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Atividade de leitura:
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Sinopse: DJ Walters, de 12 anos, que foi pego em flagrante em meio aquele
delicado ______________________________________________
e momento intimo entre a infância e o começo da puberdade, possui tempo
livre de sobra e ninguém tira de sua cabeça que existe alguma coisa estranha em
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relação à casa do velho Nebbercracker do outro lado da rua. É véspera do Dia das
Bruxas – ______________________________________________
Halloween – e DJ e seu amigo comilão de doces, Chowder, se deparam com
o Senhor______________________________________________
Nebbercracker depois que a bola de basquete dos dois cai no terreno dele e
some misteriosamente
________ para dentro da casa. Quando a casa tenta devorar sua nova
amiga Jenny e ninguém acredita no trio amedrontado que insiste em dizer que há algo
de errado com aquela casa, cabe a eles investigar o mistério. Eles recorrem aos
Nome: Prof. Erika Vecci
conselhos da única pessoa no planeta que poderia, mesmo que remotamente,
entender o que está acontecendo, o sábio que eles chamam de Skull. Ele é um
preparador de pizza preguiçoso, de uns 20 anos de idade, e mestre na máquina em
que ele, certa vez, jogou um videogame por quatro dias seguidos, munido apenas de
dois litros de achocolatado e uma fralda para adultos. “Eu ouvi a história de estruturas
construídas pelo homem que se tornaram possuídas por uma alma humana”, Skull
conta para eles. você quer dizer que a casa tem vida? Caramba! Skull diz a eles que a
única maneira de fazer com que a casa pare de devorar tudo que aparece à sua frente
é acertando em cheio seu coração, o que para as crianças só pode ser a sempre
ativada fornalha localizada no porão. Eles pensam num plano que parece infalível —
um aspirador de pó disfarçado de humano e repleto de remédio contra gripe. As
crianças oferecem a isca para a casa, imaginando que ela esteja dormindo e, assim,
possam entrar escondidas e apagar a fornalha com suas seringas de atirar água. No
entanto, o plano fracassa e quando a casa começa a persegui-los pela rua — isso
mesmo, os perseguindo pela rua! — eles terão de unir suas forças para mais uma vez
garantirem segurança aos moradores do bairro contra trapaças e trapaceiros.
Faça uma Ilustração da parte que você mais gostou:
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Descreva detalhadamente os personagens e a mansão dos
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pôsteres:
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Nome:
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Prof. Erika Vecci
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Pesquisando Causos Assombrados
Quem contou:__________________________
Título que dei pro causo:
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Quando o primeiro fenômeno sobrenatural ocorreu aqui em casa, nem percebi direito o que
estava acontecendo. Justo eu, que gosto tanto de coisas estranhas... quer dizer, contanto que elas
não me assustem muito.
Bom, melhor contar para você quem sou. Meu nome é Zeca. Tenho dez anos. E acho que
sempre fui interessado nessas coisas esquisitas. Tipo lobisomem, vampiro, zumbi e casa que tem
torneira que solta sangue no lugar de água. Uns negócios assim.
Para falar a verdade, eu nunca vi nenhuma dessas coisas, não. Mas também, só tenho dez
anos.
Bom, deixa eu continuar minha história. Já faz uns meses que isso aconteceu: acordei no
meio da noite com todas as portas do apartamento abrindo e fechando. A porta do quarto do meu
pai, do meu quarto, do banheiro, do armário. Elas ficavam abrindo e fechando sozinhas, sem parar.
Eu pensei: “Tudo bem, deve ser o vento”. E peguei no sono de novo. Se naquela noite eu soubesse
o que estava acontecendo de verdade, acho que não teria ficado assim tão calminho.
Quando acordei no dia seguinte, a primeira coisa que reparei foi na bagunça que tinha virado
o meu quarto. Bom, eu não quero que vocês imaginem a coisa errada. Meu quarto está sempre na
maior bagunça. Mas naquele dia, estava uma zona completa.
As calças que eu tinha tirado na noite anterior e jogado no chão estavam penduradas nas
cortinas da janela. Os tênis que eu tinha jogado no canto estavam dentro da cesta de lixo. Minha
camiseta estava pendurada no lustre. Minhas cuecas tinham ido parar na cabeça do meu ursinho de
pelúcia. Eu tinha certeza absoluta de que não tinha feito essas coisas. E nem podia im aginar quem é
que tinha espalhado minhas roupas daquele jeito.
