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CLIENTE: AEV
FORMADOR: FÁTIMA RIBEIRO
JULHO 2014
Doc.103.1
Doc.103.1
Recepção de Mercadoria
Objectivo
Determinar o modo como o agendamento das entregas deverá ser feito, isto é, como
será feita a marcação do dia e da hora da entrega do fornecedor e a que critérios
devem obedecer.
Nota prévia
Posto isto, é necessário pensar o agendamento de uma forma interessada e zelar pelo
cumprimento quer dos critérios estipulados quer do próprio agendamento. Os critérios
a cumprir passam sempre pelo equilíbrio entre os recursos dedicados à recepção e a
carga que esta suporta. Como o agendamento deve ser feito com base horária,
convém que este equilíbrio seja respeitado nessa mesma base. Para que isto possa
acontecer é necessário definir rácios de produtividade por famílias de artigos, por
forma a pudermos agendar com algum grau de rigor a hora a que a viatura será
descarregada.
Doc.103.1
Logística Operacional
Processo
Observações
Não há nada pior do que ter um armazém circundado de viaturas que chegaram
adiantadas ou que está à espera para serem descarregadas. Esta situação pode
levantar sérios problemas com as autoridades públicas, com a vizinhança e com os
fornecedores.
Doc.103.1
Áreas de desenvolvimento
Sistemas de informação: permitem calcular com cada vez maior rigor o tempo
necessário para as tarefas.
Doc.103.1
EXERCÍCIO
Primeiro contacto
Apresentação
O Sr. Luís tinha começado naquele dia o seu estágio nos armazéns da cadeia de lojas
alimentares Favo de Mel. Esta cadeia era uma das maiores em Portugal no seu sector.
Quando chegou eram 8:45h, 15 minutos mais cedo do que o seu horário. Nessa altura
verificou que existia uma fila enorme de viaturas que aguardavam descarga. Esta fila
já começava a dificultar o acesso ao armazém.
O Sr. Luís pensou que era bom sinal porque denotava a exuberância económica da
empresa. Contudo não pôde deixar de reparar que existia alguma irritação entre os
motoristas. Alguns deles afirmavam estar ali desde as 7:00h da manhã para
descarregar e até agora nada. Ninguém sabia dizer quando começariam a
descarregar as suas viaturas. De facto, soube depois, alguns destes motoristas tinham
entregas agendadas para as 7:15 da manhã.
Ao longo do caminho que foi percorrendo, o Sr. Luís pôde verificar que de facto
entravam e saíam viaturas do armazém, mas a um ritmo muito lento face às
necessidades.
Quando o Sr. Luís entrou no edifício dos escritórios reparou que o Sr. Mateus –
responsável pelo armazém – estava visivelmente nervoso e conversava com o Sr.
Lucas – responsável pela gestão de inventário. Ambos mostravam um nervosismo
evidente e apontavam falhas um ao outro. No seu conjunto, essas falhas seriam
responsáveis pelo que se estava a passar recepção. O Sr. Mateus dizia que lhe
faltavam 3 pessoas – a sua equipa de recepção era de 20 pessoas – e acusava o Sr.
Lucas de ter exagerado na quantidade de fornecedores que tinham sido agendados
para as 7:00 e para as 7:30.
O Sr. Lucas realmente admitia ter ultrapassado a média de caixas – que eram 10.000
por hora. A sua equipa tinha agendado 12.000, mas 2.000 caixas não poderiam ser as
causadoras de tanta confusão.
Doc.103.1
Na altura o Sr. Luís não percebeu muito bem o que estava a passar. Hoje, como
responsável pelo agendamento, ele vê com clareza os problemas que poderiam ter
causado aquela confusão.
Questões
Supondo que assume o papel do Sr. Luís, quais acha que poderiam ser os problemas
que ele hoje apontaria como sendo os causadores dos atrasos daquela manhã.
Doc.103.1
EXERCÍCIO
Revisão do agendamento
Apresentação
Ao longo dos seus três meses de integração, o Sr. Lucas notou que existia algum mal
estar entre a empresa e os seus fornecedores. A discussão resumia-se quase sempre a
quem é que se atrasava e quem pagaria o prejuízo.
