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BENÊ, O FLAUTISTA 1

CONSIDERAÇÕES, INCLUSÕES E DEVANEIOS ACERCA DUM PROJETO

Paulo Eduardo Flores da Silva - Associação Brasil Cultural

INTRODUÇÃO AO ÍNDICE1
Benedito Lacerda sem dúvida foi o mais atuante e inovador flautista da música brasileira,
estruturou o Conjunto Regional na sua forma hoje conhecida. O famoso Regional de
Benedito Lacerda foi o grupo preferido de todos os grandes nomes de 1930 a 50, quando
parou. Aos 17 foi morar no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. Estudou flauta no
Instituto Nacional de Música, diplomando-se também em composição. Em 1922 entrou
para Polícia Militar, 1925 torna-se músico de primeira classe e solista. Em 1927 dá
baixa, passando a tocar em orquestras de cinemas e teatros. Em 1928 entra no regional
Boêmios da Cidade, em 1929 também passa a tocar saxofone. Em 1930 forma o grupo
Gente do Morro, onde atuou como solista, compositor, arranjador e cantor de sambas.
Nesta época, desponta seu estilo inovador, ao contrário de seus antecessores, Callado,
Pattapio e Pixinguinha músicos da polca e do maxixe (a1)(a2). Surgia a flauta samba,
toda influência do Estácio passava a fazer parte do choro, vide nas gravações da antiga
Brunswick, Gorgulho (B. Lacerda e Valdemar Abreu?)(a3), 1932, choro este creditado à
Pixinguinha pela Irmãos Vitale em 1977 com o nome de Generoso, Pretensioso
(B.Lacerda) 1933, também creditado a Pixinguinha com o mesmo nome e Minha Flauta
de Prata (Meira)(a4), 1933. Em todos podemos sentir esse imenso "swing" do morro,
além de suas valsas Olinda (1932), Ondina (1932) e Mirthes (1933)(a5). Sua forte
influência do Estácio aparecia em seus sambas, Disca Minha Nega (1930)(a6), Preto
D´Alma Branca (1930)(a7), Olha o Congo(1930)(a8) e tantos outros nessa temática
“crônica do morro”. Era um divulgador da "gente do morro", do samba, descobrindo e
gravando muitos compositores. Em 1933 compôs sua primeira música de carnaval com
Gastão Viana, a marcha Vai Haver o Diabo, gravada por Jaime Vogeler, pela Odeon,
Ainda em 1933, venceu um concurso musical do jornal "A Noite", com a composição
junina Briguei com São João, ganhando uma flauta de prata, (Minha Flauta de Prata??).
Suas marchinhas de carnaval faziam grande sucesso e geravam continuidade como
Eva Querida (a9)(1934) com Mário Reis e Querido Adão (a10)(1935) com Carmen
Miranda. Em 1934 monta uma inédita caravana para divulgar o samba no norte do
Brasil. Leva, do seu regional, Canhoto (cavaco) e Russo (pandeiro) e contrata Macrino
Medeiros, violão, a dupla Coringa e Grijó (comediantes e repentistas) e Noel Rosa na
voz. Saíram em março iniciando a turnê pelo Espírito Santo, depois de 2 meses de altos
e baixos desistem de seguir para a Bahia e retornam ao Rio. No ano seguinte Noel,
Benedito e seu Regional gravam: João Ninguém, Conversa de Botequim(a11), De
Babado, Cem Mil Reis(a12), Provei e Você Vai se Quiser, todas com maravilhosas
introduções e contrapontos de Benedito. Ainda nesse ano o maior sucesso do carnaval
foi a sua marcha Eva querida (c/ Luís Vassalo), gravada por Mário Reis. No ano
seguinte, repetiu a façanha com a marcha Querido Adão, gravada por Carmen Miranda.
A partir daí se torna o músico preferido de todos os cantores. Nos anos 1940 forma
dupla com Pixinguinha, sem dúvida a mais extraordinária parceria da nossa história,
com 34 discos gravados entre 46 e 51, mais os programas ao vivo da rádio Tupy, “O
Pessoal da Velha Guarda”. Também a mais polêmica parceria, onde acredito estar
sendo feita a maior injustiça a este gênio da nossa música por muitos historiadores. É
certo que Pixinguinha vivia em precária situação financeira, dado ao abuso do álcool e
ao esquecimento profissional.