Arrumei toda a bagunça o mais rápido possível. Não fiz isso por gostar do meu quarto em
ordem. Fiz porque não queria ver meu pai entrando lá e dizendo:
__E aí, filho, o que é que está fora do lugar?
Meu pai é genial, eu adoro ele. Mas é fanático por limpeza. E eu detesto quando entra no meu
quarto e diz:
__E aí, Zeca, que tal dar uma geral?
Quando terminei de arrumar o quarto, fui ao banheiro escovar os dentes. E foi lá que
encontrei uma bagunça ainda maior. Alguém tinha lambuzado o espelho com espuma de sabonete. E
colado o assento na privada com esparadrapo. Seria algum cara querendo aprontar comigo? Ou será
que tinha alguma coisa esquisita rolando?
__ Zeca, você já acordou? – era meu pai chamando do corredor.
1- Qual o primeiro fato no texto que nos mostra que havia algo esquisito acontecendo?
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4- Qual foi a reação do pai de Zeca quando o mesmo disse que havia organizado o quarto?
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Aprimorando o vocabulário...
“Seria algum cara querendo aprontar comigo? Ou será que tinha alguma coisa esquisita rolando?”
c) Estas palavras estão usadas como gíria. O texto traz outras gírias. Explique em um vocabulário
formal em que sentido tais gírias estão sendo usadas:
Produção textual...
Se desejar ilustre seu texto para torná-lo mais atrativo aos seus leitores.
Capriche! Você é capaz!
Estes dois esquilos, Danilo Pai e Danilo Filho, andam sempre em viagem.
Desta vez, foram ter a um castelo, um velho castelo abandonado. Como era quase noite,
resolveram abrigar-se no meio das ruínas.
- Havia de ser engraçado, se houvesse fantasmas - disse o Danilo Filho.
Convinha, convinha - aprovou o Danilo Pai. - Sempre era mais uma boa história para contar,
quando voltássemos.
- Mas nós vamos voltar? - quis saber o Danilo Filho.
- Por agora, estamos a ir - explicou o Danilo Pai. - Mas sempre ouvi dizer que há ir e voltar. A
Terra é redonda.
Estavam eles nesta conversa, quando ouviram o pio de uma coruja.
- Ouviste? É a coruja a anunciar a chegada de algum fantasma... - avisou o Danilo Filho.
- Muito interessante - disse o Danilo Pai. - E achas que, daqui, a gente vê bem?
O Danilo Filho esclareceu que os fantasmas, quando aparecem, exibem-se para todo o
público, esteja onde estiver, e fazem muito barulho para chamar a atenção - batem com os pés,
empurram cadeiras, arrastam correntes...
Nisto, as asas silenciosas de um morcego passaram rente aos dois esquilos.
O relógio de uma torre, longe, bateu as doze badaladas da meia-noite.
- Está na hora - bichanou o Danilo Filho ao ouvido do pai.
- Tens a certeza? - perguntou este, também em voz baixa. - E porque é que estamos a falar
assim, como se estivéssemos a contar segredos um ao outro?
- Para não assustar os fantasmas - esclareceu o filho.
O pai Danilo impacientou-se:
- Não me convidem para festas com fantasmas medrosos. Desinteresso-me e vou dormir.
Dito e feito. Enrolou a cauda e adormeceu.
Em compensação, o filho continuou acordado, na esperança de que aparecessem os tais
fantasmas das correntes a arrastar.
A meio da noite, bateu nos ombros do pai, numa grande excitação.
- Olhe, pai, olhe que lá vem um.
- Um quê? - perguntou o Danilo Pai, muito ensonado.
- Um fantasma de olhos brilhantes, repare, pai.
Danilo Pai fixou as luminárias:
- Ou o teu fantasma tem os olhos tortos ou são dois pirilampos a jogar às escondidas...
Eram mesmo. Danilo Filho, desanimado, encostou a cabeça a uma pedra. Daí a nada estava a
dormir e a sonhar com fantasmas
No dia seguinte, enquanto arrumavam as bagagens, o pai disse para o filho:
Nome: Prof. Erika Vecci
- Não fiques amuado. Afinal, mais coisa menos coisa, já temos uma história de fantasmas para
contar.
