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A QUESTÃO CULTURAL NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Angleice Sousa Silva


angleicesousa@hotmail.com
Frederico Loiola Viana
fredyloy@hotmail.com
Samara Oliveira Silva
mara_oliveira_09@hotmail.com
Tatiana G. N. Farias1
tatianagnovaes@yahool.com.br

Prof.ª Ma. Cleideni A. do Nascimento2


Universidade do Estado da Bahia- UNEB

1
Discentes do curso de Letras/Inglês Licenciatura em Língua Inglesa e Literatura, da Universidade do Estado da
Bahia- UNEB. E-mail: angleicesousa@hotmail.com, fredyloy@hotmail.com , mara_oliveira_09@hotmail.com,
tatianagnovaes@yahool.com.br .
2
Orientadora da disciplina de Núcleo de Estudos Interdisciplinares

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RESUMO

As línguas hegemônicas sempre acompanharam os países de maior influência política e


econômica, como por exemplo, o caso dos Estados Unidos. Com a globalização na era digital
houve uma expansão da língua inglesa acarretando uma crise de identidade. Este processo
promoveu mudanças na sociedade moderna, as quais interferem na identidade cultural do
aprendiz. A língua franca é uma língua global comum que facilita o contato entre os povos. Em
se tratando do ensino de língua inglesa as questões culturais e de identidade não estão na maioria
das vezes sendo abordadas corretamente, uma vez que não são ensinados os aspectos culturais da
língua. Fatores como o multiculturalismo, por exemplo, são essenciais, já que para se aprender
uma língua não se deve restringir somente às técnicas gramáticas. Questões como cultura e
identidade cultural contribuem para uma melhor formação do indivíduo. Professores de língua
inglesa mais capacitados, melhores estruturas nas escolas, políticas públicas que incentivem a
questão cultural dentro do ensino de língua inglesa poderiam minimizar os problemas acima
mencionados.

PALAVRAS CHAVE: Cultura; Identidade Cultural; Ensino de Inglês; Língua Franca.

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a relevância dos aspectos culturais no
ensino da Língua estrangeira (LE), e como o contato com esta língua pode interferir na
identidade cultural do aprendiz, podendo provocar uma crise de identidade em virtude do amplo
processo de mudanças sofridas nas sociedades modernas.

O que se sabe, é que a Língua Franca é uma língua comercial/política que tem como
objetivo aproximar os países através de uma determinada língua, no caso a língua inglesa que

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está em evidência. O que se pretende saber é como o ensino desta língua interfere na vida do
aprendiz e como pode ser ensinada sem que haja uma interferência cultural, a fim de que o
aprendiz não acabe assimilando ingenuamente a cultura do outro em detrimento da sua, durante
este artigo serão citados alguns autores que confirmam essa ideia.

No meio linguístico existem várias pesquisas que questionam o ensino da LE e como a


cultura dessa segunda língua deve ser abordada. Young (1972), por exemplo, acredita que a
língua e a cultura estão intimamente ligadas e que uma não pode ser ensinada sem a outra, ou
seja, o indivíduo que aprende essa segunda língua precisa conhecer o conceito de cultura, suas
origens étnicas e religiosas. Em contrapartida C. Alptekin e N. Alptekin (1984) sugerem que o
ensino de língua inglesa seja efetuado utilizando-se uma estratégia mais interpretativa, dando
ênfase a uma compreensão intercultural na qual sejam levadas em consideração as atitudes do
inglês como língua internacional, evitando assim basear o ensino da língua na cultura de um país
específico.

Um método que poderia ser adotado seria através de comparações culturais produtivas
contrastando a cultura do aprendiz com a cultura da língua alvo, produzindo assim um
conhecimento amplo e diversificado tanto da língua propriamente dita quanto das várias culturas
envolvidas. Appel & Muysken, (1987); Hyde, (1994); Scovel, (1980) (apud Lima, 1990)
acreditam que cultura e língua não têm envolvimento uma com a outra e o que importa são os
aspectos gramaticais. Bennett, (1997) (apud Lima, 1990) acredita que o ensino da LE não se
restringe somente às práticas de traduções e ensino gramatical. E por fim, Mirian Jorge (2009)
afirma que não existe língua neutra, pois as línguas estão envolvidas com as questões culturais e
ideológicas, o aprendiz e o educador não podem separá-las.

A escolha do tema proposto neste trabalho surgiu da curiosidade de se pesquisar como


estão sendo introduzidos os aspectos culturais no currículo de LE. Serão bordados os conceitos
de Cultura, Identidade cultural, Globalização e Multiculturalismo, pois estes conceitos estão
intimamente ligados ao ensino de Inglês como Língua Franca.