Estes atritos eram desagradáveis para a relação entre a empresa e os seus parceiros
de negócio. De facto, o mau estar começava a impedir que se realizassem negócios
importantes. Foi nesta altura que o Sr. Luís se ofereceu para fazer um estudo sobre as
relações da empresa com os seus fornecedores. O trabalho foi um sucesso, pois além
de uma análise brilhante, o estudo incluía algumas propostas concretas de melhoria.
Questões
Quais os assuntos que o Sr. Luís abordou no relatório e que propostas concretas ele fez,
na sua opinião?
Objectivo
Doc.103.1
Processo
c) Matrícula da viatura;
d) Nome do motorista;
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f) Registo da hora de chegada, esta tarefa deverá ser executada para que
possam ser medidos os avanços ou atrasos face ao que estava planeado para
a chegada. De notar que não é conveniente as viaturas chegarem adiantadas
pois pode provocar entraves à circulação de outras viaturas.
Observações
Por princípio, todas as tentativas para fazer entregas que não foram previamente
agendadas devem ser reprimidas, mantendo desta forma uma disciplina de
relacionamento.
Áreas de desenvolvimento
Doc.103.1
EXERCÍCIO
Apresentação
Após a melhoria do processo de agendamento o Sr. Luís foi convidado para rever
todos os processos da empresa. Pensou que a melhor
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forma seria acompanhar a sequência de fluxo da mercadoria dentro do armazém. Ou
seja, da recepção para a expedição.
Questões
Na sua opinião, porque é que o Sr. Luís considerou que a gestão manual do espaço
físico não era a forma de trabalhar? Quais as principais desvantagens que vê nesse
método?
Objectivo
Assegurar a inspecção das viaturas que entram no armazém e recolher dados sobre o
facto, para posterior tratamento estatístico.
Processo
Quando a viatura é solicitada para entrar, devem ser executadas certas tarefas, por
forma a garantir o fluxo normal do trabalho. A decisão de permissão para a viatura
entrar, pode ser tomada pela segurança ou colaborador que estejam a gerir a
portaria. Se assim for, eles terão de estar completamente entrosados com a equipa
operacional – encarregada de gerir a operação do armazém. Vejamos em detalhe
quais poderão ser elas:
Doc.103.1
Registo da hora de entrada, para que possam ser feitas estatísticas
comparando a hora efectiva de entrada com a hora agendada. Esta estatística pode
estar contemplada num contrato logístico e haver penalizações para atrasos
provocados pelo fornecedor ou pelo armazém;
Doc.103.1
selo se mantém intacto. Este passo poderá ser feito aqui na portaria ou então no cais
de recepção.
Observações
Áreas de desenvolvimento
Objectivo
Doc.103.1
Racionalizar a recepção de viaturas no cais de descarga, aumento a rapidez do
processo e a respectiva produtividade.
Nota prévia
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Logística Operacional
Pode acontecer que, embora não haja uma portaria, exista um posto onde os
motoristas se dirigem para anunciar a sua chegada, se isto acontecer faz sentido
voltar a executar todas as tarefas que estavam previstas nos dois procedimentos
referidos.
Processo
Verificação dos selos da mercadoria, caso ainda não tenha sido efectuada na
portaria ou em alternativa como dupla verificação. A política de dupla verificação
deve ser sempre evitada, porque introduz novos custos;
Modelo clássico
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deverão possuir uma relação directa com o número do cais. Elas servirão de ponto
intermédio de estacionamento até à arrumação definitiva;
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Logística Operacional
Modelo JIT
Cumprimento do procedimento
O computador processa a informação lida e decide logo qual é o melhor lugar
para guardar a palete;
Impressão da etiqueta a colar na palete (esta impressão poderá ser feita numa
impressora portátil colocada na máquina de movimentação);
Observações
Como verificamos, o modelo JIT pode aglutinar de forma fácil e elegante todas as
tarefas, esbatendo o ciclo clássico de operações. Ao passo que no modelo clássico
ficamos pela descarga das paletes, no modelo JIT fomos até à sua arrumação.
