CRICIÚMA – SC
Escola Educacional Técnica SATC - EDUTEC
Diretor
João Luiz Novelli
Coordenadora EaD
Izes Ester Machado Beloli
Orientadora Pedagógica
Ana Aliria da Silva Peres
Coordenador do Curso
José Roberto Savi
Professor Conteudista
Alberto Giovani Fronza
Designer Instrucional
Patrícia Medeiros Paz
Diagramadoras
Flavia Giassi Patel
Patrícia Medeiros Paz
Revisão Ortográfica
Flavia Giassi Patel
Patrícia Medeiros Paz
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 05
Apresentação
ÍCONES DE APRENDIZAGEM
UNIDADE 1
PERFURAÇÃO DE ROCHAS
Objetivos de Aprendizagem
Plano de Estudos
TÓPICO 1
PERFURAÇÃO DE ROCHA
Esta
figura foi retirada
do artigo:
Segurança na
Mineração e no
Uso de
Explosivos.
9
Aplicações da Perfuração
perfuração de banco;
perfuração de produção;
perfuração de chaminés (raises);
perfuração de poços (shafts;
perfuração de rochas com capeamento e reforço
das rochas.
TÓPICO 2
PRINCIPAIS MÉTODOS DE PERFURAÇÃO
Perfuratrizes Pneumáticas
Perfuratrizes Hidráulicas
Rotação/ Trituração
Rotação/Corte
Sistema de Rotação
os cones;
os rolamentos;
o corpo.
TÓPICO 3
CARACTERÍSTICAS DOS FUROS PARA DESMONTE
diâmetro;
profundidade;
retilineidade;
estabilidade.
19
Retilineidade do Furo
Estabilidade do Furo
EXERCÍCIOS
CHECK LIST
UNIDADE 2
PERFURATRIZES
Objetivos de Aprendizagem
Plano de Estudos
TÓPICO 1
PERFURAÇÃO VERTICAL X PERFURAÇÃO INCLINADA
Melhor fragmentação;
Diminuição dos problemas de repé devido ao
melhor aproveitamento das ondas de choque na
parte crítica do furo (linha de greide, pé da
bancada);
Maior lançamento;
Maior malha;
Redução da razão de carregamento que pode ser
obtida pelo uso de explosivos de menor densidade;
Maior estabilidade da face da bancada;
Menor ultra arranque.
TÓPICO 2
SELEÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE PERFURATRIZES
Velocidade de Requer alta velocidade Rotação para o bit Opera com menores
rotação, rpm em rocha macia e é velocidades de rotação:30 a
velocidades mais baixas aproximadamente 50 rpm para rocha macia; 20
em rocha dura. de 100 a 120 rpm a 40 para rochas
para furos de 64 intermediárias e 10 a 30 rpm
mm, em rocha para rochas duras.
macia; em rocha
dura, 75 a100 rpm
para furos de 64
mm e 40 a 50
rpm para furos de
127 mm.
30
TÓPICO 3
CÁLCULO DOS COMPONENTES DAS PERFURATRIZES
Nf = VA/(A*E*Hf*Nd)
PT = Nf x Hf x Nd (m)
31
MP = NH x TP x DM x RMO x U
EXERCÍCIOS
CHECK LIST
UNIDADE 3
DESMONTE COM EXPLOSIVOS
Objetivos de Aprendizagem
Plano de Estudos
TÓPICO 1
PROPRIEDADES E SELEÇÃO DE EXPLOSIVOS
Explosivos
Ingredientes de um Explosivo
Densidade de um Explosivo
Energia de um Explosivo
PF = ᵖ(VOD²/4)*10-6
Onde:
Sensibilidade a Iniciação
Diâmetro Crítico
Resistência à Água
TÓPICO 2
CLASSIFICAÇÃO DOS EXPLOSIVOS
Explosivos Deflagrantes
Dinamites
dinamite guhr;
dinamites amoniacais;
dinamites simples.
