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NATAL-RN
2016
i
DEUS.
ii
AGRADECIMENTOS
Agradeço:
A Deus. “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a
ele eternamente. Amém.” (Romanos 11:36). Não há nada que eu não tenha recebido
que não tenha sido dádiva do Senhor: a vida, o amor e o conhecimento.
À minha família que me apoiou nas minhas decisões, deu-me forças quando
precisei e encoraja-me a nunca desistir de tentar. Certamente são os meus primeiros
amigos e conselheiros, vocês são essenciais para mim.
Aos meus professores que me ajudaram a me tornar o que sou hoje em termos
acadêmicos e profissionais. Em especial, ao professor orientador José Neres da Silva
Filho que leciona com dedicação e empenho, e aceitou a missão de nortear-me nesse
processo de elaboração da monografia. E também ao coorientador Arthur da Silva
Rebouças que prontamente me ajudou quando solicitei.
Muitíssimo obrigada!!!
RESUMO
Palavras Chave: Concreto Armado. Punção. Lajes Lisas. Abertura. Pilar em “L”.
Normatização.
iv
ABSTRACT
Analysis of influence about hole position to punching shear resistance in flat slabs
and L-shaped column.
It is know the many advantages of using the system reinforced concrete flat slabs, but
is concerned about the possibility of this system reaches the rupture due to punching
shear. Despite this phenomenon presents a brittle rupture, sometimes it is necessary
to carry out holes for the shafts, and those very close to the columns where there is a
concentration of stresses. The present research was utilized L-shaped columns with
openings varying in area, shape and distance with respect to the contour of the
column. It was made a comparative analysis between the results obtained by NBR
6118: 2014, Eurocode 2: 2010, ACI 318: 2014, ModelCode 2010 and the Critical
Shear Crack Theory proposed by Muttoni for punching shear resistance. Beyond this,
it was used the software SAP2000 v17.3.0, program based the finite element method.
The results showed that the normative estimates to presence of holes with area of 100
cm² and 200 cm² independent of the aspect, square or circular, and the distance, they
don’t have large influence in reducing the punching shear resistance, except when the
hole is adjacent the column.
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
SIMBOLOGIA
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................1
1.1. OBJETIVO GERAL .................................................................................2
1.2. OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................3
1.3. JUSTIFICATIVA ......................................................................................3
1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO ..............................................................4
2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................5
2.1.CONSIDERAÇÃO INICIAL ....................................................................5
2.2.PUNÇÃO ...................................................................................................5
2.3.TRABALHOS CORRELATOS ................................................................6
3.CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DAS NORMAS ..................................10
3.1.DIMENSIONAMENTO DE LAJES LISAS À PUNÇÃO SEGUNDO AS
NORMAS ..................................................................................................................10
3.1.1.NBR 6118: 2014 ........................................................................10
3.1.2.EUROCODE 2: 2004 ...............................................................12
3.1.3.MODELCODE: 2010 (fib: 2011) .............................................13
3.1.4.ACI 318: 2011 ...........................................................................15
3.1.5.TEORIA DE FISSURAÇÃO CRÍTICA DE CISALHAMENTO
(MUTTONI, 2008) ....................................................................................................17
4.MODELO TEÓRICO .............................................................................................19
4.1CARACTERÍSTICAS DAS LAJES .............................................,...........19
4.2CORRELAÇÃO DA RESISTÊNCIA CARACTERÍTICA DO
CONCRETO ENTRE AS NORMAS ............................................................21
5.VERIFICAÇÃO DE RESISTÊNCIA .....................................................................23
5.1.PERÍMETRO CRÍTICO ..........................................................................23
5.2. FORÇA CORTANTE RESISTENTE ....................................................27
5.3. ANÁLISE DA POSIÇÃO E TAMANHO DA ABERTURA COM BASE
NAS ESTIMATIVAS DE CARGA DE RUPTURA ................................................30
5.4. ANÁLISE PARTICULAR DE CADA NORMA ...................................30
5.4.1. MODELCODE .........................................................................30
5.4.2. TEORIA DE FISSURAÇÃO CRÍTICA DE CISALHAMENTO
.............................................................................................................31
5.4.3. NBR 6118 .................................................................................32
5.4.4.EUROCODE 2 ..........................................................................33
xi
1. INTRODUÇÃO
O sistema estrutural composto por lajes lisas de concreto tem ganhado mais
notoriedade, principalmente no mercado dos imóveis comerciais, pela sua utilização
espacial otimizada e flexibilidade quanto a “layouts”.