1Link dos áudios ilustrativos do artigo (a1) até (a23)


https://www.youtube.com/watch?v=As1nEUnwA9M
Tinha medo de tocar flauta, pois a bebida não lhe permitia sustentar a embocadura, 2
vivendo a eterna preocupação do erro, por ele inadmissível, como podemos ver nessas
gravações de 1940, onde toca com outro flautista como apoio, Chorei(a13) e Os 5
Companheiros(a14). Assim, já não gravava nem era chamado para nada. Sua
associação com Benedito lhe trouxe novamente a vida, a produção ao trabalho. Passa
a tocar sax tenor fazendo com ele geniais contrapontos acompanhando a perfeição de
Benedito e seu Regional. É certo que houve um acordo de direitos autorais, assim como
Lennon e McCartney, Roberto e Erasmo, onde todas as músicas gravadas por eles
seriam dos dois. Acordo comercial que não denigre ninguém e nem afirma que várias
das composições não sejam da dupla ou vice-versa como no caso de Gorgulho e
Pretensioso que se tornaram de Pixinga.

ÍNDICE
A ideia
O Projeto
A pesquisa:
Musical
Técnica
Humana
Mais Humana
Muito Humana
Extensões, Consequências e Links
Áudios

A IDEIA
Essa coisa toda partiu de uma menina de 15 anos, minha aluna de flauta, Corina, que
apaixonada por choro me trouxe umas fitas cassete, velhas, coisa emprestada dos
velhos chorões de Sampa, com gravações ao vivo do Benedito, do Pixinga e do
Regional. Fiquei extasiado ao ouvi-los e começamos a pensar numa forma de mostrar
a todos aquele jeito brejeiro de tocar choro, com alegria e sem ranço. Procuramos o
Ricardo Manso, da Collector`s Studio (www.collectors.com.br) que mantém um trabalho
de resgate espetacular, com registros de programas de rádio, jornais e um grande
acervo musical. As gravações ao vivo do Pessoal da Velha Guarda eram fundamentais
para compararmos com as gravações comerciais. Bem, fomos pesquisando e nos
aprofundando no conhecimento do Benê, flautista, cantor, chorão, compositor,
sambista, carnavalesco, arranjador, polêmico, político, empresário, fazedor, idealista,
criador, financista, patrão, letrista, fumante, sindicalista, o branco d’alma preta.

O PROJETO
Montou-se, então, um projeto para o Programa Petrobrás Cultural, um tanto ingênuo,
para a realidade da sua obra que ainda estávamos pesquisando. Acabou sendo
aprovado e na hora de por a mão na massa, de um álbum com 4 CDs, passou para um
com seis e finalmente 3 volumes com 4 CDs cada um, cronológico por assunto. O CD1
tem Benedito como solista, partindo de 1930; o CD2 tem a dupla Benê e Pixinga,
partindo de 1946; os CD3 e 4 tem os enfoques Benedito carnavalesco, compositor de
sambas, valsas, canções e acompanhante com seu primoroso regional. A obra do Benê
é muito grande, consta de mais de 700 composições e mais de 1000 gravações.

A PESQUISA
Musical
Em 1930, Benedito criou o grupo Gente do Morro, aliás, nome dado pelo compositor
Sinhô, um grupo de autêntica representação da linguagem do samba, com Benedito na
flauta e vocal; Jacy Pereira, o Gorgulho e Henrique Brito nos violões; Júlio dos Santos
no cavaco; Bide e Gastão de Oliveira nos tamborins; Juvenal Lopes no chocalho e
Antônio Carlos Martins, o Russo do Pandeiro. Em várias gravações aparece a
participação de um pianista, talvez Sinhô. Este grupo fez a fusão das linguagens 3
tradicionais com o samba do Estácio e deu início ao famoso regional de Benedito
Lacerda. Como conta Canhoto – “Quando da turnê do grupo ao Espírito Santo todos
nos perguntavam porque não usávamos tamancos? Afinal éramos gente do morro!” -
Em grande parte se deveu ao preconceito, que o nome do grupo levava ao público, o
insucesso desta tentativa de levar o samba ao norte do Brasil. Esse grupo veio a se fixar
como regional de Benedito Lacerda por volta de 1936, com a sua mais famosa
formação, Benedito (flauta), Canhoto (cavaco), Dino (violão), Meira (violão) e Poppeye
(pandeiro) depois substituído por Gilson de Freitas. Este foi o grupo preferido dos
cantores que prevaleceu nas gravações dos anos 30 e 40, também como Regional do
Canhoto, Boêmios da Cidade e Regional de Luiz Americano. Em 1951 com a doença
de Benedito, o grupo continuou como Regional do Canhoto com Orlando Silvério no
acordeom e Altamiro Carrilho na flauta, depois substituído por Carlos Poiares.

