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4 — Sem prejuízo do disposto no número anterior a 9 — As decisões tomadas, no âmbito da gestão carga
disciplina de opção pode ser igualmente frequentada, nos horária, bem como as previstas no artigo seguinte, devem
10.º e 11.º anos. ser divulgadas aos pais e encarregados de educação.
5 — A matriz curricular-base do Curso Secundário de
Música contempla as variantes de Instrumento, de Forma- Artigo 8.º
ção Musical e de Composição, sendo inerente a cada uma Matriz curricular de escola
delas uma disciplina trienal distinta.
6 — Nos cursos secundários na área da música são 1 — No âmbito do planeamento curricular ao nível da
ministrados os instrumentos que constam do anexo V da escola e da turma, e considerando as decisões previstas
presente portaria e da qual faz parte integrante. no artigo anterior em sede da matriz curricular, cabe tam-
7 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, po- bém à escola decidir, em conformidade com o previsto
dem ser lecionados outros instrumentos, na sequência de no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho,
proposta fundamentada formulada pelas escolas e aprovada sobre:
por despacho do membro do Governo responsável pela a) A implementação das opções curriculares adequadas
área da educação. ao seu projeto educativo, considerando, entre outras, as
8 — As matrizes integram, ainda, a disciplina de Edu- previstas no n.º 2 do artigo 19.º do referido decreto-lei;
cação Moral e Religiosa, como componente de oferta obri- b) A forma de implementação da componente de Ci-
gatória e de frequência facultativa, cujo tempo acresce ao dadania e Desenvolvimento, nos termos do artigo 10.º da
total das matrizes. presente portaria;
c) A criação de disciplinas de oferta complementar.
Artigo 7.º
Gestão da carga horária inscrita nas matrizes curriculares-base 2 — Nos casos em que a escola decide criar disciplinas
nos termos do disposto na alínea c) do número anterior a
1 — No desenvolvimento da autonomia e flexibilidade sua frequência torna-se obrigatória.
curricular conferida às escolas, e considerando, entre ou- 3 — A criação de disciplinas a que se refere a alínea c)
tras, as prioridades e opções curriculares previstas no ar- do n.º 1 deve atender à disponibilidade de recursos huma-
tigo 19.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, as nos e financeiros.
escolas organizam as suas matrizes curriculares na unidade 4 — As disciplinas de cariz complementar são criadas
de tempo que considerem mais adequada. de acordo com os objetivos do projeto educativo da escola,
2 — A carga horária das disciplinas inscritas nas ma- devendo as normas relativas à organização do seu funcio-
trizes curriculares-base constitui um valor de referência, namento constar do regulamento interno.
a gerir por cada escola. 5 — A disciplina de Oferta Complementar deve ser
3 — Constitui exceção à carga horária entendida como lecionada em conjunto.
valor de referência: 6 — As disciplinas de Oferta Complementar podem ter
a) A carga horária semanal das componentes de forma- uma organização anual ou outra.
ção científica e técnica artística; 7 — As disciplinas de Oferta Complementar podem
b) A componente de formação em contexto de trabalho, ser lecionadas, consoante as suas características e a sua
quando exista. integração no currículo, em qualquer dos anos de esco-
laridade.
4 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, com 8 — Sempre que exista a disciplina de Oferta Com-
o objetivo de encontrar respostas pedagogicamente ade- plementar, compete ao conselho pedagógico aprovar os
quadas ao contexto da turma ou grupo de alunos, as esco- respetivos documentos curriculares.
las podem gerir, na componente de formação geral, num
intervalo entre 0 e 25 %, o resultado da soma das cargas Artigo 9.º
horária das disciplinas procedendo à redistribuição desse Domínios de autonomia curricular
resultado entre as disciplinas dessa componente.
5 — Com vista à promoção de melhores aprendizagens, 1 — Os domínios de autonomia curricular (DAC) cons-
a operacionalização da faculdade conferida no número tituem uma opção curricular de trabalho interdisciplinar e
anterior pode variar ao longo do ano letivo adotando uma ou articulação curricular, cuja planificação deve identificar
organização diversa da anual, salvaguardado o disposto as disciplinas envolvidas e a forma de organização.
no n.º 5 do artigo 12.º do citado decreto-lei. 2 — O trabalho em DAC tem por base as Aprendizagens
6 — A operacionalização do previsto nos n.os 2, 4 e 5 Essenciais, quando aplicável, e os demais documentos
não pode prejudicar a existência das disciplinas inscritas curriculares, com vista ao desenvolvimento das áreas de
nas matrizes curriculares-base. competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da
7 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte, as Escolaridade Obrigatória.
escolas devem garantir, por ano de escolaridade, o cumpri- 3 — Os DAC, numa interseção de aprendizagens de
mento do tempo total anual por componente de formação, diferentes disciplinas, exploram percursos pedagógico-
sendo este igual ao produto resultante da multiplicação do -didáticos, em que se privilegia o trabalho prático e ou
experimental e o desenvolvimento das capacidades de
total da carga horária semanal da componente de currículo
pesquisa, relação e análise, tendo por base, designada-
pelo número de semanas letivas do calendário escolar.
mente:
8 — Sempre que da implementação do previsto no n.º 1
resultar fração de tempo inferior à unidade adotada, o a) Os temas ou problemas tratados sob perspetivas dis-
tempo sobrante é utilizado nessa componente de formação. ciplinares, numa abordagem interdisciplinar;
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e) Possibilidade do aluno iniciar, no 10.º ano de esco- curso, por opção do aluno, desde que integrem a matriz
laridade, uma nova língua estrangeira (LE II), desde que curricular do respetivo curso;
esta não coincida com a sua língua materna. b) A classificação obtida nestas disciplinas não é con-
siderada para efeitos de transição de ano e de conclusão
Artigo 13.º de curso.
