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Domínio – Atividades Económicas


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As energias renováveis na União Europeia
Na União Europeia, são muitos os exemplos de sucesso ao nível das energias renováveis. A estratégia energética
que a Dinamarca está a seguir tornou-a a primeira nação mundial a assumir um compromisso de redução no
consumo de energia, por isso o governo tem apostado na implementação de novas centrais eólicas off-shore
(centrais instaladas junto à costa em pleno oceano). Além disso, tornou isentos de impostos os veículos elétricos
e movidos a hidrogénio e tornou prioritário o investimento na área da energia solar, baterias elétricas e energia
das ondas.
A Alemanha, com pouco mais de metade das horas de sol em relação a Portugal, tem hoje mais potência insta-
lada em energia solar fotovoltaica do que toda a Europa, tornando-se o líder do mercado mundial desta área.
Em Portugal, as energias renováveis apresentam um enorme potencial de expansão, em particular a energia
eólica, biomassa e solar, sendo que a hídrica já apresenta níveis de exploração bastante consideráveis.
Quando comparado com outras nações europeias, Portugal encontra-se fortemente dependente da sua produ-
ção hidroelétrica, sendo que nos anos de intensa pluviosidade há um acréscimo na produção e em anos mais
secos verifica-se uma quebra bastante significativa na geração de eletricidade através de fontes de energia reno-
vável (FER). No entanto, a energia consumida em Portugal continua a depender em mais de metade de petróleo
e seus derivados, sobretudo no setor dos transportes, sendo que o restante é suportado por carvão, gás natural
e fontes renováveis.

Mar. 2011 Mar. 2012

Hídrica 14 745 7817

Eólica 8755 8747

Biomassa + Biogás 2815 3019


Fig. 1 Produção de energia elétrica a partir de fontes de energia
renováveis (GWH) – Portugal Continental.

Resíduos
Saldo Energias
Carvão Petróleo Gás natural industriais não
importador renováveis
renováveis
Fig. 2 Energia elétrica produzida
através de fontes de
7,2% 49,1% 19,7% 1,7% 0,2% 22,8%
energia renováveis (GWh)
em Portugal continental, Fig. 3 Consumo de energia primária em Portugal por fonte (%), em
em 2011. 2010.
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Produção de cereais no mundo
Os cereais desempenham um papel fundamental na alimentação de grande parte da população mundial, sobre-
tudo dos habitantes dos países com menos recursos. Até porque, em muitas regiões do globo, estes alimentos são
os únicos ingredientes da dieta alimentar.
A análise da produção de cereais é um excelente indicador para verificar a capacidade agrícola de cada um dos
países. Pela análise do mapa que se segue, verifica-se que os maiores produtores de cereais são também, de uma
forma geral, os países que na generalidade obtêm maior rendimento dos seus campos.

OCEANO GLACIAL ÁRTICO

OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
Equador (0°) PACÍFIC
O
Espécies de cereais

Arroz OCEANO
PACÍFICO
Aveia
OCEANO
Cevada ÍNDICO
Centeio

Milho

Painço

Trigo 0 1800 km
[Escala ao nível do Equador]

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Quadro-síntese dos principais tipos de agricultura
Agricultura tradicional Agricultura moderna
Autoconsumo e abastecimento do agregado Maximização do lucro com investimento na
Objetivos
familiar. quantidade e qualidade da produção.
Posição Relações com o mercado são pouco
perante o frequentes e só se verificam quando existem Relações exclusivas com o mercado.
mercado excedentes.
Exploração por conta própria ou por
Campos explorados pelos elementos do arrendamento, com recurso a assalariados
Mão de obra
agregado familiar ou da comunidade. agrícolas. Exige menos mão de obra mas
mais qualificada ou especializada.
Custos de Baixos devido à reduzida dimensão das Grande investimento pois todos os fatores de
produção explorações – minifúndio. produção têm de ser adquiridos.
Sistema de Produção vegetal em regime de policultura e Produção vegetal, normalmente, em regime
cultura sistema extensivo. de monocultura e em latifúndios.
Reduzida utilização de fertilizantes, mão de
obra sem conhecimentos científicos nem Técnicas avançadas de irrigação, correção
Técnicas capacidade de investimento, recurso a dos solos, fertilizações, estufas e
técnicas ancestrais e dificuldade de investigação.
armazenamento e conservação da produção.
Rendimento Baixo. Elevado.
Produtividade Baixa. Elevada.
GPS8PP © Porto Editora

