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REVISTA UNIVERSAL LISBONENS! 13, EXPEDIENTE. A carta que 0 Sr. Jodo Jusé Jara, diz ter-nos ‘escripto dando-nos alguimas noticias da suaprovia no, nos foi entregie- —Recebemos adespedida que nos fax de assignan- te o Sr. Jacints José Dias de Carralho., ¢ folgaios summamente de que © motivo que $. 8.* tem a bon dade de nosdar, sejaa prquenc: da lettra do nosso jor- nal e:niv a do Seu prestimo 6 proveito. —Agradecemos ao Sr. Joaguim da Motta e Sousa a obsequivsa declaracao, que uos acaba de fazer. de que, apesar de ter perdido a vista ha cinco annos , e-ba tres mezes um filho que era o seu unico leitor , deseja continuar até ao fim dasua vida aserassignane te d'esta folha,, néo s6 para ajudar uma empreza tao util, may timbem para dar o seu exemplar a quem se possa aproveitar delle. Haveriamos agradecido a . S.* por carta particular . se nos nao parecesse in- digno da Revista calar um (20 honrado exemplo. =i SreJoto Carlos do Amaral, se mais sabe 0:tolo no seu do que o avisado no alheio, coma deixaria de saber menos no alheio otolo do. que oavisado noseu ! Ea unica resposta que podemos dar avs seus conse- Thos, pelo moo porque vem escriptos. A Sr Amiga das Leltras perdoar-nos-ha—se per~ severamos no nosso projecto. de nfo analysar as pu- Dlicaghes itterarias. Se S. Exc." soubesse o que é um auctor critieado, e, prineipalmente. quando foi erilieado comm razao (simpathisando como dix que sim pathisa comnosco) felieitar-nos-bia por este nosso tar- dio proposito, Sr. J.S.daS.. sabemos traduzie per sua earla, queira hao nos pedir mais satist —Sr. Cidadiio Liberal; dispense-nos de oobsequiar~ ‘mos n’isso. A Revista diminuiria demasiadamente a influencia, que péde ter e ja tem na eivilisagio ma- terial e moral d’este reino, se —quizesse assenlar pra- 2 em bandos politicos. — Assis e de sobejo ha quem fracte disso : gutros que governem, o mundo em sec~ 0: n6s séambicionamos n'este cantinho d’elle lavcar @ semear 0 mais que podérmos.. CONMRCINENTOS UTEIS, MAGNIFICA MACHINA PARA TORCER SEDA, 3208 Ln-se na Coallisio : «Ha poneos dias que, « acceitando o convite do Sr. Castodio Alves de Cas- 4 t19¢ fabricante, morador na rua Bella da Princeza "196, fms visitar um estupendo ingenho inven- tado pelo mesmo Sr. Alves para torcer seda em « brancove em organzim (pello). Devemos dizer que «foi um verdadeiro dia de festa para nds. 0 inge= « tho, cuja simplicidade 6 egual 4 sua immensa uti- « lidade, achava-se:trabalhando alguns arcateis de seda finissima da fabrica do Sr. Tinelli, parte em « (rama e parte em pellu. sendo todo o machinismo, que contém» coisa de 100 fusos , movido por uma « foda a manivella, que o Sr. Alves mesmo virava @ Com a maior ficilidade. Nao podemosagora dar uma descripedo da dicia machina, sé limitar-nos-hemos @ dizer que: as amostras da sed manufacturada , Que nos faram. apresentadas pelo Sr. Alves , si0 AGosro —1 — 1844, egtiacs, se nao superiores, ds melhores qualidades: de trama e pellode Piemonte e Fossombroni. Quane to 4 transeendente utilidade da machina javentada pelo Sr. Alves, ella bastaria para fozer a fortuna do set auctor na Italia ow na Franga, onde se eul- tiva a seda em ponla grande, ¢ onde omerilo sem= pre acha uma recompensa adequada. 