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Aula 02

ADC (item de Auditoria) p/ TCE-SC - AFCE - Cargo 2 - Contabilidade

Professor: Rodrigo Fontenelle


Curso de ADC (parte de Auditoria) para TCE/SC
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Fontenelle Aula 02

AULA 02: Documentação de auditoria. Evidência de


auditoria. Resposta do auditor aos riscos avaliados.

SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação 01
1. Execução de Auditoria 02
2. Resposta do auditor aos riscos 04
3. Evidências 13
4. Documentação de Auditoria 25
Lista das questões comentadas durante a aula 46
Referências bibliográficas 60

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Olá, Pessoal!

Hoje falaremos de alguns temas pontuais, dentre eles, destaco os Testes


de Auditoria, bem como os papéis de trabalho, também conhecidos como
documentação de auditoria.

Qualquer dúvida em relação à matéria, dinâmica do curso ou comentário,


estou à disposição no fórum do Estratégia.

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Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à matéria. Sejam bem-vindos!

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Principais normas abordadas na aula de hoje:

NBC TA 230, 330 e 500

1. Execução de Auditoria

Definições importantes para o tema:

Natureza do procedimento de auditoria se refere à sua finalidade (isto é, teste


de controle ou procedimento substantivo) e ao seu tipo (isto é, inspeção,
observação, indagação, confirmação, recálculo, reexecução ou procedimento
analítico). A natureza dos procedimentos de auditoria é de suma importância na
resposta aos riscos avaliados.

Época do procedimento de auditoria se refere ao momento em que ele é


executado ou ao período ou, ainda, a data em que a evidência de auditoria se
aplica.

Extensão do procedimento de auditoria se refere à quantidade a ser executada,


por exemplo, o tamanho da amostra ou a quantidade de observações de uma
atividade de controle.

Afirmações1 são declarações da administração, explícitas ou não, que estão


incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar
os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer.

Procedimentos de avaliação de riscos são os procedimentos de auditoria


aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente,
incluindo o controle interno da entidade, para a identificação e avaliação dos riscos
de distorção relevantes, independentemente se causada por fraude ou por erro,
nas demonstrações contábeis e nas afirmações.

Antes de entrarmos especificamente nos temas da aula de hoje, faz-se


necessário explicar, com exemplos, as três definições apresentadas acima.

Natureza

1
Exemplificando... Imagine o Balanço Patrimonial de uma empresa. Cada conta contábil
(Caixas e Bancos, Investimentos, Fornecedores, etc.) é considerada uma AFIRMAÇÃO. Da
mesma forma, as notas explicativas das demonstrações contábeis também são consideradas
afirmações. Assim, suponhamos que na conta CLIENTES há um saldo de R$ 100.000,00.
Logo, o objetivo do auditor independente pode ser, em relação a essa AFIRMAÇÃO, confirmar
a existência das duplicatas a receber, por exemplo.

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O auditor, seja ele interno, externo ou governamental, aplica testes de
controle (foco nos controles internos) e testes substantivos (foco no
sistema contábil) para executar uma auditoria. Além disso, na aplicação
desses testes, utiliza diversas técnicas de auditoria (circularização,
indagação, etc.)

Nesse sentido, quando a norma fala de NATUREZA dos procedimentos de


auditoria, ela se refere a qual desses testes (finalidade) e qual dessas
técnicas (tipo) o auditor está utilizando.

Exemplificando...

Eu, auditor governamental, estou fazendo uma avaliação dos controles


internos de determinado órgão da administração pública
por meio da verificação de seus manuais. Logo, qual a natureza do meu
procedimento de auditoria?

Resposta: aplicação de testes de controle (também chamados de testes de


observância), utilizando a técnica da análise documental.

Época

Exemplificando...

Um auditor, em trabalho de campo na empresa auditada, entrevista


funcionários da empresa auditada, na semana compreendida entre os dias
22 e 26 de abril de 2013, para coletar evidências de que os procedimentos
contidos no manual de operações da empresa realmente estavam sendo
utilizados. Após as entrevistas, o auditor comprova que os procedimentos
vinham sendo aplicados desde o início de 2013.

Nesse exemplo, podemos identificar a NATUREZA e a ÉPOCA do


procedimento o auditor:

• NATUREZA: Aplicação de Testes de Controle, utilizando-se da


técnica Indagação.
• ÉPOCA: 22 a 26 de abril de 2013 (em relação ao momento em
que foi executado) e todo o ano de 2013 (em relação à data a que a
evidência se aplica).

Extensão

Exemplificando...

Um auditor, aplicando procedimentos substantivos, objetiva confirmar o


saldo da conta Fornecedores, no período de 2012. Para isso, utilizando-se
da técnica de inspeção, observa que há 200 notas fiscais referentes a
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compras efetuadas pela empresa, naquele período. Devido ao
custo/benefício, opta por definir uma amostra de 20 notas fiscais a serem
testadas a partir da técnica de circularização, por meio da qual o auditor
obtém uma confirmação externa acerca da veracidade das informações
contidas na nota fiscal.

Nesse exemplo, podemos identificar a NATUREZA, a ÉPOCA e a EXTENSÃO


do procedimento o auditor:

• NATUREZA: Aplicação de Procedimentos Substantivos,


utilizando-se das técnicas de Inspeção e Circularização.
• ÉPOCA: 2012 (em relação à data a que a evidência se aplica).
• EXTENSÃO: 20 notas fiscais ou 10% do total.

Feitas essas considerações iniciais, vamos lá!

2. Resposta aos Riscos Avaliados

O auditor deve planejar e implementar respostas gerais para tratar dos


riscos avaliados de distorção relevante no nível das demonstrações
contábeis. Além disso, deve planejar e executar procedimentos
adicionais de auditoria, cuja natureza, época e extensão se baseiam e
respondem aos riscos avaliados de distorção relevante no nível de
afirmações. Falaremos a seguir das formas de implementar essas
respostas.

Tendo em vista limitações diversas, o trabalho de auditoria


independente é desenvolvido, em regra, por meio da realização de
testes de auditoria, já que não é possível verificar a totalidade dos
objetos possíveis.

Os testes de auditoria podem ser classificados em testes de observância


(também chamados de controle ou aderência) e testes substantivos
(procedimentos substantivos).

Enquanto os testes de observância visam à obtenção de razoável


segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos
pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento, os
testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência,
exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e
administrativo da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos
e procedimentos de revisão analítica.

Embora esses conceitos constem da NBC T-11 (revogada), eles também


estão expressos na NBC TI 01, que trata de auditoria interna e na Instrução

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Normativa SFC/MF nº 01/2001, que trata de auditoria governamental
(essas duas ainda vigentes). Por serem conhecimentos básicos na
auditoria, merecem ser memorizados.

Em relação às novas normas de auditoria independente, atualmente


temos o seguinte:

Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a


efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e
correção de distorções relevantes no nível de afirmações.

Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para


detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os
procedimentos substantivos incluem:

(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de


contas e de divulgações); e
(b) procedimentos analíticos substantivos.

Ilustrando...

Por meio dos testes, o auditor é capaz de obter as evidências


indispensáveis à formação de sua opinião. A aplicação dos
procedimentos, como sabemos, precisa estar atrelada ao objetivo que se
quer atingir. Devem, na medida do possível, ser detalhados em tarefas
descritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e
esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as
técnicas a serem utilizadas.

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AVALIAÇÃO DE
RISCO
PROCEDIMENTOS TESTES DE
DE AUDITORIA CONTROLE
TESTE DE
ADICIONAIS
DETALHES
PROCEDIMENTOS
SUBSTANTIVOS
PROCEDIMENTOS
ANALÍTICOS
SUBSTANTIVOS

De acordo com a NBC TA 500, a evidência de auditoria para a obtenção


de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela
execução de:

“(a) procedimentos de avaliação de riscos; e


(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de
auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e
(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de
detalhes e procedimentos analíticos substantivos.” (Grifei)

Os testes de controle são definidos para avaliar a eficácia operacional


dos controles na prevenção, detecção e correção de distorções relevantes.

Lembrando que distorções são diferenças entre um critério a ser


verificado (como que deveria ser) e a situação encontrada (como é). Caso
essa distorção (diferença) possa vir a influenciar a tomada de decisão
do usuário da informação dada pela auditoria, é considerada relevante.

QUESTÕES COMENTADAS

Julgue os itens subsecutivos, referentes a instrumentos de


fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor
público.

1 - (CESPE/CGE-PI/2015) - Os procedimentos de revisão analítica


são realizados durante a aplicação dos testes substantivos.

Comentários:
Correto. Os testes substantivos são compostos pelos testes de
transações e saldos e pelos procedimentos de revisão analítica.
Resposta: C
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2 - (CESPE/CGE-PI/2015) - No planejamento da auditoria, devem


estar previstos instrumentos de controle interno, como a aplicação
de testes de observância e de testes de transações e saldos. Além
disso, deve-se realizar a verificação dos dados produzidos pelo
sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos envolvidos
na atividade de controle.

Comentários:
Os testes de transações e saldos não são utilizados para avaliar os
controles internos. Apenas os testes de observância.
Além disso, verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil
da entidade se refere aos testes substantivos e não a atividades de
controle.
Resposta: E

No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à


revisão analítica, julgue os itens que se seguem.

3 - (CESPE/FUB-DF/2013) - O auditor, ao examinar as rotinas


adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com os
manuais da organização e as suas normas de funcionamento,
estará efetuando um teste de observância.

Comentários:
Quando o foco do auditor é a avaliação dos controles internos da
empresa estamos falando do teste de observância.
Resposta: C

4 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Uma das características da revisão


analítica consiste na fixação de uma diferença máxima aceitável
entre os valores observados e os esperados, que pode ser expressa
em valor monetário, percentual, uma combinação de ambos ou,
mais raramente, mediante o resultado de modelos estatísticos mais
sofisticados.

Comentários:
O auditor utiliza a revisão analítica em busca de situações anormais,
que chame atenção. Para definir o que seria “anormal”, ele pode utilizar
qualquer uma das técnicas definidas pela questão.
Resposta: C

5 - (CESPE/AFT/2013) - Os testes de aderência ou observância,


cujo objetivo é identificar a existência, a efetividade e a
continuidade dos controles internos, consistem em um conjunto de
procedimentos de auditoria destinado a confirmar se as funções
críticas de controle interno estão sendo efetivamente executadas.
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Comentários:
Embora não esteja literal de nenhuma norma, é exatamente essa a
função do teste de controle/observância/aderência: avaliar os controles
internos da entidade/empresa.
Resposta: C

6 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação aos testes e


procedimentos de auditoria, julgue o item seguinte.
Os testes de observância são aplicados pelo auditor quando ele
deseja obter provas suficientes e convincentes sobre transações,
de maneira a lhe proporcionar fundamentação para a opinião
acerca de determinados fatos e para avaliar a funcionalidade do
sistema contábil da empresa auditada.

Comentários:
Para a questão ficar correta bastaria substituir testes de observância
por testes substantivos. Como vimos, os testes de observância são
aplicados para avaliar os controles internos da entidade auditada.
Resposta: E

7 - (CESPE/UNIPAMPA/2009) - As técnicas de auditoria constituem


o núcleo do trabalho do auditor, sem as quais não seria possível
formar uma opinião a respeito das demonstrações financeiras. A
respeito desse assunto, julgue os itens subsequentes.
Os testes de observância dividem-se em testes de transações ou
saldos e procedimentos de revisão analítica.

Comentários:
Quem se divide em testes de transações ou saldos e procedimentos
de revisão analítica são os testes substantivos, também chamados de
procedimentos substantivos.
Resposta: E

8 - (FCC/ICMS-PI/2015) - Os procedimentos de auditoria que


incluem testes para certificar-se da existência patrimonial, de
direitos e obrigações em determinada data, ocorrência das
transações, da abrangência dos registros, da mensuração,
apresentação e divulgação em conformidade com as normas
pertinentes, são testes de
(A) avaliação de riscos.
(B) revisão analítica.
(C) controle.
(D) observância.
(E) detalhes.

