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produto final
RABELO, NOARA S.
RESUMO
O processo que envolve a construção de uma obra muitas vezes é elaborado por ferramentas
computacionais utilizadas há décadas. Tais ferramentas foram um grande avanço na elaboração de
projetos, entretanto, atualmente, a tecnologia trouxe novos softwares e novas ferramentas que mitigam
o índice de erros em projetos e aceleram a produção do mesmo. Em busca desta mudança, a
metodologia de modelagem da informação da construção, conhecida como BIM (Building Information
Modeling), vem ganhando importância na concepção da indústria AEC (Arquitetura, Engenharia e
Construção). Este conceito introduz alterações significativas na forma da elaboração de projetos,
construção e manutenção de edificações. Por outro lado, são relatadas algumas dificuldades
enfrentadas com a resistência dos profissionais à adaptação do uso da tecnologia, em razão da
conformidade do tradicional uso do sistema 2D, que não deixa de ser um importante avanço na
elaboração de projetos nas últimas quatro décadas. O BIM tem como princípios a integração das fases
do processo construtivo e, como suporte, tem-se a possibilidade da visualização tridimensional
simultânea. Tem-se também a capacidade de armazenamento de informações necessárias ao longo
do ciclo de vida do projeto, diferentemente dos sistemas 2D, que permitem apenas a representação de
elementos gráficos em linha e pontos. Motivado pelo processo de transição do uso desta tecnologia, o
artigo tem como objetivo estudar e avaliar alguns recursos oferecidos pelo sistema BIM, através do
software Revit, que não podem ser possíveis utilizando um sistema tradicional 2D independente, como
o software AutoCAD. Uma série de deficiências podem ser observadas na execução de projetos
elaborados através do software 2D que poderiam ter sido evitadas se a metodologia BIM tivesse sido
aplicada desde a elaboração inicial de um projeto. Ao término deste estudo, serão apresentados
resultados dos benefícios que podem ser oferecidos com a utilização do sistema BIM. Os resultados
obtidos sugerem que o uso do sistema BIM é pertinente e sua implementação deve ser considerada.
Palavras-chave: BIM; Building Information Modeling; Modelagem da Informação da Construção; Revit;
Elaboração de projetos.
INTRODUÇÃO
A necessidade da adoção de novas tecnologias no setor de AEC (Arquitetura, Engenharia e
Construção) é cada vez mais evidente para a elaboração de projetos. Os desenhos, que eram
realizados manualmente, passaram a ser desenvolvidos nos computadores, com o uso de
programas específicos que representassem os projetos de uma forma virtual, de forma que
conseguissem elaborá-los com mais complexidade e detalhes, além de obter obras menos
onerosas, maior produtividade e qualidade e redução do prazo de entrega do projeto. Para
isso, seria necessária uma alta precisão de dados, capacidade de troca, armazenamento e
quantidade de informações (HILGENBERG et al, 2012, p. 62).
Segundo Gao, Mahalingam e Nguten (2008, apud HILGENBERG et al, 2012, p. 62), “o
desempenho de um projeto depende fortemente no quão bem a informação (...) é entregue e
gerenciada”. Os autores ainda colocam que a conexão entre o projeto e a operação
construtiva que permanece baseada no papel ou em meios eletrônicos não interativos, reduz
significativamente a eficiência e a produtividade em campo.
Neste contexto, surge o conceito BIM (Building Information Modeling) como uma ferramenta
para atender tais exigências (AZHAR et al, 2008, p. 435; HILGENBERG et al, 2012, p. 62).
Para Carmona e Carvalho (2016, p. 386), o BIM pode ser definido com um sistema que agrega
procedimentos de informação, interação, colaboração e organização.
METODOLOGIA
O presente artigo tem como objetivo estudar e avaliar alguns recursos oferecidas pelo sistema
BIM, através do software Revit, que não podem ser possíveis utilizando um sistema tradicional
2D independente, como o software AutoCAD. O estudo aborda possíveis deficiências que
podem ser observadas na execução de projetos elaborados através do software 2D que
poderiam ter sido evitadas se a metodologia BIM tivesse sido aplicada desde a elaboração
inicial de um projeto.
Através da análise dos objetivos deste trabalho, será possível explorar as razões que levam
ao atual entendimento de que o uso do sistema BIM é pertinente e sua implementação deve
ser considerada.
Nesse sentido, encontram-se definições como a de Succar (2009a, p. 357), para quem BIM é
um conjunto de políticas de interação, processos e tecnologias que geram uma “metodologia
para o gerenciamento de projetos e dados em formato digital que possam cobrir todo o ciclo
de vida da edificação” (PENTTILÂ, 2006, p. 403).