0 Sr. Alves, homem de uma probidade ,- patriotismo a tada a prova.. oiferece ao exame’ dos curiosos 0 seu mas gifleo invento , sem. nenhama osteniagao , ¢ com aquella. modestia que sé ¢ proptia do verdadeiro talento. Se 0 Governo, ou uma eompanhia, eu « dasse_ em: comprar a machina do St. Alves. a0 « pagaria a melide do seu valor, cobrindo-a toda « com pecas de oiro. » YZ. Em nome da industria portngnera, supplicamos a0 Sr. ALVES, que 20 bom seryico The prestou , nio desdenhe mandar_o seu. ingenko (pelo menos em mo= «délo) para a proxiina, Exposigéo, da Sooiedade Prome- tora da industria nacional. COLMEIA NUTTIANA. 3209 Esti assaz reconhecido na economia do.agro- éria altengao deve serdada a cultura das abelhas nos. paizes que. para ellas. sio. proprios. As abethas produzem mais que. todos es outros ramos: da industria agricola. receita liquida, despesa neubuma ; sendo quasi nullo 0 valor das suas habitacoes 5, € por lanto ji se vé que o Intrador nao tem direito para exi- ‘gir de lao boas inquilinas,, sendo.uma pequena grati- ficacio. ‘Nostos avs gostaram do mel. ¢ conbeceram.os va~ rios uzos da cera; ¢ tanto bastoupara os movera.aco- Iherem as abelhas dos troncos das arvores,_¢ \las com cavidades dos rachedos: deram-Ihes por vivenda. pa- Mhogas grosseiras e cortigns toscos, © até nds. ainda no. hoae genio de observador que. pensasse no. mo~ do (pelo menos quo 0 puzesse em execucan) de dar a to uleis e mara seetos. uma habitagao para elles mais commoda, e para seus senhores mais rendo- a; que nossos avés chegossem 4 perfeigio nio deve= Femos nds suppor: 0 segwinte facto, 0 convence.: > O inglez Mr. Nutt. deu-nos ba poucos. annos um fento maravilhosd. foi de um extremo a0 ontro} fem as abelhas de habitacdes rusticas e singelas , , adornadas ¢ até faustuosas : subse palliogas e cortigos, um. asseado edificio de madeira pulida: por esta forma—uma sala peineipal., nos 130s. d’esta varias alcovas —no topo do edificio o mais aprimorado retrete todo formado de uma peca de vidro; finalmente para que tao mimosa habitagao fos se sempre bafejada por uma temperatura macia eo~ locou-lhe no centro um thermometro . para se provi- denciar segundo dennnciasse calor ou frio excessivo. A colmeia de Mr. Nutt diz-nos a Maison Rustique du 19-sidcle, tomo 3, pag. 176, firmada no. credito do mesmo auctor, — que poanno de1826 deuo pro- dueto enorme de 296 iglezas; isto &, mais do que dio 20 colmeias ordinarias das nossas ! Muito merece ser entre nis. vulgarisada a colmein nuttioua, embora d’ella s6 resullem praticamente me- tade das vantagens apergoadas. Constande-meque haentre 03 lavradores alguns que possuem colmeias nutliaxass pertendia que Vs em VOL, IV. SRRIE Ke a nN TC nn ee a ee ee 14 Deneicio da agrieultura portuguera Gzesse na Revista fo segiiinte eonvites 4° Seatgum agronomo ji fer entre nds experiencin a da colicin waltinnn, 6 por este wodo tgado avde- clarar, se as vautagens que d'elia tirou correspo dom a6 que seu anetor nos ineules. 