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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


CURSO DE PEDAGOGIA – 5º SEMESTRE

KELLY REGALIN

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – Gestão Escolar

RELATÓRIO FINAL

CONCÓRDIA – SC
2014
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SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 9

2 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO … 11

3 CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO – ANÁLISE DA 13


REALIDADE ESCOLAR .....................................................................................

4 PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO DIANTE DA ORGANIZAÇÃO 19


DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇO EDUCATIVO ...........................

5 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO 38


DIANTE DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇO
EDUCATIVO

6 AMOSTRA....................................................................................................... 39

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 40

8. REFERÊNCIAS.......................................................................................... 43

ANEXO ............................................................................................................... 44
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INTRODUÇÃO

Este trabalho é o resultado decorrente do Estágio Curricular


Supervisionado em Gestão. Durante o relato descreverei os aspectos observados
durante esse período que com certeza, foi muito proveitoso pra mim.
Gestão Escolar é um assunto de grande importância para que
tenhamos uma escola que atenda as modernas exigências de uma sociedade cada
vez mais evoluída em termos de conhecimento, em que os avanços das
telecomunicações, da informatização e descobertas científicas têm provocado
mudanças rápidas e radicais, as quais a escola precisa acompanhar.
Embora tenha havido um grande progresso nas últimas décadas, o
que poderia possibilitar uma vida digna para todos, ainda hoje boa parte da
população mundial está excluída do crescimento científico e tecnológico. Pois esse
conhecimento geralmente está sob o domínio das grandes potências, que ao invés
de proporcionar o bem estar de todos, contribui para acentuar as diferenças e para
destruir grande parte da natureza, causando danos irreparáveis no equilíbrio
ecológico já tão frágil do nosso do planeta.
Ainda que o conhecimento tenha se tornado uma necessidade vital,
nem todos os cidadãos estão tendo a possibilidade de acesso às informações
atualizadas e nem estão conseguindo organizá-las de maneira adequada. É
necessário se construir uma relação com o contexto, a partir do uso do
conhecimento que o indivíduo já possui sobre o mundo.
Em meio a todas as mudanças a família também assume novas formas de
organização e identidades, ainda não aceitas totalmente pela sociedade. A escola
por sua vez amarga fracassos que tem levado a exclusão, grande parcela de alunos,
pela ineficácia de seus métodos e também pela distância que apresenta em relação
às reais e urgentes necessidades dos mesmos.
Para tanto é necessária uma nova escola, inclusiva e identificada com o
processo de construção de uma vida digna para todos e de uma sociedade mais
justa. Uma escola onde a prática pedagógica seja vista como prática de vida, de
todos e com todos e permita dar significado as suas vidas, na tarefa de formar
cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam com sua comunidade.
Diante disso necessitamos cada vez mais de uma escola democrática, com
profissionais verdadeiramente comprometidos com a aprendizagem significativa do
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educando, que sabe transformar as informações em saberes necessários à vida de


seus alunos.
Para acompanhar tantas mudanças e exigências é urgente e imprescindível
que a escola se modernize e agilize seus processos burocráticos e pedagógicos.
Para isso é necessário que haja um bom planejamento de todas as atividades e uma
constante pesquisa e aprimoramento, através de uma gestão democrática e com a
participação de todos os segmentos da escola.
O envolvimento e diálogo com a comunidade, professores, funcionários, pais
e alunos, precisa criar espaço e condições para discussão e troca de idéias, para
que as ações sejam centradas nas reais necessidades da comunidade e em um
ensino de qualidade.
Os resultados positivos de uma escola só são realmente garantidos, através
de um trabalho COLETIVO, coordenado pela equipe diretiva e que envolva a todos:
corpo administrativo, funcionários, professores, estudantes, Conselho Escolar,
Grêmio estudantil e outras instituições que mantenham relação direta ou indireta
com a escola. Pois a escola exerce um importante, estratégico e fundamental papel
social, pois a mesma deve ser um agente transformador, que leva em conta as
necessidades e carências do meio em que estiver inserida, sendo uma fonte de
conhecimentos e informações para todos que nela buscam uma melhoria na
qualidade de vida e um aperfeiçoamento como indivíduo e ser humano consciente.
O bom andamento das atividades escolares depende de manter as pessoas
trabalhando satisfeitas e motivadas para que possam render o máximo!

2 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO


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2.1 ASPECTOS ORGANIZATIVOS DO ESTÁGIO

Trabalho na Escolo de Educação Básica Carlos Fries a qual escolhi


para fazer o estágio,fui bem acolhida pela direção da escola e demais equipe de
funcionarios. Após a apresentação dos documentos e explicar a diretora o que eu
iria fazer na unidade escolar.

A unidade escolar é mantida pelo governo estadual, também conta


com a arrecadação de recursos próprios, vindos de promoções realizadas junto a
APP da escola e Grêmio Estudantil.
A direção da escola é responsável pelo bom andamento e
funcionamento da unidade, atua fiscalizando, zelando, observando e fazendo
cumprir as regras norteadoras para o bom funcionamento e desenvolvimento do
processo de ensino aprendizagem.
A unidade escolar oferece o Ensino Fundamental e Médio no
período matutino, vespertino e noturno, conta com aproximadamente 245 alunos,
sua extrutura conta com sete sala de aula, uma secretaria, ampla e bem equipada
biblioteca, com espaço para trabalhos e leitura. A escola participa e faz cumprir a lei
da inclusão, pois recebe em sua grade do Ens. Méd. no 2º ano um aluno portador de
necessidades especiais. Para acompanhá-lo conta com a 2ª professora a qual dá o
suporte necessário a sua condição especial.
O laboratório de informática é equipado com 22 computadores,
acesso a internet, dispõe de dois profissionais especializados na área de informática
para dar suporte as aulas e pesquisas realizadas no ambiente virtual.
Outro recurso pedagógico na unidade é o laboratório de ciências,
disponibilizado para os educadores da área, afim de oferecer maior recurso didático
para encrementação das aulas. Durante o período de observação na unidade
escolar a rotina da escola seguiu suas práticas muito bem organizadas, desde a
supervisão na entrada, intervalo e saídas dos educandos.
Nos intervalos das aulas os alunos recebem o lanche servido no
refeitorio, local amplo, arejado e limpo. As responsáveis pelo lanche são
terceirizadas, e estavam com uniformes, luvas e toucas de acordo com as normas
da vigilância sanitária. O cardapio é elaborado por uma nutricionista da unidade
escolar que trabalha em períodos alternados.
Durante o estágio de observação foi possivél indentificar uma gestão
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democrática e atuante, bom relacionamento e interação entre as práticas


pedagógicas dos mesmos. A metodologia dos educadores não fica restrita ao livro
didático, observa-se que os mesmos durante suas aulas ADs estão em constante
pesquisa e troca de atividades para diversificar suas metodologias.
As demais atividades ocorreram de forma tranquila, no tocante ao
Grêmio Estudantil suas atribuições estão ligadas a organização da hora cívica,nas
promoções escolares, participam e opinam nos momentos de reuniões da equipe
gestora.
Outra participação democrática observa-se nos membros da APP,
são participantes assíduos no processo escolar, organizam e trabalham nas
promoções escolares. A APP é formada por pais, educadores e membros da
comunidade, eleitos por 2 anos.
Nas observações cabe relatar ainda a movimentação na unidade em
torno do Conselho de Classe, realizado a cada bimestre, objetivando dialogar a
respeito das dificuldades, avanços e regressão dos educandos, momento para os
educadores e gestores da unidade apresentar também as possiveis medidas a
serem tomadas para recuperar notas, evitar reprovação e evasão escolar.
De acordo com a gestão da unidade e também pelo que consta no
PPP, os educadores no início do ano letivo participam de reuniões pedagógicas,
cursos de aperfeiçoamento, bem como antes de iniciar as aulas contam com dias no
calendário escolar a fim de fazer seu planejamento anual, o qual deve ser flexível de
acordo com novas eventualidades e necessidades que vão surgindo durante o ano
letivo.
Por fim, observa-se a valorização do ser humano enquanto ambiente
de repasse e troca de conhecimento, além da formação e transmissão de valores
éticos entre a equipe gestora, pedagogos, funcionário, educadores e educandos.

