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1. TIPOS DE MERCADOS
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Mobilidade dos fatores de produção e conhecimento de tecnologia.
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Apesar de não serem homogêneos, os produtos transacionados são semelhantes e facilmente substituíveis
entre si.
COMENTÁRIOS:
A maior dificuldade da questão era relacionada ao Português, afinal, o
que significa “não-colusiva”? Operar de forma “não-colusiva” significa
operar de forma que não seja imprópria. Desta forma, está correta a
assertiva, pois as firmas inseridas em uma concorrência monopolísitca
concorrem “ferozmente” entre si, o que as diferencia de uma
concorrência perfeita é o fato de que cada firma possui monopólio sobre
o seu produto. Ou seja, elas adotam estratégias de diferenciação para
seus produtos.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
A agricultura é o exemplo clássico da existência da concorrência perfeita.
Em qualquer livro de microeconomia, o autor exemplificará esta estrutura
de mercado citando a agricultura.
GABARITO: CERTO
Nível de
produção
Rmg > Cmg Rmg < Cmg (Q)
Rmg = Cmg
COMENTÁRIOS:
Moleza, não?! Esta nem precisa comentar, certo!?
GABARITO: CERTO
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Em economês: qual será minha receita marginal?
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Em economês: qual será meu custo marginal?
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Aplica-se a qualquer estrutura de mercado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Quando o aumento no custo total é superior ao aumento na receita total,
o custo marginal é superior à receita marginal. Nesse caso, deve-se
reduzir a produção, pois haverá redução do custo marginal em montante
superior à redução da receita marginal, de forma que o custo total será
reduzido em montante maior que a redução da receita total, havendo,
portanto, aumento dos lucros. Restringir a produção neste caso,
portanto, não contradiz, mas se alinha com a hipótese de maximização
de lucros.
GABARITO: ERRADO
3. CONCORRÊNCIA PERFEITA
A essência do modelo de concorrência perfeita é a de que o
mercado é inteiramente impessoal, no sentido de que o mercado é tão
diversificado, possui tantos produtores e tantos consumidores que não
sobra espaço para “rivalidades” pessoais. Ou seja, não existe aquele
negócio de a empresa X ser rival direta da empresa Y, que é rival direta
da empresa W e assim por diante.
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Frente a frente.
Figura 01
Não haverá demanda para
Preço Demanda de o produto, caso a firma
s mercado O adote preço acima do O
mercado
PE2
E1 DFIRMA
PE1 E1 PE1
Demanda para a
firma competitiva
DMERCADO
Veja, através da figura 1.b, que o preço que a firma isolada deve
praticar é aquele mesmo preço de equilíbrio do mercado (PE1). Se a firma
praticar um preço acima de PE1, simplesmente não haverá interseção
entre este preço (PE2) e a curva de demanda, pois só há qualquer
demanda quando o preço é PE1. Isto é, ela deve praticar exatamente o
preço de equilíbrio decidido pelo mercado (PE1). Se praticar um preço
acima do mercado, ninguém comprará o produto. De forma oposta, pela
racionalidade econômica, ela não venderá o produto por um preço abaixo
do preço de mercado, pois estará sendo “burra” se o fizer.
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Também denominados de price-takers.
2) Produto homogêneo
Uma segunda condição da concorrência perfeita é que o produto de
qualquer vendedor num mercado de concorrência perfeita deve ser
homogêneo ao produto de qualquer outro vendedor. Esta homogeneidade
pode ser encontrada quando os produtos de todas as empresas em um
mercado são substitutos perfeitos entre si.
Neste caso, nenhuma empresa pode elevar o preço de seu produto
acima do preço de mercado, porque todos os consumidores trocariam o
consumo do seu produto pelo consumo dos produtos das outras
empresas, que são substitutos perfeitos, em virtude da homogeneidade.
Um exemplo clássico de produtos homogêneos são os produtos
primários (matérias-primas, produtos agrícolas, etc). Como a qualidade
destes produtos primários é bastante similar entre os produtores, não faz
diferença para os compradores de quem eles estão comprando o produto.
Ou seja, temos uma impessoalidade nas transações.
Como exemplo destes produtos primários, temos os produtos
agrícolas (feijão, milho, algodão), petróleo, gás, minérios, metais como o
ferro, alumínio, cobre, ouro, etc. Esses produtos caracterizados pela sua
homogeneidade são chamados de commodities.
Em contrapartida, quando os produtos não são homogêneos, cada
empresa pode elevar seu preço acima do preço praticado pelo
concorrente, desde que seu produto seja de qualidade superior,
descaracterizando, portanto, a homogeneidade.
4) Perfeito conhecimento
Os consumidores devem ter perfeito conhecimento dos preços, caso
contrário eles podem comprar a preços altos quando outros menores
estão disponíveis. Os produtores, similarmente, devem conhecer seus
custos tão bem quanto os preços, a fim de atingir o lucro máximo.
Lembre-se de que supomos que as firmas sempre buscam maximizar os
lucros e a existência de desinformações que afastem a firma desse seu
objetivo não se coaduna com as características da concorrência perfeita.