Dinamite Guhr
Dinamite Simples
Dinamites Amoniacais
Gelatinas
Gelatinas Amoniacais
Semigelatinas
ANFO
ANFO/AL
FASE CONTÍNUA
Água 15 - 20%
Nitrato de Amônio e/ou de Sódio/Cálcio 65 – 80%
Goma + Agentes Cruzadores 1 – 2%
FASE DESCONTÍNUA
Óleo Diesel 2 - 5%
Alumínio 0 - 10%
Agentes de Gaseificação 0,2 %
Emulsões
Explosivos Permissíveis
TÓPICO 3
CRITÉRIOS GERAIS PARA SELEÇÃO DE UM EXPLOSIVO
COMERCIAL
Acessórios de Iniciação
Introdução
Histórico
Generalidades
Estopim de Segurança
Espoleta Simples
Espoletas Elétricas
0 a 5 s ........................................................... série S;
25 a 1000 ms ............................................. série MS.
Cordel Detonante
Histórico
Definição
baixo ruído;
é insensível à corrente elétricas e parasitas;
não destrói parte da coluna de explosivo dentro do
furo;
diferentemente do cordel, seu tubo não detona
nenhum tipo de explosivo comercial;
permite a iniciação pontual, contribuindo para
diminuir a carga por espera.
Detonador Eletrônico
Programação da Unidade
Ligação no Campo
Precisão
Segurança
Benefícios
TÓPICO 4
MECANISMOS DE RUPTURA DA ROCHA
fragmentação suficiente;
deslocamento, movimentação e lançamento da pilha;
redução dos problemas ambientais;
mínimo de dano ao maciço remanescente.
Fase Dinâmica
Fase Semiestática
Trituração da Rocha
Fraturamento Radial
EXERCÍCIOS
1. Defina explosivos.
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
CHECK LIST
UNIDADE 4
PLANO DE FOGO
Objetivos de Aprendizagem
Plano de Estudos
TÓPICO 1
PLANO DE FOGO - A CÉU ABERTO
Introdução
diâmetro do furo;
características dos explosivos e dos maciços
rochosos, etc.
Desmonte em Banco
Aplicações
Diâmetro da Perfuração
Altura do Banco
Granulometria Exigida
TÓPICO 2
VARIÁVEIS GEOMÉTRICAS DE UM PLANO DE FOGO
Sendo:
H = altura do banco;
D = diâmetro do furo;
L = longitude do furo;
d = diâmetro da carga;
A = afastamento nominal;
E = espaçamento nominal;
LV = longitude do desmonte;
AV = comprimento da bancada;
Ae = Afastamento efetivo;
Ee = espaçamento efetivo;
T = tampão;
S = subperfuração;
I = longitude da carga;
= angulo de saída;
v/w = grau de equilíbrio;
tr = tempo de retardo.
1 = repé;
2 = meia cana do furo;
3 = rocha saliente;
77
4 = sobreescavação;
5 = fenda de tração;
6 = trincamento do maciço;
7 = cratera;
8 = carga desacoplada.
Afastamento (A)
Afastamento Excessivo
Sendo:
Espaçamento (E)
Subperfuração(s)
Tampão (T)
Onde:
Hcc = Hc – Hcf.
CT = CF + CC.
TOPICO 3
ESCAVAÇÕES DE TÚNEIS E GALERIAS COM USO DE
EXPLOSIVOS
Histórico
seção plena;
galeria superior e bancada;
galeria lateral;
abertura integral da galeria superior e bancada;
galerias múltiplas.