3 CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO – ANÁLISE DA REALIDADE


ESCOLAR
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Estamos hoje, diante de uma situação que a questão do projeto da


escola é um desafio para todos os educadores. Há décadas a escola se questionava
apenas sobre seus métodos hoje nós questionamos sobre seus fins.
A crise paradigma atinge a escola e ela se pergunta sobre si
mesma, sobre seu papel como instituição numa sociedade moderna e pós industria,
deixando de ter a opção de escolha de ter a opção de escolha de ser uma escolha
tradicional ou moderna. Pois estamos em uma sociedade que cresce a reivindicação
pela autonomia. A multiculturalidade é a marca mais significativa do nosso tempo.
Partindo deste ponto, se faz necessário esboçar um projeto
progressivo temporário, empreendido para criar um produto, um serviço, algumas
necessidades, objetivos, e metas a serem alcançadas, como uma organização
especial para a escola. De acrdo com Fusco(2005, p.246):

Um projeto é uma organização de pessoas visando atingir um próprio


objetivo especifico. Projetos geralmente envolvem gastos, ações únicas ou
empreendimentos de altos riscos o qual tem que ser complementado numa
certa data por um montante de dinheiro, dentro de alguma expectativa de
desempenho. No mínimo todos os projetos necessitam de terem seus
objetivos bem definidos e recursos suficientemente para poderem
desenvolver as tarefas requeridas.

Por isso, todo projeto pedagógico da escola também é político. O


projeto pedagógico das escolas é um processo inconcluso, uma etapa em direção
a uma finalidade que permanece como um horizonte de escola.
A construção do projeto político pedagógico representa um desafio
necessário e indispensável e qualquer instituição escolar que deseje melhorar seus
trabalhos pedagógicos. Passando a ser a mola mestra para quem prime pela
qualidade e aperfeiçoamento constante de seu trabalho.
O projeto torna-se um documento maior para a instituição
congregado em torno de si, os planos, as propostas de ações e demais documentos
pertinentes a cada realidade escolar.
A LDB de 1996 determina que cada escola deva elaborar e executar
sua proposta pedagógica. E que docentes e discentes, funcionários, pais e
comunidades, devam participar da elaboração, sugerido ideias e propondo metas
para a instituição que atuam. O que se torna significativo esta construção dentro do
contexto ao qual está inserido, tornando-se responsável de realizar esta tarefa a
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partir do que apresenta a lei de diretrizes e base nº9394/96 e a resolução do


conselho estadual de educação que estabelece diretrizes para a elaboração do
projeto político pedagógico das escolas. Sendo assim não apenas a
responsabilidade é da direção, mas um documento que todos constroem e são
responsáveis em buscar alcançar os objetivos ali estabelecidos.
O Projeto Político Pedagógico é um instrumento de organização
escolar num todo, pode ser concebido como a própria escola em movimento, que
constrói no dia a dia, seu trabalho educativo, discutindo e tornando participativo
seus problemas, suas possibilidades de soluções e define as responsabilidades
pessoais e coletivas a serem assumidas para a realização de seus objetivos .
Implicando numa dinâmica de reflexão comunicação-ação-avaliação que possibilita
constante revisão dos processos, ou seja, é um projeto que está sempre passando
por modificações e implantações.
O Projeto Político Pedagógico da escola hoje está inserido nu
cenário marcado pela diversidade. Cada escola é resultado de um processo de
desenvolvimento de suas próprias contradições. Não existem duas escolas iguais,
por isso não deve existir um padrão único que orienta a escolha do projeto de
nossas escolas. As escolas precisam ser autônomas para estabelecer o seu projeto
para executá-lo e avaliá-lo.
A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da
própria natureza do ato pedagógico. A gestão democrática da escola é uma
exigência do seu PPP, exigindo em primeiro lugar uma mudança de mentalidade de
todos os membros da comunidade escolas.
No entanto a autonomia e a participação- pressuposto do PPP da
escola e não se limita á mera declaração de princípios consignados em algum
documento. Sua presença deve ser sentida em todos os ambitos da escola, desde o
conselho de classe, a escolha do livro didático, no planejamento do ensino, na
organização de eventos culturais, atividades cívicas, esportivas e recreativas. Não
basta apenas assistir reuniões, mas sim participar, apontando criticando e
melhorando a rotina da escola, tornando-se um instrumento de trabalho, pois indica
o que vai ser feito, quando, de que maneira , por quem, prevendo-se quaisquer
resultados.
Pois o PPP é um instrumento de fundamental importância, por isso é
preciso definir com clareza, as responsabilidades que cada um deve assumir neste
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processos. Direção, professores, alunos, funcionários, pais enfim todos devem ter o
seu espaço de participação tendo sempre o cuidado para não confundir as
atribuições e não sejam ultrapassados os limites de competências de cada um.
È importante ter bem claro todas as etapas para servir para a
avaliação, deste a clareza do objetivos ate a qualidade das atividades de apoio no
sentido de processos os dados e produzir material para a divulgação.
Levando em conta será definido este projeto ele estará em constante
avaliação, este momento é importante à participação de todos, já que todos é parte
de todo o projeto, na avaliação será analisado os resultados positivos e negativos
param se for à busca e tentar melhorar, servindo como um subsidio anual para se
realizar registros.
Portanto, o registro na construção e no acompanhamento do projeto.
È por isso que ele não pode ficar guardado na gaveta e sim estar á disposição de
todos para que se avalie e modifique quando necessário, permitindo um forte
articulador entre teoria e prática. A seguir a analise do PPP da Escola de Educação
Básica Carlos Fries.
A Escola de Educação Básica Carlos Fries é mantida pelo Governo
do Estado de Santa Catarina e situa-se no Meio Oeste catarinense, no município de
Ipira, pertencente à microrregião da AMAUC, com atividades econômicas baseadas
na Agropecuária, comércio, prestação de serviços em Agroindústrias, tendo
destaque na produção da avicultura e gado leiteiro.
A clientela da Unidade Escolar é na sua maioria descendentes de
alemães e italianos.
A Proposta Curricular do PPP desta escola tem como parâmetros
Curriculares Nacionais. Possui como princípio o Sócio - Interacionismo e como Linha
Filosófica o Materialismo Histórico Dialético.
Sua ação pedagógica centra-se na linha de desenvolvimento dos
Projetos Pedagógicos, abrange a contemplação dos Temas Transversais, com o
objetivo de envolver o conhecimento historicamente produzido numa reflexão crítica
da realidade social, na busca de cidadania.
O PPP da escola tem o objetivo de envolver o conhecimento
historicamente produzido numa reflexão crítica da realidade social, na busca de
cidadania. Entendendo que o ser humano é social e histórico, através de sua
atividade e relação com objeto-mundo, constrói tanto o mundo como a si próprio.
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Considerando que o conhecimento é patrimônio coletivo e, portanto deve ser