Educação bilingue
5 — Para efeitos do disposto nos n.os 1, 2, e 4, quando
1 — As escolas de referência para a educação e ensino os cursos artísticos especializados forem ministrados em
bilingue constituem uma resposta educativa especializada escolas que não ofereçam as disciplinas pretendidas, pode
para garantir o acesso ao currículo nacional. ser permitida a frequência destas numa outra escola, desde
2 — Para os efeitos previstos no número anterior, as ma- que sejam estabelecidas as condições necessárias, desig-
trizes curriculares-base dos cursos artísticos especializados nadamente, protocolos de colaboração.
regulados pela presente portaria integram na componente 6 — Após a conclusão de qualquer curso o aluno pode
de formação geral: frequentar outro curso ou outras disciplinas do mesmo
ou de outros cursos, de acordo com a oferta educativa e
a) Língua Gestual Portuguesa (LGP), como primeira formativa da escola, desde que não implique um acréscimo
língua (L1); de encargos para o erário público.
b) Língua Portuguesa Escrita como Segunda Língua 7 — A classificação obtida nas disciplinas referidas no
(L2). número anterior pode contar, por opção do aluno, para
efeitos de cálculo da média final de curso, nos termos do
3 — Nos termos dos n.os 1 e 2, a disciplina de LGP disposto no n.º 8 do artigo 44.º
substitui a disciplina de Português. 8 — A adoção de um percurso próprio é feita mediante
4 — Os alunos cuja primeira língua é a LGP frequentam requerimento do encarregado de educação ou do aluno,
ainda a disciplina de L2, com acréscimo de carga horária, quando maior de idade, devendo ser garantido o acesso a
tendo como referência a carga horária da matriz curricular- toda a informação relevante, designadamente as condições
-base dos artísticos especializados. de frequência, conclusão e prosseguimento de estudos.
5 — Os tempos a atribuir às disciplinas mencionadas no
n.º 2 são os previstos para a correspondente disciplina na Artigo 15.º
matriz curricular-base, podendo as escolas proceder ao seu Formação em contexto de trabalho
reforço, de acordo com as necessidades identificadas.
6 — Sem prejuízo do estabelecido no n.º 4, os alunos 1 — A matriz curricular-base do Curso Secundário de
dão continuidade à língua estrangeira iniciada no ensino Dança integra, no 12.º ano, uma formação em contexto
básico ou, em alternativa, por decisão da escola e em articu- de trabalho (FCT).
lação com os encarregados de educação, podem iniciar uma 2 — A FCT consiste num conjunto de atividades profis-
segunda língua estrangeira no 10.º ano de escolaridade. sionais desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento
da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de
Artigo 14.º conhecimentos e capacidades técnicas, artísticas, relacio-
nais e organizacionais relevantes para o perfil de desem-
Organização do percurso formativo próprio penho à saída do curso frequentado pelo aluno.
e complemento de currículo 3 — A FCT, nos termos da alínea d) do n.º 2 do ar-
1 — Na prossecução do desenvolvimento de maior tigo 6.º, integra um conjunto de atividades relevantes para
flexibilidade nas matrizes curriculares-base dos cursos o perfil profissional associado à respetiva qualificação
secundários de Dança, de Música, de Canto e de Canto do curso frequentado, desenvolvidas sob coordenação e
Gregoriano é garantida aos alunos a possibilidade de ado- acompanhamento da escola.
ção de um percurso formativo próprio. 4 — A FCT realiza-se, preferencialmente, em posto de
2 — Para efeitos do disposto no número anterior é per- trabalho, em companhias de dança profissionais, empresas
mitida a substituição de uma das disciplinas da componente ou noutras organizações, sob a forma de experiências de
de formação científica, através da aplicação da tabela cons- trabalho pontuais ou sob a forma de estágio.
tante do anexo VII, por: 5 — A FCT pode ainda assumir a forma de simulação
de um conjunto de atividades profissionais relevantes para
a) Disciplina correspondente dos cursos profissionais; o perfil de saída do curso a desenvolver em condições
b) Disciplina da formação específica dos cursos similares às do contexto real de trabalho.
científico-humanísticos.
Artigo 16.º
3 — A substituição de disciplinas é realizada aquando Organização e desenvolvimento da formação
da inscrição para a frequência do 10.º ano de escolaridade em contexto de trabalho
ou até ao 5.º dia útil do 2.º período.