2.80 a manga de vidro, que secoloca no cimo da colmeia’, pide sor substituida por uma de Tita, vis- ta-4 grande dilliculdade de transportar no nosso pair ‘objectos desta natoresa, @ eansa'de maior economia Agradecom-se quaesquer ontros esclarecimentos que possai ncearrer sobre o abjecto. Mirandella 4 de julho de 4864, : : As Mauricio Cabral JORMAL D'AGRICULTURA, Prostecto, DOG A AeRICEETI RA, 6 6 shaismobreinstrumento 4ia_ivitisnedo dum paiz , 6 mais brilhante titulo da sua gloria, © 0 mais triunfante monumento da sua prosperidade. A charrua eo vapor sio hoje os mais fortes elemento’ Whi Figinsea dns nagous. + o wane pata. com os desobeuivates, ado 0 praao, de severidade qe ‘xcatientase quem fom tentado de imitalos Aqui ditet que tendo tito necowsidade de couhecer”yana este fi, Ode existiam todas ofc de typogeapbin estaspae Fin ou lithographs na eapial, aleaueel da ex. ehmara mi ficipal uma relagio, que, pela repreeusivelnegligencin do mois de meine dos donot Westen estabeleimentie , eave io lal forma errada, que tive, mais de Wes nieus, ewpresides averiguando. as localidadea ¢ enfin me parcee que se eee eomilat na exnetidio das relaqdes que transmitte yor edpke fe das guacs unin meocione tun as ufos por orden alpha betica os nomes, wutra pela ordem das russ. No Diario do Governy' m:° 166 ue 18 de julho. do ano passndo}, publique puis wun avisy’, que mais iarde fi cot ‘mpnicad a todas of dreetores de ofleinas drectamente citando a cbeervansia das disposigdes vigeates, eque'V. Ex, Dor porterin de 30 de septemoro, se dighot! ‘em parle modi fear, em praveito das ilecemallos, com 0 fn de poupat- Ihessaccieion. © resultado correspondew & expeetasho. Extabetecic parecen., exislenle ha 32 anos, eve no 48 munen entregao coisa alguma & bibictheea,, ‘mas alé (etorava que {1 ebrizagho ihe ineuabsse? ‘Manto quanto poss jolgary ea- trout quasi totalidade das publicagées que fallaramn & eden @ ‘due podiam catrar; ent alguns cates procedljoicinl ow dire~ stainente ecntes 08 refraetariog, ato s6 em Lisho Drevincias, © Nacioual cons lupueaas, Os seguintes dado sla aro’ 1a do extraordinarily ile do ovo sy "No anno de 1062 tinhasn apenas entrade na enan ‘958 pn Diieagdes de typographia, lithographin, °eslamparia, em quanto mo anno de 1843" entrarsm 1617, isto &, quest 0 dobeo! ‘No anno de 1843, tinham enirado, até que poe em pration fo nevo systiina, isto 6, de Jauciro a julio 4675 emguanto Alepois do methodo actual, isto &, de agueto a dezeinbro ¢t- ‘aram 11905 ‘indo « aduirieso om 5 1meze8, tanta bl Como Havin sidy-recebidas nos 7 mente precedents © allay disso suas 6031 0 ealeslo compara: fea:pois mui fail. Sexwinto a pro- porgdo dos primeiros 7 mneiee Wo 1843 , 08 ulnoy 3 x0 deve~ Fant produsir unas 383 obras; mas” cved dasa deram 1150," ato ¢y pert do quadroplo Uo tallso wetiodo, NAD fol por cetio eatranba éste importante Fessltado a’ eonajvae ‘ko efeae tae encobiet ein V. Be, n0 Bx” Sre Ministto Seoecemsio tas prupryosonen? toa lanel rages eis delesal ‘Aina teste ponto importntissima me rBo satis, com iso; ‘Adket que das llhos adjacenten, ¢ sobee todo as provincias Ultraniariaas, quast ntnea appateeis mina unies pablicxeto, nip scr Taras eres coino dadiva to auctor. Expotil to fanloleravel abuso ao Rx.% Sty Mlinistto dos negocios do Ul- tratmar,, tive a salisfacko de reccber wma zeloss parlsipasto fle que fam set itsmediatomente espedides ordent a tod Az sas portstes, ara que no sé, no futuro, coviasem a tne lah atria comer wi seule fe *

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