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1. CONCEITOS DE CULTURA

Existem diversos conceitos para definir cultura, contudo, nenhum deles poderia chegar a
uma definição completa e acabada. Como afirma Hall:

A cultura é uma produção. Tem sua matéria-prima, seus recursos, seu ‘trabalho
produtivo’ [...] nossas identidades culturais, em qualquer forma acabada, estão à nossa
frente. Estamos sempre em processo de formação cultural. A cultura não é uma questão
de ontologia, de ser, mas de se tornar. (HALL, 2003, p.43.)

Segundo Lima (1996), cultura de forma geral é um meio de vida ou um contexto pelo
qual nós existimos, possuímos emoções e nos relacionamos em sociedade. Em sentido restrito,
cultura é um pré-projeto ou um sistema de exclusão social, com a finalidade de isolar o
comportamento verbal e não verbal do ser humano.

Adaskou, Britten & Fahsi (apud Lima, 1990, p. 181):

Apresentam uma definição mais específica do termo cultura, levando em consideração


quatro aspectos distintos, a saber: estético, do qual fazem parte o cinema, a literatura, a
música e a mídia; sociológico, que incorpora a natureza organizacional da família, as
relações interpessoais, costumes, condições materiais, etc.; semântico, que abarca e
condiciona as concepções perceptivas e os processos de pensamento e, por fim,
pragmático ou sociolinguístico, que lida com o conhecimento e experiências práticas, e
com o código linguístico necessário para uma comunicação eficiente. (grifo do autor)

Com base nos três conceitos de cultura que foram expostos, a opinião apresentada por
Adaskou, Britten & Fahsi trás de forma mais clara, completa e dinâmica a ideia central que será
abordada a respeito de cultura. Uma vez que, os autores analisam este conceito de forma
específica levando em consideração os vários fatores que contribuem para a formação do que se

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entende por cultura. Como por exemplo, temos os fatores estéticos, sociológicos, semânticos,
sociolinguísticos e pragmáticos, os estudos dessas especificidades colaboram para uma melhor
compreensão do conceito de cultura.

De posse de tais conhecimentos a respeito de cultura, compreende-se a sua relevância


no campo do ensino de línguas. Como citado anteriormente há uma relação entre a língua e a
cultura, já que esta é o instrumento utilizado em todas as relações interpessoais em que os seres
humanos estão inseridos, o que torna o ensino de línguas e o conhecimento multicultural
interligado e indispensável ao aprendizado. Nesse sentido, a cultura do indivíduo falante da
língua materna deve ser vista em seu âmbito pessoal e global. O falante aprendiz necessita
aproximar-se da língua alvo, sem a obrigação de assumir a cultura do outro. No entanto, é de
suma importância conhecer as diferenças culturais existentes entre os povos.

1.1.Identidade cultural

Após terem sido apresentados alguns conceitos de cultura, faz-se necessário expor o
conceito de identidade cultural, como parte importante para entender a questão cultural
relacionada ao ensino de língua inglesa nas escolas. Stuart Hall (2004) diz que uma identidade
cultural enfatiza aspectos relacionados à nossa pertença às culturas étnicas, raciais, linguísticas,
religiosas, regionais e nacionais.
Ao analisar tal questão, este autor (2004) focaliza particularmente as identidades
culturais referenciadas às culturas nacionais. Para Hall, a nação além de ser uma entidade
política, é um sistema de representação cultural. Noutros termos, a nação é composta de
representações e símbolos que fundamentam a constituição de uma dada identidade nacional. As
culturas nacionais produzem sentidos com os quais podemos nos identificar e constroem, assim,
suas identidades. Esses sentidos estão contidos em estórias, memórias e imagens que servem de
referências, de nexos para a constituição de uma identidade da nação.

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Entretanto, vivemos atualmente uma ‘crise de identidade’ que é decorrente do amplo


processo de mudanças ocorridas nas sociedades modernas. De acordo com Hall (2004), tais
mudanças se caracterizam pelo deslocamento das estruturas e processos centrais dessas
sociedades, abalando os antigos quadros de referência que proporcionavam aos indivíduos uma
estabilidade no mundo social. A modernidade propicia a fragmentação da identidade. Conforme
Hall (2004), as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade não
mais fornecem “sólidas localizações” para os indivíduos. O que existe agora são
descentramentos, deslocamentos e ausência de referentes fixos ou sólidos para as identidades,
inclusive as que se baseiam numa ideia de nação.

