O documento discute tipos de lesões traumáticas em ossos e articulações, incluindo fraturas, luxações e lesões em ligamentos, tendões e cartilagens. Ele também descreve exames de imagem úteis para avaliar essas lesões, como radiografias, cintilografias e ressonâncias magnéticas.
O documento discute tipos de lesões traumáticas em ossos e articulações, incluindo fraturas, luxações e lesões em ligamentos, tendões e cartilagens. Ele também descreve exames de imagem úteis para avaliar essas lesões, como radiografias, cintilografias e ressonâncias magnéticas.
O documento discute tipos de lesões traumáticas em ossos e articulações, incluindo fraturas, luxações e lesões em ligamentos, tendões e cartilagens. Ele também descreve exames de imagem úteis para avaliar essas lesões, como radiografias, cintilografias e ressonâncias magnéticas.
- Cápsulas articulares Solicitação de Exames - Meniscos - Radiografia (define natureza e - Cartilagens articulares gravidade da lesão) - Valiosa para detectar - Quando houver dúvida se há fratura - Lesões intra-ósseas ou luxação - Fraturas de estresse - Avaliar eficácia da redução - Fraturas de insuficiência - Acompanhar evolução - Sem intervalos fixos (tipo, osso, CONCEITOS método de redução, idade) • Fratura: ruptura completa da continuidade do osso Radiografia convencional - Mínimo 2 incidências, identificar: • Luxação: ruptura completa da - Traço de fratura articulação (não existe mais contato - Orientação espacial dos das superfícies articulares) fragmentos - Incluir articulações acima e abaixo • Subluxação: ruptura menor (ainda existe contato das superfícies Cintilografia Óssea articulares) - Borda da fratura (área de remodelamento ósseo; Importante: captação de radionuclídios - Tecnécio - Descrever deslocamento do 99 m) fragmento distal em relação ao - Identifica fraturas não evidenciadas proximal (parte fixa) na radiografia - Deformidade Angular: fragmento - Fratura de estresse distal angulado em relação ao (6 semanas antes) fragmento proximal - Lesões pós-traumáticas ocultas - Avaliar: aposição, superposição e (ossos do carpo) número de fragmentos - Síndrome da criança espancada (várias fraturas) TIPOS DE FRATURAS - Politraumatizados (magnitude) • Fechadas • Expostas Tomografia Computadorizada • Completas - Vantagem: projeção axial • Incompletas - Evidencia vários componentes isoladamente (sem superposição) Contusão Óssea: - Fraturas: - Áreas pontilhadas, mal definidas de - Face hipossinal em T1 no platô medial da - Vértebras tíbia - Pelve - Ruptura do ligamento colateral medial - acetábulo - Articulação esternoclavicular Fraturas em Fio de Cabelo - Ossos do carpo e tarso (Traço de Fratura) - Separação mínima dos fragmentos Ressonância Magnética (Côndilo lateral do úmero em menina - Avalia: de 4 anos) - Distúrbios articulares - Tumores Fraturas Cominutivas - Processos infecciosos - Mais de 2 fragmentos - Infarto ósseo - Fragmento em “asa de borboleta” - Necrose isquêmia - Extensão intra-articular: T, Y ou V - Visibilização de: Fraturas por Avulsão • Tipo IV - Fragmento é tracionado/ “tirado” no (Vertical através da epífise, placa e local de inserção de ligamento ou metáfise; Côndilo lateral do úmero <10ª tendão e tíbia distal >10a) • Tipo V Fraturas Segmentares (Esmagamento; Lesão rara; Não há - 2 ou mais fraturas completas alteração radiográfica visível (toda largura do osso) com um imediatamente; pode complicar) segmento diafisário interposto *Tipo de Fratura Cominutivas Pseudofraturas - Defeitos transversos (semelhante à Fraturas por Impacção fissura) com extensão parcial ou - Fragmentos são imbricados uns nos completa pelo osso outros, ao longo de toda a linha de - Zonas de Looser fratura ou parte dela (osteóide formado, sem deposição de - Impacção obscurece a linha de fratura Ca2+) (mais densa que o normal) - Frequentes na osteomalácia
Fraturas em Galho Verde Tocotraumatismos
- Incompleta - Fraturas do esqueleto FETAL ao - Quase exclusivamente em nascimento (PARTO) LACTENTES e CRIANÇAS - Fatores de risco: - Fratura cortical e depois estende - Distócia no parto longitudinalmente - Uso de fórceps (sem fratura cortical oposta) - GIG - Fratura com abaulamento localizado - Mãe diabética - Fratura em arco - Apresentação pélvica (osso curvo/ sem rotura da cortical) - Mais comum: CLAVÍCULA