A Flor da Permacultura

A jornada da permacultura inicia-se a partir das éticas e dos princípios de


design, e percorre os domínios fundamentais necessários para a criação de
uma cultura de sustentabilidade. O caminho evolucionário em espiral reúne
todos estes campos de domínio, iniciando por um nível pessoal e local e
evoluindo para um nível coletivo e global.
MANEJO ESPAÇO
DA TERRA E CONSTRUÍDO
Alguns campos, sistemas de design e soluções que foram associados a esta
visão mais abrangente da Permacultura estão listados abaixo: DA NATUREZA

Manejo da Terra e da Natureza


Jardinagem Biointensiva Manejo Holístico de Campos
Jardinagem Florestal Plantio em Sequência Natural
Banco de Sementes Agrofloresta
Agricultura Orgânica Floresta baseada na natureza
Biodinâmica Aquacultura Integrada
Plantio Natural Colheita e caça selvagem
Linha chave para coleta de água Recoletando

Espaço Construído
Planeamento solar passivo Construções resistentes a desastres
Construção com material natural naturais
Coleta e Reuso da Água Construção pelo proprietário POSSE DA TERRA
Bioarquitetura Linguagem dos Padrões E COMUNIDADE FERRAMENTA
Construções de abrigos na terra
S
Ferramentas e Tecnologias E TECNOLOGIA
Reuso e Reciclagem criativa Cogeração Éticas e
Ferramentas Manuais
Bicicletas e bicicletas elétricas
Micro-hydro & Vento em pequena
escala
Princípios
Fogão de lenha eficiente Cerca elétrica de geração de Design
e de baixa poluição de energia renovável
Combustíveis de restos orgânicos Armazenagem de energia
Gaseificação de madeira Engenharia de transição
Bio-char de reflorestamento

Cultura e Educação
Educação em Casa Ecologia social
Educação Waldorf Pesquisa ação
Arte e Música participativa Cultura de transição

Saúde e Bem-Estar Espiritual


Parto em casa
e Aleitamento materno Espírito do lugar, renascimento
Medicina Complementar cultural indígena
ECONOMIA CULTURA E
e Holística Morte Digna E FINANÇAS EDUCAÇÃO
Yoga, Tai Chi, Capoeira e outras
disciplinas de corpo/mente/espírito

Economia e Finanças
Moeda local e regional Mercados de Produtores & Agricultura
SAÚDE
Rodovias específicas Apoiada na Comunidade (AAC) E BEM-
para carros cheios, Carona Cotas de Energia Cambiável
Compartilhar o carro Análise dos Ciclos da Vida ESTAR
Investimento Ético Contabilidade Emergética
Comércio Justo
WWOOFing & Redes similares

Posse da Terra e Comunidade


Cooperativas e Associações Tecnologia para espaço aberto e
comunitárias Tomada de Decisão por Consenso
Ecovilas e Co-habitações Título Nativo e Direito tradicional de uso

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Fonte: Permacultura: Princípios e Caminhos Além da Sustentabilidade, David Holmgren


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Organismos geneticamente modificados


Atualmente, existe necessidade de uma agricultura mais sustentável nos países desenvolvidos e o aumento da
produtividade nas regiões onde a fome continua a ser uma ameaça. A solução poderá passar pela aposta nos
organismos geneticamente modificados (OGM), que constituem elementos manipulados geneticamente, de
modo a favorecer as características desejadas do produto (por exemplo, favorecendo o crescimento mais acele-
rado ou tornar as espécies mais resistentes a pragas).
Em países como EUA, Argentina, Canadá e Brasil existem áreas muito grandes de OGM e estas entram na cadeia
alimentar, não havendo qualquer problema para a saúde pública ou ambiental registados. Aliás, há mesmo quem
defenda que esta forma de biotecnologia poderá ajudar a reduzir a fome e a pobreza nos países em desenvolvi-
mento.

