebam instrução ou participem de outras atividades à parte de seus pais. (Efésios 6:4) Por exemplo,
nossas congregações não proveem nem patrocinam orfanatos, escolas dominicais, clubes de esportes,
creches, grupos de jovens ou outras atividades que separam os filhos de seus pais.
9. Os anciãos nunca exigem que as vítimas de violência contra menores apresentem sua acusação
na presença do suposto agressor. Mas as vítimas que agora são adultas podem fazer isso, se
desejarem. Além disso, as vítimas podem ser acompanhadas por alguém em quem confiam (homem
ou mulher) com o objetivo de ter apoio moral ao apresentar sua acusação aos anciãos. Se a vítima
preferir, a acusação pode ser feita em forma de uma declaração escrita.
11. Se for determinado que uma pessoa culpada de violência sexual contra menores está
arrependida e permanecerá na congregação, serão impostas restrições às atividades congregacionais
dessa pessoa. Essa pessoa será especificamente advertida pelos anciãos a não ficar sozinha na
companhia de crianças, a não criar amizades com crianças e a não fazer nenhuma demonstração de
carinho em crianças. Além disso, os anciãos vão informar os pais com filhos menores na congregação
sobre a necessidade de monitorar a interação de seus filhos com essa pessoa.
12. Uma pessoa que praticou violência sexual contra menores não se qualifica para receber
nenhum privilégio na congregação ou para servir numa posição de responsabilidade na congregação
por décadas, ou talvez pelo resto da vida. — 1 Timóteo 3:1-7, 10; 5:22; Tito 1:7.
13. Este documento está disponível aos membros da congregação que o solicitarem. Ele será
revisado pelo menos a cada três anos.
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