E os dois esquilos Danilos prosseguiram viagem.
Título
Autor
Personagens
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normais ______________________________________________
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Personagens
misteriosos ______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
Acontecimentos ______________________________________________
misteriosos
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______________________________________________
______________________________________________
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Elementos dos ______________________________________________
Contos de
Mistério ______________________________________________
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Fantasmas chateados
Camila entrou, subiu as escadas, curiosa para saber de onde vinha aquele gemido e ficou
gelada quando ouviu aquele huuuuu, que saia do velho quarto.
Olhando lá dentro, não acreditou, dois fantasmas se queixavam conversando assim:
huuuuuu.
Eles não viram Camila e, muito tristes, contavam casos:
_Que solidão! Como é chato ser fantasma. Ninguém liga mais, ninguém toma susto...
_É mesmo! Fantasma é coisa de antigamente. Que falta de respeito!
Camila, sem fôlego, ouvia aquele papo fantasmal:
_O terror virou moda. O pessoal adora filmes de espanto!
_Pois é! Usam esses penteados punk, pinturas na cara, roupas dark e ouvem rock- horror!
Até novela de vampiro já fizeram! Assim não temos chance.
_Ontem fui assombrar a vizinha e levei a maior bronca: “Luizinho, não suje o lençol!”
_Pô, meu! E eu, lá no escuro do cinema, querendo pregar susto. Pensaram que eu fosse
anúncio de filme de ficção!
_Huuuuuu!!!!Que humilhação! Vamos para o cemitério curtir mágoa numa cova funda!
Camila desceu a escada. Foi para casa de cabelo em pé. Não conseguiu dormir. Que medão!
Mas também que pena! Até assombração merecia ser feliz.
De repente teve uma idéia fantasmagórica! O parque de diversões ficava perto do
casarão...E então...
Na outra noite, Camila voltou e gritou bem alto:
_Seu fantasma bobão! Cara de melão! Não me pega não!
Lá de cima veio um huuuuuu! Muito ofendido! A menininha correu em direção ao parque.
Atrás dela vinha os fantasmas:
_Pare, menina atrevida! Vou lhe passar um sermão sobrenatural.Um pito paranormal.
Camila entrou voando no parque, e os fantasmas vieram atrás. Ela saiu pela frente, mas eles
não. Foi por ali mesmo que eles quiseram ficar. A menina havia levado seus “amigos solitários” para
casa de terror do parquinho. Num lugar cheio de pessoas que se divertiam com sustos, eles
poderiam esbanjar seus dons fantasmagóricos!
As pessoas riam com os sustos de brincadeira, e Camila pensava:
_Ah, se eles soubessem que aqui tem fantasmas de verdade...
g) Retire do Texto:
- Quatro adjetivos:___________________________________________________.
- Três palavras terminadas em L: ______________________________________.
- Três palavras terminadas com M: _____________________________________.
- Duas palavras que rimam: __________________________________________.
- Camila entrou, subiu as escadas, curiosa para saber de onde vinha aquele gemido..
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- O parque de diversões ficava perto do casarão.
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- Eles não viram Camila e, muito tristes, contavam casos.
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Você já esteve numa casa abandonada. Se já esteve, tudo bem. Caso contrário, leia o texto abaixo e
sentirás a sensação e o medo ao entrar em algum lugar abandonado.
Quando chegamos em frente à casa abandonada, ouvimos o sino da igreja de Lourdes dar
pausadamente doze badaladas, meia-noite! (...). Fazia frio e vi que Anairan tremia tanto quanto eu,
mas ainda assim levamos em frente a nossa aventura.
Não foi difícil transpor o portão: um ligeiro empurrão e ele se abriu, devagar, rinchando nas
dobradiças. Fomos avançando por entre o mato do jardim. Alguma coisa deslizou junto a meus pés –
um rato, certamente, ou mesmo um lagarto. Engoli em seco e prossegui a caminhada ao lado de
minha companheira, seguido dos outros dois agentes.
