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A solução eletrolítica deve conter um sal composto por cátions do metal que se deseja
revestir a peça.
O estanho é utilizado para esta aplicação porque é um metal que apresenta maior
resistência à oxidação em contato com a água, geralmente presente nestes produtos.
O processo de revestimento do aço por estanho é geralmente realizado por imersão.
Enquanto houver zinco, o ferro não será oxidado. Geralmente chama-se de “ferro
galvanizado” o ferro revestido com zinco.
Com chapas ainda não trabalhadas, que podem ser conformadas após a
zincagem, o crescimento da camada-liga é deliberadamente suprimido,
adicionando-se alumínio ao banho de zinco, para a obtenção de maior
durabilidade do revestimento, com sacrifício da espessura.
No Anodo colocamos o zinco que por sua vez se diluirá em uma solução
eletrolítica e será conduzido até o material que estará em contato com o
Catodo. Devido a alta corrente aplicada este zinco é depositado na
superfície e ali permanecerá mesmo sob certas dobras e torções aplicadas
no material.
A galvanização é o uso eficiente do zinco para proteger o aço por longos períodos,
economizando recursos com o mínimo impacto para o meio ambiente.
O aço galvanizado pode ser facilmente reciclado com outras sucatas de aço no
processo de produção do metal.
De acordo com a superfície na qual vai ser aplicada, a pintura tem finalidades
diferentes:
Alvenaria: a pintura evita o esfarelamento do material, a absorção da água da chuva e
da sujeira, o desenvolvimento de mofo entre outros.
Madeira: além do embelezamento, a tinta na madeira contribui para impedir a
absorção de água e umidade pelo material, o que leva a maior durabilidade do
mesmo.
Metal ferroso – aço-carbono: atualmente a pintura é a solução mais utilizada para o
combate à corrosão nestes materiais.
Metal não ferroso: assim como em todos os outros, a pintura é utilizada para colorir e
decorar esses materiais.
Tinta: a tinta tem que ser fabricada com a melhor tecnologia e o máximo de
qualidade, tem que resistir ao ambiente e cumprir com a finalidade para a qual foi
formulada.
Preparo da superfície: deve ser bem feito. Inclui limpeza completa com remoção de
materiais estranhos ou contaminantes da superfície e deve proporcionar condições
adequadas para a pintura.
Aplicação das tintas: deve ser com equipamentos adequados e por pessoa treinada,
utilizando as melhores técnicas para cada local.
O processo pode ser feito por imersão química, mecânico por jateamento, ou duplex
onde conciliamos a base da pintura eletrostática com galvanização eletrolítica, a fogo
ou KTL. O processo duplex consiste em aumentar consideravelmente a vida útil dos
componentes principalmente em ambientes muito agressivos como indústria química
e instalações que sofrem influência de maresia.
O processo por imersão é feito através banhos químicos, lavagem com água corrente e
secagem em estufa a 100°C durante um período suficiente para evaporação dos
líquidos contidos na superfície das peças.
A eletroforese como processo de pintura foi desenvolvida para atender aos requisitos
anti corrosivos exigidos pela indústria automobilística, de autopeças e de
eletrodomésticos.
A pintura por eletroforese desde então passou a ser conhecida por muitos nomes,
alguns a chamam de “elpo” (de eletro deposição), outros de “e-coat” (do inglês
electro coating), ou “electrodip”, “electropaint”, “paint plating”, “eletrodeposição”,
“pintura eletroforética”, cataforese (de eletro deposição catódica, catiônica) “AED”,
“CED”, “HFBEC”, “LFBEC”, “KTL” e “DKTL”.
• Camada uniforme, não interferindo em partes como roscas e dando maior proteção
contra corrosão;
• Maior flexibilidade de pintura em área de difícil acesso e partes internas, permitindo
um melhor acabamento estético;
• Ecológico que não polui o meio-ambiente;
• Pintura Ecológica - Não usa solventes;
• Alta eficiência de aplicação;
Trata-se de um processo de pintura com pistola, no qual a tinta aplicada na peça não
se apresenta no estado líquido, mas sim em estado sólido na forma de um pó
impalpável. Na aplicação da pintura, a tinta, na forma de pó, é soprada no ambiente
em torno da peça, e não diretamente na mesma.
As micro partículas de pó, eletricamente carregadas, são atraídas pela peça, formando
uma camada aderente eletrostaticamente a esta.
Uma cantoneira, por exemplo, pode ser pintada internamente sem que a tinta tenha
sido lançada neste lado, pois o pó em suspensão no ar em volta da peça é atraído para
a mesma devido a carga elétrica.
A pintura líquida pode ser feita de várias formas, utilizando-se pistola apropriada, por
mergulho ou por cortina. Alguns exemplos:
Pintura com pistola: a tinta líquida é aplicada com pistola e a sai como um aerosol. A
tinta é aplicada sobre a superfície e é largamente utilizada em indústrias por oferecer
um ótimo acabamento e por sua capacidade de produção mais ágil. Existem três tipos
de pintura por pistola;
Pintura por cortina: a peça passa por uma cortina de tinta onde recebe a camada de
pintura. é um método restrito e indicado para peças pequenas e que necessitem de
tinta em apenas um dos lados.