Referente ao ensino de línguas deve-se levar em consideração os valores culturais do


aprendiz, sem que haja interferência em suas marcas identitárias enquanto falante da língua
estrangeira. Tendo em vista que a partir do momento que o aprendiz da língua alvo adota para si
a fonologia da língua estrangeira (LE), ele pode estar rejeitando a sua identidade cultural.
Então o professor não deve impor ao aprendiz a identidade do outro, incentivando-o a
falar como um nativo, mas deve observar com cuidado a interfonologia para avaliar o que será
corrigido dentro do campo fonológico. Em palavras como sheet / shit, por exemplo, ocorre a
diferenciação em um único fonema, o que pode acarretar incompreensão por parte do aprendiz,
essa diferenciação pode ser percebida através do contexto em que a palavra foi empregada.

1.2.Globalização e Multiculturalismo

Hall afirma que a crise de identidade que se instaurou no mundo é resultado do processo
de globalização que vem se estabelecendo.

Para definir multiculturalismo é imprescindível conceituar o termo multicultural, o qual


descreve as características sociais e os problemas de governabilidade apresentados por
qualquer sociedade na qual diferentes comunidades culturais convivem e tentam
construir uma vida em comum, ao mesmo tempo em que retêm algo de sua identidade
“original”. Já o multiculturalismo refere-se às estratégias e políticas adotadas para

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governar ou administrar problemas de diversidade e multiplicidade pelas sociedades


multiculturais (HALL, 2003, p. 50).

O crescimento político, econômico e cultural dos Estudos Unidos transformou-o em


uma potência mundial difusora da sua língua e seus costumes pelo mundo. Nas últimas décadas,
a expansão do inglês promoveu uma nova configuração na ordem linguística mundial, dando
origem a uma língua franca, à qual trataremos mais a seguir.

É imprescindível que os professores de LE abordem nas escolas a língua com o intuito


de mostrar aos alunos que o inglês não se restringe apenas aos Estados Unidos e à Inglaterra.
Devem-se apresentar aos aprendizes os outros países falantes do inglês, enfocando as variações
linguísticas de cada um deles, considerando também o lugar onde está sendo ensinada a língua e
levando em conta as necessidades dos aprendizes.

O Multiculturalismo é parte importante do processo de ensino da LE, visando que o


aprendiz saiba conviver com as diversidades culturais, respeitando a cultura do outro, sem que
haja interferências profundas na sua. A escola como espaço legítimo de ensino dá ao aluno a
oportunidade de socializar, sendo esse mesmo espaço o ambiente de convívio com a diversidade,
seja ela cultural, racial e social. Devem-se respeitar os valores e as peculiaridades do outro.

1.3.Ensino de Inglês / Inglês como Língua Franca

Diante dos fatores mencionados anteriormente cria-se uma nova configuração de mundo
dentro das perspectivas culturais e identitárias. Como afirma Gimenez e Salles (2010) uma vez
que, cultura e a identidade abrem o canal para diversas possibilidades envolvendo
multiculturalismo e globalização, incentivando o surgimento de uma língua global comum, que
facilite o contato entre os povos. É notável a expansão do inglês no mundo e seu uso via
comunicação internacional, já visto como um novo fenômeno capaz de alterar até mesmo a
ordem linguística mundial.

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A expansão do inglês e suas implicações para o ensino devem ser abordadas na escola
pelo professor e exposta aos alunos com o intuito de conscientizá-los para a crescente demanda
do uso do inglês e a real necessidade de se aprender essa língua.
Quanto ao estudo das culturas das nações onde se fala inglês, a cultura deve ser
utilizada como instrumento capaz de mostrar que esta língua está além das fronteiras dos Estados
Unidos e da Inglaterra e que ao aprendê-la não há necessidade de um assimilacionismo cultural.
Entende-se que, não se pode adotar a cultura e a identidade do outro em prol da aprendizagem de
uma língua, basta que haja entendimento. Deve-se levar ao conhecimento dos alunos a existência
das variações linguísticas e as influências sofridas em caráter fonético e fonológico. Assim como
é importante aprender também a estrutura da língua padrão, deve-se abordar dentro do ensino de
inglês como língua franca todos os componentes que ajudam na formação da mesma, que estão
envolvidos no contexto cultural, social, identitário, entre outros.

No campo do estudo da linguagem existem autores, como por exemplo, Young (1972)
(apud De Lima, 1990, p.185) o qual acredita que a língua e a cultura estejam intimamente
ligadas, por que segundo ele, do ponto de vista cultural, o sujeito é constituído pela linguagem. É
imprescindível que os alunos que estudam língua estrangeira saibam distinguir a diferença entre
os valores locais e globais, além de terem consciência das normas e crenças de outras culturas,
utilizando seu conhecimento da língua estudada sem deixar de lado seu conceito de cultura, suas
origens étnicas e religiosas.