socializado, afim deformar uma geração da justiça social e da legitimidade de
direitos de cada ser humano na construção de uma sociedade mais justa, igualitária,
solidária, humanitária e em permanente evolução.
Desta forma a escola pretende construir um espaço de socialização,
sistematização e construção de um novo saber, a partir da mediação do professor
visando sempre à inclusão e a diminuição da evasão e repetência.
Desenvolver o processo de mediação na formação de cidadãos com
capacidade de pensar e agir mediante a elaboração de conhecimento científico e
universal. Pretendem com essa filosofia a formação de um aluno crítico, autônomo
e participativo.
Instrumentalizar os alunos pelo conhecimento cognitivo, sócio-
afetivo, biológico e cultural, visando à construção de sua cidadania. Desenvolver a
concepção Pedagógica Sócio-interacionista.
Estabelecer relações democráticas em nível de autoridade e poder
na unidade escolar. Assessorar os professores na construção, desenvolvimento e
execução de seus planos de Ensino e respectivos Projetos.
Tem como objetivo desenvolver o processo de mediação na
formação de cidadãos com capacidade de pensar e agir mediante a elaboração de
conhecimento científico e universal.
Para socializar o conhecimento numa perspectiva universal é
importante valorizar a realidade dos alunos como ponto de partida para trabalhar
conhecimentos que expliquem essa realidade, e, ao mesmo tempo, o mundo.
Sabendo que a construção do conhecimento é um ato coletivo. Em
outras palavras, o conhecimento não existe sozinho, está sempre impregnado em
algo humano (pessoa, livro, aparelho, meio sociocultural), reflete as formas de
produção e as relações de uma determinada sociedade.
Não é possível separar o biológico do social, pois desde o
nascimento a criança está em contato com os outros. Sob esta perspectiva, o papel
do professor é fazer a mediação entre a herança sócio-histórica da espécie humana
e os alunos. Procura realizar Capacitação para profissionais da educação sempre
que se fizer necessário.
O PPP está baseado nos trabalhos de Lev Semionóvich Vygotsky
(1896-1934), sustenta que a aprendizagem deve ser entendida na sua relação com
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o desenvolvimento humano.
“O mesmo dito a respeito da atividade em geral vale para a
atividade de aprendizagem, posto que esta, antes de ser aprendizagem, é atividade.
Ou ainda, a atividade de aprendizagem é uma atividade qualificada, como
especificamente de aprendizagem”.
Na prática o trabalho realizado pelos profissionais desta escola
visa uma perspectiva sócia interacionista.
Consta que a Escola enfrenta dificuldades em relação aos recursos
humanos ocasionadas pelo afastamento de professores e funcionários com licenças.
Já existe convicção de que a aplicação da perspectiva sócia
interacionista conduza a uma educação de qualidade, sendo por isso propósito da
escola a sua aplicação.
O quadro de pessoal de apoio Técnico Pedagógico procura seu
aperfeiçoamento para sentir-se orgânico na realização do trabalho pedagógico
realizado neste educandário. Quanto a Lei 10.639/03, está incluído no currículo do
livro integrado do município.
Dizem atualmente a escola enfrenta dificuldades para inserir a
família na escola e que a necessidade de trabalho, o excesso de compromisso tem
resultado na falta de orientação, e diálogo com os filhos, esta questão vem
dificultando o trabalho na escola. O PPP da escola está dessa forma organizado:
A organização curricular adotada é a de séries anuais no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, o sistema de Ensino é bimestral com Conselhos de
Classe bimestrais. Observando a Lei nº 9.394/96 em seu artigo 24, VI, e a Lei
Complementar nº170/98 em seu artigo 26, VIII, exigem a frequência mínima de 75%
do total de horas para aprovação. No Conselho de Classe dos Professores e
Direção será discutida a vida escolar de todos os alunos, apontando dificuldades e
possíveis soluções, medidas a serem tomadas, para isto os professores serão
convocados.
E para o Conselho Participativo, os pais serão atendidos
individualmente pelos professores, que em conjunto falarão sobre o aluno em uma
sala de aula. Além disso, quando necessário, serão feitas reuniões por turmas com
os pais para discutir a situação da turma.
As aulas funcionam nos períodos Matutino, a partir das 07h25min as
11h25min, no Vespertino a partir das 13:30 as 17:30 nos dois níveis de ensino. No
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período Noturno a partir das 19h00min às 22h30min somente com Ensino Médio.
Dias de estudo: objetivando capacitar recursos humanos dentro de
própria unidade escolar.
Cursos de capacitação: procurando motivar seus profissionais a
participarem desses eventos visando à qualidade de sua educação.
Reuniões administrativas com o Conselho Deliberativo: com o
objetivo de repassar informações e discutir problemas de categoria.
Associação de pais e professores: buscando auxiliar no
fortalecimento do discurso e da prática escolar.
Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que
representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais,
educacionais, desportivos e sociais, com eleição a cada ano.
Desta forma, prevê-se para o ano 2014 a participação e execução
de vários projetos (Rádio na Escola, Feira da Matemática, Noites de Talentos).
No PPP ainda está contemplada a forma de avaliação, normas e
condutas dos educandos onde proíbe o uso de boné, celulares e chegadas tardias,
entre outros. Mantendo sempre contato com os pais e responsáveis.
Dessa forma o corpo docente, coordenação e direção contam com
uma assessoria pedagógica constante e que oferece treinamentos específicos,
palestras, o que garante diferentes estratégias, procedimentos, a
interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a transversalidade.
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4 PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO DIANTE DA ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇO EDUCATIVO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA CARLOS FRIES

Projeto Família na Escola

Ipira 2014
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- PROJETO:
FAMÍLIA NA ESCOLA
-Tema:

A importância da família na construção da aprendizagem do adolescente

-DESENVOLVIMENTO DO PROJETO:
Todos os funcionários da Unidade Escolar
TURMA:
Todas as turmas
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INTRODUÇÃO

O projeto Família na Ecola: a participação que faz a diferença, faz-se necessario um


vez que é a família a maior aliada da Escola, procura-se evidenciar a impância
dessa parceria, pois vivemos em uma época que a contrução e a desintegração
dos valores são maiores obstaculos para o ser humano, em que a sociedade
fundamenda-se no individualismo e o coletivo fica banido a uns poucos
sobreviventes, é de fundamenta importancia um trabalho de resgate para que
pais/família se concientizem da importancia do acompanhamento familiar na vida
educacional dos alunos bem como a relevância da interação entre família-escola,
observando que é possivel perceber que a colaboração dos pais, gestor , professor
e de toda a comunidade escolar é a melhor maneira para que aconteça um ensino
significativo e de qualidade e que a criança e adolescentes necessitam de apoio
coletivo para que se tornem cidadãos de sucessos.

Entretanto dar-se ênfase á presença da família no âmbito escolar, bem como da


relevância da interação e da coletividade entre essas instituições tão importantes e
essenciais para o processo de ensino aprendizagem dos educandos da Escola
Educação Básica Carlos Fries.

Nesse sentido, percebe-se que o ponto de partida para a promoção do sucesso


escolar é promover a integração entre família e escola, partilhando direitos e
deveres, de forma coletiva, dinâmica e inovadora.

Justificativa

O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos


dias atuais são considerados componentes importantes para o desempenho das
instituições de ensino, e para o desenvolvimento e segurança da criança em seu
processo de ensino aprendizagem dentro do ambiente escolar. A escola exerce uma
função importantíssima na vida dos indivíduos; a função educadora. Por isso se faz
necessário a participação da família no desenvolvimento da criança em todo o seu
processo de aprendizagem nos meios sociais do qual ela faz parte, principalmente a
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escola.

Içami Tiba (1996, p.140) nos diz que "o ambiente escolar
deve ser de uma instituição que complemente o ambiente
familiar do educando, os quais devem ser agradáveis e
geradores de afetos.

Dentre as reflexões do tema aqui apresentado "O projeto Família na


Escola: a participação que faz a diferença”, Outro ponto importante que abrange
este projeto é que família e escola caminhem juntas, objetivando sempre a
conscientização do aluno na construção do seu conhecimento, como também da sua
autonomia frente às decisões necessárias para o sucesso do ensino-aprendizagem.

Objetivo Geral

Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar onde


possibilite o conhecimento da família de cada criança, seus valores, bem como o
tipo de família a que elas pertencem. Estabelecer a integração entre Família x
Escola e propiciar a confraternização em comemoração ao término do ano letivo
entre as famílias que fazem parte do ambiente escolar e todo corpo docente.