Comentários:
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Os testes de detalhes (também chamado de transações e saldos) é
que são aqueles que objetivam avaliar registros, saldos, divulgações,
conforme enunciado da questão.
Os testes de controle objetivam avaliar a efetividade dos controles
internos da empresa/entidade auditada.
Resposta: E

9 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Durante a auditoria, a equipe


técnica responsável teve dúvida quanto à segurança de que os
controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos
funcionários e administradores da entidade. Para a solução desse
problema, é necessária a aplicação de testes:
A) de fidelidade.
B) de observância.
C) substantivos.
D) de evidência.
E) confirmativos.

Comentários:
Embora a redação esteja confusa, entendemos que a solução do
problema a que se refere a questão seria a dúvida do auditor quanto ao
controle interno da empresa.
Nesse sentido, o gabarito só pode ser a letra B, pois são os testes de
observância (também chamados de testes de controle) que objetivam
avaliar os controles internos da empresa/entidade auditada.
Resposta: B

10 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - A empresa Wiinfo S.A. elabora


projetos de implementação de softwares fiscais. Os projetos são
controlados por sistema de acompanhamento de projetos, que
controla as fases e as horas aplicadas. O sistema foi construído de
forma a dar a situação atual do projeto, não guardando as posições
diárias. As receitas são apropriadas de acordo com o percentual de
conclusão das fases. Para confirmar a veracidade da contabilização
das receitas, deve o auditor externo:
A) aceitar a posição apresentada pela empresa, visto não ter como verificar
a veracidade da apropriação da receita.
B) solicitar à empresa a retenção das informações para sua revisão ou
efetuar a revisão no período em que as informações estiverem disponíveis.
C) invalidar a auditoria dos valores registrados em receita, em função de
não ter como evidenciar a vera cidade.
D) limitar o escopo do trabalho, uma vez que não são possíveis trabalhos
alternativos para validação, nem procedimentos alternativos.
E) recusar os trabalhos de auditoria, exigindo a mudança nos controles
internos e o arquivamento da posição diária de todos os projetos,
independente do custo proporcionado.
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Comentários:
Nesse caso, a primeira atitude do auditor é solicitar que a empresa
retenha as informações necessárias para que ele consiga confrontar o
percentual de conclusão do projeto com a receita apropriada. Caso não seja
possível, deverá executar avaliações periódicas para verificação da
conclusão de cada fase no momento em que esta é concluída.
Resposta: B

11 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - A auditoria interna na empresa Mel


Doce do Brasil S. A., para obter razoável segurança de que os
controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos
funcionários e administradores da entidade, aplicaŕ
procedimentos de auditoria relativamente a:
A) técnicas de amostragem.
B) testes do fluxo de transações.
C) testes de observância.
D) técnicas de avaliação.
E) testes substantivos.

Comentários:
Mais uma questão tranquila. Se o teste tem como objetivo avaliar os
controles internos, estamos falando dos testes de observância, que para a
norma de auditoria independente (que não é o caso) chama testes de
controle.
Resposta: C

12 - (FCC/DPE SP/2013) - Quando um Auditor confirma com o


Banco do Sul SA o saldo disponível ao final do exercício, com a
finalidade de comprovar a exatidão dos registros contábeis, está
realizando um teste
A) substantivo.
B) de evidência.
C) de procedimentos.
D) de confirmação.
E) de observância.

Comentários:
Típico caso em que o auditor, utilizando-se da técnica de confirmação
externa (circularização), deseja confirmar um saldo existente na conta
Bancos.
Quando o auditor tem esse objetivo na aplicação do teste de auditoria
ele está realizando um Teste Substantivo, também conhecido como
Procedimentos Substantivos.
Resposta: A

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13 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Os testes de observância
ou de aderência são aplicados pelas auditorias principalmente nas
investigações:
A) de fraudes e erros.
B) de contas e saldos.
C) dos controles internos utilizados pelos gestores.
D) dos valores representativos dos informes.
E) das trilhas de auditoria.

Comentários:
A palavra-chave, sempre que a questão tratar de testes de
observância/aderência é Controle. Talvez por isso a nova normatização
tenha mudado o nome desses testes para Testes de Controle. Isso porque,
ao aplicar esses testes o auditor está procurando concluir acerca dos
controles internos da empresa, se eles existem, se estão funcionando de
maneira correta, ou seja, se estão aderentes às normas, manuais,
legislação, etc. da empresa. Portanto, a resposta correta é a letra “c”.
Nas investigações acerca de fraudes e erros, saldos contábeis,
valores representativos e trilhas de auditoria, o auditor aplicará,
principalmente, testes substantivos (atualmente procedimentos
substantivos), sejam os testes de transações e saldos (teste de detalhes),
seja a revisão analítica (procedimento analítico substantivo).
Resposta: C

14 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Na auditoria da administração pública,


os testes realizados com o objetivo de obter evidências quanto à
suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelo sistema
contábil e administrativo do ente público são denominados testes:
A) de observância.
B) substantivos.
C) de aderência.
D) amostrais estratificados.
E) operacionais.

Comentários:
Quando o auditor aplica testes para obter evidências quanto à
suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelo sistema contábil
e administrativo, ele está aplicando os chamados testes (procedimentos)
substantivos.
Os testes de observância ou de controle, conforme visto, se referem
à avaliação da efetividade do controle interno.
Por fim, testes amostrais estratificados e operacionais não são
conceitos definidos pelas normas de auditoria.
Resposta: B

15 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Os testes de observância


têm por objeto de análise:
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A) as contas patrimoniais e de resultado.
B) os procedimentos de controle de custos adotados pela administração.
C) as contas patrimoniais, apenas.
D) os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração.
E) as contas de resultado, apenas.

Comentários:
Questão bastante direta da ESAF, que cobra do auditor apenas o
entendimento do conceito de testes de observância (atualmente testes de
controle). Esse tipo de teste objetiva avaliar a efetividade operacional dos
controles internos na prevenção ou detecção e correção de distorções
relevantes. Dessa forma, a única alternativa que se encaixa nessa definição
é a letra “d”.
As verificações das contas patrimoniais e de resultado são objeto da
aplicação dos testes substantivos (atualmente procedimentos
substantivos). Portanto, as alternativas “a”, “c” e “e” estão incorretas. Por
fim, a análise do controle de custos adotado pela administração, caso
necessária, não será realizada por meio da aplicação dos testes de
observância.
Resposta: D

16 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao realizar os


procedimentos para avaliação de três processos da empresa a ser
auditada, constatou a seguinte situação:
Área 1: Baixo nível de risco, com baixa probabilidade de ocorrência
de erros e/ou fraudes.
Área 2: Alto nível de risco, com média probabilidade de ocorrência de
erros e/ou fraudes.
Área 3: Alto nível de risco, com alta probabilidade de ocorrência de
erros e/ou fraudes.
Com base nas conclusões acima, pode-se afirmar que o auditor:
A) não deverá realizar testes para a área 1, visto que o risco e a
probabilidade de ocorrência de erros é baixa.
B) deverá aplicar testes considerando grandes amostragens para todas as
áreas.
C) somente deverá realizar testes nas áreas 2 e 3, as quais apresentam
risco alto.
D) em decorrência da probabilidade baixa e média nos itens 1 e 2, os testes
de auditoria poderão ser suportados por relatórios de confirmação feitos
pela administração da empresa.
E) deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece as normas
de auditoria.

Comentários:
A extensão dos testes a serem realizados pelo auditor irá depender
do nível de risco e da probabilidade de ocorrência de erros e/ou fraudes,
conforme verificado na questão. Entretanto, mesmo que uma área
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apresente um baixo risco e uma baixa probabilidade de ocorrência de erros
e/ou fraudes, o auditor deverá aplicar testes nessa área. O que ele fará é
diminuir a extensão desses testes, para não prejudicar a eficiência da
auditoria, priorizando as áreas de maior nível de risco e/ou probabilidade
de ocorrência de distorções relevantes.
Dessa forma, a única alternativa correta é a letra “e”. Ressalta-se
que a letra “b” está incorreta, pois, mesmo estabelecendo que o auditor
aplique testes em todas as áreas, o tamanho das amostras (extensão) não
será uniforme para todas elas, dados os níveis de risco e probabilidade de
distorção relevante detectados.
Resposta: E

3. Evidência de Auditoria (NBC TA 500)

Definições importantes para o tema:

Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para


chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de
auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as
demonstrações contábeis e outras informações.

Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de


auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em
que se fundamenta a opinião do auditor.

Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de


auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela
avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela
qualidade da evidência de auditoria.

Como as bancas ainda estão se adequando às novas normas de auditoria,


têm cobrado diversos assuntos de forma bastante literal.

Em relação às definições acima, atenção!

Geralmente, basta saber que qualidade está ligada à adequação e


quantidade à suficiência para responder às questões. Entretanto, não
podemos esquecer que a qualidade também vai influenciar a suficiência da
evidência de auditoria. Quanto melhor for a qualidade da evidência, menor
a quantidade necessária de evidências.

Os documentos considerados como evidências podem ser:

 originais de ofícios, cartas, relatórios ou outros documentos


emitidos pelo fiscalizado ou por terceiros endereçados à
equipe;
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 cópias de documentos devidamente autenticadas (“confere
com o original”), exceto no caso de documentos publicados,
para os quais é dispensada a autenticação;
 fotografias ou mídias contendo arquivos de dados, de vídeo ou
de áudio;
 extratos de entrevista;
 consolidações de respostas a questionários;
 planilhas de cálculos, quadros comparativos, demonstrativos e
outras evidências construídas pela equipe a partir de fontes
de informação internas ou externas ao órgão/entidade
fiscalizado.

As evidências testemunhais devem, sempre que possível, ser reduzidas a


termo e corroboradas por outras evidências.

A Resolução nº 1.217/09, do Conselho Federal de Contabilidade - CFC -,


que aprova a NBC TA 500 – Evidência de Auditoria –, dispõe que o objetivo
do auditor é definir e executar procedimentos de auditoria que permitam
conseguir evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhe
possibilitem obter conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião.

Ou seja:

Executa conseguir obter fundamentar


PROCEDIMENTOS EVIDÊNCIAS CONCLUSÕES sua
para que para OPINIÃO.
possibilitem

Nesse sentido, evidência de auditoria compreende as informações


utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se
fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as
informações contidas nos registros contábeis que suportam as
demonstrações contábeis e outras informações.

A evidência de auditoria é necessária para fundamentar a opinião e o


relatório do auditor. Ela tem natureza cumulativa e é obtida
principalmente a partir dos procedimentos de auditoria realizados
durante o curso do trabalho.

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Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo


auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua
opinião.

Contudo, também pode incluir informações obtidas de outras fontes,


como auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado
se ocorreram mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar sua
relevância para a atual auditoria) ou procedimentos de controle de
qualidade da firma de auditoria para aceitação e continuidade de clientes.

A evidência de auditoria abrange informações que suportam e corroboram


as afirmações da administração e qualquer informação que as contradiga.
Além disso, em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo,
a recusa da administração em fornecer uma representação solicitada) é
utilizada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de
auditoria.

A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na


obtenção e avaliação da evidência de auditoria. Os procedimentos de
auditoria para obter evidência de auditoria podem incluir a inspeção,
observação, confirmação, recálculo, reexecução e procedimentos
analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação.

Segundo a NBC TA 500, a evidência de auditoria para a obtenção de


conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela
execução de:

(a) procedimentos de avaliação de riscos; e


(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de
auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e
(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de
detalhes e procedimentos analíticos substantivos.