1. Modelos que só contém dados 3D, sem atributos de objetos: modelos utilizados
somente para visualizações gráficas e não possuem inteligência e sofisticação ao nível
objeto. Um exemplo de software desta tipologia é o SketchUp, que, segundo os
autores, é um software que atende bem para a necessidade de rápidos desenhos
esquemáticos e modelagens, entretanto, suas representações não trazem nenhuma
informação além da aparência e das dimensões dos elementos retratados.
2. Modelos sem suporte para comportamento: modelos que definem objetos, mas não
podem ajustar o posicionamento ou proporções em razão da impossibilidade da não
utilização da inteligência paramétrica.
3. Modelos que são compostos de múltiplas referências a arquivos CAD 2D que devem
ser combinados para definir a construção: impossibilidade de assegurar que o modelo
tridimensional resultante será factível, resistente e contabilizável.
4. Modelos que permitem modificações de dimensões em uma vista que não são
automaticamente refletidas em outras vistas: erros nos modelos podem ser difíceis de
detectar; é similar à substituição de uma fórmula por um comando manual em uma
planilha eletrônica ou cotas.
Para uma melhor compreensão dos estágios de aplicação da tecnologia, recorre-se à uma
divisão em cinco etapas propostas por Succar (2009b, p. 6). Tais etapas definem os principais
marcos a serem alcançados pelas equipes e organizações à medida que adotam tecnologias
e conceitos BIM. As etapas do BIM identificam um ponto de partida fixo (o status antes da
implementação do BIM), três estágios BIM fixos e um ponto final variável que permite avanços
futuros imprevistos na tecnologia. São elas:
Os autores Mienttinen e Paavola (2014, p. 85) apresentam algumas vantagens que podem
ser obtidas através da implantação da tecnologia, e identificam quatro elementos do que
intitulam de “BIM utopia”. São os seguintes elementos:
c) o BIM será mantido e utilizado durante toda a vida útil do projeto (edificação);
Mienttinen e Paavola (2014, p. 85) ao discutir os quatro elementos da utopia do BIM, concluem
que os potenciais da implementação do BIM são evidentes, entretanto, o desenvolvimento e
implementação do mesmo é um processo histórico em longo prazo, já que as várias condições
oferecidas precisam ser estudadas.
O presente artigo tem como objetivo estudar e avaliar alguns recursos oferecidas pelo sistema
BIM, através do software Revit, e o sistema tradicional 2D independente, através do software
AutoCAD. Dessa forma, faz-se necessário uma breve explicação comparativa dos programas
para uma melhor compreensão do assunto ao abordar a nomenclatura dos mesmos.
Segundo a Autodesk (2017), o AutoCAD e o Revit são softwares amplamente usados para
criar desenhos 2D, como plantas baixas, elevações, detalhes etc.; modelos e objetos 3D;
documentos de construção e imagens renderizadas. Embora haja diversas diferenças entre
os dois softwares, ambos são usados frequentemente na mesma organização. A principal
diferença é que o AutoCAD é, principalmente, uma ferramenta de desenho para desenvolver
a geometria básica que representa a vida real. Enquanto o Revit cria a geometria baseada em
informações do mundo real. Vem daí o termo "modelagem de informação de construção" ou,
em inglês, Building Information Modeling, mais conhecido como BIM (AUTODESK, 2017).
REVIT AUTOCAD
Software comercial
Em um relance Software BIM para
amplamente usado para CAD
arquitetos, engenheiros,
2D e 3D.
empreiteiros e projetistas
Cria uma geometria
Criar um modelo
básica que representa a vida
unificado que contém
real.