4 — O percurso formativo do aluno pode, ainda, ser di- 1 — A organização e o desenvolvimento da FCT obe-
versificado e complementado, mediante a inscrição noutras decem a um plano de trabalho individual, elaborado com
disciplinas, de acordo com a oferta educativa e formativa a participação das partes envolvidas e assinado pelo ór-
da escola, sem prejuízo do seguinte: gão competente da escola, pela entidade de acolhimento,
quando aplicável, pelo aluno e encarregado de educação,
a) O registo da frequência e do aproveitamento nestas caso o aluno seja menor de idade.
disciplinas consta do processo individual do aluno como 2 — O plano, depois de assinado, é considerado como
disciplina de complemento do currículo, contando as res- parte integrante do contrato de formação celebrado entre
petivas classificações para o cálculo da média final de a escola e o aluno.
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c) Os demais documentos curriculares, visando, quando lhorar a qualidade das aprendizagens, combater o abandono
aplicável, a consolidação, aprofundamento e enriqueci- escolar e promover o sucesso educativo.
mento das Aprendizagens Essenciais. 7 — Os resultados do processo mencionado nos n.os 3, 4
e 5 são disponibilizados à comunidade escolar pelos meios
2 — Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um considerados adequados.
perfil de aprendizagens específicas para cada ano de es-
colaridade, integrando descritores de desempenho, em SUBSECÇÃO II
consonância com os documentos curriculares em vigor Avaliação interna e externa
e, quando aplicável, com as Aprendizagens Essenciais e
as áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Artigo 25.º
Saída da Escolaridade Obrigatória.
3 — Os critérios de avaliação devem traduzir a impor- Avaliação interna
tância relativa que cada um dos domínios e temas assume 1 — A avaliação interna das aprendizagens compreende,
nas Aprendizagens Essenciais, quando aplicável, e nos de acordo com a finalidade que preside à recolha de infor-
demais documentos curriculares, designadamente no que mação, as modalidades formativa e sumativa.
respeita à valorização da competência da oralidade e à 2 — A avaliação interna das aprendizagens é da respon-
dimensão prática e ou experimental das aprendizagens a sabilidade dos professores e dos órgãos de administração
desenvolver. e gestão e de coordenação e supervisão pedagógica da
4 — Os critérios de avaliação constituem referenciais escola.
comuns na escola, sendo operacionalizados pelo conselho 3 — Na avaliação interna são envolvidos os alunos,
de turma. privilegiando-se um processo de autorregulação das suas
5 — No Curso Secundário de Dança, na definição dos aprendizagens.
critérios de avaliação constantes no n.º 1 participam ainda
os diretores de curso, devendo os referidos critérios abran- Artigo 26.º
ger a formação em contexto de trabalho.
Avaliação formativa
6 — O diretor da escola deve garantir a divulgação dos
critérios de avaliação junto dos diversos intervenientes. 1 — A avaliação formativa, enquanto principal mo-
dalidade de avaliação, integra o processo de ensino e de
Artigo 24.º aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento.
Registo, tratamento e análise da informação
2 — Os procedimentos a adotar no âmbito desta moda-
lidade de avaliação devem privilegiar:
1 — As informações relativas a cada aluno decorrentes
a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da
das diferentes modalidades de avaliação devem ser objeto
recolha de informação que permita conhecer a forma como
de registo, nos termos a definir pelos órgãos de adminis-
se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o
tração e gestão e de coordenação e supervisão pedagógica ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas;
da escola. b) O carácter contínuo e sistemático dos processos ava-
2 — Cabe ao diretor definir os procedimentos adequa- liativos e a sua adaptação aos contextos em que ocorrem;
dos para assegurar a circulação, em tempo útil, da infor- c) A diversidade das formas de recolha de informação,
mação relativa aos resultados e desempenhos escolares, recorrendo a uma variedade de procedimentos, técnicas e
a fim de garantir as condições necessárias para que os instrumentos adequados às finalidades que lhes presidem,
encarregados de educação e os alunos possam participar à diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às
na melhoria das aprendizagens. circunstâncias em que ocorrem.
3 — A partir da informação individual sobre o desempe-
nho dos alunos e da informação agregada, nomeadamente 3 — Na recolha de informação sobre as aprendizagens,
de relatórios com resultados e outros dados relevantes ao com recurso à diversidade e adequação de procedimentos,
nível da turma e da escola, os professores e os demais técnicas e instrumentos de avaliação, devem ser prosse-
intervenientes no processo de ensino devem implementar guidos objetivos de melhoria da qualidade da informação
rotinas de avaliação sobre as suas práticas pedagógicas a recolher.
com vista à consolidação ou reajustamento de estratégias 4 — A melhoria da qualidade da informação recolhida
que conduzam à melhoria das aprendizagens. exige a triangulação de estratégias, técnicas e instrumen-
4 — A análise a que se refere o número anterior deve tos, beneficiando com a intervenção de mais do que um
ter em conta os indicadores de desempenho considerados avaliador.
relevantes, designadamente as taxas de retenção e desis-
tência, transição e conclusão, numa lógica de melhoria de Artigo 27.º
prestação do serviço educativo.