A Norma brasileira de “Projeto de Estruturas de Concreto”, NBR6118:2014,
define lajes lisas como o sistema em que estas são apoiadas diretamente nos pilares
sem capitéis. Logo, neste sistema é dispensada a utilização de vigas de maneira que
as lajes se apoiem diretamente sobre os pilares formando uma ligação rígida entre a
laje e o pilar. Segundo a classificação da NBR 6118: 2014 existem dois tipos de lajes
que adotam esse tipo de ligação, sendo elas: (a) as lajes-cogumelo, apoiadas
diretamente em pilares com capitéis, e (b) as lajes lisas, apoiadas nos pilares sem
capitel, conforme as Figuras 1 e 2.
Fonte: www.sinhoroto.eng.br/servicos.php(2016)
2
1.3 JUSTIFICATIVA
a rigidez axial das peças comprimidas evitando assim o uso de seções retangulares, o
que gerariam vértices indesejáveis, ou ainda por imposição arquitetônica do projeto.
A partir desse cenário, justifica-se o desenvolvimento do presente trabalho
para a análise do comportamento de lajes lisas com furos apoiadas sobre pilares de
seções transversais em “L”.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.2. PUNÇÃO
Fonte: www.scielo.br/img/revistas/riem/v7n4/a04fig02.jpg(2016)
Outra observação foi que a armadura de cisalhamento utilizada para lajes com
furos grandes adjacentes ao menor lado do pilar, possibilitou um aumento em até
70% na carga de ruptura, em relação à laje semelhante com furo e taxa de armadura
longitudinal, mas não possibilitou o alcance da carga de ruptura para a laje de
referência.
Aguiar (2009) ensaiou 6 lajes lisas nervuradas com dimensões 1,80m x 1,80m
x0,15m variando apenas a forma, quadrada e retangular, e posição do furo no
contorno do pilar, maior ou menor lado do furo adjacente ao pilar. Sendo a seção
transversal do pilar quadrada de lado 12cm.
A realização desses ensaios levou a conclusão que, com exceção da laje L4,
que possuía dois furos de dimensões 24cm x12cm e apresentou redução de carga em
torno de 48%, as demais tiveram suas cargas últimas inferiores numa média de 6%.
E, no tocante às recomendações normativas, essas previam ruptura por cisalhamento
nas nervuras, o que não ocorreu.
Onde,
f
ck
∝v = (1 − 250 ), com fck em megapascal;
20 1
𝜏𝑆𝑑 ≤ 𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 (1 + √ ) (100𝜌𝑓𝑐𝑘 )3 + 0,10𝜎𝑐𝑝
𝑑
Onde,
12
Fonte: EUROCODE2:2010
O EUROCODE2 dispensa a utilização de armadura de cisalhamento quando:
VEd ≤ VRd,c
Sendo:
VRd,c o valor de resistência a punção de projeto;
VEd é o valor da força solicitante.
E para a verificação da seção resistente do concreto:
1
VEd ≤ VRd,c = CRd,c k(100ρl fck )3
e,
3 1
2
VRd,c ≥ Vmin = 0,035k 2 fck
Onde:
0,18
CRd,c = ;
γc
13
𝑘ψ √fck
𝑉𝑅𝑑,𝑐 = 𝑏0 𝑑𝑣
γc
Onde:
forças e submetida a uma análise elástica. Sendo assim, pode-se estimar a rotação
por:
r f
ψ = 1.5. ds . Eyd
s
Onde:
rs é a distância do centro do pilar no qual o momento fletor é zero, em
milímetros;
d é a altura útil em milímetros;
fyd é a tensão de escoamento característica da armadura longitudinal
tracionada (MPa);
Es é o módulo de elasticidade desta armadura (MPa).
O rs pode assumir o valor aproximado de 0.22Lx na direção x ou 0.22Ly na
direção y, quando a relação Lx/Ly estiver entre 0.5 e 2.0.
Vc = 0.33√f′c
2
Vc = 0.17 (1 + ) √f′c
β
αs d
Vc = 0.083 (2 + ) √f′c
b0
Onde:
βc é a razão entre o maior e o menor lado do pilar;
αs assume o valor de 40 para pilares internos, 30 para pilares de borda e 20
para pilares ditos de canto;
fc é a resistência á compressão do concreto em MPa;
fct
= ≤ 1, para este estudo o concreto em questão tem a composição
0.56√fcm
Esta teoria estabelece que a fissura que se propaga pela laje passará na biela
comprimida do concreto, a qual é responsável por transmitir a força cortante para o
pilar. Assim, é adotada a hipótese que a resistência à punção de uma ligação laje-
pilar diminui com o aumento da rotação da laje.
