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Autores: Cibelle Dutra Raiol¹, Rebeca Isabel Chaves Santos¹, Ana Carolina Garcia Alves²,
Thiago Buarque Lima³.
Introdução: A leptospirose (LTP) é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero
leptospira. É considerada doença cosmopolita, pois o roedor é o principal hospedeiro, o qual,
junto à intercorrência dos grandes centros urbanos, como déficit infraestrutural, recrudesce
sua propagação. Objetivo: Descrever um caso de intervenção odontológica em unidade de
terapia intensiva e sua importância na área hospitalar. Relato de caso: Paciente JFRF, gênero
masculino, 60 anos. Entrou no CTI do hospital e pronto-socorro municipal Mário Pinotti em
Junho de 2017, tendo como doença de base infecção pelo vírus da imunodeficiência humana,
apresentando quadro de LTP em sua forma grave. Inicialmente, realizou-se o exame clínico
intraoral, supervisionado pelo cirurgião-dentista e intensivista Thiago Buarque, sendo notado
forte odor advindo da cavidade bucal, essa coberta por matéria orgânica estagnada e
encrustada em sua totalidade. Notou-se também quantidade considerável de material
secretivo. Logo após, aplicamos o protocolo de atendimento odontológico consoante às
necessidades analisadas durante o exame clínico. Após análise de hemograma e descartado o
risco de hemorragias durante procedimentos invasivos, iniciamos a aplicação do protocolo,
seguido de debridamento das lesões. Após 7 dias de terapia, as condições usuais de saúde
bucal foram restabelecidas. Conclusão: A presença do cirurgião-dentista integrado à equipe
multidisciplinar no âmbito hospitalar das unidades de terapia intensiva se faz imprescindível
na diminuição do tempo de internação e recuperação da pessoa hospitalizada.