Objetivos Específicos

 Promover palestras com psicólogos com tema educar e cuidar;


 Incentivar a participação dos pais nos eventos promovidos pela Escola bem
como nas apresentações dos alunos;
 Reunir bimestralmente com pais/família para apresentar o rendimento dos
alunos;
 Reunir com pais e alunos de baixo rendimento no bimestre;
 Apresentar projetos desenvolvidos pela Escola bem como avaliar sua eficácia;
 Fortalecer o Conselho Educacional através da participação dos pais;
 Divulgar o blog da U.E e as prestações de contas;
 Motivar os pais no compromisso de acompanhar seus filhos no desempenho de
ensino e aprendizagem.
 Divulgar o Regimento e o calendário Escolar comentando sobre os dias letivos e
o cumprimento da carga horária;
 Desenvolver atividades voltadas para a integração/participação da família na
escola.

Fundamentação Teórica
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Toda criança, adolescente e jovem têm direito a ser criado e


educado no seio de uma família, em ambiente seguro e afetivo. Essa afirmação
revela o desejo da maioria das pessoas quando o assunto é família.

Mas o que é família?

Segundo SUTTER, 2007, família é um conjunto de pessoas que se


unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem.
É por meio dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas,
aprendendo a viver e a conviver social e afetivamente de maneira adequada.

Famílias constituem instituições marcadas pela diversidade,


associada às diferentes condições sociais, econômicas e culturais. Uma realidade
marcada pelas condições socioeconômicas em função do pertencimento a uma
camada social e sua estrutura de classe. E de uma diversidade cultural que está
vinculada à heterogeneidade de fatores religiosos, regionais, étnicos, do grau de
escolaridade etc, que mediado pelo processo socializador, (re) produz diferentes
estilos de vida, embora a reprodução não signifique a manutenção perene de todos
os elementos constitutivos de um estilo de vida.

Para ROMANELLI “a família é a base para a formação dos sujeitos”,


o que implica reconhecer que nela, ou a partir dela, um importante processo
educativo se inicia.

Para ROMANELLI “a família é a base para a formação dos


sujeitos”, o que implica reconhecer que nela, ou a partir dela, um importante
processo educativo se inicia.

Mas de que famílias estamos falando?

Comumente, as imagens veiculadas pelos meios de comunicação


mostram famílias constituídas por um casal, homem e mulher, e poucos filhos, quase
sempre dois, um menino e uma menina. Esporadicamente, aparece uma pessoa
idosa: avô ou avó ou outros parentes. E é este modelo de família, o “nuclear”, que é
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apresentado, ainda hoje, também nos livros didáticos, como se fosse o único, o
correto, o “ideal”, o “desejável”, reforçando a falsa idéia de “modelo”. Quando na
realidade a família se apresenta na contemporaneidade a partir da diversidade em
diferentes arranjos. O desafio na organização de novos arranjos familiares que não
seguem o modelo é tomado como “desestruturação” e não como possibilidade de
superação, distanciando principalmente as camadas populares do modelo familiar
hegemônico.

É preciso considerar as transformações sofridas pela família ao


longo do tempo: o seu tamanho se reduziu; o casamento passou a ter um papel
social menos central e o “companheirismo” tornou- se corrente e aceito. Além disso,
ganhou terreno a igualdade entre os sexos. A sociedade, antes marcada por uma
distinção forte entre os sexos e uma divisão clara entre trabalho produtivo e
reprodutivo (atividades domésticas), transformou-se, dando lugar a um pensamento
de maior equidade e emancipação da mulher, o que levou a uma redistribuição
importante, embora ainda com limites, das atividades profissionais e familiares.

As mulheres, assim como os homens, passam a exercer atividades


produtivas como forma de garantir as condições de igualdade e de sobrevivência.
Neste contexto de intensas transformações socioeconômicas e culturais, a educação
dos filhos, é assumida também pelo Estado por meio das instituições, ora mediante
políticas assistenciais, ora compensatórias e ora complementares. Entre essas
instituições, está à escola, que, em diferentes momentos na história, vem assumindo
um papel que, em princípio, não pode ser só seu: o de educar os alunos para a
cidadania.

Com todas as mudanças ocorridas na família, é preciso reforçar a


importância dessa instituição e o seu papel fundamental na educação das futuras
gerações. E em complementaridade o papel do Estado numa articulação
permanente. Cabe à escola, frente aos desafios da contemporaneidade, promover
uma maior participação da família no processo educativo, evocando
responsabilidades.

No momento em que a família busca a escola para a matrícula do


filho inicia-se um processo de interação e de (re) conhecimento entre estas duas
instituições. Em ambas, os valores são colocados à mostra e à prova. A Escola
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como espaço da diversidade anuncia ou denuncia em confronto com as diferenças e


os valores, as formas de educar da família. O mesmo ocorrendo com a escola sob o
olhar da família. Portanto, torna-se necessário buscar formas de promover a
articulação entre a Família e a Escola para o desenvolvimento do processo
educativo numa perspectiva da formação intelectual e afetiva das crianças,
adolescentes e jovens.

Quando falamos da “Parceria Família-Escola” não podemos nos


esquecer de um terceiro componente, o “filho-aluno”. Afinal é ele quem pode ser o
elo entre estas duas instituições, em permanente processo de mudança pela
incompletude de suas funções, ora pelo que “não” fazem ou pelo que “deveriam
fazer”, numa realidade de intensas transformações. Por mais que a escola e a
família estejam passando por uma “crise de valores” ou estejam sendo submetidas a
processos de mudanças nem sempre favoráveis, ambas são instituições que
precisam ser valorizadas e mantidas. Isso requer da sociedade e do Estado à
atenção e o investimento em políticas de fortalecimento com características
emancipatórias e não mais assistenciais compensatórias ou substitutivas, mas
complementares.

A família coloca filhos na escola e não alunos, a escola recebe


alunos e não filhos. Essa é uma questão que deve ser colocada no centro do
diálogo, considerar que não podem ser instituições em campos opostos, antagônicos
ou em disputa, mas que compartilham um mesmo objetivo, o de preparar melhor as
futuras gerações para que adquiram valores e saberes.

Diante disso, é que se propõe a implementação de um projeto que


contempla ações que visam integrar escola e família. O Projeto Família Presente na
Educação tem como propósito estabelecer canais efetivos de interação que
possibilitem a busca por uma melhor qualidade da educação, construindo uma
relação de cor- responsabilidade entre a escola e a família que sustente e apoie a
aprendizagens dos alunos, reconhecendo a escola como espaço de conhecimento,
afeto e convívio democrático em articulação com a família.

MARCO LEGAL
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Com todas as mudanças ocorridas na sociedade ao longo das


últimas décadas, a escola também sofreu transformações, com isso a educação das
crianças dentro e fora da família ganhou novos contornos. A criança passa a ser
vista como sujeito de um processo social mais amplo, com interesses, necessidades
e produções, com direito a uma condição de existência própria.

E é na consolidação desses direitos que surgem novas


responsabilidades e novos ordenamentos para o Estado e para a família, com
destaques para:

• A Constituição Federal, no Art. 205, e a LDB, no Art. 2º, dispõem sobre a educação
como direito de todos e dever do Estado e da Família;

• A LDB, nos artigos12, 13 e 14, ressalta sobre a importância da articulação entre a


escola, família e comunidade na ação educativa;

• O Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), no Capítulo IV, parágrafo único,


menciona o direito dos pais ou responsáveis de ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais.

• O Decreto 6.094, de 24/04/2007, que institui o Plano de Metas Compromisso Todos


pela Educação.

Com efeito, na garantia dos direitos da criança e do adolescente,


novos atores vão surgindo, com destaque para o Conselho Tutelar e o Ministério
Público, como mediadores entre a escola e a família nas questões que afetam
diretamente o cumprimento do dever de uma e outra instituição.