Vendo estas quatro características acima, podemos ser levados à
conclusão de que não existe nenhum mercado perfeitamente competitivo
(concorrência perfeita). Essa é uma questão polêmica, mas várias bancas
(o CESPE/Unb é uma delas) aceitam os mercados agrícolas como um
exemplo clássico de concorrência perfeita. Mas a regra geral é que os
mercados, na vida real, no cotidiano, não sejam organizados sob a forma
de concorrência perfeita. A partir daí, você pode se perguntar: por que é
que estudamos algo que é extremamente difícil de ser verificado na
realidade?
Existem várias respostas, mas, para os nossos objetivos, basta
uma: devemos estudar porque cai no concurso.
Fig.
RT=P
P0 P=Rme=Rmg
Q=1
Quantidade
0 1 2 3 4 5 6 produzida (Q)
Custo Fig. 03
em R$
Cmg
Cme
B
CVme
A
(Q)
0
Custo Fig. 04
em R$
Cmg
A B
P P=Rme=Rmg
(Q)
0 QA QB
Prej = CT – RT
Custo Fig. 05
em R$
Cmg
A
P P=Rme=Rmg
Cme
Cme
B
(Q)
0 QE
Figura 06
Q
Q1 Q2 Q3 Q1 Q2 Q3
a) Posições de equilíbrio a b) Quantidades ofertadas nos
curto prazo para a firma. equilíbrios de curto prazo da firma.
Figura 07
Custo Cmg
em R$ Cme
CVme
3
P3 P3=Rmg3=Rme3=Cmg3
CVme A 2
P2 P2=Rmg2=Rme2=Cmg2
1
P1 P1=Rmg1=Rme1=Cmg1
(Q)
0 Q1 Q2 Q3
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Nesta situação em que os custos fixos superam a diferença entre a receita total e os custos
variáveis, temos o seguinte: CF > RT CV => CF + CV > RT => CT > RT => PREJUÍZO.
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Lucro/prejuízo=RT CT => Lucro/prejuízo=RT CF CV => Se RT=CV, então, Lucro/prejuízo= CF.
Preço
Cmg Oferta
s
P=Cmg P=Cmg
P1
D1
Q1 Quantidade 100Q1
de produtos
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Entende-se por indústria um conjunto de firmas produzindo um produto homogêneo. Em muitas
obras, usa-se o termo curva de oferta do mercado ou oferta do setor em vez de oferta da indústria.
Assim, podemos entender como sinônimas as expressões: oferta da indústria, do setor, ou do
mercado.
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Quando falamos em equilíbrio competitivo, estamos querendo falar em equilíbrio na concorrência
perfeita.
Custo,
Fig. 09
Preço
CmgLP
P = Rme = Rmg = Cmg = Cme
C
Po
O Equilíbrio de longo prazo
acontece quando temos
CmeLP mínimo.
Quantidade
0 Qo produzida (Q)
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Para verificarmos se uma produção possui rendimentos crescentes de escala, nós devemos
multiplicar todos os fatores de produção por um número qualquer e verificar se a produção
resultante crescente em uma proporção maior. Ou seja, se multiplicamos todos os fatores de
produção por um número, significa que estamos variando todos os fatores de produção. Isto indica
que estamos no longo prazo.
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A conclusão sobre a existência de economias de escala é extraída da curva de custo médio de
longo prazo. Logo, sua verificação e ocorrência são estritamente ligadas ao longo prazo.
Comentários:
Sem problemas, certo? No ponto ótimo da concorrência perfeita, Rme =
Rmg = Cmg = Cme = P
Gabarito: Certo
Comentários:
Se houver economias de escala, a oferta do setor é negativamente
inclinada. Porém, havendo retornos constantes à escala no longo prazo,
teremos uma curva de oferta horizontal.
Gabarito: Certo
Comentários:
Questão óleo na pista! Se o preço for menor que o CVme, a firma
incorrerá em prejuízo certo e deve fechar as portas. No entanto, a
questão abarca uma outra situação: o preço é superior ao CVme e,
mesmo assim, a empresa possui lucro negativo. Nesse caso, a firma deve
encerrar as atividades?
Gabarito: Errado
Comentários:
Depende. Se o preço for superior ao CVme, a empresa consegue arcar
com os custos fixos e com mais uma parte dos custos variáveis. Assim,
ela não deve fechar as portas, mesmo que tenha prejuízos.
Gabarito: Errado
Comentários:
A firma competitiva não determina preço, ela apenas toma o preço que é
dado pelo mercado. Por isso, dizemos que a firma, em concorrência
perfeita, é tomadora de preços.
Gabarito: Certo
Comentários:
Em mercados competitivos, as empresas tendem a obter lucro zero no
longo prazo. Em longo prazo, a firma só sairá do mercado se obtiver
lucro negativo (preço menor que custo médio).