• “Discussão sobre a agrobiotecnologia


Os promotores da agricultura biológica estão preocupados, principalmente, com a possibilidade da introdução da biotecnologia
na agricultura (ou seja, a utilização de culturas geneticamente modificadas na agricultura, também conhecidas como transgé-
nicas ou como plantas produzidas com recurso a engenharia genética) vir a criar problemas imprevisíveis a longo prazo, tanto
para os consumidores como para o ambiente.”
Gain Report, Global Agricultural Information Network Office of Foreign Service Operations (OFSO), USDA Foreign Agricultural Service, 26 maio 2009

1.1. Enumera três riscos associados à produção com organismos geneticamente modificados.
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Quadro-síntese dos principais tipos de pesca

Pesca artesanal Pesca industrial

Técnicas Técnicas rudimentares: anzóis, linhas, Técnicas de captura modernas, como o


armadilhas e redes de pequena arrasto, o cerco e as redes de deriva.
Embarcações de pequena dimensão, Embarcações modernas e de grande
normalmente, desprovidas de motor e tonelagem e equipadas com técnicas de
Embarcações
pouco equipadas sem condições para conservação e transformação do
conservar o pescado durante muito pescado.

Número de tripulantes Muito reduzido, normalmente Elevado número de tripulantes.


pertencentes ao mesmo núcleo familiar.
Quantidade de pescado Reduzida. Grandes quantidades e variedade de
Destina-se, maioritariamente, ao
Destino da produção Abastecimento dos mercados.
autoconsumo ou ao mercado local.

Rendimento Baixo. Elevado.

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Fusos horários
Todos os lugares apresentam uma hora própria que, apesar de igual ou semelhante em locais próximos, é muito
diferente nos mais distantes, sendo, por exemplo, importantes para quem viaja de avião e para as trocas comer-
ciais. O fuso horário é a distância de 15°, entre dois meridianos, correspondendo a uma das 24 horas do dia. A hora
de base é a do meridiano de Greenwich: para leste a hora avança, para oeste, atrasa. Por vezes, geram-se situações
singulares, principalmente nas ilhas do Pacífico que, apesar de relativamente próximas, podem estar separadas
por um dia de diferença.
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Atividades
1. Observa a figura com os fusos horários. Se forem 15 horas em Portugal, determina a hora de cada um dos
seguintes locais.

1.1. Rio de Janeiro;

1.2. Xangai;

1.3. Luanda;

1.4. Los Angeles.

• “Festejos da passagem de ano começaram um dia antes com alteração do fuso horário
As ilhas Samoa, no Pacífico, estão a festejar a passagem de ano desde as 00:00 de quinta feira, dia
29, por o governo ter decidido alterar o fuso horário, riscando o dia 30 do calendário.
Esta situação, que foi justificada pelo governo com a intenção de facilitar as relações comerciais com a Austrália e a Nova
Zelân-
dia, levou os samoanos a iniciarem os festejos um dia antes com esta “viagem ao futuro”.
Às 00:00 locais de quinta-feira, dia 29, os samoanos festejaram a passagem direta para a véspera da passagem de ano, dia 31,
saltando o dia 30, tendo enchido praias e piscinas para as celebrações.
Esta situação fará com que as Samoa passem a ser o primeiro local no mundo a entrar em 2012, ao invés do último como até
agora.”
Fonte: LUSA, Agência de Notícias de Portugal, 31 Dezembro 2011

