Universidade de Brasília

Instituto de Ciência Política

Política Brasileira II
Docente: Maurício Ebling
Discente: Ingrid Souza
Matrícula: 160125394

Impeachment Dilma

 Considerações como Golpe:

Para as pessoas que consideram o processo de Impeachment da ex-presidente Dilma

como um golpe político se destaca o posicionamento de que o motivo pelo qual a governante
foi retirada do cargo (pedaladas fiscais) havia acontecido em outros governos que lhe
antecederam, no qual nenhum dos políticos sofreu processo de Impeachment; portanto as
acusações teriam sido apenas uma "desculpa" para uma conspiração política já decidida a tirar
Dilma do cargo, independentemente da razão.

Além disso, um fato extremamente polêmico antecedeu esse processo político e que
reforçou a o posicionamento dos cidadãos contrários a este foi o vazamento de um áudio de
uma conversa do até então ministro do planejamento, Romero Jucá, no qual tratava do
impeachment da presidente como algo necessário, e que se este não acontecesse pelo crime de
pedaladas fiscais aconteceria por estelionato eleitoral.

Outro ponto muito citado por essa corrente de pensamento seria o fato de que Dilma
Roussef havia sido eleita democraticamente, atingindo a maioria dos votos necessária, e que
seu processo de impeachment haveria sido tomado sem uma consulta a população, embasado
por uma conspiração política de seus opositores.

 Considerações como Impeachment:

Para os cidadãos que consideram a queda do governo de Dilma como um processo legal
de Impeachment se destaca o posicionamento de que todo o tramite do processo ocorreu de
maneira completamente constitucional, no qual houve a confirmação de crime de pedaladas
fiscais, julgamento em todas as instancias e o então Impeachment.

Outro ponto seria o de que de fato a presidente haveria cometido os crimes de pedaladas
fiscais e estelionato eleitoral, sendo necessário sua penalização, dessa forma o processo não
haveria ocorrido sem fundamentos, como afirma os apoiadores do processo como golpe.

Assim o Impeachment se assegura pelo presidencialismo de colisão, pelo qual a ex

presidente já não teria mais base política para prosseguir seu mandato, ocasionado seu
afastamento do cargo.