Os mecanismos legais reforçam a necessidade dos adultos, quer


sejam pais, profissionais da educação, gestores públicos, políticos, legisladores,
cidadãos comuns, servidores públicos dentre outros, de assumirem a
responsabilidade na educação das futuras gerações.

Metodologia
27

O presente projeto será desenvolvido com as famílias dos alunos


regularmente matriculados neste Estabelecimento de Ensino e cotará com a
participação dos Amigos da Escola e funcionários conforme cronograma de
atividades.

Serão utilizados Data show, livro para registro dos eventos, internet,
questionários, máquina fotográfica, computadores e livros.

Ideias Acolhedoras

Receber a família na escola deve atender a dois aspectos


antagônicos: contemplar a presença daqueles que valorizam estar ali e se sentem
participantes da vida escolar do filho e, ao mesmo tempo, atender às dificuldades
daqueles que não têm tal disposição/disponibilidade.

Assim, apresentamos a seguir 17 ideias para que essa aproximação


aconteça de forma prazerosa e significativa, estreitando os laços da família com a
escola.

• Informe sobre os projetos didáticos e como cada família pode contribuir;

• Exiba filmes focando temas de interesse da família;

• Convoque para reunião de pais por série;

• Convide para reuniões ordinárias com temas atualizados;

• Reagende reuniões com os pais que não compareceram às reuniões anteriores;

• Realize mutirões para resolver problemas da escola;

• Elabore seminários sobre ética e relacionamentos;

• Faça contato com famílias que não comparecem a nenhuma das atividades;

• Prepare mostras de trabalhos dos alunos;

• Promova palestras e debates tratando de assuntos de interesse da família;

• Convide os pais para ajudar na organização de jornadas esportivas e culturais;

• Organize o dia da família na escola com momentos festivos;


28

• Participe de campanhas escolares e comunitárias sobre temas de interesse da


comunidade;

• Faça visitas monitoradas a espaços públicos e empresas;

• Planeje passeios ecológicos com envolvimento de todos.

PREPARANDO OS ESPAÇOS DE DIÁLOGO

A escola é uma instituição que complementa a família e que precisa


ser um lugar agradável e afetivo. Tal parceria implica colocar-se no lugar do outro,
sem visar à troca de favores, criando uma relação de afetos e permitir escolhas e
desejos, para que a criança desenvolva-se integralmente.

A escola necessita ter apoio da família e da sociedade para poder


fazer um trabalho de forma eficiente.

Veja como estimular a participação dos pais:

• Divulgue a data e a pauta das reuniões em tempo hábil para que as pessoas
possam se comunicar e se preparar para as reuniões;

• Elabore uma pauta para entregar aos pais no momento da reunião para que eles
possam acompanhar;

• Combine com os participantes as datas e horários mais adequados para os


encontros;

• Abra a participação para outras pessoas da comunidade, além dos pais de alunos;

• Organize o espaço da reunião e a recepção dos participantes;

• Prepare uma acolhida carinhosa;

• Crie um rodízio na coordenação das reuniões;

• Garanta, no decorrer da reunião, a circulação do maior número de informações


sobre os assuntos que serão debatidos;

• Crie um clima favorável à participação, sem que ninguém tenha receio de expor
suas posições;

• Disponibilize material para que eles possam fazer anotações e melhor esclarecer
suas dúvidas no momento oportuno;
29

• Inicie a reunião convidando os pais para fazerem leitura de um texto;

• Prepare um texto para uma reflexão sobre o relacionamento pais-filhos ou organize


uma dinâmica de grupo em que todos os pais possam participar e estabelecer
contato uns com os outros;

DIALOGANDO COM OS PAIS

DINÂMICA DO AQUÁRIO

Esta dinâmica pode ser utilizada com pais de alunos de várias faixas etárias.

Objetivos:

Desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, de tal maneira que


possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos.

Comparar diferenças e igualdades.

Tempo: aproximadamente 50 minutos.

Local: sala de aula ou uma sala grande.

Material: papel pardo, fita adesiva, música Peixe vivo, papel sulfite, lápis preto e de
cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.

Desenvolvimento:

Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na lousa.

Coloque a música Peixe vivo para eles ouvirem e peça que cantem juntos...

Entregue aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que desenhem um
peixinho, como desejarem... (coloque à disposição lápis preto e de cor,borracha, giz
de cera, tesourinha etc.) e depois recortem. Peça que, assim que terminem, dirijam-
se à lousa e fixem seu peixinho no aquário. Após todos fixados, peçam para que
eles observem o que realizaram e manifestem o que entenderam sobre a atividade.
Deixe-os à vontade para falar. Se necessário, conduza a conversa para o lado da
moral, da ética, do respeito às diferenças individuais.

Pergunte:

Todos os peixinhos estão iguais?

Por que são diferentes?


30

Porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades diferentes,


conhecimentos diferentes.

Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado? Por quê?

Porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes caminhamos por caminhos


diferentes, viemos de famílias diferentes etc.

Mas, apesar de todas essas diferenças, todos são iguais nas suas necessidades de
sobrevivência.

Como podemos transferir essas idéias para a vida escolar?

O que o aquário representa?

Quem são os peixinhos?

Como convivermos, sabendo lidar com essas diferenças, em casa e na escola?

E assim por diante, de acordo com o retorno dos pais.

Conclusão:

As dinâmicas na sala de aula têm uma boa aceitação por parte dos pais e facilitam
muito a relação escola-pais.

Final da reunião:

Não finalize a reunião sem antes perguntar aos pais se eles têm alguma sugestão
para melhorar a escola e como podem fazê-lo. Agradeça-lhes pela participação e se
possível não os deixe sair sem uma pequena lembrança desse dia.

Recursos:

Alguns filmes indicados:

• BILLY ELLIOT

Um garoto de 11 anos que mora numa pequena cidade da Inglaterra, onde o


principal meio de sustento do pai e de todas as famílias são as minas da cidade.

Obrigado pelo pai a treinar boxe, ele fica fascinado com a magia do balé, ao qual
tem contato por meio de aulas de dança clássica que são realizadas na mesma
academia onde pratica boxe, escondido de sua família. Incentivado pela professora
31

de balé, que vê em Billy um talento nato para a dança, ele resolve então pendurar as
luvas de boxe e se dedicar de corpo e alma à dança, mesmo tendo que enfrentar a
violência, discriminação, preconceito e contrariedade de seu irmão e seu pai à sua
nova atividade.

Informação técnicas

Título Original: Billy Elliot

Gênero: Drama

Classificação: 12 anos

“Luz, câmera, ação” - refletindo sobre:

• As questões de gênero

• Os preconceitos

• A aceitação da diversidade nas relações familiares.

• O papel dos educadores frente à diversidade social e

cultural.

• O CLUBE DO IMPERADOR

O filme conta a história de um colégio interno onde o professor forma “O Clube do


Imperador”, para estudar a história da cultura greco-romana. O mestre tenta moldar
a personalidade dos alunos, usando os bons exemplos dos ersonagens da história.

Informações Técnicas:

Gênero: Drama

Classificação: 12anos

Tempo de Duração: 109 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 2002

Site Oficial: www.theemperorsclub.com

Direção: Michael Hoffman

“Luz, câmera, ação” - refletindo sobre:

• Os valores éticos
32

• O papel da família na formação da personalidade dos filhos

• Os objetivos dos concursos e competições na escola

• A construção da memória da escola

• A ÁRVORE DOS SONHOS

A história é de uma família muito unida que com a ajuda dos amigos decidem
construir uma fantástica casa em um velho carvalho, um lugar cheio de sonhos e
magia. A Árvore dos Sonhos irá cativar todos com seu humor, emoção e atuações
brilhantes.