É claro que poderão existir alguns entraves ao modelo JIT apresentado. Um deles é a
verificação qualitativa das mercadorias. Se esta operação for complexa, demorada
ou necessitar de alguém específico para a fazer, então não podemos considerar
arrumar de imediato as paletes.
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Por outro lado, com o modelo JIT o Cross docking ou o Picking-by-line ficam resolvidos
de forma completamente transparente e elegante. A diferença está na localização
para onde transportar a mercadoria que passa a ser um cais de expedição ou uma
zona intermédia de expedição e não um local de reserva na estantaria. Dependendo
do tipo de operação a mercadoria recepcionada poderá ser guardada ou
imediatamente disponibilizada para a expedição.
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Áreas de desenvolvimento
Objectivo
Nota prévia
Doc.103.1
Actualmente existe um método que resolve todo o problema de uma forma mais
produtiva: a utilização de terminais portáteis juntamente com leitores de códigos de
barras. Estas duas técnicas juntas permitem eliminar os erros associados ao Homem
quando escreve ou lê e aumentar a produtividade, a velocidade de leitura é
instantânea e a disponibilização da informação no sistema informático é imediata.
Assegurar a inspecção das viaturas que entram no armazém e recolher dados sobre o
facto, para posterior tratamento estatístico.
Doc.103.1
Processo
Quando a viatura é solicitada para entrar, devem ser executadas certas tarefas, por
forma a garantir o fluxo normal do trabalho. A decisão de permissão para a viatura
entrar, pode ser tomada pela segurança ou colaborador que estejam a gerir a
portaria. Se assim for, eles terão de estar completamente entrosados com a equipa
operacional – encarregada de gerir a operação do armazém. Vejamos em detalhe
quais poderão ser elas:
Registo da hora de entrada, para que possam ser feitas estatísticas comparando a
hora efectiva de entrada com a hora agendada. Esta estatística pode estar
contemplada num contrato logístico e haver penalizações para atrasos provocados
pelo fornecedor ou pelo armazém;
Observações
Doc.103.1
Como é natural, a informação recolhida na portaria deve ser de grande importância,
os tempos de espera podem agravar fortemente os custos de transporte,
especialmente se forem longos. Esta informação será relevante de utilizar na
negociação do contrato logísticos com as empresas ou organizações parceiras na
cadeia de abastecimento. É muito vantajoso para
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este procedimento quando este processo seja suportado pelo sistema informático da
empresa.
Áreas de desenvolvimento
Processo
Conferência assistida
Parte quantitativa
Doc.103.1
Todas as quantidades que forem encontradas a mais, face ao encomendado, devem
ser isoladas para devolução ao fornecedor e descontadas nas unidades recebidas;
Conferência cega
Parte quantitativa
Doc.103.1
Durante o processo de conferência quantitativa todas as unidades danificadas
devem ser isoladas para devolução ao fornecedor e descontadas nas unidades
recebidas;
Em comum
Parte qualitativa
Parte logística
Doc.103.1
A conferência dos dados logísticos dos artigos também deve ser feita. A não
conformidade com estes dados deverá ser alvo de uma devolução ou de uma
notificação ao gestor de inventário (ou gestor comercial);
Todos os artigos novos deverão ser pesados e medidos para que seja feita a sua
caracterização logística;
Se for o caso de haverem números de lotes, é neste momento que ela deve ser
recolhido e registado no documento de recepção.
Observações
Doc.103.1
qualitativa estará feita ou pelos menos terá sido despoletado o processo. Quanto à
documentação podem ocorrer duas alternativas:
Neste momento não existe documento em papel, mas a informação já reside dentro
do computador, foi lida e processada em simultâneo pela utilização de rádio-
terminais. Este modelo corresponde ao modelo JIT.
Áreas de desenvolvimento
Tecnológicas
Operacionais
Doc.103.1
caso. Deve ser notado que não faz sentido conferir a mercadoria de um fornecedor
regular em que a taxa de erros é nula. Mesmo considerando a hipótese de uma
entrega ter erros, o custo da conferência sistemática provavelmente não compensaria
o risco de tal caso.