Fraturas Epifisárias Tipos Especiais de Fraturas:
- Comum dos 10 a 16 anos Fratura por Fadiga: - Extremidade distal do rádio, falanges - Osso normal e extremidade inferior da tíbia - Estresse anormal (correr) - Se limitada à cartilagem = não é bem *Por estresse visibilizada - Deslocamento da epífise e aumento Fratura por Insuficiência: da largura da linha epifisária - Osso anormal (osteoporótico) - Maioria não se limita à fise = forma - Estresse normal (caminhar) fragmento angular/ linha de fratura *Por estresse - Consequências: *Patológica - Desvio angular ou - Discrepância entre membros Fratura Secundária à anormalidade Preexistente Classificação de Salter-Harris - Geralmente tumor ósseo • Tipo I *Patológica (Separação epifisária pura; favorável) • Tipo II Fraturas Patológicas (Fragmento da metáfise acompanha a - Ocorre no osso doente: epífise deslocada 75%; Local mais • Doença de Paget comum: rádio distal; Favorável) • Tumores ósseos • Tipo III • Cistos ósseos (Vertical através da epífise e placa de • Metástases ósseas crescimento; Local mais comum: tíbia • Osteogênese imperfeita distal; Prognóstico bom se redução adequada) Fratura de Estresse - Ossos normais • Interposição de tecidos moles - Em resposta ao estresse de entre as extremidades do atividades repetidas ou intensas fragmento - Geralmente não identifica traço de fratura até 10 a 20 dias após o início Sinais Radiológicos: dos sintomas - Ausência de pontes definidas de calo - Fina linha radiotransparente/ calo ósseo entre os fragmentos periosteal • Desenvolvimento de - Mais comuns: regularidade das bordas - Porção distal da diáfise dos • Calo ósseo não cruza linha de metatarsos fratura - Tuberosidade do calcâneo • Esclerose das bordas - Diáfises da tíbia e fíbula • Movimento dos fragmentos - Colo do fêmur (com e sem carga) - Cintilografia e RM (mais sensíveis) • Formação de pseudoartrose
Fraturas de Insuficiência FRATURAS DO CRÂNIO
- Atividade normal - Não necessariamente indica lesão - Em osso ENFRAQUECIDO intracraniana - Pelve de mulheres idosas com - Maior possiblidade: OSTEOPOROSE - Desvio da pineal calcificada - Artrite reumatoide - Fratura com afundamento (uso crônico de corticóide) - Tomografia computadorizada: - Osteodistrofia renal - Hematomas intracranianos - Alterações inespecíficas na - Fraturas com afundamento radiografia (esclerose mal definida) - Fraturas da base do crânio - Ausência de massa de tecidos moles *Limitação: detecta apenas 20% das - Não muito evidente na radiografia fraturas lineares - Cintilografia ou RM Fraturas Lineares CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS - Linha radiotransparente bem definida Fratura → Laceração de tecidos moles/ - Diferenciar: Ruptura do Periósteo → Hematoma - Linhas de Sutura perilesional (bordas serrilhadas) - Osteóide depositado +Neosteogênese - Sulcos dos Vasos (entre periósteo e a antiga cortical) → (trajeto uniforme, sem Calo ósseo → Ponte óssea com lado interrupções) oposto (remodelamento com carga) - Tem pouca importância quando não - Fatores limitantes: há afundamento e comprometimento - Destruição significativa do neurológico periósteo - Instabilidade Fraturas com Afundamento - Idade (em idoso, mais lento) - Trauma mais intenso - Consolidação clínica acontece antes - Força focalizada em pequena área (sem dor, capacidade de carga) - Estreladas, com múltiplas linhas de - Fraturas intra-articulares não formam fratura irradiando-se de um ponto calo ósseo (sem periósteo) *De frente: parece mais densa pela sobreposição óssea Consolidação Tardia e *Tangencial: determina depressão Não Consolidação - TC (melhor avaliação) - Causas • Infecção Fraturas da Base do Crânio • Afastamento dos fragmentos - Difícil avaliação por radiografia • Lesão da vascularização - Seio esfenoide • Fixação inadequada - Nível hidroaéreo - Opacificação Fratura do Escafóide - TC (melhor avaliação) - Osso do carpo mais comumente fraturado - Orientação transversa, na porção # Radiografia de crânio por trauma central Fratura? - Melhor incidência: PA com maior Afundamento? desvio ulnar da mão possível Pneumoencéfalo? (cisternas - Fragmento