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c) entidade de previdência complementar, quando se tratar de benefício de risco, com característica de seguro,

previsto expressamente no plano de benefício contratado, pago em prestação única em razão de morte ou
invalidez permanente do participante de plano de previdência complementar. As parcelas pagas a entidade
de previdência complementar originadoras deste direito não podem ter sido utilizadas para fins de dedução
do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual.

(Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 6º, inciso VII, com redação dada pela Lei nº 9.250,
de 26 de dezembro de 1995, art. 32)
Consulte a pergunta 173

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SEGURO POR INATIVIDADE TEMPORÁRIA


219 — Qual é o tratamento tributário dos valores pagos por companhia seguradora a autônomo que
faz seguro para ter garantido o seu rendimento mensal em caso de inatividade temporária, em razão
de acidente pessoal?
Tal rendimento é tributável, não se enquadrando entre as isenções previstas no art. 39 do Decreto nº 3.000,
de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/1999, nem em qualquer outro
dispositivo legal de isenção.
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DOENÇA GRAVE – RENDIMENTOS RECEBIDOS POR PESSOA FÍSICA COM DOENÇA GRAVE
220 — São tributáveis os rendimentos recebidos por pessoa física com de doença grave?
São isentos apenas os rendimentos recebidos por pessoa física residente no Brasil, com doença grave,
relativos a proventos de aposentadoria, reforma ou pensão, e suas respectivas complementações, ainda que
pagas por fonte situada no exterior. Tributam-se os demais rendimentos de outra natureza recebidos pelo
contribuinte.

Atenção:
Também é isenta a pensão judicial, inclusive alimentos provisionais, recebida por beneficiário com
de doença grave. Para casos de falecimento da pessoa com doença grave, consulte a pergunta
107.

(Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 6º, incisos XXI e XIV; Lei nº 8.541, de 23 de dezembro
de 1992, art. 47; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a
Renda – RIR/1999, art. 39, incisos XXXI e XXXIII, e § 6º; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29
de outubro de 2014, art. 6º, incisos II, III e §§ 4º a 5º)

Para informações sobre laudo, consulte a pergunta 221

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DOENÇA GRAVE – LAUDO PERICIAL


221 — Laudo pericial expedido por entidade privada vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS) é
documento comprobatório de doença grave?
Não. Somente podem ser aceitos laudos periciais expedidos por instituições públicas, independentemente da
vinculação destas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os laudos periciais expedidos por entidades privadas
não atendem à exigência legal e, portanto, não podem ser aceitos, ainda que o atendimento decorra de
convênio referente ao SUS.
Entende-se por laudo pericial o documento emitido por médico legalmente habilitado ao exercício da profissão
de medicina, integrante de serviço médico oficial da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios,
independentemente de ser emitido por médico investido ou não na função de perito, observadas a legislação
e as normas internas especificas de cada ente.
Atenção:
1) a isenção do imposto sobre a renda sobre os proventos de aposentadoria, reforma ou pensão,
percebidos por pessoas com moléstias graves, nos termos do art. 6º, incisos XIV e XXI da Lei nº
7.713, de 1988, não exige a demonstração da contemporaneidade dos sintomas, nem a indicação
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de validade do laudo pericial ou a comprovação da recidiva da enfermidade (Ato Declaratório PGFN
nº 5, de 3 de maio de 2016;
2) o laudo pericial deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) o órgão emissor;
b) a qualificação da pessoa com a moléstia;
c) o diagnóstico da moléstia (descrição; CID-10; elementos que o fundamentaram; a data em que a
pessoa física é considerada com a moléstia grave, nos casos de constatação da existência da
doença em período anterior à emissão do laudo);
d) caso a moléstia seja passível de controle, o prazo de validade do laudo pericial ao fim do qual a
pessoa com moléstia grave provavelmente esteja assintomática; e
e) o nome completo, a assinatura, o nº de inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM), o nº
de registro no órgão público e a qualificação do(s) profissional(is) do serviço médico oficial
responsável(is) pela emissão do laudo pericial.
(Lei nº 9250, de 26 de dezembro de 1995, art 30; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de
outubro de 2014, art. 6º, §§ 4º e 5º; Solução de Consulta Interna Cosit nº 11, de 28 de junho de
2012; e Parecer PGFN/CRJ/Nº 701/2016; Ato Declaratório PGFN nº 5, de 3 de maio de 2016)

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DOENÇA GRAVE — RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE


222 — Qual é o tratamento dos rendimentos recebidos acumuladamente, por pessoa com doença
grave após o seu reconhecimento por laudo pericial oficial?
Para definir qual o tratamento tributário, deve-se verificar a natureza dos rendimentos recebidos; tratando-se
de rendimentos do trabalho assalariado, são tributáveis; se se tratarem de proventos de aposentadoria,
reforma ou pensão, são isentos, ainda que se refiram a período anterior à data em que foi contraída a moléstia,
desde que recebidos após a data da emissão do laudo ou após a data constante do laudo que confirme a
partir de que data foi contraída a doença.
Sobre laudo pericial consultar a pergunta 221.
No caso de rendimentos recebidos acumuladamente provenientes do trabalho assalariado, a pessoa com
doença grave deve verificar as orientações contidas nas perguntas 235 e 236.

Atenção:
O Parecer PGFN/CRJ/nº 2.331/2010 suspendeu os efeitos do Ato Declaratório PGFN nº 1, de 27
de março de 2009, que considerava que o cálculo do imposto sobre a renda incidente sobre
rendimentos pagos acumuladamente deveria ser realizado levando-se em consideração as tabelas
e alíquotas das épocas próprias a que se referiram tais rendimentos, devendo o cálculo ser mensal
e não global.
(Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 12-A; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de
outubro de 2014, art. 6º, incisos II, III, e §§ 4º e 5º)

Consulte as perguntas 235, 236, 237, 266, 267 e 268

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DOENÇA GRAVE — MILITAR INTEGRANTE DE RESERVA


223 — Os proventos recebidos por militar integrante de reserva remunerada com doença grave são
isentos?
Não. O benefício da isenção prevista no inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988,
com redação promovida pela Lei nº 11.052, de 29 de dezembro de 2004, não se estende aos proventos
recebidos por militares transferidos para a reserva remunerada.

(Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 6º, inciso XIV, com a redação dada pela Lei nº
11.052, de 29 de dezembro de 2004; Solução de Divergência Cosit nº 3, de 4 de abril de 2014)

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