Em contrapartida, autores como Appel & Muysken, (1987); Hyde, (1994); Scovel,
(1980), (apud De Lima, 1990, p. 182), entendem que não existe uma ligação tão forte entre
língua e cultura. Em alguns países o ensino de língua inglesa enfatiza apenas os aspectos
gramaticais. Como afirma Lima (2009), “No Japão, por exemplo, a língua inglesa é ensinada,
muitas vezes, como sistema codificado, sem que haja nenhuma ênfase no aspecto intercultural”.
Já C. Alptekin e N. Alptekin (1984), (apud Lima, 1990, p.183) compreendem que o
ensino da língua inglesa não deve ser alicerçado nas culturas dos países de fala inglesa, mas
como língua internacional. Os autores defendem o trabalho intercultural contrastando a cultura
do aprendiz, com a cultura da língua alvo.

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Segundo Bennett (1997), (apud De Lima, 1990, p.184), alguns estudantes e professores
de LE, usam a língua como um meio de comunicação, esquecendo que ela é também um sistema
de percepção e representação do pensamento. Portanto, o ensino da língua estrangeira não se
restringe a traduções e aplicações gramaticais.

Entretanto Mirian Jorge (2009), (apud De Lima, 1990, p.163) afirma que alguns
estudiosos da Linguística Aplicada Crítica, questionam esse status de língua internacional, pois
segundo a autora não existem línguas neutras. Uma vez que as línguas estão vinculadas a
questões culturais, e tanto o aprendiz quanto o educador não podem desvincular-se das mesmas.
(grifo do autor).

Mediante ao que foi discutido nota-se a importância de trabalhar as questões culturais


em sala, a partir de comparações da cultura do país de origem e da língua alvo, desenvolvendo
no aluno o censo crítico e ideológico. A língua não é apenas um meio de comunicação, é um
sistema complexo de transmissão do pensamento humano, por isso as práticas de tradução não
podem ser realizadas com o método “palavra por palavra”, faz-se necessário considerar o
contexto, a cultura do lugar, o sentimento, as crenças, comportamentos, valores e atitudes.

O ensino da língua franca deve abordar as questões culturais, ideológicas e sociais, a


língua franca interfere também na questão do prestígio social e da exclusão/inclusão. No
prestígio porque predominantemente são as classes com maior poder aquisitivo que têm acesso à
língua estrangeira, a fim de conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho. A exclusão se
dá devido à falta de políticas públicas que ofereçam suporte aos professores e uma melhor
estrutura de trabalho nas escolas, limitando as possibilidades de acesso social às classes menos
favorecidas. E por fim, a inclusão ocorre devido à vontade do indivíduo de obter ascensão social.
A partir dos conhecimentos adquiridos esse indivíduo tem maiores possibilidades de colocação
no mercado de trabalho.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabe-se que existem várias divergências sobre o conceito de cultura e de como ela pode
ser ensinada dentro do ensino de Língua Inglesa. Mas deve-se considerar a importância dos
aspectos culturais para o ensino de língua estrangeira, já que a cultura e língua estão intimamente
interligadas.

Ensinar a língua inglesa implica no desenvolvimento de competência gramatical,


comunicativa e proficiência na língua, além da mudança de comportamento e postura com
relação à sua cultura e a outras culturas. Não se pode ensinar inglês sem dar ao aprendiz uma
visão dos universos culturais onde este idioma está inserido.

Diante disso, ensinar uma língua estrangeira é aprender sobre determinadas culturas,
assim Politzer (1959), (apud De Lima, 1990, p.169) confirma que se não for ensinado o inglês
vinculado à cultura, estaremos ensinando símbolos sem significados, ou símbolos aos quais é
vinculado a um significado errôneo.

REFERÊNCIAS

LIMA, Diógenes Cândido de. O ensino da língua inglesa e a questão cultural In: Ensino e
aprendizagem de língua: conversas com especialistas. Editora Parábola, São Paulo, p. 179 – 189,
2009.

GIMENEZ, Telma e SALLES, Michele Ribeiro. Ensino de inglês como língua franca: uma
reflexão In: Belt Jornal, Porto Alegre, v.1, n.1, p. 26 – 33, 2010.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade, tradução de Tomaz Tadeu da Silva,


Guaracira Lopes Louro. DP e A editora, 9º ed. Rio de Janeiro, 2004.

___________. Da diáspora: identidade e mediações culturais. Tradução de Adelaide La


Guardia Resende, Editora UFMG, Belo Horizonte, 2003.

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JORGE, Mirian Lúcia dos Santos. Preconceito contra o ensino de língua estrangeira na rede
pública In: Ensino e aprendizagem de língua: conversas com especialistas, Editora Parábola,
São Paulo, p. 161 – 168, 2009.

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