Técnica
Em contato com o IMS (www.ims.com.br), que é outro acervo fantástico que
disponibiliza milhares de gravações dos colecionadores Humberto Franchesci e do
Ramos Tinhorão digitalizadas na Internet, conseguimos acesso aos fonogramas
comerciais. Descobrimos que as gravações estavam fora de tom, desafinadas, sempre
mais altas, devido à rotação diferente da gravação e da reprodução. Cada gravadora
tinha o seu “pitch”, provavelmente pela ciclagem, a única afinada era a Brunswick,
mesmo as gravações ao vivo também estavam fora do tom. Então todas as músicas
foram afinadas no padrão Lá = 440HZ, o que resulta numa diferença brutal no
andamento e no timbre, principalmente das vozes dos cantores, e acredito que isso seja
um fato inédito (a15 a a24 exemplos de áudios antes e depois da afinação). Também o
trabalho de remasterização foi direcionado para a clareza do todo e não dos solistas
somente, todos os instrumentos tem o destaque que lhes foi dado na concepção original.
Para isso o trabalho de limpeza de ruídos, chiados, cracks e outros, foi bem mais ameno
do que o realizado comercialmente, onde muitas frequências são cortadas praticamente
anulando muitos acontecimentos. Com essa filosofia trouxemos os acontecimentos, que
geralmente ficam em planos mais distantes, para frente criando assim a possibilidade
da audição do todo musical não somente do solista. Nesse processo descobrimos a
inclusão de um contrabaixo acústico no regional de Benedito Lacerda, fato jamais
mencionado em nenhum lugar, que, pesquisando, acredito ser o músico de nome
Cavalo Marinho, que participou da Orquestra Tabajara e também em outras gravações
de Pixinguinha como no seu primeiro LP pela Sinter no final dos anos 50. E assim cito
nos comentários do boxset: - “É extremamente curiosa e perfeita a inclusão de um baixo
acústico nesta formação, onde Dino dobra constantemente os contrapontos de Pixinga.
O provável contrabaixista seria Cavalo Marinho (Sátiro de Melo)”.

Humana
A inclusão de um “Abenedário” ilustrado trás os personagens que participaram deste
período da vida de Benedito e a linha do tempo relata fatos do mundo entre 1900 e
1958, período em que viveu. Deixo claro que este trabalho é de resgate da obra musical
de Benedito, que traz à tona muitas discussões e dúvidas que aqui tentam ser
questionadas e não respondidas.

Mais Humana
Benedito transitava pelas correntes da música como um deus, compositor de choros,
sambas, marchas, valsas, optou pelo mercado e assim o fez. Administrou sua carreira
como poucos, criou da música uma indústria, tinha o melhor grupo, os melhores
parceiros e os melhores cantores, todos o disputavam como a Terra Prometida ou o
Porto Seguro. Emissoras de rádio, gravadoras, editoras se fartaram com suas
descobertas. Soube agir como um executivo, um empresário, porque essa foi a sua
meta, sua direção, a sua opção, ganhar dinheiro trabalhando no mercado, com o
mercado, para o mercado, com isso gerando muitos empregos, sustentando muita 4
gente. Foram em torno de 800 gravações como acompanhante, 400 como compositor
e 100 como interprete, 20 anos de domínio absoluto, de competência plena. Ladrão de
sambas? Foi isto que sobrou para este homem? Nunca houve um processo em sua
carreira, como houve com vários outros! Talvez o caso da marchinha Jardineira (1939),
onde ele e seu parceiro Humberto Porto foram acusados, por Almirante, de terem se
apropriado de um motivo popular do final do séc. XIX, do cordão Filhos da Primavera.
Com certeza por isso entrariam na cela da história, em companhia de Villa Lobos, Tom
Jobim, Bartok, Stravinsky, etc...etc...etc....Depois veio o derradeiro caso com
Pixinguinha, uma bobagem, fizeram um acordo claro, dividiriam os ganhos e glórias de
tudo que fizessem juntos ou gravando ou compondo ou editando e ponto! Como conta
Canhoto em entrevista a Zuza Homem de Mello* – “A idéia da dupla Pixinguinha e
Benedicto Lacerda foi do Benedicto porque o Pixinguinha já estava esquecido, ninguém
falava mais dele... O Pixinguinha tinha comprado uma casa de uns alemães em Ramos,
tinha dado 5 contos e nunca mais deu nada. Eles iam tomar a casa do Pixinguinha. Ai
o Benedicto foi no Vitale, arranjou dinheiro para acabar de pagar”. - Parceria tipo o que
é meu é seu, o que é seu é meu e o que é nosso é pro mundo! Outro folclore é com o
ritmista Baiaco (Osvaldo Vasques), que levava os novos compositores para o Café do
Mangue onde, atrás de um biombo, ficava Benedito escrevendo os sambas que ouvia
para depois editá-los em nome dos dois! Só encontrei dois sambas desta parceria, nos
quais Benedito exacerba nos contrapontos, da capo ao fine. Dois sambas! Muita
produção pra pouco resultado, não?