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Quadro-síntese dos modos de transporte

Vantagens Desvantagens

– Transporte porta a porta; – Poluente, quer pela emissão de gases quer


– Flexibilidade dos itinerários; pelo ruído;
– Rápido, cómodo e económico para curtas – Transporte de um reduzido número de
Transporte distâncias; pessoas e uma capacidade de carga limitada;
rodoviário – Especializado ao nível do transporte de – Congestionamento de trânsito;
mercadorias (camiões cisterna e camiões – Elevada sinistralidade;
frigoríficos). – Alteração da paisagem pela construção das
vias de comunicação.

– Seguro, confortável e pouco poluente; – Itinerários e horários fixos;


– Económico nas médias distâncias; – Grandes investimentos em infraestruturas e
Transporte – Elevada capacidade de carga; equipamentos;
ferroviário – Rápido sem estar sujeito a congestionamentos – Necessidade de transbordo (mudança de
de trânsito; meio de transporte), quer de passageiros quer
de mercadorias.
– Reduzido impacte ambiental.

– Rápido e seguro e económico; – Custos de manutenção dos equipamentos.


Transporte – Limita os riscos de acidente, derrame ou fuga;
tubular – Reduz o consumo de combustíveis fósseis
usados noutros meios de transporte.
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– Rápido e cómodo na deslocação de – Capacidade de carga limitada;


passageiros a médias e longas distâncias; – Indicado para o transporte de mercadorias
– Reduz a distância-tempo. leves, pouco volumosas, valiosas e perecíveis;
– Elevado custo da deslocação;
Transporte – Elevado consumo de combustível;
aéreo – Aumento dos níveis de poluição atmosférica e
sonora;
– Impacte na paisagem provocado pela
construção das infraestrutura aeroportuárias;
– Dependente das condições atmosféricas.

– Competitivo para a deslocação de – Locais fixos de atracagem, exigem


mercadorias a longas distâncias; transbordo para outros modos de transporte;
– Elevada capacidade de carga; – Aumento da distância-tempo;
Transporte
– Destinado ao transporte de bens pesados e – Elevado consumo de combustíveis;
marítimo e
volumosos; – Perigo de acidentes, nomeadamente,
fluvial
– Uso de contentores que facilitam o derrames de combustível.
acondicionamento da carga, os custos de
transbordo e a preservação das mercadorias.

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Cronologia das telecomunicações

1800
183 Samuel Morse e Alfred Vail inventaram o código Morse.
7
Primeira ligação transatlântica por telégrafo.
185
8 Invenção do telefone por Alexander Graham Bell.

187 Primeiro telefone de moedas entra em funcionamento no Connecticut.


6 Envio do primeiro sinal de rádio por Guglielmo Marconi.
188 Primeira emissão de rádio de voz humana e música a partir de Massachusetts.
9
Primeira grande linha telefónica transcontinental ligava a conta leste dos EUA à costa oeste.
188
4 John Logle Baird faz a primeira transmissão televisiva do mundo.

190 Ligação telefónica transatlântica, usando ondas rádio, entre Londres e Nova Iorque.
6 Emissão do primeiro serviço regular de televisão pela BBC.
191 Primeiro computador eletrónico para o uso geral construído para o exército americano pesava cerca de
5 27 toneladas.
192 Lançamento do primeiro satélite artificial, Sputnik 1.
5
Apresentação do primeiro chip operacional pelo engenheiro Jack Kiby.
192
6 Primeiro satélite mundial associado às telecomunicações (Telstar).

193 Início da aplicação da fibra ótica nas telecomunicações.


6 Comercialização do primeiro microprocessador Intel 4004.
194 Primeira rede de telemóvel no Japão.
5
Primeiro cabo de fibra ótica transatlântico entre a Europa e os EUA.
195 Telemóveis com acesso à Internet e vídeos.
7
Comunicação wireless utilizada em aeroportos e universidades.
195

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