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20/09/2018

“A probabilidade é o bom senso transformado em


cálculo.”

Pierre-Simon de Laplace

PROBABILIDADE

Prof. Newton P. U. Barbosa

A probabilidade de um evento
acontecer varia de 0 a 1
Probabilidade e Estatística
100%
• Estatística é necessária devido à existência de
variação na natureza, entre indivíduos, entre locais,
e no tempo, mesmo sob as mesmas condições e 1=
tratamento experimental.
50%
• Esta variação gera incerteza quanto a um resultado
ou previsão. 0,5=
Se não houvesse variação, saberíamos exatamente
o que aconteceria e não precisaríamos
de estatística. 5%
0,05=

Quando lançamos uma


moeda, a probabilidade
de cair “cara” é de...
0,5
ou (50%)
Quando lançamos um dado, o espaço
amostral é definido pelas 6 possibilidades:

(espaço amostral)
(espaço amostral)

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Adição × multiplicação de probabilidades


Se lançarmos 2 dados simultaneamente:
Qual a probabilidade de obtermos dois números UM?
Se lançarmos 1 dado:
1e1
Qual a probabilidade de
obtermos um número TRÊS?
resposta: 1/6 x 1/6 = 0,028
resposta: 1/6 = 0,17

Se lançarmos 1 dado:
Qual a probabilidade de
obtermos um TRÊS ou
QUATRO? Para sabermos se vamos SOMAR ou
MULTIPLICAR as probabilidades, temos
resposta: 1/6 + 1/6 = 2/6 = 0,33
que ficar atentos no ‘e’ e no ‘ou’

Eventos e resultados • Exemplo:

• A probabilidade de um evento único: captura de – Plantas carnívoras: apenas alguns dos insetos que
presas por plantas carnívoras visitam a planta caem em sua armadilha.
Como estimar a probabilidade de um inseto que visita
• Evento – processo simples em que há um inicio e a planta cair em sua armadilha?
fim bem definidos
– Evento: visita à planta
Resultados possíveis:
captura ou fuga

Qual a probabilidade
Probabilidade que um que um inseto
inseto visitando a visitando a planta fuja
planta seja capturado: sem ser capturado?
~10/1000 = 0,01 ~990/1000 = 0,99

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Besouro girinídeo: Besouro girinídeo:


exemplo hipotético exemplo hipotético

ao longo da vida tem apenas duas proles: a e b Considerando que cada besouro pode gerar apenas 2, 3 ou
4 descendentes em cada prole, teríamos o seguinte
• a = primeira prole; b = segunda prole espaço amostral:
{(2, 2), (2, 3), (2, 4), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (4, 2), (4, 3), (4, 4)}
O espaço amostral desse exemplo seria:
Esses nove pares de números são os únicos resultados
{ a, b } possíveis
Assumindo que a probabilidade de cada evento é igual,
qual a probabilidade de cada resultado? 1/9 = 0,11

Adição × multiplicação de probabilidades Adição × multiplicação de probabilidades


Qual a probabilidade de ocorrência do
Qual a probabilidade de um Evento A ou Evento B ou Evento C?
besouro gerar ao longo da {(2,4), (3,3), (4,2)} Somar probabilidades: 1/9 + 1/9 + 1/9 = 3/9 = 0,33
vida 6 filhotes?

Adição × multiplicação de probabilidades Adição × multiplicação de probabilidades


Probabilidade de eventos Probabilidade de eventos
compartilhados: compartilhados:

•M: Bovinos medicados


•não-M: Bois não medicados

espaço amostral:
•C: Bovinos com carrapatos
•sem-C: Bovinos sem carrapatos {(M e C), (M e sem-C), (não-M e C), (não-M e sem-C)}

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Adição × multiplicação de probabilidades Adição × multiplicação de probabilidades


Multiplicar probabilidades:
Qual a probabilidade de um
Qual a probabilidade de ocorrência do
carrapato ocorrer em um
Evento A e Evento B e Evento C?
animal não medicado?
P(C): Probabilidade do carrapato P(C e não-M)
ocorrer no animal: 0,70

P(M): Probabilidade do animal Probabilidade do carrapato


estar medicado: 0,20 ocorrer no animal: 0,70
P(C e M): Probabilidade do Se a probabilidade do animal ser medicado = 0,20;
carrapato ocorrer em um animal então a probabilidade do animal ser NÃO-MEDICADO = 1
medicado: – 0,20 = 0,80
0,70 x 0,20 = 0,14 Logo: 0,70 x 0,80 = 0,56

Animal Carrapatos
protegido? presentes?
Animais susceptíveis P(não-M) x P(sem-C) =
e nenhum carrapato

Animais susceptíveis P(não-M) x P(C) = Frequência relativa = probabilidade!


e carrapatos
presentes

Animais protegidos P(M) x P(sem-C) =


e nenhum carrapato

Animais protegidos P(M) x P(C) =


e carrapatos
presentes

A distribuição de frequências pode Muitas variáveis biológicas apresentam uma


apresentar formas variáveis distribuição equilibrada, em que os valores
centrais são mais freqüentes e os extremos,
mais raros, sendo os valores muito baixos tão
pouco freqüentes quanto os muito altos.

Ex.,

- Taxa de hemoglobina,
- Peso,
- Probabilidade de existência
frente a uma variável climática,
- Níveis de alumínio no solo
- Temperatura, etc...

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CURVA DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL ou CURVA DE GAUSS

Pr de valores entre 14 e 15?

Le Moivre, Laplace e Gauss: uso de tabela padronizada de área abaixo da curva

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Admita, por exemplo, que a glicemia (nível de glicose no plasma, em jejum) tem
distribuição gaussiana, com média igual a 90 mg e desvio padrão 5 mg na população
de pessoas sadias. Pode-se, então, concluir que:
O conhecimento das propriedades de curva normal é muito
útil. Assim, se uma variável tem distribuição normal e se sua
média e seu desvio padrão forem conhecidos, não é mais
necessário representar os dados sob a forma de tabelas ou
gráficos para se conhecer a probabilidade de ocorrência de
valores de interesse.

Além disso, sabe-se imediatamente quais os valores mais


freqüentes e quais os valores extremos esperados.

Na prática esta curva não existe e o


histograma se aproxima dos valores da
curva

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