5 — No processo de análise da informação, devem Avaliação sumativa
valorizar-se abordagens de complementaridade entre os 1 — A avaliação sumativa consubstancia um juízo glo-
dados da avaliação interna e os gerados pela avaliação bal sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos.
externa, nomeadamente os decorrentes das PAA visando 2 — A avaliação sumativa traduz a necessidade de, no
uma leitura abrangente do percurso de aprendizagem do final de cada período letivo, informar alunos e encarrega-
aluno, designadamente no contexto específico da escola. dos de educação sobre o estado de desenvolvimento das
6 — Do resultado da análise devem decorrer processos aprendizagens.
de planificação das atividades curriculares e extracurricu- 3 — Esta modalidade de avaliação traduz ainda a to-
lares que, sustentados pelos dados disponíveis, visem me- mada de decisão sobre o percurso escolar do aluno.
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4 — A coordenação do processo de tomada de decisão panhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da
relativa à avaliação sumativa, garantindo a sua natureza aprendizagem do aluno, incluindo as áreas a melhorar ou
globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação refe- a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de
ridos no artigo 23.º, compete ao diretor de turma. registo de avaliação.
5 — A avaliação sumativa de disciplinas com organi- 7 — Exceciona-se do disposto no número anterior Ci-
zação de funcionamento diversa da anual processa-se do dadania e Desenvolvimento que, em caso algum, é objeto
seguinte modo: de avaliação sumativa.
a) Para a atribuição das classificações, o conselho de 8 — As aprendizagens desenvolvidas pelos alunos no
turma reúne no final do período de organização adotado; quadro das opções curriculares, nomeadamente dos DAC,
b) A classificação atribuída no final do período adotado a que se refere o artigo 9.º, são consideradas na avaliação
fica registada em ata e está sujeita a aprovação do conselho no âmbito de cada uma das disciplinas envolvidas.
de turma de avaliação no final do ano letivo.
Artigo 29.º
6 — Na organização de funcionamento de disciplinas Provas para transição de ano ou grau
diversa da anual não pode resultar uma diminuição do
reporte aos alunos e encarregados de educação sobre a 1 — Os alunos podem requerer ao órgão competente de
avaliação das aprendizagens, devendo ser garantida, pelo direção ou gestão do estabelecimento de ensino artístico
menos, uma vez durante o período adotado e, no final do especializado a realização de provas de avaliação para
mesmo, uma apreciação sobre a evolução das aprendi- transição de ano ou grau nas disciplinas das componentes
zagens, incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, a científica e técnica artística.
inscrever na ficha de registo de avaliação. 2 — As provas incidem sobre todo o programa do ano de
7 — A avaliação sumativa pode ainda processar-se atra- escolaridade anterior àquele a que o aluno se candidata.
vés da realização de provas para a transição de ano ou grau, 3 — As provas de transição de ano ou grau devem ser
provas globais e provas de equivalência à frequência, nos realizadas até ao final do mês de fevereiro.
termos dos artigos 29.º, 30.º e 31.º 4 — A classificação obtida na prova de transição de ano
ou grau corresponde, em caso de aprovação, à classifica-
Artigo 28.º ção de frequência da disciplina no ano ou grau ao qual a
Formalização da avaliação sumativa mesma se reporta.
5 — Compete ao conselho pedagógico da escola respon-
1 — A avaliação sumativa formalizada em reuniões do sável pelas componentes de formação científica e técnica
conselho de turma, no final de cada período escolar, tem, artística definir as regras e os procedimentos para a rea-
no final do 3.º período, as seguintes finalidades: lização das provas, os quais devem constar no respetivo
a) Apreciação global das aprendizagens desenvolvidas regulamento interno.
pelo aluno e do seu aproveitamento ao longo do ano;
b) Atribuição, no respetivo ano de escolaridade, de clas- Artigo 30.º
sificação de frequência ou de classificação final nas disci- Provas globais
plinas e, ainda, no Curso Secundário de Dança, na FCT;
c) Decisão, conforme os casos, sobre a progressão nas 1 — A avaliação das disciplinas terminais das com-
disciplinas ou transição de ano, bem como sobre a apro- ponentes de formação científica e técnica artística pode
vação em disciplinas terminais dos 10.º, 11.º e 12.º anos incluir a realização de provas globais, cuja ponderação não
de escolaridade. pode ser superior a 50 % no apuramento da classificação
de frequência da disciplina.
2 — As duas escolas envolvidas na lecionação da matriz 2 — A realização das provas globais deve ocorrer dentro
curricular, dos cursos frequentados em regime articulado, do calendário escolar previsto para este nível de ensino,
devem estabelecer os mecanismos necessários para efei- podendo ainda decorrer dentro dos limites da calendari-
tos de articulação pedagógica, os quais devem integrar o zação definida para a realização de exames finais nacio-
regulamento interno. nais e provas de equivalência à frequência e em datas não
3 — A avaliação sumativa é da responsabilidade con- coincidentes com exames finais nacionais que os alunos
junta e exclusiva dos professores que compõem o conselho pretendam realizar.
de turma, sob critérios aprovados pelo conselho pedagógico 3 — A cada grupo disciplinar ou departamento curricu-
de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 23.º lar compete propor ao conselho pedagógico ou equivalente
4 — A classificação a atribuir a cada aluno é proposta a informação sobre as provas globais, das quais devem
ao conselho de turma pelo professor de cada disciplina e constar:
pelo orientador da FCT.