Ao chegar à varanda, ordenei a ambos que ficassem ali e nos esperassem. Não convinha
entrarmos todos ao mesmo tempo. Alguém tinha de ficar de sentinela do lado de fora.
Subimos os degraus de pedra em plena escuridão e tateamos pela parede à procura da porta.
Tínhamos trazido conosco uma caixa de fósforos e uma vela, mas não era prudente acendê-la ali:
poderíamos chamar a atenção de alguém na rua, algum guarda-noturno rondando por lá.
Encontramos a porta e forçamos o trinco. Estava trancada por dentro, não houve jeito de
abrir. Era tão fraca, a madeira parecia podre, e eu seria capaz de arrombá-la com um pontapé, só
que faria muito barulho. Preferimos forçar a janela que dava também para a varanda. Era só quebrar
o vidro, meter a mão e puxar o trinco.
Tirei o sapato e bati fortemente com o salto no vidro, que se espatifou num tremendo ruído.
Assustado, Hindemburgo latiu no jardim, por sua vez nos assustando tanto, que nosso primeiro
impulso foi fugir correndo.
Como não acontecesse nada, ao fim de algum tempo resolvemos continuar a nossa missão.
Aberta a janela, fui o primeiro a pular. Depois ajudei A nairam a entrar também. Só então, já dentro
de casa, nos arriscamos a acender a vela.
Era uma sala grande, onde não tinha nada, a não ser poeira e manchas de mofo pelas
paredes forradas de papel estampado. A chama da vela, trêmula, projetava sombras que se mexiam,
pelos cantos, ameaçadoras, enquanto avançávamos.
1-) Quais as diferenças entre este texto e os outros já lidos por você?
Resp.: __________________________________________________________ ____________
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3-) Quem você acha que era aquele homem que estava dentro do quarto?
Resp.: ______________________________________________________________________
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12-) O que você acha que A nairam e os agentes foram fazer na casa abandonada?
Resp.: __________________________________________________________
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13-) Leia o parágrafo: foi quando de súbito... Até: - quem são vocês represente com desenho.
17-) Os agentes policiais acharam-se no dever de colocar um aviso, sobre o perigo da casa
abandonada.
Vamos ajudar Anairam e os outros agentes a confeccionarem o aviso?
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Nome: Prof. Erika Vecci
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Eu e meus amigos na Mansão Mal-assombrada
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Nome: Prof. Erika Vecci
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Leitura: A mulata de Córdola
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_ :
Nome Prof. Erika Vecci
III PARTE: Qual é o Mistério a ser desvendado?
(Conflito)
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Produção em Seqüência: Observe as imagens e produza um texto com
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estes elementos misteriosos
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Nome: Prof. Erika Vecci
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O Carro mal-assombrado
Eram cinco horas da tarde. Mês de julho. Pela estrada que vai à cidade de Bagagem, em
Minas, seguiam seis caipiras. Levavam-no numa rede, como é de costume nos nossos sertões,
suspensa a uma vara comprida e reforçada, cujas extremidades apoiavam aos ombros.
Rezavam-se, dois a dois, de espaço, mas já se sentiam um tanto cansados. Tinham andada
légua e meia, e faltava outro tanto quase.
Nesse ponto, alcançaram um carro de bois, que se dirigia à mesma cidade.
Conheciam o carreiro; cumprimentaram-se e entabularam conversação. O carro estava vazio, e
facilmente conseguiram do amigo que deixasse ir ali o defunto, enquanto descansavam.
Pouco depois, escureceu de todo, e faltava ainda uma légua de caminho. Resolveram, então,
suspender a viagem, e pousar ali mesmo, na estrada. No outro dia, cedo prosseguiram.
Pararam o estranho coche mortuário à beira do caminho, soltaram os bois, e foram
arranchar um pouco além, em pouso improvisado.
Pela noite adiante, passa uma amigo do carreiro. Ia encontrar-se com ele no povoado. Vê o carro,
reconhece-o detém-se, e considera que é melhor pernoitar ali, e seguirem juntos no outro dia.
Aproxima-se do veículo, cujo leito era como um caixão fundo, aberto apenas pela parte de
trás, espia, e vê um vulto estirado. Supõe que é o carreiro. Sobe, entra e deita-se ao lado,
cautelosamente, a fim de não o acordar.