A equipe deve determinar a quantidade e o tipo de evidências necessárias


para atender aos objetivos e ao plano de auditoria, de forma adequada.
Para isso, é necessário que as evidências tenham alguns atributos. São
eles:

a) validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em


informações precisas e confiáveis;

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b) confiabilidade - garantia de que serão obtidos os mesmos resultados


se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante
considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar
diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis
que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais;
evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que
aquelas obtidas indiretamente;

c) relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara


e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;

d) suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem


persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e
determinações da auditoria estão bem fundamentados. É importante
lembrar que a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros
atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a
materialidade do objeto auditado, o risco de auditoria e o grau de
sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade
de evidências mais robustas. A existência de auditorias anteriores também
indica essa necessidade.

São atributos das evidências:

VALIDADE

CONFIABILIDADE

RELEVÂNCIA

SUFICIÊNCIA

As evidências podem ser classificadas em quatro tipos:

a) física - observação de pessoas, locais ou eventos. Pode ser obtida por


meio de fotografias, vídeos, mapas, e costumam causar grande impacto.
A fotografia de uma situação insalubre ou insegura, por exemplo, pode ser
mais convincente que uma longa descrição;

b) documental - é o tipo mais comum de evidência. Pode estar disponível


em meio físico ou eletrônico. É obtida de informações já existentes, tais
como ofícios, memorandos, correspondências, contratos, extratos,

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relatórios. É necessário avaliar a confiabilidade e a relevância dessas
informações com relação aos objetivos da auditoria;

c) testemunhal - obtida por meio de entrevistas, grupos focais,


questionários. Para que a informação testemunhal possa ser considerada
evidência, e não apenas contextualização, é preciso corroborá-la, por
meio de confirmação por escrito do entrevistado ou existência de
múltiplas fontes que confirmem os fatos;

d) analítica - obtida por meio de análises, comparações e interpretações


de dados e informações já existentes. Este trabalho pode envolver análise
de taxas, padrões e tendências, normalmente por meio de processamento
computacional. É o tipo de evidência mais difícil de se obter.

Tipos de evidências:

FÍSICA DOCUMENTAL TESTEMUNHAL ANALÍTICA

A equipe de auditoria deve avaliar se a falta de evidências apropriadas


e suficientes deve-se a: a) falha na estratégia metodológica; ou b)
deficiências do objeto de auditoria, a exemplo de falhas dos controles
internos ou problemas operacionais e estruturais.

No primeiro caso, pode ser necessário modificar a estratégia metodológica


ou revisar o objetivo da auditoria e seu escopo. No segundo caso, os
problemas identificados são achados de auditoria.

A equipe de auditoria deve considerar que algumas evidências podem


apresentar problemas ou fragilidades. Os principais referem-se a
evidências:

a) baseadas em apenas uma fonte;


b) testemunhais não corroboradas por documento ou
observação;
c) cujo custo de obtenção não atende a critérios de custo-benefício;
d) provenientes apenas do gestor ou da equipe auditada;
e) cuja única fonte é parcial com relação ao resultado do trabalho;
f) obtidas de amostras não-representativas;
g) relacionadas à ocorrência isolada;
h) conflitantes.

Existem algumas técnicas que podem contribuir para a obtenção de


evidências mais robustas. Uma delas é a circularização, que consiste
na confirmação, junto a terceiros, de fatos e informações apresentados pelo

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auditado. Outra é a triangulação, que é o uso de diferentes métodos de
pesquisa e de coleta de dados para estudar o mesmo assunto, com o
objetivo de fortalecer as conclusões.

Algumas generalizações importantes

Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes


generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem ser
úteis:

 A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida


de fontes independentes fora da entidade.

 A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior


quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua
elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos.

 A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por


exemplo, a observação da aplicação de um controle) é mais confiável do
que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência (por
exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle).

 A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia


eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência
obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião elaborada
tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal
subsequente dos assuntos discutidos).

 A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais


confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou
fac-símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou
transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade
pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção.

As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são


denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas,
relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e
recomendações à administração da entidade.

Evidências na norma de Auditoria Interna (NBC TI 01)

Por fim, cabe mencionar a parte da norma de Auditoria Interna que trata
de evidências de auditoria, uma vez que a definição dos atributos difere um
pouco do que vimos na NBC TA 500.

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Segundo a NBC TI 01 o processo de obtenção e avaliação das informações
compreende a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos
objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:

a) A informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de


tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da
mesma forma que o auditor interno.

b) A informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a


melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas
de Auditoria Interna.

c) A informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às


recomendações da Auditoria Interna.

d) A informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.

QUESTÕES COMENTADAS

17 - (FCC/TCE-GO/2014) - A evidência de auditoria para a obtenção


de conclusões para fundamentar a opinião do auditor independente
é conseguida, nos termos da NBC TA 500, entre outras, pela:
(A) definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste.
(B) execução de procedimentos de avaliação de riscos.
(C) elaboração de programas de auditoria.
(D) emissão do relatório de auditoria.
(E) elaboração do planejamento de auditoria.

Comentários:
Segundo a NBC TA 500 a evidência de auditoria para a obtenção de
conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela
execução de: (a) procedimentos de avaliação de riscos; e (b)
procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem testes de controle e
procedimentos substantivos.
Resposta: B

18 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nos termos da Resolução CFC 986/2003,


as informações que fundamentam os resultados da auditoria
interna são denominadas:
(A) evidências.
(B) fontes de auditoria.
(C) amostras positivadas.
(D) dados relevantes.
(E) achados de auditoria

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Comentários:
Segundo a NBC TI 01, em seu item 12.2.3.4, as informações que
fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de
“evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de
modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à
administração da entidade.
Resposta: A

19 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Os trabalhos de auditoria interna


devem ter por objetivo a obtenção de informação que:
I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno.
II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso
apropriado das técnicas de Auditoria Interna.
III. de suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna.
IV. auxilie a entidade a atingir suas metas.
Essas informações são denominadas, respectivamente,
A) suficiente, útil, adequada e relevante.
B) útil, adequada, suficiente e relevante.
C) relevante, suficiente, útil e adequada.
D) suficiente, adequada, relevante e útil.
E) relevante, suficiente, adequada e útil.

Comentários:
Questão retirada de forma literal da NBC TI 01. Segundo essa norma,
o processo de obtenção e avaliação das informações compreende a
obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao
alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:
a) A informação suficiente é aquela que é factual e
convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada
possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno.

b) A informação adequada é aquela que, sendo confiável,


propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso
apropriado das técnicas de Auditoria Interna.

c) A informação relevante é a que dá suporte às conclusões e


às recomendações da Auditoria Interna.

d) A informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas


metas.
Resposta: D

20 - (FCC/TCE-PI/2014) - Em relação à s evidências de auditoria é


correto afirmar que:
A) evidências obtidas de fontes externas e internas são igualmente
confiáveis.
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B) evidências documentais e orais são igualmente confiáveis.
C) a suficiência da evidência é a medida da sua qualidade.
D) a adequação da evidência é a medida da sua quantidade.
E) a adequação da evidência é a medida da sua qualidade.

Comentários:
Vamos aos erros:
A – evidências obtidas de fontes externas geralmente são mais
confiáveis.
B – evidências documentais geralmente são mais confiáveis que
orais.
C - a suficiência da evidência é a medida da sua quantidade.
D - a adequação da evidência é a medida da sua qualidade.
Resposta: E

21 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Um auditor, ao final dos seus


trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de trabalho
e concluiu que as informações coletadas eram confiáveis e
proporcionaram a melhor evidência alcançável por meio das
técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas como:
A) concretas.
B) suficientes.
C) adequadas.
D) relevantes.
E) úteis.

Comentários:
Segundo a NBC TI 01, “o processo de obtenção e avaliação das
informações compreende:
I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados
aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser
observado que:
a) a informação suficiente é aquela que é factual e
convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o
auditor interno;
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável,
propicia a melhor evidência alcançável, por meio
do uso apropriado das técnicas de Auditoria
Interna;
c) a informação relevante é a que dá suporte às
conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir
suas metas.” (Grifei)
Dessa forma, questão praticamente literal.
Resposta: C

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22 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale opção falsa a respeito das


evidências de auditoria.
A) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela
avaliação dos riscos de distorção.
B) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência das
evidências.
C) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria.
D) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segura
se tiver sido executada por outra entidade de auditoria.
E) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentos
de auditoria executados durante o curso da auditoria.

Comentários:
A letra “a” está correta, pois quanto maior for o risco de distorção
identificado pelo auditor, maior será a quantidade necessária de evidência
de auditoria para que ele possa embasar sua opinião.
A letra “b” também está certa, pois, segundo a NBC TA 500, que trata
de evidências de auditoria, Suficiência da evidência de auditoria é a medida
da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da
evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de
distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.
Portanto, deve-se ficar atento. Suficiência está ligada à quantidade de
evidências e adequação à qualidade dessas evidências. Entretanto, são
características inter-relacionadas.
Segundo a norma supracitada, a evidência de auditoria “é necessária
para fundamentar a opinião e o relatório do auditor. Ela tem natureza
cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de
auditoria realizados durante o curso do trabalho. Contudo, ela também
pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias
anteriores ou procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria
para aceitação e continuidade de clientes.” (Grifeis). Dessa forma, as
assertivas “c” e “e” estão corretas e a alternativa “d” está errada.
Resposta: D

23 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na execução do trabalho da auditoria,


o auditor interno deve analisar e documentar informação:
necessária — o mínimo para dar certeza sobre a suspeita;
apropriada — obtida sem o concurso dos responsáveis pelas
operações; material — contendo a maior parte dos valores; e
consistente — que é recorrente.

Comentários:
São características das informações que devem ser coletadas e
avaliadas pelo auditor interno:

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a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de
tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la
da mesma forma que o auditor interno;
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a
melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas
de Auditoria Interna;
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às
recomendações da Auditoria Interna;
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.
Resposta: E

24 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que completa


corretamente a lacuna do fragmento a seguir:
As informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões
em que se fundamenta sua opinião define _____.
A) risco de auditoria.
B) plano de auditoria.
C) planejamento de auditoria.
D) evidência de auditoria.
E) relatório de auditoria.

Comentários:
Conforme a definição da NBC TA 500, Evidência de auditoria
compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de
auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que
suportam as demonstrações contábeis e outras informações.
Resposta: D

25 - (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da evidência de auditoria,


assinale a afirmativa incorreta.
A) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida
de fontes internas dentro da entidade.
B) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior
quando os controles relacionados são efetivos, incluindo os controles,
impostos pela entidade, sobre sua elaboração e manutenção.
C) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável
do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência.
D) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida
verbalmente.
E) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais
confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-
símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos
de outra maneira para forma eletrônica.

Comentários:
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A questão traz generalizações sobre a confiabilidade das evidências
de auditoria. Com exceção da letra A, todas as alternativas foram retiradas
praticamente de forma literal da NBC TA 500.
A confiabilidade da evidência de auditoria é menor quando ela é
obtida de fontes internas dentro da entidade, fazendo com que a letra A
esteja incorreta.
Resposta: A

26 - (FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às evidências apropriadas e


suficientes da estrutura conceitual de certificação de auditoria,
analise as afirmativas a seguir.
I. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte de obtenção,
sendo a confirmação de fonte externa ou independente um fator que
aumenta o grau de confiabilidade.
II. A evidência gerada internamente é mais confiável quando os controles
internos são eficazes.
III. A declaração subsequente do que foi discutido é mais confiável do que
a evidência documental.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentários:
Os itens I e II apresentam generalizações corretas, conforme NBC TA
500.
Já o item III está errado, pois a evidência de auditoria documental é
mais confiável do que uma declaração formal do que foi discutido
verbalmente.
Resposta: D

27 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - Considerando a doutrina em auditoria,


assinale a alternativa correta.
(a) É recomendável, como regra geral, o uso de mais de um tipo de
evidência, de forma a fortalecer as conclusões finais.
(b) As evidências físicas, obtidas a partir da observação de pessoas,
eventos ou condições materiais existentes, sempre que constituírem
elementos críticos para o alcance dos objetivos da auditoria, devem ser
corroboradas. Por esse motivo, as observações diretas devem ser feitas
por, no mínimo, cinco membros da equipe de auditoria, de preferência
acompanhados de representantes do auditado. Caso a equipe considere
necessário, deve-se preparar uma descrição detalhada das condições
observadas e solicitar a anuência formal do representante do auditado.
(c) As evidências orais, normalmente obtidas em entrevistas, são provas
conclusivas, não necessitando ser sustentadas por evidências documentais.
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(d) A confiabilidade das evidências documentais fornecidas pelo sistema de
controle do órgão auditado – por exemplo, os demonstrativos contábeis –
independerá do regular funcionamento desse sistema.
(e) A existência de um manual de procedimentos, por si só, garante que
ele esteja sendo empregado pelo auditado.