5 — A avaliação sumativa dos alunos que frequentam a) O objeto de avaliação;
os Cursos Secundários de Música, de Canto ou de Canto b) As características e estrutura da prova;
Gregoriano em regime supletivo é formalizada nas condi- c) Os critérios gerais de classificação;
ções definidas pelo conselho pedagógico, as quais devem d) Material permitido;
constar do regulamento interno da escola, tendo em conta e) Duração da prova.
o disposto no n.º 1 do artigo 23.º e nos artigos 39.º, 40.º
e 41.º, com as devidas adaptações. 4 — A informação a que se refere o número anterior,
6 — As disciplinas constantes dos planos curriculares após aprovação pelo conselho pedagógico, deve ser afixada
são objeto de classificações na escala de 0 a 20 valores e, na escola, em local acessível aos interessados, até ao fim
sempre que se considere relevante, a classificação é acom- do mês de dezembro.
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5 — Os efeitos decorrentes de falta à prova global e f) Tenham ficado excluídos por faltas no ano terminal
procedimentos inerentes à marcação de nova prova global da disciplina, pela aplicação do previsto na alínea b) do
devem estar definidos em regulamento interno. n.º 4 do artigo 21.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar,
e pretendam realizar provas na 2.ª fase desse mesmo ano
Artigo 31.º escolar.
Provas de equivalência à frequência
6 — Os candidatos a que se refere a alínea d) do número
1 — As provas de equivalência realizam-se a nível de anterior podem ser admitidos à prestação de provas de
escola, em duas fases, com vista a certificação de conclusão equivalência à frequência dos 11.º e 12.º anos de esco-
do ensino secundário. laridade.
2 — Aos alunos dos Cursos Secundários de Dança, 7 — Os alunos a frequentar o 11.º ou 12.º anos de esco-
de Música, de Canto e de Canto Gregoriano é facultada laridade, matriculados em disciplinas plurianuais nos 10.º
a apresentação a provas de equivalência à frequência em ou 11.º anos nas quais não tenham progredido, desde que
qualquer disciplina da respetiva matriz curricular-base, estejam ou tenham estado matriculados no ano terminal
desde que frequentem ou tenham frequentado o ano ter- das mesmas, podem ser admitidos à prova de equivalência
minal dessa disciplina. à frequência ou exame final nacional dessas disciplinas,
3 — Considerada a natureza das aprendizagens objeto sem prejuízo do disposto no número seguinte.
de avaliação, e em função de parâmetros previamente 8 — A eventual reprovação na prova ou exame final
definidos pelo conselho pedagógico, as provas podem ser nacional não determina anulação da classificação obtida
constituídas pelas seguintes componentes: na frequência do ano ou anos curriculares anteriores.
a) Escrita (E), que implica um registo escrito ou um 9 — Os alunos excluídos por faltas em qualquer disci-
registo bidimensional ou tridimensional e a possível uti- plina só podem apresentar-se à respetiva prova de equiva-
lização de diferentes materiais; lência à frequência no mesmo ano letivo, na 2.ª fase.
b) Oral (O), que implica, com eventual recurso a um 10 — Aos alunos do 11.º ano é autorizada a realização
guião, a produção e interação oral na presença de um júri de quaisquer provas de equivalência à frequência de dis-
e a utilização, por este, de um registo de observação do ciplinas terminais, nesse ano de escolaridade, não sujeitas
desempenho do aluno; a exame final nacional.
c) Prática (P), que implica a realização de tarefas objeto 11 — Aos alunos do 12.º ano, para efeitos de conclusão
de avaliação performativa, em situações de organização de curso, é facultada a apresentação a provas de equiva-
individual ou em grupo, a manipulação de materiais, ins- lência à frequência em qualquer disciplina, independente-
trumentos e equipamentos, com eventual produção escrita, mente do ano e do plano de estudos a que pertençam.
que incide sobre o trabalho prático e ou experimental pro- 12 — Os alunos aprovados em disciplinas terminais
duzido, implicando a presença de um júri e a utilização, dos 11.º e 12.º anos de escolaridade, que pretendam me-
por este, de um registo de observação do desempenho do lhorar a sua classificação podem requerer a realização de
aluno. provas de equivalência à frequência:
a) No ano de conclusão, na 2.ª fase;
4 — As provas referidas no número anterior têm como b) No ano escolar seguinte ao previsto na alínea anterior,
referencial base os documentos curriculares e, quando apli- na 1.ª e 2.ª fases.
cável, as Aprendizagens Essenciais, relativos à totalidade
dos anos que constituem o plano curricular de cada disci- 13 — Nos casos previstos no número anterior apenas
plina, devendo ainda contemplar a avaliação da capacidade é considerada a nova classificação caso seja superior à
de mobilização e integração dos saberes disciplinares, com anteriormente obtida.