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2.6 - Recepção administrativa da mercadoria
Objectivo
Nota prévia
Processo
Registo informático
Conferência assistida
Conferência cega
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contagem deverá ser introduzido no computador e recomeçado o processo, no caso
da quantidade ainda ser diferente;
Será também gerada uma mensagem para retirar das paletes recebidas todos os
artigos que foram recebidos a mais, na quantidade em excesso.
Em comum
Doc.103.1
Após todas as confirmações e correcções deverá ser impressa uma etiqueta por
palete recebida, que será colocada na palete e terá o local onde ela deverá ser
arrumada;
Este processo de registo informático dará origem a uma nota de recepção, que
será confrontada com a factura do fornecedor;
Observações
Áreas de desenvolvimento
Tecnológicas
Doc.103.1
Doc.103.1
3. Movimentação Física de Mercadorias
Objectivo
Arrumar as paletes nos lugares atribuídos de armazém, de uma forma correcta, rápida,
segura e isenta de erros.
Nota prévia
Processo
O processo começa quando, um operador com a sua máquina pega na palete para
a arrumar. Assim, os passos subsequentes são:
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Doc.103.1
Arrumação da palete
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verificação, é necessário confirmar a arrumação da palete, mesmo sem indicar
nenhum código da localização onde ela foi arrumada.
Resolução de erros
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Observações
Áreas de desenvolvimento
Tecnológicas
EXERCÍCIO
Gestão de espaço
Apresentação
Questões
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Que recomendações faria ao Sr. Luís quanto a modelos de gestão de espaço?
EXERCÍCIO
Arrumação da mercadoria
Apresentação
Doc.103.1
também notou este facto em alguns armazéns que já tinham o sistema informático de
gestão de espaço.
Pensou que sincronização seria uma palavra chave nas operações de um armazém e
considerou todo o processo, desde a descarga até à arrumação. O problema de para
onde arrumar? já ele tinha considerado na gestão de espaço.
Por outro lado, ele tinha assistido à apresentação de operações JIT com cross-docking
e picking-by-line em alguns seminários sobre o assunto a que assistiu. Ela gostaria de
introduzir este modo de funcionamento na sua empresa mas preocupava-o a forma
como o fazer e o impacto na operação global e na recepção em particular.
Questões
Doc.103.1
Doc.103.1
4. Preparação de Mercadorias
Objectivo
Nota prévia
Sincronização interna entre vários ambientes: cada vez mais, a viatura é a unidade de
trabalho, podendo conter mercadoria de vários ambientes e temperaturas. Pode
mesmo conter mercadorias que são incompatíveis entre si e que são guardadas em
locais diversos no armazém. Um planeamento da operação de preparação é que
garante que todas as partes de uma encomendas – uma por tipo de ambiente, por
exemplo – serão preparadas ao mesmo tempo, por forma a ser carregadas ao mesmo
tempo – evitando a imobilização da viatura devida à indisponibilidade de parte da
encomenda;
Doc.103.1
Doc.103.1
Logística Operacional
para sincronização de fluxos: actualmente, a mercadoria que sai no dia é muitas vezes
recebida no próprio dia. Sendo assim é necessário planear a preparação por forma a
garantir que só se dá ordem de preparação de uma parte da mercadoria quando ela
já tiver sido recebida.
É claro que para que isto funcione é necessário haver uma disciplina na recepção das
encomendas. Ou seja as encomendas afins deverão estar disponíveis a partir de uma
determinada hora, para que possam ser agrupadas e planeada a sua preparação.
Devido a este facto é absolutamente importante que as janelas de recepção de
encomendas e entrega de mercadoria estejam perfeitamente definidas para cada
cliente. Esta informação deverá constar no contrato logístico.
Processo
Doc.103.1
b) Janelas de entregas: as encomendas são processadas por forma a que a sua
entrega respeite a janela de entrega acordada com o cliente;
d) Por rotas de entrega fixas: quando existem rotas de entrega pré-definidas, com
precedência pré-definida também. As encomendas são prioritizadas conforme
a rota onde se inscrevem – a inscrição na rota pode ser feita pelo código
postal, por exemplo.
