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A palavra empirismo vem do grego empeiria, que significa experiência.

Os empiristas, ao
contrário dos racionalistas, enfatizam o papel da experiência no processo do conhecimento. Francis
Bacon (1561–1626), influenciado pelo espírito da nova ciência, procurava não um saber
contemplativo ou desinteressado, que não tivesse um fim em si, mas sim um saber instrumental, que
possibilitasse a dominação da natureza. Seu lema era “saber é poder”.
De acordo com Francis Bacon, no Novum Organum, A experiência expressa as ideias da
mente divina, que são as marcas e impressões verdadeiras gravadas por Deus nas criaturas que, por
sua vez, as manifesta através da verdadeira indução. As ideias da mente humana devem ser
rejeitadas como base da experiência reveladora da ciência, porque representam ídolos que devem
ser abjurados. No Novum Organum Bacon propõe um método teórico-experimental com matiz
indutivo, cuja primeira parte corresponde à recusa de todos os ídolos. A perspectiva de ciência em
Bacon, ainda é demasiadamente influenciada por uma concepção metafísica tradicional.
“Os ídolos e noções falsas que ora ocupam o intelecto humano e nele se acham implantados
não somente o obstruem a ponto de ser difícil o acesso da verdade, como, mesmo depois de seu
pórtico logrado e descerrado, poderão ressurgir como obstáculo à própria instauração das ciências, a
não ser que os homens, já precavidos contra eles, se cuidem o mais que possam.”. São ídolos
expostos por Francis Bacon nesse referido texto: Ídolos da Tribo. Ídolos da Caverna. Ídolos do Foro.
Ídolos do Teatro.

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