Informações técnicas:

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 126 minutos

Ano de Lançamento: 1994

Direção: Jon Avnet

“Luz, câmera, ação” - refletindo sobre:

• Cidadania

• Como educar

• Reconciliação

• Família

• NOSSA VIDA SEM GRACE

Um homem perde o rumo na vida quando sua mulher é morta, em serviço, no


Iraque. Sem forças para contar o ocorrido para as filhas, ele as leva em uma viagem
até um parque de diversões. Sabendo que a diversão não pode durar pra sempre,
ele luta para encontrar as palavras que vão mudar as vidas de suas filhas.

Informações Técnicas
33

Gênero: Drama

Classificação: 12 anos

Tempo de Duração: 85 minutos

Ano de Lançamento: 2007

Site Oficial: http://www.graceisgone-themovie.com

Direção: James C. Strouse

“Luz, câmera, ação” - refletindo sobre:

• As relações familiares

• Auto-estima.

Alguns livros indicados

• A RELAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA

Autor: HELOISA SZYMANSKI


Editora: Liber Editora
Número de páginas: 136
Edição: 2

“Por dentro do livro”


Escola e família têm que ter objetivo: fazer a criança se desenvolver em todos os
aspectos e ter sucesso na aprendizagem. A instituição que conseguir transformar os
pais ou responsáveis em parceiros da escola diminui os índices de evasão e de
violência e melhora o rendimento das turmas de forma significativa.
Indicado para pais e profissionais que trabalham direta ou indiretamente com as
famílias, na área de educação e serviço social com objetivo de melhorar o
relacionamento, evasão e reprovação.
34

 EDUCAÇÃO PELO AVESSO: ASSISTÊNCIA COMO DIREITO E COMO


PROBLEMA

Editora: Cortez

Autor: PEDRO DEMO

Ano: 2002

Edição: 2

Número de páginas: 120

“Por dentro do livro”

A pobreza política pode ser agravada pela assistência, quando se ignora a


educação com vistas a uma emancipação. Está presente no livro a idéia de que o
sistema parece não temer o pobre com fome, mas sim o pobre que sabe pensar. A
educação, nessa visão política, assume um papel fundamental quando articulada

com a assistência, formando uma conexão a serviço da cidadania.

Indicado para todos os tipos de instituições e principalmente para a área das


Ciências Humanas.

• POR PARTE DE PAI

Autor: Bartolomeu Campos Queirós

Ilustrador: Bartolomeu Campos Queirós

Número de páginas: 76

“Por dentro do livro”

Quando uma infância é rica em seus vários aspectos, ela pode se expandir,
transbordar ao tempo e se expressar em cores, música e poesia pela magia de um
artista. O livro registra fatos, visitas e negócios, ora poéticos, ora curiosos, numa
harmoniosa arquitetura verbal cheia de idéias.
35

Indicado principalmente para os professores de Português e História.

• A SEXUALIDADE E O USO DE DROGAS NA ADOLESCENCIA

Autor: CAIO FEIJO

Editora: NOVO SECULO

Edição: 1ª EDICAO - 2007

Número de páginas: 136

“Por dentro do livro”

Trata dos temas relacionados à sexualidade do adolescente, ao uso de drogas e


suas respectivas conseqüências. Fala também sobre a desinformação a respeito
desses temas e os conflitos gerados entre pais e filhos. Contém informações sobre
as DST e os vários tipos de drogas.

Indicado para pedagogos, professores e pais.

 O Adolescente por Ele Mesmo

Autor:TANIA ZAGURY

Ano da obra: 1996

Ano edição: 2009.

Número de páginas: 136

“Por dentro do livro”

Tânia Zagury entrevistou adolescentes de todas as cla sociais sobre religião, sexo,
droga, família, estudo e perspe de vida. Essa pesquisa foi feita em sete capitais e
nove cidade do interior. O resultado derruba mitos sobre o comportamento
pensamento dos adolescentes. Uma obra valiosa para professores e educadores,
além dos próprios adolescente busca de orientação.
36

Cronograma de Atividades

Atividades Escola Escola Escola Escoala Escola Escola

Reunião bimestral entre X X


familia e escola

Palestra com psicologos com X X


tema educar e cuidar.

Divulgar o blog e as X
prestação de contas da U.E

Incentivar participação dos X X


pais nos eventos
promovidos pela escola

Reunião com pais e alunos X X


de baixo rendimento
bimestral

Apresentar projetos X X
desenvolvidos pela U.E bem
como avaliar sua eficácia

Fortalecer o conselho X X
Educacional através da
participação dos pais

Divulgar o Regimento e o X X
calendário Escolar
comentando sobre os dias
letivos e o cumprimento da
carga horária

Visita domiciliares da equipe X X


pedagógica para tratar de
interesses educacionais

Critérios de Avaliação
37

O projeto será avaliado durante a execução com a participação


dos envolvidos, de forma continua através de questionário e relatórios e divulgado
no blog da Unidade Escolar.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e


do Adolescente e dá outras providências.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988.

BRASIL. Decreto n. 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação


do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.

BRASIL/MEC/CNE. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB


9394/96. São Paulo: Paz e Terra, 1996

ROMANELLI, G. Escola e família de classes populares: notas para discussão.


www.asseec.org.br; acessado em 01/05/2014.

SUTTER, G. Refletindo sobre a relação Família- Escola. www.webartigos.com;


acessado em 01/05/ 2014.

SEDUC/TO. Regimento Escolar 2008

PPP – Projeto Político Pedagógico da Escola Educação Básica Carlos Fries 2014.

TIBA, Içami. Quem ama, educa! São Paulo: Gente, 2002.

5 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO DIANTE DA


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇO EDUCATIVO
38

O trabalho realizado na escola teve como base todo o plano de


estágio, onde através da observação, investigação e coleta de dados,
sistematização das informações e levantamento de hipóteses, chegou-se ao ponto
crucial, o projeto.
Para enfim, elaborar um projeto de intervenção que viesse contribuir
para um melhor funcionamento da Escola Carlos Fries, ou seja, Escola x Família . O
objetivo do projeto é mostrar que mesmo os alunos do ensino médio necessitam da
família na escola, pois mesmos sendo adolescentes não são responsaveis por si
mesmo, assim com a precensa da família na escola a mesma podera acompanhar
como está o aluno e podera conversar com ele sobre seu rendimento escolar, e
podera ajuda-lo aonde ele tem duvidas.
A situação se apresentou melhor, teríamos uma equipe muito boa
para trabalhar sobre o assunto com os pais ou responsaveis com palestras
atividades.
Após tudo ajustado deu-se inicio o trabalho em sala de aula com os
alunos para um maior esclarecimento sobre a questao escolhida e em segundo
momento a convocação de alguns pais para a exposição do tema e pedir ajuda para
dar seguimento ao projeto. Foi elaborado um cronograma a ser seguido para que
pudesse de forma centrada começar a trabalhar com os pais dentro da escola e em
casa com os alunos. Dentro disso foi concluido que os pais realmente estao bem
afastados da escola , não acompanhado a rotina diaria , e que o diálogo é uma
ferramenta muito importante nesse processo de mudança, nessa antiga forma de ver
as relações e papéis que deve ser resgatada com urgência. Na verdade, todos
precisam contribuir para melhorias nas relações pais e filhos, pais e escola, escola e
alunos. Se tomarmos consciência de nosso papel nessa interação, com certeza
veremos mudanças positivas.