Seção Plena
Pilões
Pilão em Pirâmide
Pilão Norueguês
Pilão Coromant
Pilão em Cratera
TOPICO 4
PLANO DE FOGO - SUBTERRÂNEO
Conceituação
Pilão
Onde:
X = 0,95 x H
Cálculo do 1 Quadrado
a = 1,5 x D2
104
T1 = a
Onde:
Q1 = (H – T1) x RL
W1 = a √2
105
Quadrado (dcc2):
dcc2 = 1,5W1
W2 = dcc2 √2
T2 = 0,5W1
Q2 = (H – T2) x RL
Número de cartuchos por furo (NC2):
Cálculo do 3 Quadrado
dcc3 = 1,5W2
W3 = dcc3 √3
T3 = 0,5W2
Q3 = (H – T3) x RL
Cálculo do 4 Quadrado
dcc4 = ar + 0,5 x W3
W4 = dcc4 √4
Q4 = (H – T4) x RL
El = 1,1ar
Tl = 0,2ar
Ql = (H – Tl) x RL
Furos da Parede
Tp = 0,5ap
Qp = (H-Tp) x RL
Til = 0,5 x ar
Qil = (H - Til ) x RL
Ei = 1,2 x ai = 1,2 m
NF = INT (𝛑𝐫/𝐄)
Tiap = 0,5 x ar
Qiap = (H - Tiap ) x RL
TOPICO 5
PLANO DE FOGO PARA O DESMONTE ESCULTURAL
Introdução
Desacoplamento e Espaçadores
𝑃𝐸 = 𝑃𝐹(√𝐶1 ∗ 𝑑/𝐷)2,4
Onde:
Observações
TOPICO 6
PROBLEMAS AMBIENTAIS GERADOS PELOS DESMONTES
DE ROCHAS
Onde:
D é a distância horizontal entre o ponto de
medição e o ponto mais próximo da detonação,
em metros;
Q é a carga máxima de explosivos a ser detonado
por espera, em quilogramas. g) desmonte de
rocha com uso de explosivos: operação de
arrancamento, fragmentação, deslocamento e
lançamento de rocha mediante aplicação de
cargas explosivas.
Vibração do Terreno
Onde:
Introdução
Perfuração
Desmonte
EXERCÍCIOS
CHECK LIST
GABARITO COMENTADO
UNIDADE 1
Questão 1
São utilizadas para perfurar as rochas utilizando-se da energia que é transmitida
pela máquina. Elas têm maior eficiência devido a uma combinação de fatores, sendo
que a broca quebra e remove a rocha por uma ação de raspagem em rochas
macias, esmagamento-trituração-lasqueamento em rochas duras ou por uma
combinação destas ações.
Questão 2
Como pudemos aprender, a perfuração das rochas é a etapa inicial para o desmonte
de rochas, tendo como finalidade abrir furos na rocha que se tem interesse em
desmontar com explosivos, seguindo sempre uma distribuição pré-definida.
Questão 3
As perfuratrizes pneumáticas utilizam o ar comprimido gerado por um compressor
para realizar a perfuração, sendo que não superam os 30 metros de profundidade.
Já as perfuratrizes hidráulicas, são muito semelhantes as pneumáticas, contudo a
rotação é gerada por um motor que aciona uma série de bombas que fazem o
acionamento do motor de rotação.
Questão 4
Os furos são caracterizados por quatro parâmetros principais: diâmetro,
profundidade, retilineidade e estabilidade.
UNIDADE 2
Questão 1
Como vantagens podemos citar melhora na fragmentação, redução dos problemas
de repé devido ao melhor aproveitamento das ondas de choque na parte crítica do
furo, maior lançamento da pilha, maior malha, redução da razão de carregamento
que pode ser obtida pelo uso de explosivos de menor densidade, maior estabilidade
da face da bancada e menor ultra-arranque.
Questão 2
Os tipos de malhas mais utilizados no desmonte de rochas são: retangular,
estagiada, triângulo equilátero ou malha alongada, sendo que desses tipos a que
tem a maior disseminação é a malha estagiada ou conhecida também “como pé de
galinha”.
Questão 3
Número de furos por dia (Nf): Nf = 1.000.000/(2,5 x 5 x 10 x 365) = Nf = 22.