Segundo Muttoni e Schwartz (1991)1 apud Pinto (2015) a espessura desta
fissura é diretamente proporcional ao produto da rotação da laje próxima ao apoio
pela altura útil da laje.
Fonte:PINTO (2015)
1
MUTTONI, A.; SCHUARTZ, J. Behaviour of Beams ans Punching in Slabs Without Shear Reinforcement.
IABESE Colloquium, Zurich, Switzerland, 1991.
18
𝑉𝑅 3
= 𝜓𝑑
, com os parâmetros definidos da
𝑏0 𝑑√𝑓𝑐𝑘 4(1+15[ ])
𝑑𝑔0 +𝑑0
4.MODELO TEÓRICO
Para a definição da altura útil das lajes, nas direções x e y, tem-se as seguintes
expressões:
d x h c / 2 12 1 1,0 / 2 10 ,5 cm
d y d x 10 ,5 1 9,5 cm
Portanto, a altura útil considerada será:
dx dy
d 10 cm
2
Tabela 1
Características das lajes
LAJES ρ d fck(MPa) abertura área do furo(mm²) distância
LR Não se aplica
L1 circular 10.000 0
L2 circular 10.000 0,5d
L3 circular 10.000 2d
L4 quadrada 20.000 0
0,92% 100 23
L5 quadrada 20.000 0,5d
L6 quadrada 20.000 2d
L7 circular 20.000 0
L8 circular 20.000 0,5d
L9 circular 20.000 2d
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
21
Fonte: Autora.
fc’=fck-2,04
22
Onde:
5.VERIFICAÇÃO DE RESISTÊNCIA
5.1.PERÍMETRO CRÍTICO
Fonte: Autora.
25
Fonte: Autora.
26
Fonte: Autora.
27
Tabela 2
CARGA DE RUPTURA A PUNÇÃO-EUROCODE2
lajes d(mm) k fck(MPa) Vmin(MPa) Vrdc(MPa) u1(mm) P(kN)
LR 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 2680,90 266,94
L1 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 1942,48 193,42
L2 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 2498,99 248,83
L3 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 2566,23 255,53
L4 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 1942,48 193,42
L5 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 2366,17 235,61
L6 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 2480,90 247,03
L7 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 1942,48 193,42
L8 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 2417,24 240,69
L9 100 2,414213562 23 0,2664518 0,995728769 2517,92 250,72
Fonte: Autora.
Tabela 3
CARGA DE RUPTURA A PUNÇÃO-ACI 318
LAJES bo(mm) Vc(kN) Vc(kN) Vc(kN) P(kN)
LR 1807,11 310,25 290,50 275,78 275,78
L1 1300,00 223,19 251,80 188,47 188,47
L2 1691,18 290,34 281,65 245,18 245,18
L3 1734,59 297,80 284,96 251,48 251,48
L4 1300,00 223,19 251,80 188,47 188,47
L5 1607,10 275,91 275,23 232,99 232,99
L6 1679,90 288,41 280,79 243,55 243,55
L7 1300,00 223,19 251,80 188,47 188,47
L8 1639,09 281,40 277,68 237,63 237,63
L9 1703,60 292,48 282,60 246,98 246,98
Fonte: Autora
28
Tabela 4
Tabela 5
CARGA DE RUPTURA A PUNÇÃO-MODELCODE
Lajes b1,red A(mm²) Δe(mm) b0(mm) dv(mm) fck(Mpa) kdg ψ(rad) kψ(mm) P(kN)
LR 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 1 0,03154 0,230479 201,48
L1 1205,62 114390,49 5,09 1189,75 100 23 1 0,03154 0,230479 131,51
L2 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 1 0,03154 0,230479 201,48
L3 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 1 0,03154 0,230479 201,48
L4 1205,62 114390,49 5,09 1189,75 100 23 1 0,03154 0,230479 131,51
L5 1833,48 140187,89 24,64 1732,44 100 23 1 0,03154 0,230479 191,49
L6 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 1 0,03154 0,230479 201,48
L7 1205,62 114390,49 5,09 1189,75 100 23 1 0,03154 0,230479 131,51
L8 1898,38 145732,49 28,52 1780,50 100 23 1 0,03154 0,230479 196,81
L9 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 1 0,03154 0,230479 201,48
Fonte: Autora.