Doc.103.1
e) Por rotas de entrega optimizadas: neste modelo não existem rotas de entrega
fixas, as rotas a utilizar em cada dia dependem das encomendas concretas do
dia. Esta forma de trabalhar envolve um software de gestão de rotas para o
qual as encomendas são passadas e do qual retornam as rotas a utilizar com
as respectivas encomendas associadas.
Observações
Áreas de desenvolvimento
Tecnológicas
Doc.103.1
As áreas de desenvolvimento que têm impacto sobre o desenrolar deste
procedimento são as seguintes:
Doc.103.1
Logística Operacional
EXERCÍCIO
Planeamento da preparação
Apresentação
Prosseguindo com o seu projecto, o Sr. Luís abordou o sector da expedição. Pensou
que um planeamento mais apurado iria trazer grandes ganhos de produtividade. Com
esta perspectiva em mente, considerou várias formas de fazer o planeamento da
operação de preparação.
Questões
Considere-se um consultor contratado pelo Sr. Luís para o ajudar nesta tarefa. Quais
seriam as formas que consideraria para planear a preparação? Que dados
necessitaria e de que forma? Que tipo de decisões tomaria?
Evolução
Questões
Com esta evolução futura planeada pelo Sr. Luís pensa que o modelo que aconselhou
se adequa? Que revisões é que faria?
Objectivo
Doc.103.1
Racionalizar o modo como as ondas constituídas no procedimento
Nota prévia
Processo
Doc.103.1
Logística Operacional
f) Existem modelos de operação em que os artigos que não existem não são
declarados como rupturas, mas antes mantidos como novas encomendas.
Estas encomendas serão submetidas de novo a preparação no final do turno
de recepção, garantindo assim que os artigos recebidos durante o dia são
considerados para cobrir as encomendas recebidas.
Doc.103.1
Observações
Doc.103.1
De qualquer das formas, a informação gerada é a mesma, residindo a diferença na
forma e no tempo em que ela é criada e apresentada ao utilizador.
Áreas de desenvolvimento
Objectivo
Nota prévia
Doc.103.1
ou para uma unidade produtiva anexa ao armazém. Para efeitos de modelação
ambas as situações são iguais.
Processo
Doc.103.1
Modelo Clássico
Tratar todos os erros de inventário que possam acontecer. No limite poderá pedir
auxílio aos operadores administrativos para fornecer a posição de outra palete
alternativa;
Doc.103.1
Quanto à operação de aprovisionamento dos locais preparação, cada operador terá
de executar os seguintes passos:
Tratar todos os erros de inventário que possam acontecer. No limite poderá pedir
auxílio aos operadores administrativos para fornecer a posição de outra palete
alternativa;
Doc.103.1
Acrescentar a quantidade a aprovisionar (da palete movimentada) à palete que está
no local de preparação, tendo o cuidado de colocar a mercadoria que estava no
local de preparação por cima da que está a ser aprovisionada (FIFO);
Carregar uma ou várias paletes vazias na máquina que utiliza para a preparação;
Doc.103.1
Em qualquer destas operações deverá ser registada a hora em que o operador
retornou o mapa ou mapas e deu por concluídas as tarefas.
Modelo JIT
Neste modelo, toda a execução é feita via comunicação directa com dispositivos,
eliminando a necessidade de papel. A preparação continua a precisar de ser
organizada, só que desta vez a sequenciação não é ditada pela entrega de mapas
mas pela disponibilização da encomenda para ser transmitida aos dispositivos dos
operadores. Assim, é necessário fazer o seguinte:
Doc.103.1
armazém e da prioridade das várias tarefas. Ele cuidará para que as instruções de
preparação de uma encomenda não sejam dadas sem os respectivos locais de
preparação terem sido aprovisionados, caso exista algum aprovisionamento a fazer.