6 MOSTRA DE ESTÁGIO

Esse estágio nos proporcionou além, de um aprimoramento dos


nossos estudos, possibilidades de entender melhor o que está acontecendo nas
39

escolas e o enfrentamento com a realidade, para que estejamos preparados para os


próximos estágios, além de, podermos reavaliar nossos conceitos para a ideia de
ser professor e quem queremos formar.
Outro ponto a ressaltar é fato de compreendermos que a nossa
formação e desenvolvimento profissional precisam abrir o leque de possibilidades de
aprendizagem de quando estamos em sala de aula, em outros ambientes ou como é
o nosso caso a observação.
Cabe aqui também falar da relevância da experiência do estágio
para a realização do nosso primeiro estágio supervisionado I, o desenvolvimento das
atividades junto aos professores e alunos. O trabalho com projetos implicou em
muitos desafios e maneiras novas de organizar o aprendizado.
Principalmente a inserção do estágiario no cotidiano escolar trouxe
um elemento a mais que requer o enfrentamento de várias situações imprevisíveis,
aprendizado e conhecimentos, além dos adquiridos com a bibliografia utilizada
durante as aulas, uma vez que na prática, é de extrema necessidade a reflexão
sobre o ambiente escolar e os sujeitos que fazem parte dela.
Assim, pode-se verificar que o estágio permite repensar a realidade
escolar, e servirá de experiência para os próximos estágios, como forma a
compreender melhor a complexidade do ambiente escolar com a inserção de novos
profissionais e formação diferenciada; e na oportunidade perceber como se constrói
um espaço de produção de conhecimento e convivência mesclado ao repasse do
conhecimento cientifico.
No decorrer das apresentações e socialização de cada um da turma,
momento de reflexão que passaram a repensar as escolhas feitas. Há ainda, muito
que fazer para melhorar o sistema educacional que vão aquém do investimento por
parte dos governos, precisamos reavaliar a participação da família na vida escolar
dos filhos, a gestão escolar, os professores cansados, desestruturados e sem
motivação e alunos tão desinteressados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
40

O presente trabalho foi de suma importância, uma vez que deu a


oportunidade de me aprofundar nos conhecimentos em relação à competência e
ações do gestor escolar frente à gestão democrática.

Administrar é executar bem suas incumbências e planejar para o futuro,


assim como e principalmente apresentar um excelente nível de produção e, neste
caso da gestão escolar, a produção do saber, através de um processo ensino
aprendizado cotidiano com a realidade do aluno e do professor, e de todos os que
atuam no sistema educacional.

Revela-se, na concepção de gestão democrática, um exercício ampliado de


novas concepções assumidas no plano social, principalmente entre os segmentos
populares que desejam maior presença nas decisões e elaboração de projetos
sociais, tendo como objetivo a garantia de acesso à escola de qualidade a todos.
Porém as propostas de participação popular no âmbito dos processos de gestão das
instituições esbarram em alguns movimentos nas relações de poder que se
expressam, influenciadas por condicionantes político-ideológicos que se contrapõem
ao modelo proposto.

Visto que a escola é um espaço marcado por contradições, relações de


poder favoráveis à manutenção dos valores hegemônicos, a busca de construção da
gestão democrática perpassa por longos caminhos que precisam ser refletidos numa
dimensão acadêmica favorável à sua compreensão. É impossível mudar a escola,
promover a gestão democrática mediante discursos demagógicos e populistas,
quando não é possível ainda alcançar um nível de conscientização do papel
participativo dos sujeitos e seu comprometimento com o processo de mudanças.

É de fundamental importância que se estabeleça a articulação entre a escola


e a comunidade que a serve, pois a escola não é um órgão isolado e suas ações
devem estar voltadas para as necessidades comunitárias com muito trabalho,
dedicação, participação para se chegar ao objetivo da educação que é promover o
homem dentro de seu contexto social e político.

Ao longo deste estudo percebo a importância e a necessidade de se


construir coletivamente um projeto pedagógico da escola. Todos devem entender
que a gestão democrática é sinônima de projeto coletivo, que só pode ser viabilizado
41

se o conjunto de todos os grupos que lidam com a educação-governo, escolar e


sociedade – estiverem dispostos a participar de forma compartilhada, pois ela é
materializada a partir de duas concepções: a de que é composta pela
responsabilidade coletiva; e a de que depende da vontade individual de transformar
a própria consciência, autocrítica e humildade para aceitar a diferença como
condição para o diálogo em conjunto. .

Entende-se que foi a partir da Lei 9.394/96, art.12, inciso I, de Diretrizes e


Bases da Educação, que possibilitou certa autonomia da escola para criar o seu
projeto pedagógico. Com vistas à melhoria a qualidade do ensino.

Em função disso, nós profissionais atuantes, compreendemos que somente


a organização, a participação e as modificações no interior da escola, vinculada ao
processo de uma gestão democrática, e que atenderá as perspectivas e desejar da
maioria da população articuladas no projeto pedagógico.

É com esse sentido de comprometimento que nos deixa esperançosos e


compromissados com a transformação da prática educativa atual, para que resulte
no crescimento do homem nos vários aspectos que compõem, para que possa
intervir na realidade vigente.

Para que a escola democrática saia do papel e passe para uma prática faz-
se necessário apontar caminhos que possibilitem a ampliação da teoria em cima da
prática realista.

- A comunidade deve ser participativa na escola, isto é, não se omitir em


fazer colocações ou dar opiniões, que devem ser aceitas, tão logo tenha
fundamentos, sejam teóricas ou práticas.

- A administração escolar deve ser feita de forma que todos se sintam à


vontade a participar, pois uma administração autoritária vai de encontro com a
democracia escolar.

- O educador deve estar sempre em constante busca pelo aprimoramento de


seus conhecimentos, para que possa atuar com segurança favorecendo um ensino-
aprendizado de qualidade.
42

- Para que a gestão democrática se efetive nas escolas públicas é


necessária antes de tudo uma conscientização de toda a comunidade escolar, a
respeito do que é e como se faz gestão democrática.

Concluímos que apesar das dificuldades impostas ao processo de gestão


democrática, é possível se construir um ambiente em que cada membro da
comunidade educacional sinta-se parte importante do mesmo. Através da ação
verdadeiramente político-pedagógica do gestor escolar, atuando como um
incentivador, um líder democrático que ouve que dá oportunidade a todos os
componentes de opinarem e decidirem as soluções adequadas às problemáticas
surgidas, pois ao assumir o cargo deve ter a consciência de que a educação
brasileira sofre com os mais diversos problemas e carências, portanto tem o dever
de realizar uma ação comprometida, crítica e, acima de tudo, democrática na escola.
43

REFERÊNCIAS

ANDRE, Marli Eliza. Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. Campinas,
Ssp: Papirus, 1995.(Série Prática Pedagógica)

FUSCO, José P.A. Tópico emergente em engeng=haria de produção. São Paulo:


Ed. Artes & Ciencias, 2005.

LUCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba:Editora


Positivo, ed. 2. 2009.

LUCK, Heloísa. Gestão Educacional- uma questão paradigmática . Petrópolis:


Vozes,2006.

Projeto Político Pedagógico. Escola Estadual Carlos Fries.

SANDERSON, Christiane. Abuso sexual em crianças:fortalecendo pais e


professores para proteger crianças de abusos sexuais.São Paulo: M Books do
Brasil, 2005.

SANATA CATARINA. Proposta Curricular: Educação Infantil, Ensino Funtamental e


Medio( Disciplinas Curriculares). Florianópolis: COGEM, 1998

VASCONCELOS,Celso S. Coordenação no Trabalho Pedagógico- São


Paulo,Lisertad,2002.
44

ANEXOS 01

OBSERVAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome da instituição: Escola de Educação Básica Carlos Fries

Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual ( x ) Municipal ( ) Particular ( )

Horário de funcionamento: Manhã ( x ) Tarde ( x) Noite ( x )

Séries e modalidades de ensino ofertadas: 1- 8º Ano 1-8º Série 4-1º Série 4-


2ªSerie 3 -3º Série

Número de alunos: 245

2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA INSTITUIÇÃO

Ambientes Físicos:

Salas de aula ou monitoria (quantas) : 7

Secretaria (1 )

Pátio interno ( 1 )

Pátio externo (1 )

Quadra coberta( 1 ) quadra aberta( 1 )

Refeitório (1 )

Cozinha ( 2 )

Sanitário feminino ( 1 )

Sanitário masculino ( 1 )

Sanitário para professores (2 )

Biblioteca ( 1)
45

Sala de video e tv (2 )

Sala de leitura (- )

Laboratório (2 ) especificar: laboratório de ciencias e um laboratório de informática

Outros (quais):

Materiais:

Mobiliário: tipo e quantidade de carteiras e cadeiras: _32 cadeiras giratórias, 160


cadeiras normais e 160 carteiras .