29
Tabela 6
CARGA DE RUPTURA- TEORIA DE FISSURA CRÍTICA DE CISALHAMENTO
Lajes b1,red A(mm²) Δe(mm) b0(mm) dv(mm) fck(Mpa) ψ(rad) P(kN)
LR 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 0,0315 264,52
L1 1205,62 114390,49 5,09 1189,75 100 23 0,0315 172,66
L2 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 0,0315 264,52
L3 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 0,0315 264,52
L4 1205,62 114390,49 5,09 1189,75 100 23 0,0315 172,66
L5 1833,48 140187,89 24,64 1732,44 100 23 0,0315 251,41
L6 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 0,0315 264,52
L7 1205,62 114390,49 5,09 1189,75 100 23 0,0315 172,66
L8 1898,38 145732,49 28,52 1780,50 100 23 0,0315 258,39
L9 1954,26 150915,79 31,62 1822,78 100 23 0,0315 264,52
Fonte: Autora.
Figura 23 – Gráfico 01
Fonte: Autora.
30
Como esperado o gráfico mostra que quanto mais afastadas as aberturas com
relação ao pilar, menos elas influenciam na perda de resistência à punção.
5.4.1. MODELCODE
Figura 24 – Gráfico 02
Fonte: Autora.
Outro aspecto que influenciou bastante na redução dos valores estimados foi a
admissão do nível de aproximação I para estimar a rotação da laje. Pois Pinto (2015)
apresentou valores de carga mais equiparados às demais normas, por adotar o valor
da rotação por meio do nível de aproximação IV, na qual foi realizada uma análise
numérica não-linear.
Figura 25 – Gráfico 03
Fonte: Autora.
Figura 26 – Gráfico 04
Fonte: Autora.
5.4.4.EUROCODE 2
Figura 27 – Gráfico 05
Fonte: Autora.
34
Figura 28 – Gráfico 06
Fonte: Autora.
35
Figura 29 – Gráfico 07
Fonte: Autora.
36
6. ANÁLISE NUMÉRICA
Fonte: Autora.
37
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
38
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
𝑀𝑟 3 𝑀𝑟 3
(𝐸𝐼)𝑒𝑞,𝑡0 = 𝐸𝑐𝑠 {( ) 𝐼𝑐 + [1 − ( ) ] 𝐼𝐼𝐼 }
𝑀𝑎 𝑀𝑎
onde:
1,5𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 𝐼𝑐
𝑀𝑟 = , já que se trata de uma seção retangular. Onde:
𝑦𝑡
2/3
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0,21𝑓𝑐𝑘
Fonte: Autora.
Para as demais lajes a carga última foi tomada com base nos valores
estimados pela norma Eurocode2, pois não há referência experimental na qual seja
possível realizar comparação. A seguir o gráfico apresenta os valores de
deslocamentos máximos verticais obtidos por meio do programa para cada laje na
análise linear elástica, e os valores resultantes da tentativa de quantificar a perda de
rigidez da laje. Para a Laje de Referência mostra-se também o valor de deslocamento
obtido no ensaio de Pinto (2015).
Fonte: Autora.
41
A seguir os mapas de momento fletor para cada laje de acordo com a sua
carga última adotada no item anterior.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
42
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
43
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
44
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
última de ruptura pelo método do perímetro crítico, os valores estimados não são
iguais aos apresentados no perímetro no momento da ruptura. Por exemplo, a média
dos valores para o perímetro descrito pela ACI318 foi de 606,37kN/m, com um
perímetro de aproximadamente 1,8m, resultando num valor de carga igual a
1091,46kN, bem superior à carga estimada e também a aquela da ruptura. De forma
semelhante para os outros perímetros tem-se os valores de 538,33kN para NBR6118
e Eurocode2 e 1357,6kN para o ModelCode.
46
7. CONCLUSÃO
Com relação aos furos, exceto para as lajes com furos adjacentes ao pilar, a
redução dos valores estimados de carga última não foi tão grande quando comparado
à laje sem abertura. Observou-se uma pequena diferença entre os casos de laje com
furos de mesma área e formatos diferentes, circular e quadrado. E ao dobrar os
valores das áreas das aberturas a redução na estimativa de resistência sofreu pequena
modificação.
Por meio deste trabalho foi possível identificar que a redução do perímetro
crítico, por meio das tangentes, trata igualmente as aberturas adjacentes ao pilar,
independente do valor de área que elas apresentem. Seria interessante a realização de
ensaios para compreender a relação entre a área da abertura e a redução da
capacidade resistente da laje, e, quem sabe, propor um novo modelo de redução do
perímetro crítico.
47
8. REFERÊNCIAS
CEB-FIP. MODEL CODE 2010: Final draft. Model Code Prepared by Special
Activity Group 5. Lausanne, 2011.