Comentários:
Vamos aos erros:
B – As observações diretas não precisam ser realizadas por, no
mínimo, 5 membros da equipe de auditores. Segundo a doutrina, o ideal é
que não seja realizada por apenas um auditor.
C – As evidências orais necessitam de sustentação documental.
D – Quanto melhor o sistema de controle interno, maior será a
confiabilidade da evidência gerada por ele.
E – Não. Uma coisa é o manual existir. Outra coisa é ele ser
implementado na empresa auditada.
Resposta: A

28 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - As evidências


consideradas pelo auditor para emissão de seu parecer sobre as
demonstrações contábeis, emitido pelo auditor independente que
tenha sido precedido,
A) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que a entidade
auditada autorize previamente, por escrito.
B) devem ser divulgadas para o auditor sucessor, independente de
autorização da entidade auditada, conforme determinam as normas.
C) não podem ser divulgadas para o auditor sucessor, em nenhuma
circunstância, sob pena de quebra de sigilo profissional.
D) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que o Conselho
Regional de Contabilidade autorize formalmente.
E) devem ser compulsoriamente divulgadas para o auditor sucessor, sob
pena de este emitir parecer com ressalva por limitação de escopo.

Comentários:
A letra A já é a alternativa correta, pois essa é uma das exceções ao
sigilo. As outras exceções são: a) por requisição do Conselho Regional ou
Federal de Contabilidade; e b) por determinação legal.
Resposta: A

4. Documentação de auditoria

Definições importantes para o tema:

Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria


executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas
pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
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Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de


armazenamento, em forma física ou eletrônica que contêm os registros que
constituem a documentação de trabalho específico.

Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que


possui experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade
da entidade.

A Resolução CFC nº 1.206/09, que aprovou a NBC TA 230, trata da


responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de
auditoria para a auditoria das demonstrações contábeis.

Não trata do termo “papéis de trabalho”, embora o cite na definição de


documentação de auditoria, da seguinte forma: “registro dos
procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria
relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho)”.

Ou seja: todas as atividades de um trabalho de auditoria devem ser


registradas por meio da documentação de auditoria (procedimentos,
evidências e conclusões).

Segundo a norma, a documentação de auditoria fornece:

(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao


cumprimento do objetivo global do auditor (conforme NBC TA 200);
e

(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em


conformidade com as normas de auditoria e exigências legais e
regulamentares aplicáveis.

Além da finalidade principal da documentação de auditoria, podemos


relacionar várias finalidades adicionais, que incluem:

- assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da


auditoria;
- assistir aos membros da equipe responsáveis pela direção,
supervisão e revisão, com vistas ao controle de qualidade da
Auditoria;
- permitir responsabilização da equipe de trabalho;

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- manter registro de assuntos recorrentes para auditorias
futuras;
- permitir a condução de inspeções externas.

A documentação de auditoria fornece:


(a) base para conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global
do auditor; e
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em
conformidade com as normas.

A elaboração tempestiva de documentação de auditoria suficiente (em


quantidade) e apropriada (em qualidade) aprimora a qualidade da
auditoria e facilita a revisão e a avaliação eficazes da evidência e das
conclusões obtidas antes da finalização do relatório do auditor.

Atenção para a informação: a documentação elaborada após a execução


do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa do que aquela
elaborada no momento em que o trabalho é executado.

4.1 - Objetivo do auditor

Em relação à documentação de auditoria, o objetivo do auditor é preparar


documentação que forneça:

a) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do


auditor; e

b) evidências de que a auditoria foi planejada e executada em


conformidade com as normas e as exigências legais e
regulamentares aplicáveis.

4.2 - Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria

O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente


para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento
anterior com a auditoria, entenda:

(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de


auditoria executados;

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(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a
evidência de auditoria obtida; e

(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as


conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos
profissionais significativos exercidos para chegar a essas
conclusões.

O auditor pode considerar útil preparar, como parte da documentação de


auditoria, um resumo (conhecido também como memorando de
conclusão) que descreva os assuntos significativos identificados durante
a auditoria e como eles foram tratados.

O memorando de conclusão pode facilitar revisões e inspeções da


documentação de auditoria, particularmente nas auditorias mais
complexas, além de possibilitar suporte ao auditor na consideração dos
assuntos mais significativos.

A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria


dependem de fatores como:

- tamanho e complexidade da entidade;


- natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
- riscos identificados de distorção relevante;
- importância da evidência de auditoria obtida;
- metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.

Um fator importante na determinação da forma, conteúdo e extensão da


documentação de auditoria é a extensão do julgamento profissional
exercido na execução do trabalho e avaliação dos resultados.

A documentação das decisões profissionais tomadas serve para


explicar as conclusões do auditor e reforçar a qualidade da decisão,
sendo de grande interesse para os responsáveis pela revisão da
documentação, inclusive para os que conduzirem auditorias subsequentes
na empresa, quando forem rever assuntos recorrentes.

A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, formato


eletrônico ou outros. Exemplos de documentação de auditoria incluem:

- programas de auditoria;
- análises;
- memorandos de assuntos do trabalho;
- resumos de assuntos significativos;
- cartas de confirmação e representação;
- listas de verificação;

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- correspondências (inclusive email) referentes a assuntos
significativos.

O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por


exemplo, contratos e acordos específicos) como parte da documentação de
auditoria. Mas atenção: a documentação de auditoria não substitui os
registros contábeis da entidade.

O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões


superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que
reflitam entendimento incompleto ou preliminar, e outros documentos que
não tem relevância para os trabalhos, ou que estejam desatualizados.

Vou fazer uma pergunta que pode parecer óbvia, mas que, numa questão
de concurso, poderia deixar muitos candidatos em dúvida:

- Explicações verbais podem suportar as conclusões obtidas?

De acordo com a NBC TA 580, explicações verbais do auditor não


representam documentação adequada para o trabalho executado pelo
auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para
explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de
auditoria.

Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de


auditoria executados, o auditor deve registrar:

(a) itens ou assuntos testados;


(b) quem executou o trabalho e a data em que foi concluído; e
(c) quem revisou o trabalho e a data e extensão de tal revisão.

4.3 - Montagem do arquivo final de auditoria

O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e


completar o processo após a data do relatório do auditor.

A NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para Firmas (Pessoas


Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes, determina que um limite
de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de
auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do
auditor.

A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do


relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a
execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões.

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Contudo, modificações podem ser feitas na documentação de auditoria
durante o processo final de montagem se essas forem de natureza
administrativa. Por exemplo:

- apagar ou descartar documentação superada;


- selecionar, conferir e acrescentar referências aos documentos;
- conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os
passos relativos ao processo de montagem do arquivo;
- documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e
com a qual concordou junto à equipe, antes da data do relatório de
auditoria.

Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o


auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de
qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa
documentação.

A NBC PA 01 estabelece que o período de retenção da documentação


de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do
relatório do auditor.

O período de retenção da documentação de auditoria geralmente não


é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor.

Se o auditor julgar necessário modificar a documentação de auditoria


existente ou acrescentar nova documentação de auditoria após a
montagem do arquivo final de auditoria, deverá documentar:

(a) as razões específicas para a modificação; e


(b) quando e por quem foram executados e revisados.

Por exemplo: necessidade de esclarecimento da documentação de


auditoria existente em resposta a comentários recebidos durante as
inspeções de monitoramento executadas por partes internas ou externas.

4.4 - Assuntos surgidos após a data do relatório do auditor

São fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seu


relatório, mas que existiam naquela data e que, se conhecidos na data,
poderiam ter causado correções nas demonstrações contábeis ou levado o
auditor a modificar o seu relatório.

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As modificações resultantes na documentação de auditoria são revisadas
de acordo com as responsabilidades de revisão, e a responsabilidade
final pelas mudanças cabe ao sócio do trabalho.

4.5 - Classificação

Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser classificados,


quanto à sua natureza em:
a) Correntes:
Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria. Ex.:
Extratos bancários, plano de trabalho.
b) Permanentes:
Utilizados em mais de um período. Ex.: Estatuto Social,
Manuais.

QUESTÕES COMENTADAS

Julgue os próximos itens, a respeito dos papéis de trabalho.

29 - (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) - Com relação aos


sistemas de controle interno e externo e aos princípios, normas e
procedimentos de auditoria, julgue os itens a seguir.
Ao final do trabalho de auditoria, os papéis de trabalho de auditoria
são classificados em transitórios ou permanentes.

Comentários:
Como acabamos de ver, essa é a classificação utilizada pelo TCU.
Como a banca não indicou a qual norma se referia, deixando em aberto,
podemos considerar a classificação como correta.
Resposta: C

30 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os papéis de trabalho podem referir-


se à fase de planejamento ou de execução da auditoria. Entre os
primeiros, destacam-se os da avaliação dos controles internos e de
revisão contábil.

Comentários:
Os exemplos se referem à fase de execução da auditoria, não a de
planejamento.
Resposta: E

31 - (CESPE/FUB-DF/2013) - As folhas de registro de verificações


são utilizadas para registrar impactos ou normalidades
identificados e evidenciados durante os exames da auditoria.
Quanto maior a proporção dessas folhas sem registro de impactos,

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mais forte será a indicação da ineficiência do programa e da
inadequação no processo de pré-auditoria.

Comentários:
Os registros são uma forma de comprovação de que a auditoria foi
realizada de acordo com as normas de auditoria aplicáveis e com o
planejamento elaborado. Se não há registros, ou são poucos, isso pode
indicar uma ineficiência daquela auditoria.
Resposta: C

32 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os papéis de trabalho usualmente são


arquivados em duas categorias de arquivos: corrente e
permanente. No arquivo permanente, são, em geral, arquivados
documentos do tipo contratos de descontos de duplicatas e
demonstrações contábeis do último exercício.

Comentários:
Os dois exemplos apresentados se referem a papéis de trabalho do
tipo corrente, pois, a princípio, só terão utilidade naquela auditoria.
Resposta: E

33 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Uma das recomendações que os


auditores devem observar no preenchimento dos papéis de
trabalho é não revelar o critério adotado para determinar o valor a
partir do qual as operações foram consideradas relevantes.

Comentários:
Os critérios utilizados na definição da materialidade são
imprescindíveis no preenchimento dos papéis de trabalho, pois é a partir
deles que um revisor do controle de qualidade dos trabalhos poderá, por
exemplo, avaliar a razoabilidade utilizada pelo auditor que executou o
trabalho.
Resposta: E

34 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Lançamentos de ajuste e


reclassificação constituem um tipo de papel de trabalho. Nesse
sentido, se o saldo de contas a pagar de uma empresa incluir saldo
devedor de algum fornecedor, então deverá ser feito um
lançamento de ajuste, a débito de contas a pagar e a crédito de
adiantamentos de fornecedores.