Profundidade Total perfurado por ano (PT): PT = Nf x Hf x Nd = 22 x 10 x 365 =
80.300 m.
147
Relação entre metros de haste e metro de furo (K): K= (Hf + C)/2C = (10 +
3)/(2*3) = 2,17.
Número de hastes (NH) e luvas (NL): Nh e Nl = (Pt * K)/vida útil = (80.300 *
2,17)/1.500 = 116.
Número de punhos (NP): Np = Pt/vida útil = 80.300/2/500 = 32.
Número de coroas (NB):
UNIDADE 3
Questão 1
São substâncias que quando submetidas a grande impacto, recebendo grande carga
de energia, podendo ser térmica ou mecânica. Nesse caso quando submetidas a um
impacto muito forte se transformam em gases, liberando enorme quantidade de calor.
Questão 2
No caso dos explosivos químicos, são divididos em baixos explosivos, quando a
velocidade de reação é muito baixa; altos explosivos, quando a velocidade de
reação é extremamente elevada; e os agentes detonantes quando são provenientes
de misturas não consideradas explosivas.
148
Questão 3
Estopim de segurança conduz a chama com velocidade uniforme; espoleta simples é
um tubo com uma extremidade aberta e outra fechada, contendo em seu interior
uma carga detonante constituída por uma carga chamada primária, ou de ignição;
espoletas elétricas são ativadas por corrente elétrica; e o cordel detonante é um tubo
plástico com um material explosivo de alta velocidade no seu interior.
Questão 4
São divididas em duas, a fase dinâmica e a fase semiestática.
UNIDADE 4
Questão 1
H = altura do banco; D = diâmetro do furo; L = longitude do furo, d = diâmetro da
carga; A = afastamento nominal; E = Espaçamento nominal; LV = longitude do
desmonte; AV = comprimento da bancada; Ae = Afastamento efetivo; Ee =
Espaçamento efetivo; T = Tampão; S = Subperfuração; I = longitude da carga; =
ângulo de saída; v/w = grau de equilíbrio; tr = tempo de retardo.
Questão 2
Menores tempos de retardo causam pilhas mais altas e mais próximas
à face;
Menores tempos de retardo causam mais a quebra lateral do
banco (end break);
Menores tempos de retardo apresentam maior potencial de
ultralançamento (fly rock);
Maiores tempos de retardo diminuem a vibração do terreno;
Maiores tempos de retardo diminuem a incidência da quebra para trás
(backbreak).
Questão 3 a)
Diâmetro do furo (D), em mm ≤ 15 x altura da bancada (BH), em metros -
12X10 = 120mm
Afastamento (B) = 25 a 40 x D = 30*120 = 3,6m
Espaçamento (S) = 1,15 x B = 1,15*3,6 = 4,14m
Subfuração (SD) = 3 a 15 x D = 10*120 = 1,2m
Tampão 0,7 a 1,2 x B = 0,7*3,6 = 2,52m
Altura da coluna de carga (C) BH+SD-T = 10+1,2-2,52 = 8,68m
Volume desmontado por furo BH*B*S =149m³
b).
Volume de explosivo por furo – Volume do cilindro*Coluna de carga –
0,10m³
Massa de explosivo – Vol por furo * densidade explosivo – 108Kg
150
c).
Produção requerida 1.800.000m³
Furos por dia (Prod/Vol)//12/22 – (1.800.000/149) – 33,6 furos por dia
Questão 4
As vias subterrâneas tem como finalidade vários fatores, são eles:
Questão 5
Pilão em pirâmide: também conhecido por pilão alemão, caracteriza-se por ter os
três ou quatro furos centrais convergentes a um ponto. Usa-se principalmente em
poços e chaminés.
REFERÊNCIAS
HARTMAN, H.L.et al. SME Mining Engineering Handbook. 2.ed., Society for
Mining, Metalurgy and Exploration,Inc. Littleton, Colorado, 1992. V. 1-2.