Quadro negro (8 )

Bebedouros ( 4 )

Mimeógrafo (- )

Copiadora (xerox) (2 )

Televisão ( ) quantas: 2

Vídeo (- ) quantos:

Dvd ( ) quantos:1

Aparelho de som ( ) quantos: 3

Computador com acesso para os alunos ( ) quantos: 22

Acesso a internet: (x ) sim ( ) não

Possui biblioteca do professor: ( ) sim ( x ) não

Acervo bibliográfico adequado ao público atendido - quantidade ( x ) sim ( ) não

Outros especificar (romances, de pesquisa, didáticos outros):

Videoteca adequada ao público atendido - quantidade de vídeos ou dvd: não

Outros videos ou dvds - especificar (romances, de pesquisa, didáticos,


paradidáticos, tv escola, outros) DVD de pesquisa (Documentário Discovery)

Materiais didáticos (especificar): Várias obras literárias para professor . Data show,
livros de dinâmicas pedagogicas, coleção para trabalhar valores com alunas e
professores, planos de curso .

Outros (quais): Coletânias pedagogicas


46

3. PROFISSIONAIS

- Número de diretores: 1

Tempo de atuação do diretor nesta instituição: 3 anos


Atribições do diretor: O Diretor também promove a integração entre escola, família e
comunidade; assegura o cumprimento das diretrizes e normas propostas pelos
órgãos competentes que integram a Secretaria Municipal da Educação. Também
homologa a escolha dos professores, Tutores e dos integrantes do Conselho
Diretivo.

É também função do Diretor zelar pelo cumprimento do Regimento


Escolar; aprovar o Projeto Pedagógico e o Calendário Escolar; representar a escola
em todas as solenidades cívicas, culturais, sociais para as quais for designado,
convocado ou convidado; manter a Mantenedora informada sobre o funcionamento
regular da escola e avaliar todos os funcionários e professores sob sua
responsabilidade tendo como referência: a filosofia e os objetivos da escola.

Em seus eventuais impedimentos o Diretor poderá também ser


substituído pelo coordenador Pedagógico ou por pessoa que componha a equipe,
nessa ordem, desde que portadores da habilitação específica exigida para o
exercício do cargo de Diretor de escola.

- Número de Pedagogos: 1

Tempo de atuação nesta instituição: 29 anos


As funções do Coordenador Pedagógico são: Participar da
elaboração do Plano Anual da Escola orientando as atividades de planejamento no
aspecto curricular, garantindo a integração horizontal, vertical e global do currículo.

Elaborar a programação de atividades de sua área de atuação,


assegurando a articulação com as demais programações do núcleo pedagógico;

Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do currículo; Prestando


assessoria técnico-pedagógica aos professores, visando assegurar eficiência de seu
desempenho para melhoria dos padrões de ensino;
47

Oferecer subsídios para o planejamento do espaço físico da escola,


orientando, coordenando, acompanhando e avaliando os planos de trabalho dos
professores, visando assegurar eficiência de seu desempenho para melhoria dos
padrões de ensino;

Orientar o planejamento das horas realizadas na escola,


Coordenando a programação e execução das reuniões dos Conselhos, propor e
acompanhar propostas de atividades para aprimoramento dos professores.

- Secretário (a): ( x ) sim ( ) não - Tempo de atuação nesta instituição: Assistente de


educação (AE) 8 anos

Formação: Graduação em Letras

Número de funcionários administrativos: 4

Atribuições dos de funcionários administrativos: Secretaria ( processo administrativo


da escola)

- Número de funcionários de serviços gerais: 3

Atribuições dos funcionários de serviços gerais: serventes

- Outros funcionários e atribuições: 2 merendeiras (terceirizado)

- Associação de Pais Mestres e funcionários - APMF: ( x ) sim ( ) não

Atribuições: APP- Ajudam no andamento da escola

Prestação de contas eles fiscalizam

- Conselho escolar: ( ) sim ( x ) não

Atribuições:

- Grêmio Estudantil: ( x ) sim ( ) não

O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola.


Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de
48

ação, tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade.

O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania,


convivência, responsabilidade e de luta por direitos.

Entre as atribuições de um grêmio estudantil estão:

- Fomentar a integração e o envolvimento dos alunos com o corpo docente e com os


funcionários;

- Desenvolver o espírito de solidariedade e cooperação entre os estudantes e a


escola;

- Permitir que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de


ação tanto no ambiente escolar como na comunidade;

- Contribuir na construção da comunidade escolar;

- Estimular a participação e o engajamento de todos os alunos nas atividades e


projetos na escola.

- Outras: ( x) sim ( ) não. Especificar :Conselho Deliberativo


Atribuições: O Conselho Deliberativo Escolar favorece a participação da comunidade
na escola e a escola na comunidade. É a entidade que abre espaço para
reivindicações dos alunos, professores, pais e comunidade, possibilitando que as
famílias e os educadores atuem juntos na melhoria do atendimento escolar.
Será o balizador da ação coletiva na escola. Suas funções são de caráter consultivo,
normativo, deliberativo e avaliativo.
O Conselho Deliberativo Escolar, vinculado ao corpo diretivo da escola, formado por
representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, constituindo-se em
agente de participação na construção da gestão democrática da escola.

.
49

- Corpo Docente – números de professores:

Professor Formação Horas


Anelise H. Borsatti Estudos Sociais e 20h
Pedagogia
Adreane Starck História 10 h
Clair Pedroso Gracia Química 40 h
Clarice A. Martinazo Língua Portuguesa 40h
Dalva R. Vogt Duarte Arte 40 h
Eunice Gheno Biologia 20 h
Flávio Bittencurt Ed. Física 40 h
Ilgo de Borba Matemática 40 h
Ivania de Miranda Língua Portuguesa 40 h
Kelly Regalin Sistema de Informação 20 h
Jaqueline S. Weber Ed. Física/Direção 40 h
Lisiane C. Fries Letras 60h
Mara R. Budke Pedagoga/Ed. Especial 20 h
Mário Zuquello Sistema de Informção 40 h
Marizeti Esperandío História 40 h
Mirtes S. Wolfart Biologia 40 h
Neide N. korb Letras/secretaria 40h
Raquel Marmetini Geografia 40 h
Solange Machado Pedagoga 40 h
Suelen C. Lott Física 20 h
Valdecir Staggemeier Filosofia 20 h

Profissionais de Apoio

Nutricionista:

Função: Montar o cardápio de uma alimentação saudável .


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ANEXO II

TEMAS TRATADOS - MOSTRA DE PROJETOS – PEDAGOGIA 5.

Catiana – Leitura
Daiane – Limites entre pais, filhos e escola
Denise – Leitura
Diandra – Bullyng
Fabíola – Bullyng na escola
Heloise – Feira do livro
Juciane – Leitura
Julia – Relações interpessoais
Letícia – A importância do brincar
Márcia – Grêmio estudantil
Marli – Violência na escola
Micheli – A importância do brincar na Educação infantil
Neiva – Combate ao preconceito
Patrícia – Família/escola
Regiane – leitura – Reestruturação de texto
Saionara – Interdisciplinaridade
Sandra – Recreio monitorado
Silizane - A importância da leitura na Educação infantil
Viviane – Internet Segura
Kelly – Escola x Família

ANEXO III
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