Comentários:
Classificação utilizada por alguns doutrinadores, muito pouco cobrada
em provas de auditoria.
Entretanto, podemos resolver só com conhecimentos contábeis.
Se o saldo de contas a pagar de uma empresa incluir saldo devedor
de algum fornecedor, então deverá ser feito um lançamento de ajuste, a
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CRÉDITO de contas a pagar (para anular esse saldo devedor do fornecedor)
e a DÉBITO de adiantamentos PARA fornecedores, pois é um Ativo da
empresa (ela adiantou um recurso para o fornecedor).
Resposta: E

35 - (CESPE / PREVIC / 2011) – Julgue os próximos itens,


referentes aos diversos aspectos do trabalho de auditoria no setor
público.
Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do
departamento de auditoria que os elaborou, não podendo, em
nenhuma hipótese, ser apresentados a terceiros.

Comentários:
Os papéis de trabalho são do auditor (ou da firma de auditoria).
Entretanto, a questão está errada, pois há casos em que ele deve ser
apresentado a terceiros, como por exemplo em uma demanda judicial,
supervisão dos órgãos reguladores ou até mesmo se a entidade auditada
autorizar.
Resposta: ERRADO

36 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação a pontos essenciais,


técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes à
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes.
Todas as instruções aos membros de equipes de auditorias devem
fazer parte da documentação da auditoria (papéis de trabalho).

Comentários:
Para não errar! Só deve constar nos papéis de trabalho o que for
relevante para a auditoria. Dessa forma a palavra TODAS tornou a questão
incorreta.
Resposta: ERRADO

37 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação a pontos essenciais,


técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes à
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes.
A documentação de auditoria possibilita que a equipe de trabalho
seja responsabilizada por suas atividades.

Comentários:
Essa é uma das finalidades dos papéis de trabalho. Se ele for bem
elaborado, deve possibilitar a um terceiro verificar qual foi o escopo daquela
auditoria realizada e também os procedimentos executados, podendo, com
isso, responsabilizar o auditor.
Resposta: CERTO

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38 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação a pontos essenciais,
técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes à
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes.
Na documentação de auditoria, o auditor deve registrar os
procedimentos executados, suas conclusões e os resultados do seu
trabalho. Essas conclusões irão compor os relatórios e pareceres
finais da atividade realizada.

Comentários:
É exatamente isso. A análise do auditor, fundamentada em
evidências e consubstanciadas nos papéis de trabalho irão embasar a
opinião emitida pelo auditor.
Resposta: CERTO

39 - (CESPE/TCE-ES/2012) A documentação de conteúdo corrente


das auditorias de regularidade abrange, em geral, apenas um
exercício. Julgue CERTO ou ERRADO.

Comentários:
Vimos que papéis de trabalho (ou documentação de auditoria)
transitórios ou correntes são aqueles necessários ao trabalho somente por
um período limitado, para assegurar a execução de um procedimento ou a
obtenção de outros papéis de trabalho subsequentes.
Como a questão se refere a apenas um exercício, podemos concluir
que a referida documentação se enquadra na definição de papéis de
trabalho correntes.
Resposta: CERTO

40 - (CESPE/TCE-ES/2012) A natureza do conteúdo da


documentação de auditoria caracteriza-se como corrente ou
permanente, sendo o plano de contas um exemplo de documento
de natureza permanente. Julgue CERTO ou ERRADO.

Comentários:
Na sequência, a definição de papéis de trabalho permanentes diz
respeito aos não classificados como transitórios.
Nesse caso, o plano de contas será utilizado por mais de um exercício
(não se elabora um para cada exercício), o que o faz ser incluído no arquivo
permanente.
Resposta: CERTO

41 - (CESPE/TCE-ES/2012) A documentação de auditoria é um


registro que pode ser utilizado na avaliação do desempenho dos
profissionais de auditoria e de provas, caso haja processos
administrativos e judiciais contra esses profissionais. Julgue CERTO
ou ERRADO.

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Comentários:
Todo o trabalho de auditoria deve ser documentado de modo a
assegurar a sua revisão e a manutenção das evidências obtidas.
Esse objetivo é alcançado por meio da organização dos papéis de
trabalho, que constituem a documentação que evidencia todo o trabalho
desenvolvido pelo auditor, contendo registro de todas as informações
utilizadas, das verificações a que procedeu e das conclusões a que chegou,
independentemente da forma, do meio físico ou das características
intrínsecas ou extrínsecas.
Assim, podemos concluir que a documentação de auditoria pode ser
utilizada na avaliação do desempenho dos profissionais de auditoria e como
eventual prova em processos futuros contra os auditores, a fim de provar
que os trabalhos foram conduzidos da forma adequada.
Resposta: CERTO

42 - (FCC/TCE-GO/2014) - No decorrer dos trabalhos de auditoria


das demonstrações contábeis da empresa Distribuidora de Aços
Rígidos do Brasil S/A, o auditor independente constatou que o valor
do saldo da conta duplicatas a receber, em 31.12.2013,
apresentava uma diferença de R$ 150.000,00, referente a três
duplicatas, de um mesmo cliente, pagas no mês de novembro de
2013, não baixadas do saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos
termos da NBC TA 230, o auditor deve registrá-la:
(A) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com ressalvas.
(B) no livro de ocorrências de achados de auditoria.
(C) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem ressalvas.
(D) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho).
(E) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião.

Comentários:
As evidências são registradas nos papéis de trabalho, também
chamado de Documentação de Auditoria. As evidências não são registradas
no Relatório de Auditoria. Neste documento é emitida a opinião do auditor.
Segundo a NBC TA 230, Documentação de auditoria é o registro dos
procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante
obtida e conclusões alcançadas pelo auditor.
Resposta: D

43 - (FCC/TCE-GO/2014) - O auditor independente, durante a


execução dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações Contábeis
do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A, constatou que
o valor de duas notas fiscais referentes à venda à vista, após o
recebimento em dinheiro do valor da venda, foram adulterados,
possibilitando ao tesoureiro da empresa desviar R$ 10.000,00 para
sua conta bancária. Em consequência, as duas notas fiscais foram
contabilizadas por um valor a menor do que o recebido. Com relação

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à constatação (evidência de auditoria), deve o Auditor, nos termos
da NBC TA 230,
(A) recomendar ao contador que realize a conciliação bancária
mensalmente.
(B) registrar no relatório de auditoria.
(C) registrar no livro de anotações de achados de auditoria.
(D) solicitar ao chefe da tesouraria devolução do valor apropriado.
(E) registrar em documentação de auditoria (papéis de trabalho).

Comentários:
Reparem que a questão não quer saber o procedimento que deve ser
adotado pelo auditor em relação à fraude identificada. O objetivo da
questão é saber o que o auditor deverá fazer com a evidência de auditoria.
Dessa forma, em relação à evidência, deve o auditor registrá-la nos
seus papéis de trabalho, conforme determina a NBC TA 230.
Resposta: E

44 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na auditoria interna realizada na


tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios,
referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o
auditor constatou que a empresa pagou três duplicatas sem a
devida comprovação de compra ou recebimento do material. A fim
de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião,
críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas
obtidas no curso da auditoria serão registrados:
(A) no relatório de auditoria.
(B) no programa de auditoria.
(C) na ata de conclusão da auditoria.
(D) nos papeis de trabalho.
(E) no certificado de auditoria.

Comentários:
Questão literal da NBC TI 01.
Segundo essa norma, os papéis de trabalho constituem documentos
e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a
fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas,
sugestões e recomendações.
Resposta: D

45 - (FCC/ASLEPE/2014) - Os papéis de trabalho:


I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e das conclusões alcançadas pelo
auditor.
II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam
compreendidos por qualquer usuário da informação contábil.
III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de suporte
aos relatórios e como prova em questões judiciais.
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Está correto o que se afirma APENAS em:
A) II e III.
B) I.
C) II.
D) I e III.
E) I e II.

Comentários:
O item I está literal da definição de documentação de auditoria.
O item II está errado, pois os papéis de trabalho devem ser
elaborados para serem entendidos por qualquer auditor experiente e não
por qualquer usuário das demonstrações contábeis.
Por fim, o item III também está incorreto, já que, embora o papel de
trabalho possa ser utilizado em questões judiciais, não é esse o seu
objetivo.
Resposta: B

46 - (FCC/ASLEPE/2014) - Os papéis de trabalho devem ter


abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão do
planejamento de auditoria em grau:
A) relativo.
B) suficiente.
C) adequado.
D) relevante.
E) exato.

Comentários:
Segundo a NBC TA 230, quanto à forma, conteúdo e extensão da
documentação de auditoria, o auditor “deve preparar documentação de
auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente [...]”
(Grifei).
Resposta: B

47 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - A Companhia de Calçados Impróprios


do Brasil S. A. contratou determinada empresa de auditoria
independente para executar a auditoria das demonstrações
contábeis relativas ao exercício encerrado em 31/12/2012. O
documento preparado pelo auditor contendo o registro dos
procedimentos de auditoria executados, das evidências obtidas e
das conclusões alcançadas ́ denominado:
A) programa de auditoria.
B) papeis de trabalho.
C) relatório de auditoria.
D) parecer de auditoria.
E) certificado de auditoria.

Comentários:
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Segundo a NBC TA 230, Documentação de auditoria é o registro dos
procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante
obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é
utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Dessa forma, letra B.
Resposta: B

48 - (FCC/TCE-AM/2013) - No contexto dos procedimentos e


métodos de auditoria, os papéis de trabalho são:
A) documentos que comprovam a realização de trabalhos de auditoria e
não se confundem com a documentação de auditoria.
B) um retrato fiel da fiscalização, contendo a documentação de todas as
questões que a auditoria aborde em seu relatório.
C) preparados pelo auditado e conferidos pelo auditor, que tem o dever de
atestar a regularidade dos atos.
D) registros de procedimentos de auditoria executados, de evidências
relevantes obtidas e de conclusões alcançadas pelo auditor.
E) documentos físicos e não eletrônicos, uma vez que têm que ser
assinados pelo auditor.

Comentários:
Documentação de auditoria e papéis de trabalho são termos
sinônimos, de acordo com a NBC TA 530, o que faz com que a letra A esteja
errada.
O auditor só leva para os papéis de trabalho aquilo que é relevante
para a opinião emitida no relatório de auditoria. Dessa forma, não são todas
as questões de auditoria, apenas aquelas relevantes. Portanto, a letra B
está errada.
Quem prepara o papel de trabalho é o próprio auditor. Logo, a
alternativa C está incorreta.
A letra D reflete exatamente o que são os papéis de trabalho, sendo
o gabarito da questão, e a letra E está errada, pois os papéis de trabalho
podem ser tanto físicos quanto eletrônicos.
Resposta: D

49 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Os documentos que têm por finalidade


o registro das informações e fatos verificados durante a auditoria e
que servem de suporte para conclusões, ações e recomendações
denominam-se:
A) papéis de trabalho.
B) resumos dos testes de auditoria.
C) documentos de evidenciação.
D) relatórios de aspectos relevantes.
E) pareceres prévios.

Comentários:
Questão praticamente literal e que se refere aos papéis de trabalho,
também chamados de documentação de auditoria.
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Resposta: A

50 - (ESAF/ RFB / 2014) – São características do auditor experiente


possuir experiência prática de auditoria e conhecimento razoável
de:
A) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais
aplicáveis.
B) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos judiciais
cíveis dos diretores.
C) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios estratégicos
realizados pelos seus concorrentes.
D) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à atividade da
entidade e das atividades dos conselheiros em outras empresas.
E) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela empresa e
pelos seus concorrentes.

Comentários:
Segundo a NBC TA 230, Auditor experiente é um indivíduo (interno
ou externo à firma de auditoria) que possui experiência prática de auditoria
e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares
aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor
de atividade da entidade.
Portanto, questão literal.
Resposta: A

51 - (ESAF/ RFB / 2014) – É permitido ao auditor externo, durante


o processo final de montagem dos arquivos da auditoria concluída,
modificar os documentos de auditoria. Não se inclui como
modificação possível:
A) apagar, descartar ou destruir documentação superada.
B) acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho.
C) substituir carta de circularização dos advogados, com nova posição das
contingências.
D) conferir itens das listas de verificação, evidenciando ter cumprido os
passos pertinentes à montagem do arquivo.
E) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data
do relatório de auditoria.