Após estar tudo correcto, o operador deverá movimentar a palete para o cais
de expedição que foi atribuído à encomenda à qual ela pertence. Esta informação é
mostrada no terminal;
Doc.103.1
Ao chegar ao local, o operador indicará o código da posição e o terminal
mostrar-lhe-á o artigo e a quantidade presente na palete;
Após estar tudo correcto, o operador deverá movimentar a palete para o local
de preparação a ser aprovisionado. Esta informação é mostrada no terminal
juntamente com o pedido do código da posição;
Doc.103.1
Ao chegar ao local, o operador indicará o código da posição e o terminal mostrar-
lhe-á o artigo e a quantidade presente na palete que está no local de preparação;
Repor a palete de reserva no seu local inicial se ainda sobrar quantidade, esta
operação obedece à mesma sequência (indicação do local e pedido do código);
Com rádio-terminais
O operador deverá carregar uma ou várias paletes vazias na máquina que utiliza
para a preparação;
Doc.103.1
Uma vez no local, o operador deverá fazer uma de duas coisas, conforme o
modelo de operação:
b) Ler a caixa do artigo com um leitor de códigos de barras, tantas vezes quantas
for necessário, para completar a quantidade encomendada;
Avançar para o local do próximo artigo – que será indicado pelo computador —
e repetir o processo;
Doc.103.1
Quando chegar ao final da última palete deverá colocar a palete ou paletes
preparadas no cais de expedição indicado.
b) Numa correia transportadora que levará a caixa até à zona dos locais de
expedição, onde a caixa será metida dentro de uma palete para ser enviada
para o cliente;
Observações
Doc.103.1
A preparação como rádio-terminais é muito rara, sendo o modelo clássico mais
frequente para este tipo de operações.
Doc.103.1
É importante notar que a recolha de informação de produtividade é feita de forma
grátis, natural e elegante quando utilizamos rádio-terminais ou etiquetas electrónicas.
A exactidão desta informação é praticamente absoluta, sendo um factor de aumento
de produtividade da força de trabalho do armazém.
Deve ser notado que a ordem de trabalho, utilizando o modelo JIT não é tão rígida
como no modelo clássico. De facto até se pode considerar que existe um pouco de
caos na forma como as coisas são feitas. No entanto, também deve ser notado que
este caos advém do facto do computador tomar a melhor decisão em cada
momento, por forma a rentabilizar a produtividade.
B B
Loja A 3 4
2
de
1
de
Zona
cais
Doc.103.1
A A
Loja B
Áreas de desenvolvimento
Tecnológicas
Doc.103.1
presença do factor humano nestas operações. Assim sendo, também aderem às
filosofias JIT;
Administrativas
Operacionais
EXERCÍCIO
Preparação da mercadoria
Apresentação
Doc.103.1
Uma das dúvidas do Sr. Luís era se devia ou não misturar vários métodos de
preparação no mesmo armazém.
Questões
Como consultor do Sr. Luís, faça um resumo dos vários métodos de preparação que
conhece, indique as suas vantagens e desvantagens. Aborde os impactos que cada
um deles traz para a forma como recebemos e armazenamos a mercadoria.
Objectivo
Doc.103.1
Nota prévia
Processo
Doc.103.1
Após este passo as quantidades preparadas poderão ser descontadas ao
inventário dos locais de preparação. Outra alternativa é fazer este desconto após a
validação da expedição da encomenda;
Doc.103.1
Após este passo as quantidades preparadas poderão ser descontadas ao inventário
dos locais onde estava a palete completa, dando a posição como vazia. Outra
alternativa é fazer este desconto após a validação da expedição da encomenda;
Neste caso há que seleccionar a onda que vamos validar e à qual o mapa está
associado, e fazendo uma de duas coisas:
Observações
As validações deverão ser feitas o mais rápido possível, na medida a que isso levará a
uma informação mais correcta e real do estado do armazém. Também levará a um
esvaziamento mais rápido das posições movimentadas, libertando-as para ocupação,
se tal for interessante do ponto de vista operacional.
Áreas de desenvolvimento
Doc.103.1
Objectivo
Detectar e corrigir erros de operação do armazém antes que eles sejam propagados
para os clientes.
Processo
Modelo clássico
Doc.103.1
Logística Operacional
Modelo JIT
Em comum
Doc.103.1
Sempre que forem detectadas diferenças de artigo ou quantidade o operador
de conferência deverá chamar o operador de preparação e esclarecer a situação,
resolvendo a diferença;
Observações
Doc.103.1
Logística Operacional
Quanto à abrangência
Qualidade e custos
Áreas de desenvolvimento
Tecnológicas
Doc.103.1
Operacionais
Doc.103.1
EXERCÍCIO
Conferência da mercadoria
Apresentação
Actualmente existem muitas queixas das lojas. Queixam-se que ocorrem muitos erros
de preparação. E que a factura não respeita as entregas reais.