Na manhã seguinte, ao despertar, volta-se para o lado e chama o amigo; procura despertá-lo,
senta-se e, finalmente, vai sacudi-lo, quando sente aquele corpo gelado...
Aterrado, horrorizado, salta do carro...
É o tempo em que os outros se dirigem para o seu lado. Vêem um homem saltar dali, do
carro onde sabiam que só estava o morto... tomam-no pelo defunto e disparam ... O pobre
homem mais apavorado fica, e atira-se-lhes no encalço como um louco...
e eram de ver, por entre as névoas da manhã , pelas quebradas a fora , aqueles sete homens,
esbaforidos, fugindo de um defunto vivo ...
Estevão Cruz , apud Mansur Guérios. Portugues Ginasial.9ª ed. São Paulo , ED. Saraiva , 1962. p
136-137
Maria Angula era uma menina alegre e viva, filha de um fazendeiro de Cayambe. Era louca por
uma fofoca e vivia fazendo intrigas com os amigos para jogá-los uns contra os outros. Por isso
tinha fama de leva-e-traz, linguaruda, e era chamada de moleca fofoqueira. Assim viveu Maria
Angula até os dezesseis anos, decidida a armar confusão entre os vizinhos, sem ter tempo para
aprender a cuidar e a preparar pratos saborosos.
Quando Maria Angula se casou, começaram os seus problemas. No primeiro dia, o marido pediu-
lhe que fizesse uma sopa de pão com miúdos, mas ela não tinha a menor idéia de como prepará-la.
Queimando as mãos com uma mecha embebida em gordura, acendeu o carvão e levou ao fogo um
caldeirão com água, sal e colorau*, mas não conseguiu sair disso: não fazia idéia de como
continuar.
Maria lembrou-se então de que na casa vizinha morava dona Mercedes, cozinheira de mão-cheia,
e, sem pensar duas vezes, correu até lá. "Minha cara vizinha, por acaso a senhora sabe fazer
sopa de pão com miúdos?" "Claro, dona Maria. É assim: primeiro coloca-se o pão de molho em uma
xícara de leite, depois despeja-se este pão no caldo e, antes que ferva, acrescentam-se os
miúdos." "Só isso?" "Só, vizinha." "Ah!" disse Maria Angula, "Mas isso eu já sabia!" E voou para a
sua cozinha a fim de não esquecer a receita.
No dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas com toucinho, a
história se repetiu: "Dona Mercedes, a senhora sabe como se faz o ensopado de batatas com
toucinho?" E como da outra vez, tão logo a sua boa amiga lhe deu todas as explicações, Maria
Angula exclamou: "Ah! É só? Mas isso eu já sabia!" E correu imediatamente para casa a fim de
prepará-lo.
Como isso acontecia todas as manhãs, dona Mercedes acabou se enfezando. Maria Angula vinha
sempre com a mesma história: "Ah, é assim que se faz o arroz com carneiro? Mas isso eu já
sabia! Ah, é assim que se prepara a dobradinha? Mas isso eu já sabia!". Por isso a mulher decidiu
dar-lhe uma lição e, no dia seguinte: "Dona Mercedinha!" "O que deseja, dona Maria?" Nada,
querida, só que meu marido quer comer no jantar um caldo de tripas e bucho e eu…" "Ah, mas
isso é fácil demais!" disse dona Mercedes. E antes que Maria Angula a interrompesse, continuou:
"Veja: vá ao cemitério levando um facão bem afiado. Depois espere chegar o último defunto do
Nome: Prof. Erika Vecci
dia e, sem que ninguém a veja, retire as tripas e o estômago dele. Ao chegar em casa, lave-os
muito bem e cozinhe-os com água, sal e cebolas. Depois que ferver uns dez minutos, acrescente
alguns grãos de amendoim e está pronto. É o prato mais saboroso que existe." "Ah!" disse como
sempre Maria Angula. "É só? Mas isso eu já sabia!" E, num piscar de olhos, estava ela no
cemitério, esperando pela chegada do defunto mais fresquinho.