informações reais
Ótimo para desenhar
Ótimo para
trabalhos de linha precisa,
modelagem, detecção de
como detalhes de elevação
interferências e gerenciamento
de mudanças
PRINCIPAIS RECURSOS
Desenvolvimento e Implementação
Para o usuário, fica claro o tipo de elemento que está sendo representado, e seu
“comportamento específico garante relações corretas entre os diferentes tipos de elementos,
tornando as informações mais precisas e confiáveis” (AYRES; SCHEER, 2007, p. 4). Isso
pode ser exemplificado através da representação de paredes, que, ao invés de representa-
las através de linhas paralelas, que sequer são “entendidas” pelo computados como paredes,
utiliza-se o elemento parede, que além de ser armazenado em um banco de dados e
interpretado pelo computador como a representação de parede, possui um comportamento
específico que inclui: se estender apenas longitudinalmente (a extensão transversal é a
espessura), possuir determinada altura, ser um elemento hospedeiro, o que possibilita a
inserção de aberturas (portas e janelas), se associar corretamente a outros elementos parede
V SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO ARQUITETURA E DOCUMENTAÇÃO
BELO HORIZONTE – de 24 A 26 de Outubro de 2017
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(eliminando arestas desnecessárias nos encontros de elementos), etc. Além disso, o elemento
parede possui informações relativas à sua composição e aparência: material de acabamento,
de revestimento, do núcleo; e também informações utilizadas na representação bidimensional
do elemento: cor, espessura do traço, hachura, etc. (AYRES; SCHEER, 2007, p. 4; IBRAHIM;
KRAWCZYK; SCHIPPOREIT, 2004, p. 2). Segundo Ayres e Scheer (2007, p. 4), todas essas
características específicas de cada objeto são chamadas de parâmetros, onde se origina o
nome da representação virtual do elemento construtivo: objeto paramétrico.
Eastman et al (2011, p. 286) salienta que é importante compreender que o BIM não é apenas
uma mudança de tecnologia, é uma mudança de processos. Segundo os autores Rekola,
Kojima e Mäkeläinen (2010, p. 276), as mudanças trazidas através do BIM não se limitam,
tampouco se bastam a softwares e tecnologias. As mudanças devem envolver redefinições
de processos, cargos e funções. Os autores ainda concluem que muitos dos problemas e
dificuldades da aplicação do BIM para os profissionais, são porque os mesmos usam
tecnologias novas, mas mantêm os processos antigos. Deve-se ter a compreensão mútua do
processo e suas dificuldades, além de aprimorar as práticas atuais (REKOLA, KOJIMA e
MÄKELÄINEN, 2010, p. 276).
Existem diversas barreiras para a adoção do BIM, seja no Brasil quando no mundo, entretanto
em escalas e padrões diferentes. Segundo Catelani (2017), a barreira cultural é uma das “mais
difíceis a serem transpostas durante o processo de implementação do BIM. Como consultor
BIM de empresas, considero esse o meu maior desafio”. O autor expõe uma síntese das
barreiras culturais ou particularidades do ambiente e do mercado brasileiro que podem ser
apontadas como dificuldades da adoção do BIM no Brasil. São elas:
i) pode-se afirmar certo ceticismo em relação ao BIM em presumir que pode ser apenas
um “modismo” passageiro;
Outra questão que Catelani (2017) aborda é o momento de crise, estagnação e incertezas na
economia brasileira, que pode ser um fator de inibição de iniciativas de inovação nas
empresas. Outra abordagem mencionada é que a utilização do BIM acaba expondo
explicitamente os eventuais erros cometidos pelos profissionais, que não são tão visíveis
assim com a utilização da tecnologia bidimensional.
Adotar a tecnologia BIM não é fácil. Segundo Camona e Carvalho (2016, p. 398) além do
software e toda a infraestrutura de informática a ele atrelada, é necessária uma equipe de
profissionais qualificados para operar e coordenar as diversas frentes de projeto e processos
envolvidos com a metodologia da nova tecnologia. Entretanto, capacitar pessoas é um
processo lento e oneroso e, pode-se afirmar que provavelmente por esta razão muitas
empresas optam por terceirizar os serviços que seriam executados por estes profissionais.
Os autores afirmam que essa atitude reflete um “comportamento imediatista” e pode confirmar
o que a literatura analisada apresenta, pois burocratiza o fluxo do trabalho com a inserção de
um novo personagem, muitas vezes sendo posicionado entre os projetistas e aqueles que
executarão os serviços, cuja função é converter o desenho bidimensional em tridimensional
para uma melhor visualização do projeto. Os autores ainda colocam que esse cenário
proporciona uma série de questionamentos que podem fugir do escopo do artigo, mas que
são pertinentes ao assunto: “Quem é o responsável técnico pelo projeto? Quem responde por
eventuais erros de projeto? Dúvidas devem ser encaminhadas ao projetista original ou ao
profissional que converteu o projeto? ” (CAMONA e CARVALHO, 2016, p. 398).
Camona e Carvalho (2016, p. 398) utilizam como estudo de caso o Distrito Federal para a
caracterização da utilização do BIM, e das dificuldades citadas anteriormente, a questão dos
colaboradores e projetistas externos, é um item fundamental a ser resolvido nas construtoras.