Comentários:
Modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante
o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa.
Por exemplo:
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- selecionar, conferir e acrescentar referências aos documentos;
- conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os
passos relativos ao processo de montagem do arquivo;
- documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e
com a qual concordou junto à equipe, antes da data do relatório de
auditoria.
A modificação proposta na letra C interfere no conteúdo das
evidências de auditoria e não pode ser realizada.
Resposta: C

52 - (ESAF / CVM / 2010) - Na elaboração da documentação de


auditoria (Papéis de Trabalho), no que se refere à forma, ao
conteúdo e a extensão, o auditor deve levar em conta os seguintes
fatores, exceto:
A) importância da evidência de auditoria obtida.
B) tamanho e complexidade da entidade auditada.
C) riscos identificados de distorções relevantes nas demonstrações
contábeis.
D) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados.
E) volume dos recursos das transações auditadas.

Comentários:
Segundo a NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da
documentação de auditoria dependem de fatores como (grifeis):
(a) tamanho e complexidade da entidade;
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem
executados;
(c) riscos identificados de distorção relevante;
(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da
conclusão não prontamente determinável a partir da
documentação do trabalho executado ou da evidência de
auditoria obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.
Portanto, trata-se de questão retirada da literalidade da norma, não
correspondendo a letra “e” aos fatores que devem ser levados em conta
pelo auditor, quando da elaboração da documentação de auditoria, segundo
a legislação vigente.
Resposta: E

53 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Compostos pela


documentação preparada pelo auditor ou a ele fornecida na
execução da auditoria, os papéis de trabalho possuem as seguintes
características, exceto:
A) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que formalmente
autorizada pela entidade auditada.
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B) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as evidências
obtidas por meios eletrônicos.
C) sua confidencialidade é dever permanente do auditor.
D) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo de cinco
anos, a partir da data de emissão do parecer.
E) sua padronização não é obrigatória.

Comentários:
Segundo a NBC TG 100, que trata, dentre outros assuntos, de sigilo,
o auditor independente, sob pena de infringir o sigilo profissional, somente
deve divulgar aos demais terceiros informações sobre a entidade auditada
ou sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela
administração da entidade com poderes para tanto, que contenha, de forma
clara e objetiva, os limites das informações a serem fornecidas. Portanto,
a letra “a” está correta.
A letra “b” está incorreta, pois a definição de papéis de trabalho da
NBC T 11, vigente à época da elaboração da questão, estabelece que os
papéis de trabalho podem ser preparados de forma manual, por meio
eletrônicos ou por outros meios. Isso vale também a partir da nova
normatização (NBC TA 230), embora essa forma de elaboração tenha sido
retirada da definição de documentação de auditoria.
As alternativas “c”, “d” e “e” correspondem a características dos
papéis de trabalho, segundo a legislação e a doutrina. Ressalta-se que a
alternativa “d”, que fala do prazo de custódia desses papéis pelo auditor, é
constantemente cobrada em prova. Portanto, atenção! O período de
retenção para trabalhos de auditoria não deve ser inferior a cinco anos a
contar da data do relatório do auditor!!! Muitas bancas trocam o
número de anos e também a partir de quando deve ser contado esse prazo.
Resposta: B

54 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Analise as seguintes afirmativas sobre


os papeis de trabalho de auditoria:
I. Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente, confidencial
e corrente.
II. Tem como, uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito e as
conclusões emitidas.
III. Os papeis de trabalho que não contenham inconformidades nos testes
ou que não sejam conclusivos devem ser removidos e arquivados à parte
dos demais papéis de trabalho.
Assinale se:
A) somente I estiver correta.
B) somente I e II estiverem corretas.
C) I, II e III estiverem corretas.
D) somente II estiver correta.
E) somente III estiver correta.

Comentários:
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O item I está incorreto, pois não há esse tipo de arquivamento
denominado confidencial.
O item II apresenta uma das diversas finalidades dos papéis de
trabalho.
Já o item III está errado, já que os papéis de trabalho que não sejam
relevantes para a auditoria não devem ser arquivados, seja junto ou
separado dos demais.
Resposta: D

55 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que indica a


finalidade para a qual é usada a documentação de auditoria.
A) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de
elaboração do plano de auditoria e para conhecimento da entidade
auditada.
B) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada por
seu trabalho, em possíveis questionamentos da auditoria.
C) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para
auditorias futuras, quando não houver a aceitação da empresa auditada.
D) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com as
exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.
E) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e
supervisão do trabalho de auditoria no cumprimento de suas
responsabilidades de revisão.

Comentários:
Vamos aos erros:
A – A entidade auditada, em regra, não tem acesso aos papéis de
trabalho. Dessa forma, não é uma finalidade da documentação de auditoria
dar conhecimento à entidade auditada dos documentos ali contidos.
B – Para que a alternativa fique correta basta tirarmos a palavra NÃO.
C – O erro está após a vírgula. Esses registros não estão relacionados
à não aceitação da empresa auditada.
D – Basta trocar a palavra INTERNAS por EXTERNAS para que a
alternativa fique correta.
Resposta: E

56 - (FGV/SUDENE/2013) - Assinale a alternativa que indica o tipo


de papel de trabalho de natureza permanente.
A) Aplicações financeiras.
B) Receitas e despesas.
C) Revisão analítica.
D) Questionário de controle interno.
E) Cópias de contratos bancários de financiamentos de longo prazo.

Comentários:
Para acertarmos a questão bastaríamos entender que, se o
financiamento é de longo prazo, provavelmente aqueles contratos
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bancários serão utilizados pelo auditor em mais de um período (em outra
auditoria).
Aplicações financeiras, receitas, despesas e procedimentos de revisão
analítica só são úteis naquela auditoria que está sendo realizada, pois se
referem àquele determinado período de tempo.
O que poderia gerar dúvida é a letra D, mas a FGV considerou o
questionário de controle interno aplicado naquela auditoria e não o modelo
de questionário de controle interno, esse sim, útil em mais de uma
auditoria.
Resposta: E

57 - (FGV / MPE-MS / 2013) - Com a finalidade de atender à norma


de auditoria que estabelece que o profissional responsável deve
colher elementos comprobatórios suficientes a fim de apoiar seu
parecer sobre as demonstrações contábeis examinadas, os
auditores elaboram:
(A) papéis de trabalho.
(B) notas explicativas.
(C) relatório de auditoria.
(D) parecer de auditoria.
(E) planejamento de trabalho.

Comentários:
A documentação por meio da qual o auditor fundamenta / apoia sua
opinião é a documentação de auditoria, também conhecida como papéis de
trabalho.
Resposta: A

58 - (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) - Os papéis de trabalho podem


ser classificados como permanentes ou correntes de acordo com a
sua aplicabilidade no processo de auditoria. São exemplos de
papéis de trabalho correntes:
(A) as cópias de atas de reunião
(B) as normas de auditoria interna
(C) o contrato social e suas alterações
(D) os contratos bancários de financiamento a longo prazo
(E) os questionários de controle interno

Comentários:
Atas de reunião, normas de auditoria, contrato social e contratos
bancários de financiamento A LONGO PRAZO são documentos que, a
princípio, podem ser úteis em outras auditorias. Logo, são papéis de
trabalho permanentes.
Já questionários de controle interno (a banca, nesta questão,
considerou esses questionários preenchidos) são papéis de trabalho
correntes, pois em uma outra auditoria será necessária a avaliação,
novamente, dos controles internos.
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Resposta: E

59 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Segundo a metodologia


de mercado e as boas práticas de auditoria, os papéis de trabalho
podem ser classificados, quanto à sua natureza, em dois tipos:
permanentes e correntes. São exemplos de papéis de trabalho
permanentes, EXCETO:
A) as atas das reuniões de assembleia geral extraordinária.
B) as cópias do estatuto ou contrato social da empresa.
C) os manuais de procedimentos internos.
D) a legislação específica aplicável ao negócio da empresa auditada.
E) a revisão analítica das contas contábeis.

Comentários:
Embora não conste na legislação vigente, essa classificação a que se
refere a questão é bastante explorada em concursos e baseia-se na
doutrina. Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser
classificados, quanto à sua natureza em:
a) Correntes:
Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria. Ex.:
Extratos bancários, plano de trabalho.
b) Permanentes:
Utilizados em mais de um período. Ex.: Estatuto Social,
Manuais.
Dessa forma, para responder a questões que citam exemplos de
papéis de trabalho correntes e permanentes, deve-se simplesmente
analisar qual daqueles documentos pode ser utilizado em mais de um
período e qual se refere apenas ao escopo analisado naquela auditoria.
A letra “a” corresponde a um papel de trabalho permanente, pois as
atas de reuniões de assembleia geral extraordinária poderão ser utilizadas
em diversas auditorias, pois não se refere a um documento específico de
determinado ano.
Da mesma forma, estatuto ou contrato social (e suas alterações) não
tem prazo de validade, sendo utilizados em mais de um exercício. Portanto,
devem ser guardados nos papéis de trabalho permanente.
As alternativas “c” e “d” também exemplificam papéis de trabalho
permanentes, pois os manuais internos são confeccionados para mais de
um período, assim como a legislação referente ao segmento em que a
empresa está inserida (juntamente com suas alterações) também deverá
ser utilizada em mais de um exercício social.
Por fim, a revisão analítica das contas contábeis é um procedimento
analítico substantivo, que objetiva verificar valores significativos
constantes nas demonstrações contábeis do exercício auditado. Dessa
forma, a aplicação desse procedimento só é válida para aquele período, se
tratando, portanto, de um papel de trabalho corrente.
Resposta: E

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60 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Conforme a NBC TA 230 –
Documentação da Auditoria, no caso específico de trabalho de
auditoria, o período de retenção da documentação deve ser
estabelecido em políticas internas das firmas de auditoria, mas o
recomendável é que esse período não seja inferior a:
A) Cinco anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.
B) Cinco anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se
superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.
C) Dez anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se
superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.
D) Dez anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.
E) Três anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.

Comentários:
Questão bastante batida, mas que as bancas continuam cobrando. A
NBC PA 01 estabelece que o período de retenção da documentação de
auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do
relatório do auditor.
Resposta: B

Bom pessoal, termino esta aula 02 para o concurso do TCE/SC por


aqui.

Segue, a partir de agora, a relação de questões comentadas durante


a aula, a fim de que possam resolver as questões sem os
comentários, como um simulado. O gabarito está ao final.

Até a próxima aula e bons estudos!

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Julgue os itens subsecutivos, referentes a instrumentos de


fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor
público.

1 - (CESPE/CGE-PI/2015) - Os procedimentos de revisão analítica


são realizados durante a aplicação dos testes substantivos.

2 - (CESPE/CGE-PI/2015) - No planejamento da auditoria, devem


estar previstos instrumentos de controle interno, como a aplicação
de testes de observância e de testes de transações e saldos. Além
disso, deve-se realizar a verificação dos dados produzidos pelo
sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos envolvidos
na atividade de controle.
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à
revisão analítica, julgue os itens que se seguem.

3 - (CESPE/FUB-DF/2013) - O auditor, ao examinar as rotinas


adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com os
manuais da organização e as suas normas de funcionamento,
estará efetuando um teste de observância.

4 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Uma das características da revisão


analítica consiste na fixação de uma diferença máxima aceitável
entre os valores observados e os esperados, que pode ser expressa
em valor monetário, percentual, uma combinação de ambos ou,
mais raramente, mediante o resultado de modelos estatísticos mais
sofisticados.

5 - (CESPE/AFT/2013) - Os testes de aderência ou observância,


cujo objetivo é identificar a existência, a efetividade e a
continuidade dos controles internos, consistem em um conjunto de
procedimentos de auditoria destinado a confirmar se as funções
críticas de controle interno estão sendo efetivamente executadas.