Quando já não havia mais ninguém por perto, dirigiu-se em silêncio à tumba escolhida. Tirou a
terra que cobria o caixão, levantou a tampa e… Ali estava o pavoroso semblante do defunto! Teve
ímpetos de fugir, mas o próprio medo a deteve ali. Tremendo dos pés à cabeça, pegou o facão e
cravou-o uma, duas, três vezes na barriga do finado e, com desespero, arrancou-lhe as tripas e o
estômago. Então voltou correndo para casa. Logo que conseguiu recuperar a calma, preparou a
janta macabra que, sem saber, o marido comeu lambendo-se os beiços.
Nessa mesma noite, enquanto Maria Angula e o marido dormiam, escutaram-se uns gemidos nas
redondezas. Ela acordou sobressaltada. O vento zumbia misteriosamente nas janelas, sacudindo-
as, e de fora vinham uns ruídos muito estranhos, de meter medo a qualquer um. De súbito, Maria
Angula começou a ouvir um rangido nas escadas. Eram os passos de alguém que subia em direção
ao seu quarto, com um andar dificultoso e retumbante, e que se deteve diante da porta.
Fez-se um minuto eterno de silêncio e logo depois Maria Angula viu o resplendor fosforescente
de um fantasma. Um grito surdo e prolongado paralisou-a. "Maria Angula, devolva as minhas
tripas e o meu estômago, que você roubou da minha santa sepultura!" Maria Angula sentou-se na
cama, horrorizada, e, com os olhos esbugalhados de tanto medo, viu a porta se abrir, empurrada
lentamente por essa figura luminosa e descarnada. A mulher perdeu a fala. Ali, diante dela,
estava o defunto, que avançava mostrando-lhe o seu semblante rígido e o seu ventre esvaziado.
"Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estômago, que você roubou da minha santa
sepultura!"
Aterrorizada, escondeu-se debaixo das cobertas para não vê-lo, mas imediatamente sentiu umas
mãos frias e ossudas puxarem-na pelas pernas e arrastarem-na gritando: "Maria Angula, devolva
as minhas tripas e o meu estômago, que você roubou da minha santa sepultura!" Quando Manuel
acordou, não encontrou mais a esposa e, muito embora tenha procurado por ela em toda parte,
jamais soube do seu paradeiro.
(Fonte: Contos de assombração, Co-edição Latino-Americana, Ed. Ática, SP, 1988. Versão escrita por Jorge Renón de La Torre)
2) Leia o primeiro parágrafo da história. Imagine como é a casa do avô do Alvinho. Agora
desenha-a com riquezas de detalhes:
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3) A autora nos diz que a casa de Alvinho era antiga e tinha um velho porão. Você sabe o que
é um porão? Conte o que é ou o que você imagina ser:
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c)Você acha que ela poderia ter escolhido um outro espaço? Qual?
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5) Você leu que Alvinho, vovô e tio Gumercindo viram alguma coisa no porão.
a) vamos desenhar o que cada um viu:
Vovô: __________________________________________________________________
Descreva:
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Desenhe:
2) Agora que você conhece a história inteira, qual é a parte que você achou mais
emocionante?
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3) Você notou que, no texto, a palavra coisa aparece escrita, algumas vezes, com a letra
inicial maiúscula? Você sabe por quê?
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4) Por que você acha que Ruth rocha, a autora, escolheu o título “A coisa...” para essa
história?
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5) Por que será que a autora usou, no título, reticências (...) como sinal de pontuação?
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(...)
Um dia o lençol desprendeu e caiu e se transformou na ... Coisa.
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1) Em que lugar Nhô Bento e Chico foram parar justamente naquela hora da noite! Já
pensou?
a) Escreva todos os adjetivos que o autor usou para caracterizar aquela noite:
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b) Agora faça o mesmo em relação ao lugar (a tapera). Escreva adjetivos que caracterizem
o lugar:
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b) Com que objetivo o autor detalhou dessa forma o lugar e a noite em que se passa a
história?
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Eu estava orgulhoso de ver dois bravos com essa coragem formidável, isso sim,
era gente pra pôr num conto, até dava gosto lidar com eles.
Ao ler esse trecho várias perguntas nos surgem. Veja como você entende cada uma delas
e responda:
c) Por que esse “eu” estaria “orgulhoso” desses homens com uma ”coragem
formidável”?