especial enfoque nas áreas de competências inscritas no 14 — Para efeito de melhoria de classificação, são vá-
Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. lidas somente as provas prestadas em disciplinas com
5 — Podem realizar provas de equivalência à frequência o mesmo código de prova de equivalência à frequência
os candidatos autopropostos que se encontrem designada- do plano curricular em que o aluno obteve a primeira
mente numa das seguintes situações: aprovação.
a) Tenham estado matriculados no ano terminal da dis- 15 — Não é permitida a realização de provas de equi-
ciplina a que respeita a prova e anulado a matrícula até ao valência à frequência para melhoria de classificação em
final da penúltima semana do 3.º período; disciplinas cuja aprovação foi obtida em sistemas de ensino
b) Pretendam obter aprovação em disciplina cujo ano estrangeiros.
terminal frequentaram sem aprovação; 16 — A identificação das disciplinas da componente
c) Pretendam obter aprovação em disciplinas do mesmo de formação geral em que existem provas de equivalência
curso ou de curso diferente do frequentado e nas quais à frequência são as constantes do anexo VIII da presente
nunca tenham estado matriculados, desde que estejam ou portaria, da qual faz parte integrante.
tenham estado matriculados no ano curricular em que essas 17 — As normas e os procedimentos a observar relati-
disciplinas são terminais; vos à realização das provas de equivalência à frequência,
d) Sejam maiores de 18 anos, fora da escolaridade obri- identificadas nos termos do número anterior, incluindo
gatória, que possuindo o 3.º ciclo do ensino básico ou outra a sua duração, são objeto do regulamento de provas e
habilitação equivalente, não se encontrem matriculados ou exames aprovado por despacho do membro do Governo
tenham anulado a matrícula em todas as disciplinas até ao responsável pela área da Educação.
final da penúltima semana do 3.º período; 18 — As provas de equivalência à frequência realizam-
e) Pretendam melhorar a classificação final da disci- -se no período de tempo fixado no calendário de provas
plina; e exames.
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19 — Aos alunos abrangidos por medidas universais, mento da resolução tomada aos serviços competentes do
seletivas ou adicionais, aplicadas no âmbito do Decreto- Ministério da Educação.
-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, que realizem provas de
equivalência à frequência são garantidas, se necessário, Artigo 34.º
adaptações no processo de realização das mesmas.
Júri da prova de aptidão artística
20 — Compete ao conselho pedagógico definir as compo-
nentes e a duração das provas de equivalência à frequência 1 — O júri de avaliação da PAA é designado pelo ór-
realizadas nos anos terminais das disciplinas das compo- gão de gestão e administração da escola e tem a seguinte
nentes de formação científica e técnica artística. composição:
21 — Na FCT não há lugar à realização de prova de
equivalência à frequência. a) O diretor ou um seu representante, que preside;
b) O diretor de curso;
Artigo 32.º c) O diretor de turma;
d) O orientador do projeto;
Avaliação externa
e) Um representante de associação de setor afim ao curso
1 — A avaliação externa das aprendizagens deve con- ou um docente de outra escola com formação na área;
templar a avaliação da capacidade de mobilização e de f) Uma personalidade de reconhecido mérito na área
integração de todos os conhecimentos, competências téc- artística do curso ou dos setores de atividade afins ao
nicas, artísticas e relacionais, a qual deve ser realizada curso.
em complemento da avaliação interna das aprendizagens
através da PAA. 2 — O júri, para deliberar, necessita da presença de,
2 — A natureza externa da PAA é assegurada pela inte- pelo menos, quatro elementos dos referidos no número
gração no júri de personalidades externas de reconhecido anterior, estando, entre eles, obrigatoriamente:
mérito na área artística do curso e realiza-se nos termos
previstos nos artigos 33.º a 35.º a) O elemento a que se refere a alínea a);
3 — Os alunos dos cursos regulados pela presente por- b) Um dos elementos a que se referem as alíneas b) e c);
taria podem candidatar-se, na qualidade de alunos auto- c) Um dos elementos a que se refere a alínea e);
propostos, à realização de exames finais nacionais, para d) O elemento a que se refere a alínea f).
certificação de disciplinas correspondentes dos cursos
científico-humanísticos, para melhoria de classificação nas 3 — Em caso de empate nas votações o presidente tem
referidas disciplinas ou para ingresso no ensino superior. voto de qualidade.
4 — Aos alunos abrangidos por medidas universais,
seletivas ou adicionais, aplicadas no âmbito do regime Artigo 35.º
jurídico da educação inclusiva, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 54/2018, de 6 de julho, que realizem os exames finais Regulamento da prova de aptidão artística
nacionais nos termos do número anterior são garantidas, 1 — A PAA rege-se, em todas as matérias não previstas
se necessário, adaptações no processo de realização das no presente regime ou noutra legislação aplicável, por
mesmas. regulamento específico aprovado pelos órgãos de gestão
e administração da escola que integra o respetivo regula-
Artigo 33.º mento interno.