6 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação aos testes e


procedimentos de auditoria, julgue o item seguinte.

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Os testes de observância são aplicados pelo auditor quando ele
deseja obter provas suficientes e convincentes sobre transações,
de maneira a lhe proporcionar fundamentação para a opinião
acerca de determinados fatos e para avaliar a funcionalidade do
sistema contábil da empresa auditada.

7 - (CESPE/UNIPAMPA/2009) - As técnicas de auditoria constituem


o núcleo do trabalho do auditor, sem as quais não seria possível
formar uma opinião a respeito das demonstrações financeiras. A
respeito desse assunto, julgue os itens subsequentes.
Os testes de observância dividem-se em testes de transações ou
saldos e procedimentos de revisão analítica.

8 - (FCC/ICMS-PI/2015) - Os procedimentos de auditoria que


incluem testes para certificar-se da existência patrimonial, de
direitos e obrigações em determinada data, ocorrência das
transações, da abrangência dos registros, da mensuração,
apresentação e divulgação em conformidade com as normas
pertinentes, são testes de
(A) avaliação de riscos.
(B) revisão analítica.
(C) controle.
(D) observância.
(E) detalhes.

9 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Durante a auditoria, a equipe


técnica responsável teve dúvida quanto à segurança de que os
controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos
funcionários e administradores da entidade. Para a solução desse
problema, é necessária a aplicação de testes:
A) de fidelidade.
B) de observância.
C) substantivos.
D) de evidência.
E) confirmativos.

10 - (FCC/TRT 15ª Região/2013) - A empresa Wiinfo S.A. elabora


projetos de implementação de softwares fiscais. Os projetos são
controlados por sistema de acompanhamento de projetos, que
controla as fases e as horas aplicadas. O sistema foi construído de
forma a dar a situação atual do projeto, não guardando as posições
diárias. As receitas são apropriadas de acordo com o percentual de
conclusão das fases. Para confirmar a veracidade da contabilização
das receitas, deve o auditor externo:
A) aceitar a posição apresentada pela empresa, visto não ter como verificar
a veracidade da apropriação da receita.
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B) solicitar à empresa a retenção das informações para sua revisão ou
efetuar a revisão no período em que as informações estiverem disponíveis.
C) invalidar a auditoria dos valores registrados em receita, em função de
não ter como evidenciar a vera cidade.
D) limitar o escopo do trabalho, uma vez que não são possíveis trabalhos
alternativos para validação, nem procedimentos alternativos.
E) recusar os trabalhos de auditoria, exigindo a mudança nos controles
internos e o arquivamento da posição diária de todos os projetos,
independente do custo proporcionado.

11 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - A auditoria interna na empresa Mel


Doce do Brasil S. A., para obter razoável segurança de que os
controles internos estabelecidos pela administração estão em
efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos
funcionários e administradores da entidade, aplicaŕ
procedimentos de auditoria relativamente a:
A) técnicas de amostragem.
B) testes do fluxo de transações.
C) testes de observância.
D) técnicas de avaliação.
E) testes substantivos.

12 - (FCC/DPE SP/2013) - Quando um Auditor confirma com o


Banco do Sul SA o saldo disponível ao final do exercício, com a
finalidade de comprovar a exatidão dos registros contábeis, está
realizando um teste
A) substantivo.
B) de evidência.
C) de procedimentos.
D) de confirmação.
E) de observância.

13 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - Os testes de observância


ou de aderência são aplicados pelas auditorias principalmente nas
investigações:
A) de fraudes e erros.
B) de contas e saldos.
C) dos controles internos utilizados pelos gestores.
D) dos valores representativos dos informes.
E) das trilhas de auditoria.

14 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Na auditoria da administração pública,


os testes realizados com o objetivo de obter evidências quanto à
suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelo sistema
contábil e administrativo do ente público são denominados testes:
A) de observância.
B) substantivos.
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C) de aderência.
D) amostrais estratificados.
E) operacionais.

15 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Os testes de observância


têm por objeto de análise:
A) as contas patrimoniais e de resultado.
B) os procedimentos de controle de custos adotados pela administração.
C) as contas patrimoniais, apenas.
D) os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração.
E) as contas de resultado, apenas.

16 - (ESAF / SUSEP / 2010) - O auditor externo, ao realizar os


procedimentos para avaliação de três processos da empresa a ser
auditada, constatou a seguinte situação:
Área 1: Baixo nível de risco, com baixa probabilidade de ocorrência
de erros e/ou fraudes.
Área 2: Alto nível de risco, com média probabilidade de ocorrência de
erros e/ou fraudes.
Área 3: Alto nível de risco, com alta probabilidade de ocorrência de
erros e/ou fraudes.
Com base nas conclusões acima, pode-se afirmar que o auditor:
A) não deverá realizar testes para a área 1, visto que o risco e a
probabilidade de ocorrência de erros é baixa.
B) deverá aplicar testes considerando grandes amostragens para todas as
áreas.
C) somente deverá realizar testes nas áreas 2 e 3, as quais apresentam
risco alto.
D) em decorrência da probabilidade baixa e média nos itens 1 e 2, os testes
de auditoria poderão ser suportados por relatórios de confirmação feitos
pela administração da empresa.
E) deverá efetuar testes em todas as áreas, conforme estabelece as normas
de auditoria.

17 - (FCC/TCE-GO/2014) - A evidência de auditoria para a obtenção


de conclusões para fundamentar a opinião do auditor independente
é conseguida, nos termos da NBC TA 500, entre outras, pela:
(A) definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste.
(B) execução de procedimentos de avaliação de riscos.
(C) elaboração de programas de auditoria.
(D) emissão do relatório de auditoria.
(E) elaboração do planejamento de auditoria.

18 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nos termos da Resolução CFC 986/2003,


as informações que fundamentam os resultados da auditoria
interna são denominadas:
(A) evidências.
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(B) fontes de auditoria.
(C) amostras positivadas.
(D) dados relevantes.
(E) achados de auditoria

19 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Os trabalhos de auditoria interna


devem ter por objetivo a obtenção de informação que:
I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno.
II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso
apropriado das técnicas de Auditoria Interna.
III. de suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna.
IV. auxilie a entidade a atingir suas metas.
Essas informações são denominadas, respectivamente,
A) suficiente, útil, adequada e relevante.
B) útil, adequada, suficiente e relevante.
C) relevante, suficiente, útil e adequada.
D) suficiente, adequada, relevante e útil.
E) relevante, suficiente, adequada e útil.

20 - (FCC/TCE-PI/2014) - Em relação à s evidências de auditoria é


correto afirmar que:
A) evidências obtidas de fontes externas e internas são igualmente
confiáveis.
B) evidências documentais e orais são igualmente confiáveis.
C) a suficiência da evidência é a medida da sua qualidade.
D) a adequação da evidência é a medida da sua quantidade.
E) a adequação da evidência é a medida da sua qualidade.

21 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Um auditor, ao final dos seus


trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de trabalho
e concluiu que as informações coletadas eram confiáveis e
proporcionaram a melhor evidência alcançável por meio das
técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas como:
A) concretas.
B) suficientes.
C) adequadas.
D) relevantes.
E) úteis.

22 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale opção falsa a respeito das


evidências de auditoria.
A) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela
avaliação dos riscos de distorção.
B) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência das
evidências.
C) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria.
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D) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segura
se tiver sido executada por outra entidade de auditoria.
E) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentos
de auditoria executados durante o curso da auditoria.

23 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na execução do trabalho da auditoria,


o auditor interno deve analisar e documentar informação:
necessária — o mínimo para dar certeza sobre a suspeita;
apropriada — obtida sem o concurso dos responsáveis pelas
operações; material — contendo a maior parte dos valores; e
consistente — que é recorrente.

24 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que completa


corretamente a lacuna do fragmento a seguir:
As informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões
em que se fundamenta sua opinião define _____.
A) risco de auditoria.
B) plano de auditoria.
C) planejamento de auditoria.
D) evidência de auditoria.
E) relatório de auditoria.

25 - (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da evidência de auditoria,


assinale a afirmativa incorreta.
A) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida
de fontes internas dentro da entidade.
B) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior
quando os controles relacionados são efetivos, incluindo os controles,
impostos pela entidade, sobre sua elaboração e manutenção.
C) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável
do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência.
D) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida
verbalmente.
E) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais
confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-
símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos
de outra maneira para forma eletrônica.

26 - (FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às evidências apropriadas e


suficientes da estrutura conceitual de certificação de auditoria,
analise as afirmativas a seguir.
I. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte de obtenção,
sendo a confirmação de fonte externa ou independente um fator que
aumenta o grau de confiabilidade.
II. A evidência gerada internamente é mais confiável quando os controles
internos são eficazes.
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III. A declaração subsequente do que foi discutido é mais confiável do que
a evidência documental.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

27 - (FGV / ACI-RJ / 2011) - Considerando a doutrina em auditoria,


assinale a alternativa correta.
(a) É recomendável, como regra geral, o uso de mais de um tipo de
evidência, de forma a fortalecer as conclusões finais.
(b) As evidências físicas, obtidas a partir da observação de pessoas,
eventos ou condições materiais existentes, sempre que constituírem
elementos críticos para o alcance dos objetivos da auditoria, devem ser
corroboradas. Por esse motivo, as observações diretas devem ser feitas
por, no mínimo, cinco membros da equipe de auditoria, de preferência
acompanhados de representantes do auditado. Caso a equipe considere
necessário, deve-se preparar uma descrição detalhada das condições
observadas e solicitar a anuência formal do representante do auditado.
(c) As evidências orais, normalmente obtidas em entrevistas, são provas
conclusivas, não necessitando ser sustentadas por evidências documentais.
(d) A confiabilidade das evidências documentais fornecidas pelo sistema de
controle do órgão auditado – por exemplo, os demonstrativos contábeis –
independerá do regular funcionamento desse sistema.
(e) A existência de um manual de procedimentos, por si só, garante que
ele esteja sendo empregado pelo auditado.

28 - (FGV / SEFAZ-RJ - Auditor / 2011) - As evidências


consideradas pelo auditor para emissão de seu parecer sobre as
demonstrações contábeis, emitido pelo auditor independente que
tenha sido precedido,
A) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que a entidade
auditada autorize previamente, por escrito.
B) devem ser divulgadas para o auditor sucessor, independente de
autorização da entidade auditada, conforme determinam as normas.
C) não podem ser divulgadas para o auditor sucessor, em nenhuma
circunstância, sob pena de quebra de sigilo profissional.
D) podem ser divulgadas para o auditor sucessor, desde que o Conselho
Regional de Contabilidade autorize formalmente.
E) devem ser compulsoriamente divulgadas para o auditor sucessor, sob
pena de este emitir parecer com ressalva por limitação de escopo.

29 - (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) - Com relação aos


sistemas de controle interno e externo e aos princípios, normas e
procedimentos de auditoria, julgue os itens a seguir.
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Ao final do trabalho de auditoria, os papéis de trabalho de auditoria
são classificados em transitórios ou permanentes.

30 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os papéis de trabalho podem referir-


se à fase de planejamento ou de execução da auditoria. Entre os
primeiros, destacam-se os da avaliação dos controles internos e de
revisão contábil.

31 - (CESPE/FUB-DF/2013) - As folhas de registro de verificações


são utilizadas para registrar impactos ou normalidades
identificados e evidenciados durante os exames da auditoria.
Quanto maior a proporção dessas folhas sem registro de impactos,
mais forte será a indicação da ineficiência do programa e da
inadequação no processo de pré-auditoria.

32 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os papéis de trabalho usualmente são


arquivados em duas categorias de arquivos: corrente e
permanente. No arquivo permanente, são, em geral, arquivados
documentos do tipo contratos de descontos de duplicatas e
demonstrações contábeis do último exercício.