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d) Observe também a linguagem que o narrador utiliza para contar a história. Que tipo
de pessoa você acha que poderia ser o narrador? Que particularidades da linguagem
você observou para chegar a essa conclusão?
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Chuáaaaa, e a aguaceira caia que não era vida!Então, os dois homens estavam bem pertinho
da casa mal-assombrada, onde tinham matado o defunto Miguelângelo . Foi uma barbaridade aquela
morte, quebram os dentes dele, foi uma barbaridade aquela morte, quebráramos dentes dele,
quebraram os dedos dos pese das mãos e depois deixaram o velho ir morrendo devagarinho, naquele
sofrimento, que só aquilo merecia o céu.
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4) Observe bem o diálogo travado entre Nhô Bento e Chico na porta da casa do defunto
Miguelangelo :
- Acho que é melhor a gente entrar na casa e esperar passar a chuva, Chico.
- Mas é que essa casa tem uma fama desgraçada, compadre...
- O que tem isso, Chico? Pois a gente não tem medo de assombração.
- Ah! É mesmo, compadre!Então vamos.
a) Você acha que Nhô Bê tinha medo de assombração? O que você observou no texto
para concluir isso?
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Nome: Prof. Erika Vecci
b) E se Chico, tinha ou não medo de assombração? O que você observou no texto para
concluir isso?
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5) Depois daquela conversa, o autor nos fala de “barulhinho esquisito, que nem gente que
pisa disfarçado”. Releia o início do 20° parágrafo:
Pra dizer a verdade, estavam com os olhos deste tamanho, olhavam um pro outro e
depois pra porta. Outro barulhinho mais perto e apareceu uma sombra se mexendo na porta.
a) Que emoção dos personagens é revelada pela expressão “olhos deste tamanho”?
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b) Se os dois eram tão valentes e ficaram assim..., como nós, leitores, nos sentimos ao
ler esse trecho?
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6) Depois de tanta expectativa, dos dois personagens e nossa , descobrimos que se tratava
apenas de um franguinho. O que nós, leitores, sentimos quando descobrimos isso?
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c) Observe a forma como o autor escreveu essa fala do Chico. Que recursos ele utilizou
para traduzir a emoção sentida pelo personagem?
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Era um dia de domingo e o sol brilhava radiante diante na Terra. Mas eu estava
viajando com meu fiel foguete pelo espaço sideral. Há quantos anos eu iria viajar ? Há quanto
tempo eu iria esperar ansiosa pra atravessar a galáxia 2.000(dois mil) e entrar no planeta
Júpiter? Há quanto tempo eu iria guardar aquela mágoa de viver sempre sonhando com um
mundo desconhecido ? Aliás, um mundo desconhecido que eu conhecia sem conhecer...ou iria
ainda descobrir...
Era um objetivo a alcançar, um objetivo meu e do mundo inteiro a perseguir. Como
iriam estar hoje meu pai, minha mãe, minha irmã e minha cachorrinha Piccola ? Ao pensar em
tudo isso, liguei o piloto automático e adormeci.
Acordei com uma luz vermelha que tinha no computador central da nave. Aquela luz
indicava que seres desconhecidos tentavam a penetrar na nave. Mas, como ? Ela ainda estava
voando ! Liguei o ultra-raio-espião-externo e logo apareceu na tela do computador a imagem
de uma super fantasma verde.
Foi ai que eu descobri que estava atravessando a galáxia 2.000(dois mil), rumo à
Júpiter. Os fantasmas ainda insistiam em penetrar por dentro da nave, mas eu não podia
esquecer o meu objetivo de chegar à Júpiter. Dei força total à nave e fui me aproximando do
planeta . Quase chegando, fui interrompida por uma super teia elástica de aranha, que me
mandou direto à Terra na cidade de Ur.
As tentativas de chegar à Júpiter ainda continuavam, mas, pensando bem, eu não
queria ir mesmo conhecer a aranha que fez aquela teia !
Chiara Ferro (aluna da 6ª série da Escola de Aplicação da Feusp)
3) Procura no dicionário:
ansiosa-
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objetivo-
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fiel-
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radiante-
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7) Vamos criar um final novo para a história criado e sonhado por você :
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9. No trecho que lemos: o pobre homem mais apavorado fica. Esse homem é: