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JESUÍTAS

❖ Os primeiros Jesuítas chegaram a Pernambuco em


1551 sob a permissão de Duarte Coelho, que lhes
entregou a ermida de Nossa Senhora da Graça.
❖ Em 1552, o superior dos Jesuítas na América
Portuguesa, Pe. Manuel da Nóbrega, residente na
Bahia, junto com Dom Pêro Fernandes Sardinha
(1551-1556), confiou ao jesuíta Pe. António Pires a
nova missão de Pernambuco.
❖ O alvará régio de 6 de janeiro criou o Real Colégio de
Pernambuco e concedeu o primeiro grande dote aos
religiosos inacianos.
❖ início de uma série de incentivos para diversas
construções e aquisições dos jesuítas que ocorreram Colégio de Olinda
entre os anos de 1576 a 1630.
❖ Com a invasão holandesa, houve a suspensão das
atividades educativas e confisco dos bens da
companhia.
❖ A primeira atitude do governo holandês
em Pernambuco foi expulsar os Jesuítas,
fechar o colégio e a residência de Olinda.
Segundo o Cônego José do Carmo
Segundo Hermann Watjen, 1938, a Baratta, o período de 1654 a 1676 foi
justificativa da expulsão dos Jesuítas do o da reconstrução. Após a expulsão
território ocupado foi por eles terem dos holandeses, a comunidade
assumido uma exposta resistência ao eclesiástica, tanto os jesuítas e
novo governo e por terem sido acusados franciscanos quanto os carmelitas e
de conspirarem a favor do retorno do beneditinos, reedificaram seus
governo português, tendo os holandeses conventos e igrejas, abriram colégios
chegado a esta segunda razão depois de e construíram hospícios e capelas,
interceptar as correspondências dos além de retomarem seus trabalhos
nas missões indígenas
inacianos de Pernambuco mantidas com o
governo português na Bahia. (WÄTJEN,
1938).
Os jesuítas mantinham e conglutinavam a gente “interna”, de apoio à
restauração. E durante os 8 longos anos, que durou a campanha, os
Padres iam-se revezando nos acampamentos, e estavam presentes nas
grandes batalhas. Na de Guararapes (19 de fevereiro de 1649) citam-se,
com os serviços dos chefes militares, os três chefes religiosos, Fr. Mateus
de S. Francisco, Administrador Geral do exército, o P. Francisco de Avelar
Prelado da Companhia, que ‘acudiram a todos os exercícios cristãos,
alentando os soldados, com a sua doutrina, confessando aos que nela
morreram, e curando os feridos com raro exemplo de piedade e devoção;
e o Licenciado Domingos Vieira Lima, Vigário Geral daquela Capitania,
por sua pessoa e alguns sacerdotes que enviou

(Anais da BNRJ, XX, 157 apud LEITE, T.V, 2004,p. 325).


❖ No século XVII, depois da expulsão dos
holandeses, os bens da Companhia de Jesus
vinculados ao Colégio de Olinda aumentaram
consideravelmente.
❖ Também era de conhecimento de Francisco
Barreto de Meneses (Governador) que os
jesuítas tinham contribuído na formação de
António Felipe Camarão.
❖ Logo após a restauração, receberam do
governador o imóvel onde funcionara o templo
dos calvinistas franceses, duas moradas de casas
de sobrado, fabricadas por flamengos, com lojas
ao entrar da Porta de Santo António e dois
engenhos.
❖A fundação do Colégio de Recife é autorizada por
ordem Régia de D. João IV (1640 – 1656) em 26 de abril
de 1655.
❖Colégio de Recife foi inaugurado em 1º de novembro de
1678, tendo como primeiro reitor o Pe. Lourenço
Craveiro, que, entre outras missões, deveria garantir a
contribuição de 200 arrobas de açúcar vindas do
Colégio de Olinda para a manutenção do novo colégio.
❖A atuação dos religiosos durante a epidemia de febre
amarela em 1685, acolhendo e tratando dos enfermos,
fez com que parte da população apoiasse mais ainda a
atuação dos inacianos através de doações,
proporcionando, assim, o aumento de obras destes em
Recife.

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