Questões
Ainda como consultor do Sr. Luís, como sugeria que ele resolvesse a questão. Que
processos deveria ele adoptar?
Objectivo
Processo
Vamos de seguida apresentar dois processos para executar esta tarefa, o primeiro
baseia-se no modelo clássico e o segundo no modelo JIT. Os passos de cada um dos
modelos são:
Doc.103.1
Modelo clássico
Preparação da carga
Operação de carga
Doc.103.1
Logística Operacional
Se for o caso de haver mais clientes a carregar na viatura então deverá pegar na
respectiva folha de carga e repetir o processo desde o primeiro passo desta secção;
Término da carga
Quando não existirem mais paletes nem mais clientes a carregar deverá fechar a
carga – colocar a cinta para a amarrar, mover a divisória amovível ou verificar as
condições ambientais da carga, por exemplo – e anotar na folha de carga o número
do selo utilizado;
Modelo jit
Preparação da carga
Doc.103.1
O operador de carga recebe pelo rádio-terminal qual a próxima carga a
efectuar, dirigindo-se para o cais indicado.
Operação de carga
Doc.103.1
indicada. Se tal não acontecer será gerado um erro e terá de ser lida uma palete
correcta;
Término da carga
Quando não existirem mais paletes nem mais clientes a carregar deverá fechar a
carga – colocar a cinta para a amarrar, mover a divisória amovível ou verificar as
condições ambientais da carga, por exemplo;
Em comum
Se o desconto do inventário ficou para este passo, ele deverá ser feito neste
momento.
Doc.103.1
Observações
Se for utilizado um sistema de EDI, no momento após a emissão dos documentos que
acompanham a mercadoria, pode ser gerada uma mensagem de aviso de
expedição que permitirá ao cliente preparar a recepção da mercadoria, com a
devida antecedência.
Doc.103.1
Áreas de desenvolvimento
Tecnológicas
Operacionais
Objectivo
Nota prévia
Doc.103.1
carga finaliza o processo de carga, já o sistema informático se está a encarregar da
emissão dos documentos.
Processo
Modelo clássico
Mediante o mapa, o operador administrativo indica cada uma das paletes que
foi carregada;
Doc.103.1
Ambos os modelos
Observações
Áreas de desenvolvimento
Objectivo
Controlar e registar as saídas das viaturas que efectuem serviços, quer elas sejam
próprias ou de terceiros.
Processo
Doc.103.1
O motorista, em conjunto com a segurança, procede à inspecção da viatura,
nomeadamente se o número do selo corresponde ao indicado nos documentos de
expedição;
Observações
Doc.103.1
Logística Operacional
Áreas de desenvolvimento
EXERCÍCIO
Expedição da mercadoria
Apresentação
Quando chegou à expedição, o Sr. Luís pensou em vários modos de a fazer. Pretendia
que os veículos esperassem o menos possível pela carga e por todos os processos
administrativos associados.
Questões
Doc.103.1
Doc.103.1
Doc.103.1
Doc.103.1
Doc.103.1
5. Controlo Operacional e Qualitativo do Armazém
Objectivo
Nota prévia
Este procedimento deve ter uma periodicidade diária, procurando-se cobrir todos os
dias uma parte do armazém, voltando ao início no final do ciclo.
Considera-se que existe um erro numa localização sempre que nela não estiver o
produto correcto na quantidade e qualidade correctas. As origens mais frequentes
para erros são: quebras de artigos, roubos, engano na conferência aquando da
recepção, aprovisionamento das posições de preparação — retorno da palete, ou de
parte dela, ao local de reserva, sem indicação informática do facto, erros de
arrumação — colocação de paletes na posição de preparação ou de reserva errada
— e enganos em transferências ou acertos manuais no sistema e que não reflectem o
que se passou na prática – paletes que foram colocadas no local errados ou enganos
de contagem.