Pode-se conjecturar, a partir das leituras bibliográficas e observações no campo da
construção que, a aplicação deste tópico também pode ser considerada no âmbito de outros
municípios nacionais. Segundo os autores, este item foi a única dificuldade com prejuízo
significativo para grandes empresas e, prejudicial por ocupantes de cargos gerenciais e
empresas de menor porte. Talvez possa ter sido ainda mais significativo para as pequenas
empresas, pois enquanto as grandes construtoras têm a possibilidade, teoricamente, de
selecionar seus colaboradores e impor condições de trabalho, essas questões muitas vezes
não são possíveis para as pequenas e médias empresas. Há indícios, portanto, de que a
adoção da tecnologia BIM pelas construtoras seria facilitada caso os colaboradores e
1
Conjuntos de objetos paramétricos organizados por categorias específicas como portas, paredes, componentes
construtivos, vistas, textos e até detalhes construtivos. Apesar das diferenças, uma analogia possível a ser feita
para os usuários de AutoCAD seria pensar que as famílias são como conjuntos de blocos dinâmicos com um maior
grau de sofisticação, já que além de possuírem definições paramétricas, contam também com definições de
vínculos que os relacionam aos outros elementos do modelo (elementos hospedeiros) (MENEGOTTO, 2013).
projetistas externos utilizassem a tecnologia. Entretanto, deve-se considerar que seu uso
isolado não traz a totalidade dos benefícios. Deve-se, portanto, buscar o trabalho colaborativo,
o que demanda uma alteração nos processos e no modo de trabalho com os quais os
envolvidos estão acostumados (CAMONA e CARVALHO, 2016, p. 398).
Diante do exposto acima, no que se refere ao comparativo dos modelos, para fim de
ilustração, foi realizada um comparativo que traz as vantagens da utilização da tecnologia
tradicional CAD geométrica e a tecnologia BIM constatadas mediante o estudo de caso entre
dois escritórios de arquitetura distintos, sendo que cada um utilizou um dos sistemas. A
intenção é de demonstrar qualitativamente o desempenho dos sistemas citados assim como
elementos referentes à produtividade, entre outras funções primordiais (SCHEER; et al, 2007,
p. 1)
Já em um processo em que se utiliza a tecnologia BIM, há uma inversão. Segundo Birx (2006),
o projetista construirá virtualmente um modelo da edificação através de objetos que fazem a
simulação em forma e comportamento dos elementos construtivos de uma construção, e não
uma série de desenhos bidimensionais. Podemos compreender os modelos virtuais como
bases de dados que armazenam dados geométricos e textuais de cada elemento construtivo
utilizado no projeto, sendo que a combinação desses dados permitirá a extração automática
de documentos como plantas, cortes, perspectivas ou quantitativos. Sendo assim, o projetista
tem sua atenção voltada, em primeiro lugar, às soluções projetuais, e não aos desenhos
técnicos, que são gerados em suma maioria pelo computador (BIRX, 2006).
O confronto entre os processos de projeto na aplicação das duas tecnologias, aponta para as
vantagens da utilização do sistema BIM em relação ao sistema CAD geométrico. Segundo
Scheer; et al (2007, p. 6), foi observado entre os que certas peculiaridades no uso do sistema
CAD geométrico não são consideradas desvantagens por parte do entrevistado. Por exemplo,
a velocidade com a qual o projetista efetua as várias transposições de informações
necessárias para a geração da documentação, foi citada por ele como um indicativo de alta
produtividade. Ainda, segundo o entrevistado, há certa redução da produtividade com o uso
do BIM, por se perder muito tempo configurando parâmetros dos objetos. Entretanto,
considerando que em sistema BIM tais transposições sequer seriam necessárias, como foi
observado pelo outro escritório (que utiliza a tecnologia BIM), pode-se afirmar que há um
“desentendimento a respeito da noção de produtividade no processo de projeto. Não pareceu,
por exemplo, que o projetista que utiliza sistema CAD geométrico tivesse claro o tempo
despendido na geração manual de cada visualização bidimensional que se faz necessária”.
Pode-se conjecturar que este tempo é capaz de superar o tempo necessário para a
configuração dos parâmetros do sistema BIM.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A crescente demanda por processos mais racionais e de melhor desempenho na indústria
AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) é observada pelos estudos científicos da área.
Neste contexto, surge o conceito BIM (Building Information Modeling) como uma ferramenta
para atender tais exigência, e pode ser considerada uns dos mais promissores
desenvolvimentos na indústria.
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