Muito Humana
Receber esse e-mail, da neta e do filho do Benedito, foi uma grande emoção para todos
nós envolvidos nesse projeto.

Original Message
From: lucia atalla
To: pauloeflores@hotmail.com
Cc: oduvaldo lacerda
Sent: Thursday, July 12, 2007 7:12 PM
Subject: cd de benedito lacerda

Prezados,
Como neta de Benedito Lacerda, filha de seu filho Oduvaldo Lacerda, venho
agradecer do fundo do meu coração a todos que participaram da gravação do cd de
Benê, o flautista. Meu pai, que conta com 79 anos e que acompanhou parte da vida
musical dele, ficou muito emocionado e em seu nome venho também agradecer a
sincera homenagem. O cd está espetacular e corrige uma grande injustiça que a mídia
deste país fez com ele a partir de seu passamento em 16 de fevereiro de 1958.
Assim, em meu nome, de minha família e de meu pai venho agradecer a sincera
homenagem a quem nós muito amamos e que relembramos sempre em nossos
encontros familiares. Para nós, Benedito Lacerda, além de nosso amantíssimo pai e
avô, é o maior flautista do mundo.
Atenciosamente e mais uma vez grata,
Aquele abraço,
Lucia Maria Lacerda Atalla

*Zuza.... em matéria sobre o lançamento de “Os Choros dos Chorões (RCA CAMDEN 107.0267)”
Extensões, Consequências e Links 5
Transcrições 1
Valsas
Ondina, Olinda, Isis, Boneca, Mirthes
Sambas
Amigo Leal, Amigo infiel, Duas Lágrimas, Um caboclo abandonado
Choros
Seresteiro, Cuidado com ele, Dinorah, Minha Flauta de Prata
Arranjos para jazz combo
Naquele Tempo, 1X0, Gorgulho, Seu Lourenço no Vinho, Pagão, Seresteiro, Cuidado
com Ele, Dinorah, Minha Flauta de Prata, Um Caboclo Abandonado.