proximal pode se tornar subaracnóides, em torno da sela avascular = necrose túrcica, na convexidade, no sistema ventricular) ANTEBRAÇO E COTOVELO Fratura de Monteiga MEMBROS SUPERIORES - Fratura do segmento proximal da ulna + Luxação do rádio proximal MÃO – METACARPOS Fratura do Boxeador Fratura de Galeazzi - Fratura transversal do 4º ou 5º - Fratura angulada da diáfise radioulnar metacarpo distal - Angulação volar do fragmento distal + Luxação da articulação radioulnar distal Fratura de Bannett - Fratura oblíqua da base do 1º Fratura do Cassetete metacarpo, estende até 1ª articulação - Fratura isolada do terço distal da ulna carpo metacárpica - Golpe direto no antebraço - Abdução forçada do polegar - Associada a subluxação dorsal e - Traumas às extremidades ósseas da radial ou luxação do 1º (?) articulação do cotovelo = derrame articular PUNHO - Deslocamento dos coxins gordurosos - Causa da maioria das lesões: - Coxim gorduroso posterior passa a = Queda com mão espalmada ser visibilizado - < 10 anos: Fraturas transversas ou em galho verde das porções distais do CLAVÍCULA rádio Fratura da Clavícula - 11 a 16 anos: Separações da epífise - Mais comuns fraturas do terço médio distal do rédio - Menos comum fraturas na - 14 a 40 anos: Fratura do Escafóide extremidade lateral (rotura dos - > 40 anos: Fratura de Colles ligamentos coracoclaviculares ou *Fraturas do antebraço são 10x mais extensão para articulação comuns que do carpo acromioclavicular)
Fratura de Colles Lesões Acromioclaviculares
- Região distal do rádio - Normal: distância entre borda látero- - Com angulação dorsal do fragmento inferior da clavícula e processo distal (fratura por avulsão do processo coracóide < 1,2 cm estiloide da ulna) - Aumentada: ruptura dos ligamentos - Deformidade em garfo de prata coracoclaviculares - Queda com mão espalmada - Normal: distância acromioclavicular *Mais comum que Fratura de Smith = 3 a 5 mm - Lesão incompleta: Alargamento Fratura de Smith - Luxação completa: clavícula - Região distal do rádio deslocada superiormente ao acrômio - Com angulação anterior do fragmento - Atletas: queda sobre o ombro distal Lesões Esternoclaviculares e de Arcos Costais - Inguinal - Luxações das articulações ... há vários meses esternoclaviculares - Sem trauma ou trauma mínimo - Ant: Diagnóstico clínico (palpação) Fraturas do Fêmur Proximal - Post: difícil diagnóstico/ - Morte em idosos compressão da traquéia e dos - Comum em idosos vasos - Maioria por quedas simples - Fratura esternal - Fraturas subcapitais e - Transversa/ Incidência lateral/ intertrocantéricas (mais comuns) Contusão contra volante - Suprimento sanguíneo penetra na - Fratura de arcos-costais borda lateral da junção da cabeça e do - Completas colo femoral - Incompletas - Por estresse *Lesão intracapsulares: rompem vasos; - Fratura da tosse graves, consolidação mais difícil = (arcos costais inferiores) Osteonecrose - Mochilas pesadas (primeiro arco costal) Fraturas no Joelho - Fraturas supracondilares (metáfise MEMBROS INFERIORES distal do fêmur) e fraturas tibiais proximais → Procurar componentes Fraturas Pélvicas verticais com extensão intra-articular - Pelve: anel ósseo - Associação com lesões da artéria (anterior e posterior) poplítea = Arteriografia - Fratura em uma área → Procurar - Lipoemartrose segunda fratura ou subluxação da Indício de fraturas das superfícies sínfise púbica ou articulação sacroilíaca articulares → Saída de gordura da Estáveis X Instáveis medula óssea para cavidade articular • Estáveis (uma porção do anel ou as (nível hidrolipídico na nursa bordas da parede óssea) surapatelar) • Instáveis (tanto o anel anterior quanto - Linha de fratura vertical no platô tibial, o posterior) estendendo para articulação - Fratura por impacção na metáfise Fratura Pélvica Estável tibial - Comum em um ou 2 ramos do púbis ou o corpo púbico
Fratura Pélvica Instável
- Mecanismo: compressão anterior, lateral ou cisalhamento vertical - Lesão em livro aberto
Fratura de Malgaigne - Fratura do púbis e do Ísquio + Fratura oblíqua do sacro ipsilateral
Fratura da Pelve por Insuficiência
- Idosos - Mulheres pós-menopausa - Osteoporose - Usuários de glicocorticoides - Clínica: DOR - Sacral - Lombar