Prova de aptidão artística 2 — O regulamento da PAA define, entre outras, as
1 — A PAA, de acordo com o previsto na subalínea iv) da seguintes matérias:
alínea b) do n.º 2 do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, a) A forma de designação, bem como os direitos e de-
de 6 de julho, integra a avaliação externa. veres de todos os intervenientes;
2 — A PAA consiste na apresentação, perante um júri, de b) Os critérios e os procedimentos a observar pelos
um projeto, consubstanciado num desempenho demonstra- diferentes órgãos e demais intervenientes para aceitação
tivo de conhecimentos e competências técnicas e artísticas e acompanhamento dos projetos;
adquiridas pelo aluno ao longo da sua formação, e do c) A negociação dos projetos, no contexto da escola e
respetivo relatório final, com apreciação crítica. no contexto real de trabalho;
3 — O projeto defendido na PAA centra-se em temas
d) A calendarização de todo o processo;
e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno e,
e) A duração da PAA, a qual não poderá ultrapassar o
quando aplicável, em estreita ligação com os contextos de
trabalho, e realiza-se sob orientação e o acompanhamento período máximo de 45 minutos;
de um ou mais professores. f) Os critérios de classificação a observar pelo júri da
4 — Tendo em conta a natureza do projeto, este pode PAA;
ser desenvolvido em equipa, desde que, em todas as suas g) Outras disposições que os órgãos de gestão e admi-
fases e momentos de concretização, seja visível e avaliá- nistração da escola entenderem por convenientes, desig-
vel a contribuição individual específica de cada um dos nadamente o modo de justificação das faltas dos alunos no
respetivos membros. dia de apresentação da PAA e a marcação de uma segunda
5 — Os termos da realização da PAA, em ano letivo data para o efeito.
posterior ao do término da totalidade das disciplinas do
plano de estudos, são aprovados pelo conselho pedagógico 3 — A classificação da PAA não pode ser objeto de
da escola onde esta se realiza, devendo ser dado conheci- pedido de reapreciação.
Diário da República, 1.ª série — N.º 156 — 14 de agosto de 2018 4100-(13)
10 — Aos alunos titulares de habilitações estrangeiras a 2 — A classificação final em qualquer disciplina pode
quem, por ingresso tardio no sistema de ensino português, também obter-se pelo recurso à realização exclusiva, na
apenas tenha sido possível a atribuição de classificação qualidade de aluno autoproposto, de provas de equivalência
num só período letivo, aplica-se o disposto no número à frequência ou de exames finais nacionais, sendo a classi-
anterior. ficação final, em caso de aprovação, a obtida na prova.
11 — Para efeitos do n.º 8 a classificação anual de fre-
quência a atribuir a cada disciplina é a seguinte: Artigo 39.º
CAF = (CF + PEA)/2 Classificação final de curso
Subtotal 225 (315) 225 (315) 225 (315) Análise e Técnicas de Composição ………. 135 135 135
Oferta Complementar (c) ………………… (90) (90) (90)
Técnica Artística:
Subtotal 360 (450) 360 (450) 360 (450)
Técnicas de Dança (d)……………….. 900 900 1080
Técnicas de Dança Clássica (e) Técnica Artística:
Técnicas de Dança
Contemporânea (f) Instrumento/Educação Vocal/Composição (d) 90 90 90
Disciplina de opção (g): ………..….… - 90 (180) 90 (180) Classes de Conjunto (e) …………………….. 135 135 135
Composição
Técnicas Teatrais Disciplina de opção (f): ……………..………. - 45 (90) 45 (90)
Baixo Contínuo
Oferta Complementar (c) ……………… (90) (90) (90) Acompanhamento e Improvisação
Instrumento de Tecla
Subtotal 900 (990) 990 (1080) 1170 (1260)
Educação Moral e Religiosa (h)……….…..… (h) (h) (h) Oferta Complementar (c) ………………..…… (90) (90) (90)
Formação em Contexto de Trabalho (i)….….. 7920 Subtotal 225 (315) 270 (360) 270 (360)
(j) 225 (j) 225 (j) 225 (j) Educação Moral e Religiosa (g)……….………… (g) (g) (g)
Total (k) 1665 a 1980 1755 a 2070 1845 a 2160 (h) (90) (h) (90) (h) (90) (h)
(a) A carga horária semanal indicada na componente de formação geral constitui uma referência para as Total (i) 1305 a 1485 1350 a 1530 1035 a 1215
disciplinas dessa componente, nos termos do artigo 7.º.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino (a) A carga horária semanal indicada na componente de formação geral constitui uma referência para as
básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar disciplinas dessa componente, nos termos do artigo 7.º.
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico,
uma segunda língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar
iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma segunda
continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com a aceitação expressa do acréscimo
língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua
da carga horária. Aos alunos oriundos de sistemas educativos estrangeiros aplica-se o disposto no artigo
Estrangeira I como disciplina facultativa, com a aceitação expressa do acréscimo da carga horária. Aos
12.º.
alunos oriundos de sistemas educativos estrangeiros aplica-se o disposto no artigo 12.º.