Como consequências foram criadas ações culturais em torno do projeto Benê, O


Flautista:
http://www.maritaca.art.br/bene1+cd.html
http://www.tratore.com.br/cd.asp?id=7898909537306
Duo Paulo Flores e Laércio de Freitas
http://www.youtube.com/watch?v=dRc1oJkNoXw
http://www.youtube.com/watch?v=7M1dw6w6kIQ
O DVD “Será, o Benedito?!?”
http://www.youtube.com/watch?v=ybFhTcfUmdY
http://www.youtube.com/watch?v=1jYIX3cnB6Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=2bXrTOUGLHg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=KUt9mMuahoc&feature=related
Exposições Temáticas
São 60 desenhos que ilustram o livro/encarte do boxset transformados em quadros com
displays biográficos dos personagens que fizeram parte da vida de Benedito.
https://www.youtube.com/watch?v=tQjrJFMf7L0
www.brasilinstrumental.com/minha-nova-p-gina
Workshop Documentário
Na forma de um filme documentário com 60 minutos de duração, é apresentada a vida
e a obra de Benedito Lacerda. Como uma linha do tempo os eventos mundiais são
enquadrados nessa narrativa.
https://www.youtube.com/watch?v=VTMk7kn4ap4
Projeto Pixinga, o Arranjador
Na década de 1940, período dos grandes programas radiofônicos no Brasil, um
radialista chamado Almirante conduzia o programa 'O Pessoal da Velha Guarda',
programa este que visava, já naqueles tempos, o resgate da cultura musical brasileira
dos idos do século XIX. Nas pesquisas deparei com os arranjos do Pixinguinha para a
orquestra do programa, uma formação típica brasileira, uma espécie de banda de coreto
com violinos e base: piano, baixo e bateria. Em 2008 tive a oportunidade de montar um
grupo de músicos para transformar 14 dos 40 arranjos em partituras e executá-las em
shows que simulam o programa de auditório de Almirante, com um ator fazendo seu
papel com suas falas originais que antecedem as intervenções musicais. No final de
2010 foi gravado ao vivo o DVD deste projeto.
http://www.youtube.com/watch?v=VGLptR0EeEA
http://www.youtube.com/watch?v=POAbt__dgH0
http://www.youtube.com/watch?v=8SyiMrI2Zh8
http://www.youtube.com/watch?v=7rsiSbw2vKI
http://www.youtube.com/watch?v=dIn5MTcXUMM
Transcrições 2 (arranjos de Pixinguinha para orquestra)
1 - Gaúcho (Chiquinha Gonzaga)
2 - Bebê (Paulinho Sacramento)
3 - Imorete (Bonapos Cesare)
4 - Ferramenta (Ernesto Nazareth)
5 - Água do Vintém (Chiquinha Gonzaga) 6
6 - Fecha a Carrança (Aristóteles de Magalhães Fleury)
7 - Implorando (Anacleto de Medeiros)
8 - Batuque (Henrique Alves de Mesquita)
9 - A Esquecida (Pixinguinha)
10 - Fecha a Carrança (Aristóteles de Magalhães Fleury)
11 - Partimos para Mato Grosso (Zeferino Orcadiz)
12 - Que É da Chave? (José Soares Barbosa)
13 - Concerto para Bateria (Pixinguinha)
14 – Lua Branca (Chiquinha Gonzaga)
15 – Tu Passaste pro esse Jardim (Catulo da Paixão Cearense)
16 – Passarinho do Má (Duque)
17 – Caridade (Sebastião Neves e Adilson Motta)

Áudios Ilustrativos do Artigo (a1) até (a23)


https://www.youtube.com/watch?v=As1nEUnwA9M

(a1) Os Oito Batutas (1914/1921) - Grupo do Pixinguinha


(a2) Os Oito Batutas (1946) – B Lacerda, Pixinguinha e Regional ao vivo –Programa O
Pessoal da Velha Guarda
(a3) Gorgulho (1933) – Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a4) Minha Flauta de Prata (1933) –Meira – Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a5) Mirthes (1933) - Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a6) Disca Minha Nega (1930) - Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a7) Preto d’Alma Branca (1930) - Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a8) Olha o Congo (1930) - Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a9) Eva Querida (1934) – Mário Reis, Benedito Lacerda e Regional
(a10) Querido Adão (1935) – Carmen Miranda, Benedito Lacerda e Regional
(a11) Conversa de Botequim (1936) – Noel Rosa, B Lacerda e Regional
(a12) Cem mil reis (1936) – Noel Rosa, B Lacerda e Regional
(a13) Chorei – (1940) - Pixinguinha e Grupo
(a14) Os Cinco Companheiros – (1940) - Pixinguinha e Grupo
(a15) Os Oito Batutas (1914/1921) - Grupo do Pixinguinha – afinado
(a16) Os Oito Batutas (1914/1921) - Grupo do Pixinguinha – desafinado
(a17) Urubu Malandro (1946) – Locução Almirante ao Vivo programa O pessoal da Velha
Guarda Radio Tupi - desafinado
(a18) Urubu Malandro (1946) – Locução Almirante ao Vivo programa O pessoal da Velha
Guarda Radio Tupi – afinado
(a19) Sofres por que queres (1914/1921) – Pixinguinha e Grupo – Casa Edison -
desafinado
(a20) Sofres por que queres (1914/1921) – Pixinguinha e Grupo – Casa Edison - afinado
(a21) Sofres por que queres (1946) – Benedito Lacerda, Pixinguinha e Regional
Gravação comercial – desafinado
(a22) Sofres por que queres (1946) – Benedito Lacerda, Pixinguinha e Regional
Gravação comercial – afinado
(a23) Sofres por que queres (1946) - Benedito Lacerda, Pixinguinha e Regional
Gravação ao Vivo Programa Pessoal da Velha Guarda - afinado

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