Gabarito: Errado
Comentários:
Gabarito: Errado
Comentários:
A primeira parte da assertiva está correta. Em longo prazo, realmente, o
lucro da firma competitiva tende a zero. No entanto, o fato de o lucro ser
zero não é motivo para as firmas encerrarem as atividades.
Gabarito: Errado
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Uma empresa competitiva, no longo prazo, terá necessariamente lucro
zero (ou lucro normal). Isto faz com que ela permaneça no mercado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Em concorrência perfeita (e em todos os mercados), a firma buscará
produzir na situação em que estiver maximizando os lucros e isso
acontecerá quando a receita marginal igualar o custo marginal.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
No longo prazo, em concorrência perfeita, as empresas necessariamente
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Conforme vimos no item 3.3, o ponto de maximização de lucros na
concorrência perfeita exige que o custo marginal seja crescente. Se o
custo marginal for decrescente, estaremos no ponto de prejuízo máximo.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Realmente o mercado em concorrência perfeita é muito difícil de ser
encontrado, mas não podemos dizer que é praticamente inexistente na
economia mundial (o mercado agrícola e de commodities são exemplos
de concorrência perfeita).
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Na concorrência perfeita, os empresários têm lucro zero no longo prazo.
No curto prazo, podem ter lucro ou prejuízo econômico, desde que
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
As firmas competitivas, no curto prazo, adotam (elas não fixam o preço,
mas apenas o aceitam) o preço de mercado e o igualam ao custo
marginal, e não ao custo médio.
Apenas em longo prazo, os preços adotados serão iguais ao custo médio
(em longo prazo: Cme=Cmg=P).
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
No curto prazo, a firma competitiva, em equilíbrio, poderá ter lucro
econômico positivo, nulo ou negativo. Apenas no longo prazo, o equilíbrio
ocorrerá obrigatoriamente com lucro econômico zero.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Na concorrência perfeita, em longo prazo, as empresas possuem
lucro econômico zero, em que a receita total é o valor que exato que
cobre as remunerações dos fatores de produção. Ou seja, em longo
prazo, a receita total cobre o exatamente custo total e isso faz com que a
firma permaneça no mercado.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
No equilíbrio de longo prazo da concorrência perfeita, o ponto de
equilíbrio acontece no ponto de mínimo da curva de custo médio, ou
seja, com o menor custo médio de produção possível (ver figura 09).
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Em regra, a curva de oferta de longo prazo do mercado (=indústria)
competitivo é ascendente e não perfeitamente inelástica (vertical).
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
A assertiva não especificou se devemos considerar o curto ou o longo
prazo.
GABARITO: CERTO
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
A curva de demanda de uma empresa competitiva é ao mesmo tempo
sua curva de receita marginal e receita média. A curva de custo marginal
da firma competitiva nos dá a curva de oferta da firma competitiva.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
A assertiva utilizou indevidamente a expressão “custos marginais”. O
correto seria:
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Em primeiro lugar, veja que a questão não nos fala se se trata de um
mercado de concorrência perfeita. Como nós acabamos de ler a aula,
você sabe que a assertiva está correta, pois define de modo preciso a
curva de oferta de curto prazo.
Apenas fique atento que se a banca omitir o tipo de mercado de que se
trata, geralmente, ela está falando da concorrência perfeita, que é o
referencial teórico usualmente adotado.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Para maximizar seus lucros, as firmas devem escolher o nível de
produção em que a diferença entre Rmg e Cmg seja nula. Ou seja,
quando Rmg=Cmg.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Conforme vimos no item 3.9, quando temos um setor/indústria com a
existência de economias de escala, sua curva de oferta de longo prazo
será negativamente inclinada (ou seja, não terá inclinação positiva como
é o usualmente aceito).
Nesta questão, ainda, não era necessário a banca dizer que se trata da
curva de oferta de longo prazo, pois ela fala da existência de economias
de escala. Logo, já fica implícito que a situação descrita envolve uma
análise de longo prazo.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Quando a questão fala em custos decrescentes, ela quer se referir à
existência de economias de escala. Conforme comentamos na questão
passada, e no item 3.9, tal situação coaduna-se com uma curva de oferta
negativamente inclinada, onde aumentos da quantidade ofertada
coexistem com reduções no preço do produto.
GABARITO: CERTO
Comentário:
O mercado de concorrência perfeita apresenta 04 características:
Nota: mas essa questão pode, ainda, gerar outra interpretação: a de que
a existência de um grande número de vendedores já traz em si, de forma
implícita, a informação de que não há barreiras à entrada. De qualquer
forma, em todos os livros de Microeconomia, temos o apontamento da
característica “ausência de barreiras à entrada e à saída” como
característica necessária para definir um mercado como sendo de
concorrência perfeita.
Gabarito: Certo
GABARITO
01 C 02 C 03 C 04 C 05 E 06 E 07 C
08 C 09 E 10 E 11 C 12 E 13 E 14 E
15 E 16 C 17 C 18 E 19 C 20 E 21 E
22 E 23 E 24 E 25 C 26 E 27 C 28 E
29 E 30 E 31 C 32 E 33 E 34 C 35 C