(c) Disciplina a ser criada de acordo com os recursos das escolas e de oferta facultativa na componente de
(c) Disciplina a ser criada de acordo com os recursos das escolas e de oferta facultativa, na componente de
formação científica ou na componente de formação técnica artística, com uma carga horária até 90
formação científica ou na componente de formação técnica artística, com uma carga horária até 90 minutos,
minutos, ou com a carga máxima indicada a ser aplicada na lecionação de duas disciplinas, não podendo
ou com a carga máxima indicada a ser aplicada na lecionação de duas disciplinas, não podendo ser
ser ultrapassado o número máximo de disciplinas permitido na matriz dos cursos artísticos
ultrapassado o número máximo de disciplinas permitido na matriz dos cursos artísticos especializados. Caso
especializados. Caso as escolas não pretendam lecionar nenhuma disciplina de Oferta Complementar,
as escolas não pretendam lecionar nenhuma disciplina de Oferta Complementar, poderão lecionar duas
poderão lecionar duas disciplinas de opção nos termos em que as mesmas ocorrem, ou reforçar uma disciplinas de opção nos termos em que as mesmas ocorrem, ou reforçar uma ou mais disciplinas das
ou mais disciplinas das componentes de formação científica ou técnica artística. componentes de formação científica ou técnica artística.
(d) A distribuição da carga horária semanal entre as duas disciplinas técnicas é da responsabilidade de cada
(d) Consoante a variante do curso: Instrumento, Formação Musical ou Composição, o aluno frequentará a
escola. disciplina de Instrumento, Educação Vocal ou Composição. Em Educação Vocal a carga horária semanal
(e) Inclui Repertório Clássico e Pas-de-Deux. pode, por questões pedagógicas ou de gestão de horários, ser repartida igualmente entre os alunos. Caso o
(f) Inclui Repertório Contemporâneo. não seja, metade da carga horária desta disciplina poderá ser transferida para a lecionação da disciplina de
(g) Nos termos dos nºs 3 e 4 do artigo 6º. Excetua-se a ressalva constante na alínea (c). Instrumento de Tecla.
(h) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com um tempo letivo a organizar na unidade (e) Sob esta designação incluem-se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara,
definida pela escola, nunca inferior a 45 minutos e que acresce ao total da matriz. Orquestra.
(i) A Formação em Contexto de Trabalho, caso ocorra concentradamente não deverá ultrapassar as 35 (f) Nos termos dos nºs 3 e 4 do artigo 6.º. Excetua-se a ressalva constante na alínea (c).
horas semanais. (g) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com um tempo letivo a organizar na unidade
(j) Contempla até 225 minutos de aplicação facultativa, consoante o projeto educativo. Podem ser definida pela escola, nunca inferior a 45 minutos e que acresce ao total da matriz.
utilizados em atividades de conjunto ou aplicados em uma ou mais de uma disciplina das componentes (h) Contempla até 90 minutos de aplicação facultativa, consoante o projeto educativo. Podem ser utilizados em
de formação científica e ou técnica artística, podendo a sua carga horária global ser gerida por período atividades de conjunto ou aplicados em uma ou mais de uma disciplina coletiva das componentes de
escolar. formação científica e ou técnica artística, podendo a sua carga horária global ser gerida por período escolar.
(k) Do somatório das cargas horárias alocadas a cada disciplina resulta um tempo total inferior ao total (i) Do somatório das cargas horárias alocadas a cada disciplina resulta um tempo total inferior ao total constante
constante na matriz, ficando ao critério da escola a gestão do tempo sobrante, a utilizar no reforço da na matriz, ficando ao critério da escola a gestão do tempo sobrante, a utilizar no reforço da componente de
componente de formação geral. formação geral.
(l) Componente desenvolvida nos termos do artigo 10.º. (j) Componente desenvolvida nos termos do artigo 10.º.
ANEXO II
ANEXO III
[a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º] [a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º]
Componentes de formação 10.º ano 11.º ano 12.º ano Componentes de formação 10.º ano 11.º ano 12.º ano
Geral: Geral:
Português …………………….….……..… 180 180 200 Português ………………………….……..... 180 180 200
Língua Estrangeira I, II ou III (b)……….….. 150 150 - Língua Estrangeira I, II ou III (b)…………. 150 150 -
Filosofia ……………………………….…... 150 150 -
Filosofia ………………………..................... 150 150 -
Educação Física……………………………. 150 150 150
Educação Física……………………………. 150 150 150
Científica:
Científica:
História da Cultura e das Artes …………….. 135 135 135
¥
Composição
4 — A duração da PEA é determinada pelo conselho
pedagógico da escola, sob proposta do departamento
História da Cultura e das
curricular, consoante a natureza e especificidade da dis-
Artes
¥ ¥ ¥
ciplina.
5 — Compete ao diretor da escola fixar a data de reali-
zação da PEA num período a seguir ao final das atividades
4100-(22) Diário da República, 1.ª série — N.º 156 — 14 de agosto de 2018
Contactos:
Correio eletrónico: dre@incm.pt
Tel.: 21 781 0870
Depósito legal n.º 8814/85 ISSN 0870-9963 Fax: 21 394 5750