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RELATO FAMILIAR

Me chamo Débora Thais Rodrigues de Araújo, nasci na cidade de Serra Branca


no interior da Paraíba, lá é onde reside minha família. Na minha casa residem eu, minha
mãe (Andrea Souza Rodrigues) e meu pai (Wanderson de Araújo), eu me formei no
curso de construção de edifícios no IFPB em 2016, porém não tive êxito em conseguir
emprego na área de atuação do curso.
Minha família mora na zona urbana da cidade de Serra Branca, moramos em
um bairro de classe predominante baixa, nossa rua não possui calçamento e quando
chove a água fica empoçada, o que causa vários transtornos para nós que moramos
naquela localidade. Na minha casa atualmente só quem está trabalhando é minha mãe,
ela trabalha como balconista em uma farmácia localizada no centro da cidade, meu pai
está atualmente desempregado e não possui outras fontes de rende. Eu trabalhei durante
o ano de 2017 como atendente de telemarketing, porém no mês de Outubro passei no
vestibular para esta instituição no curso de Arquitetura e Urbanismo (o qual sempre foi
meu sonho cursar, porém não tive como o fazer antes).
Passei a estudar integral na UFCG (pelos horários da manhã e da tarde) e a
trabalhar das 18:30 da noite às 00:50 da manhã. Tentei manter o trabalho e o curso,
porém não estava conseguindo conciliar com a carga horária de estudos e dedicação que
o curso requer, cheguei a tomar antidepressivos e medicamentos para ajudar a controlar
a ansiedade e auxiliar a dormir, uma vez que o psiquiatra me receito já foi constatado
que eu estava com problemas de ansiedade, estresse e apresentando sintomas de
depressão.
Então optei por deixar o trabalho e me dedicar integralmente ao curso de
arquitetura, com isso, o trabalho de minha mãe passou a ser a única fonte de renda da
nossa família. Nossa situação financeira está apertada, minha mãe se vira como pode,
porém um salário mínimo está sendo pouco para conseguir me manter aqui e ainda arcar
com as necessidades dos meus pais na minha cidade. A alternativa que apareceu para
nos ajudar nessa situação foi a possibilidade de ganhar este auxílio, caso contrário não
sei até quando eles vão poder me ajudar nesta situação.

OBS: Eu fui demitida no mês de março de 2018, como vocês pedem no edital contra
cheque dos últimos três meses trabalhados eu anexei os contracheques referentes aos
meses de dezembro, janeiro e março, o mês de fevereiro eu não tenho o contra cheque,
uma vez que no período que o mesmo foi lançado no sistema eu estava de atestado no
trabalho, entrei em contato com a empresa contratante solicitando o envio do contra
cheque do mês de fevereiro porém não obtive resposta.

Campina Grande, 16 de Abril de 2018

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