33 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Uma das recomendações que os


auditores devem observar no preenchimento dos papéis de
trabalho é não revelar o critério adotado para determinar o valor a
partir do qual as operações foram consideradas relevantes.

34 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Lançamentos de ajuste e


reclassificação constituem um tipo de papel de trabalho. Nesse
sentido, se o saldo de contas a pagar de uma empresa incluir saldo
devedor de algum fornecedor, então deverá ser feito um
lançamento de ajuste, a débito de contas a pagar e a crédito de
adiantamentos de fornecedores.

35 - (CESPE / PREVIC / 2011) – Julgue os próximos itens,


referentes aos diversos aspectos do trabalho de auditoria no setor
público.
Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do
departamento de auditoria que os elaborou, não podendo, em
nenhuma hipótese, ser apresentados a terceiros.

36 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação a pontos essenciais,


técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes à
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes.
Todas as instruções aos membros de equipes de auditorias devem
fazer parte da documentação da auditoria (papéis de trabalho).

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37 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação a pontos essenciais,
técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes à
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes.
A documentação de auditoria possibilita que a equipe de trabalho
seja responsabilizada por suas atividades.

38 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação a pontos essenciais,


técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes à
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes.
Na documentação de auditoria, o auditor deve registrar os
procedimentos executados, suas conclusões e os resultados do seu
trabalho. Essas conclusões irão compor os relatórios e pareceres
finais da atividade realizada.

39 - (CESPE/TCE-ES/2012) A documentação de conteúdo corrente


das auditorias de regularidade abrange, em geral, apenas um
exercício. Julgue CERTO ou ERRADO.

40 - (CESPE/TCE-ES/2012) A natureza do conteúdo da


documentação de auditoria caracteriza-se como corrente ou
permanente, sendo o plano de contas um exemplo de documento
de natureza permanente. Julgue CERTO ou ERRADO.

41 - (CESPE/TCE-ES/2012) A documentação de auditoria é um


registro que pode ser utilizado na avaliação do desempenho dos
profissionais de auditoria e de provas, caso haja processos
administrativos e judiciais contra esses profissionais. Julgue CERTO
ou ERRADO.

42 - (FCC/TCE-GO/2014) - No decorrer dos trabalhos de auditoria


das demonstrações contábeis da empresa Distribuidora de Aços
Rígidos do Brasil S/A, o auditor independente constatou que o valor
do saldo da conta duplicatas a receber, em 31.12.2013,
apresentava uma diferença de R$ 150.000,00, referente a três
duplicatas, de um mesmo cliente, pagas no mês de novembro de
2013, não baixadas do saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos
termos da NBC TA 230, o auditor deve registrá-la:
(A) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com ressalvas.
(B) no livro de ocorrências de achados de auditoria.
(C) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem ressalvas.
(D) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho).
(E) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião.

43 - (FCC/TCE-GO/2014) - O auditor independente, durante a


execução dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações Contábeis
do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A, constatou que
o valor de duas notas fiscais referentes à venda à vista, após o
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recebimento em dinheiro do valor da venda, foram adulterados,
possibilitando ao tesoureiro da empresa desviar R$ 10.000,00 para
sua conta bancária. Em consequência, as duas notas fiscais foram
contabilizadas por um valor a menor do que o recebido. Com relação
à constatação (evidência de auditoria), deve o Auditor, nos termos
da NBC TA 230,
(A) recomendar ao contador que realize a conciliação bancária
mensalmente.
(B) registrar no relatório de auditoria.
(C) registrar no livro de anotações de achados de auditoria.
(D) solicitar ao chefe da tesouraria devolução do valor apropriado.
(E) registrar em documentação de auditoria (papéis de trabalho).

44 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na auditoria interna realizada na


tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios,
referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o
auditor constatou que a empresa pagou três duplicatas sem a
devida comprovação de compra ou recebimento do material. A fim
de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião,
críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas
obtidas no curso da auditoria serão registrados:
(A) no relatório de auditoria.
(B) no programa de auditoria.
(C) na ata de conclusão da auditoria.
(D) nos papeis de trabalho.
(E) no certificado de auditoria.

45 - (FCC/ASLEPE/2014) - Os papéis de trabalho:


I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e das conclusões alcançadas pelo
auditor.
II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam
compreendidos por qualquer usuário da informação contábil.
III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de suporte
aos relatórios e como prova em questões judiciais.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) II e III.
B) I.
C) II.
D) I e III.
E) I e II.

46 - (FCC/ASLEPE/2014) - Os papéis de trabalho devem ter


abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão do
planejamento de auditoria em grau:
A) relativo.
B) suficiente.
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C) adequado.
D) relevante.
E) exato.

47 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - A Companhia de Calçados Impróprios


do Brasil S. A. contratou determinada empresa de auditoria
independente para executar a auditoria das demonstrações
contábeis relativas ao exercício encerrado em 31/12/2012. O
documento preparado pelo auditor contendo o registro dos
procedimentos de auditoria executados, das evidências obtidas e
das conclusões alcançadas ́ denominado:
A) programa de auditoria.
B) papeis de trabalho.
C) relatório de auditoria.
D) parecer de auditoria.
E) certificado de auditoria.

48 - (FCC/TCE-AM/2013) - No contexto dos procedimentos e


métodos de auditoria, os papéis de trabalho são:
A) documentos que comprovam a realização de trabalhos de auditoria e
não se confundem com a documentação de auditoria.
B) um retrato fiel da fiscalização, contendo a documentação de todas as
questões que a auditoria aborde em seu relatório.
C) preparados pelo auditado e conferidos pelo auditor, que tem o dever de
atestar a regularidade dos atos.
D) registros de procedimentos de auditoria executados, de evidências
relevantes obtidas e de conclusões alcançadas pelo auditor.
E) documentos físicos e não eletrônicos, uma vez que têm que ser
assinados pelo auditor.

49 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Os documentos que têm por finalidade


o registro das informações e fatos verificados durante a auditoria e
que servem de suporte para conclusões, ações e recomendações
denominam-se:
A) papéis de trabalho.
B) resumos dos testes de auditoria.
C) documentos de evidenciação.
D) relatórios de aspectos relevantes.
E) pareceres prévios.

50 - (ESAF/ RFB / 2014) – São características do auditor experiente


possuir experiência prática de auditoria e conhecimento razoável
de:
A) processos de auditoria, normas de auditoria e exigências legais
aplicáveis.
B) normas de auditoria e exigências legais aplicáveis e processos judiciais
cíveis dos diretores.
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C) ambiente de negócios em que opera a entidade e negócios estratégicos
realizados pelos seus concorrentes.
D) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes à atividade da
entidade e das atividades dos conselheiros em outras empresas.
E) processos sigilosos e fórmulas dos produtos registradas pela empresa e
pelos seus concorrentes.

51 - (ESAF/ RFB / 2014) – É permitido ao auditor externo, durante


o processo final de montagem dos arquivos da auditoria concluída,
modificar os documentos de auditoria. Não se inclui como
modificação possível:
A) apagar, descartar ou destruir documentação superada.
B) acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho.
C) substituir carta de circularização dos advogados, com nova posição das
contingências.
D) conferir itens das listas de verificação, evidenciando ter cumprido os
passos pertinentes à montagem do arquivo.
E) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data
do relatório de auditoria.

52 - (ESAF / CVM / 2010) - Na elaboração da documentação de


auditoria (Papéis de Trabalho), no que se refere à forma, ao
conteúdo e a extensão, o auditor deve levar em conta os seguintes
fatores, exceto:
A) importância da evidência de auditoria obtida.
B) tamanho e complexidade da entidade auditada.
C) riscos identificados de distorções relevantes nas demonstrações
contábeis.
D) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados.
E) volume dos recursos das transações auditadas.

53 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Compostos pela


documentação preparada pelo auditor ou a ele fornecida na
execução da auditoria, os papéis de trabalho possuem as seguintes
características, exceto:
A) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que formalmente
autorizada pela entidade auditada.
B) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as evidências
obtidas por meios eletrônicos.
C) sua confidencialidade é dever permanente do auditor.
D) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo de cinco
anos, a partir da data de emissão do parecer.
E) sua padronização não é obrigatória.

54 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Analise as seguintes afirmativas sobre


os papeis de trabalho de auditoria:

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I. Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente, confidencial
e corrente.
II. Tem como, uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito e as
conclusões emitidas.
III. Os papeis de trabalho que não contenham inconformidades nos testes
ou que não sejam conclusivos devem ser removidos e arquivados à parte
dos demais papéis de trabalho.
Assinale se:
A) somente I estiver correta.
B) somente I e II estiverem corretas.
C) I, II e III estiverem corretas.
D) somente II estiver correta.
E) somente III estiver correta.

55 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que indica a


finalidade para a qual é usada a documentação de auditoria.
A) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de
elaboração do plano de auditoria e para conhecimento da entidade
auditada.
B) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada por
seu trabalho, em possíveis questionamentos da auditoria.
C) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para
auditorias futuras, quando não houver a aceitação da empresa auditada.
D) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com as
exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.
E) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e
supervisão do trabalho de auditoria no cumprimento de suas
responsabilidades de revisão.

56 - (FGV/SUDENE/2013) - Assinale a alternativa que indica o tipo


de papel de trabalho de natureza permanente.
A) Aplicações financeiras.
B) Receitas e despesas.
C) Revisão analítica.
D) Questionário de controle interno.
E) Cópias de contratos bancários de financiamentos de longo prazo.

57 - (FGV / MPE-MS / 2013) - Com a finalidade de atender à norma


de auditoria que estabelece que o profissional responsável deve
colher elementos comprobatórios suficientes a fim de apoiar seu
parecer sobre as demonstrações contábeis examinadas, os
auditores elaboram:
(A) papéis de trabalho.
(B) notas explicativas.
(C) relatório de auditoria.
(D) parecer de auditoria.
(E) planejamento de trabalho.
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58 - (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) - Os papéis de trabalho podem


ser classificados como permanentes ou correntes de acordo com a
sua aplicabilidade no processo de auditoria. São exemplos de
papéis de trabalho correntes:
(A) as cópias de atas de reunião
(B) as normas de auditoria interna
(C) o contrato social e suas alterações
(D) os contratos bancários de financiamento a longo prazo
(E) os questionários de controle interno

59 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Segundo a metodologia


de mercado e as boas práticas de auditoria, os papéis de trabalho
podem ser classificados, quanto à sua natureza, em dois tipos:
permanentes e correntes. São exemplos de papéis de trabalho
permanentes, EXCETO:
A) as atas das reuniões de assembleia geral extraordinária.
B) as cópias do estatuto ou contrato social da empresa.
C) os manuais de procedimentos internos.
D) a legislação específica aplicável ao negócio da empresa auditada.
E) a revisão analítica das contas contábeis.

60 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Conforme a NBC TA 230 –


Documentação da Auditoria, no caso específico de trabalho de
auditoria, o período de retenção da documentação deve ser
estabelecido em políticas internas das firmas de auditoria, mas o
recomendável é que esse período não seja inferior a:
A) Cinco anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.
B) Cinco anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se
superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.
C) Dez anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se
superior, da data do relatório do auditor independente do grupo.
D) Dez anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.
E) Três anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou,
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C E E E E E B B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C A C B D E B A D E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C D E D A D A A C E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E E E E E C C C C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C D E D B B B D A A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C E B D E E A E E B

Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7.


ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,


2010.

________. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BRITO, Claudenir; FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e


governamental: Teoria de forma objetiva e mais de 400 questões
comentadas. Niterói: Impetus. 2. ed. 2015.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de


Contabilidade.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 8. ed. São


Paulo: Atlas, 2012.

FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria: mais de 219 questões de concursos com


gabarito comentado. Rio de Janeiro: Elsevier. 1. ed. 2012.

FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo:


Atlas, 2011.

RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.
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