Doc.103.1
Processo
Posições de Preparação
Doc.103.1
Logística Operacional
Modelo clássico
Para cada posição indicada o operador deverá verificar que esta contém o
artigo correcto na quantidade e qualidade correcta;
Se tal não acontecer, anota o erro e remove o artigo para uma zona de artigos com
problemas de inventário e que está devidamente marcada. A remoção dos artigos só
se justifica se ele for diferente do que deveria estar na posição, se não deve-se fazer
um acerto de inventário para corrigir a quantidade;
Modelo JIT
Doc.103.1
Em caso de erro e depois da confirmação dos valores, o computador assume a
quantidade indicada como sendo a da posição. O operador remove a mercadoria
que está mal posicionada – se for este o caso – para a zona de artigos com problemas
de inventário. A remoção dos artigos só se justifica se ele for diferente do que deveria
estar na posição, senão deve-se fazer um acerto de inventário para corrigir a
quantidade.
Conforme pode ser observado, este processo é muito mais produtivo, fácil e elegante
quando utilizamos os rádio-terminais. Há outros factores que levam à importância dos
rádio-terminais, são eles: as posições de preparação a inventariar não podem estar
sujeitas a qualquer operação de preparação ou aprovisionamento. Isto vale desde a
emissão do mapa de contagem até conferência da mercadoria. Esta exigência leva
que a sincronização desta tarefa com a restante operação do armazém possa ser
bastante difícil.
Posições Vazias
O interesse deste inventário reside no facto de ser muito simples inventariar uma
posição vazia – é olhar e ver se está ou não. Devido a esta
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Logística Operacional
simplicidade ele pode ser utilizado para níveis superiores aos do chão, que são difíceis
de inventariar.
Também neste caso existem dois modos de fazer as coisas: o método clássico e o
método JIT. Vejamos cada um deles:
Modelo clássico
Para cada posição indicada o operador deverá verificar se ela está vazia ou não. No
caso de ela estar ocupada assinalará esse facto no mapa.
Modelo JIT
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O operador deverá dirigir-se para a posição e introduzir a chave correcta,
confirmando se está ou não vazia;
De novo se nota que o modelo JIT funciona de uma forma muito mais natural e
produtiva, em que as acções são tomadas em tempo real. De novo se coloca o
problema da idade da informação, no caso do modelo clássico há que garantir que
não é arrumada nenhuma palete entre o momento de emissão do mapa e a
respectiva contagem. Esta necessidade levanta muitos problemas práticos, que
impedem uma utilização mais frequente deste método. Isto não se passa no modelo
JIT, onde a informação é em tempo real.
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Resolução dos problemas encontrados
Modelo Clássico
Se a quantidade for uma palete inteira — ou perto disso – deverá identificar todos os
locais onde esse artigo existe e, um a um, verificar se estão ocupados:
b) Se não estão deverá colocar a palete no local onde falta e cujo número de
caixas é igual. Se não existir nenhum local nestas condições deverá colocar a
palete em falta num dos locais e anotar na folha de operações o acerto
correspondente para que o sistema informático ficar concordante com a
realidade;
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Periodicamente deverá levar o conjunto de folhas de operações para o gabinete da
equipa de organização para que as alterações físicas sejam reflectidas no sistema;
Modelo JIT
Se a quantidade for uma palete inteira — ou perto disso – deverá identificar todos os
locais onde esse artigo existe e, um a um, verificar se estão ocupados:
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d) Se não, colocar a palete no local onde falta e cujo número de caixas é igual.
Se não existir nenhum local nestas condições deverá colocar a palete em falta
num dos locais actualizar o sistema informático para que ele fique concordante
com a realidade;
Observações
Este processo permite manter a actividade do armazém num nível elevado. Se ele e
supondo que a qualidade de operação era mediana, o estado do inventário poder-
se-ia deteriorar ao ponto de comprometer a qualidade da operação.
A equipa de organização deve ser chefiada por além logo abaixo do responsável
máximo do armazém, por forma a liberdade de acção e poder ser ouvida.
Áreas de desenvolvimento
EXERCÍCIO
Inventário Permanente
Apresentação
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Com todos os procedimentos de entrada e saída de mercadoria revistos, o Sr. Luís
preocupou-se com o aspecto da qualidade de operação. Os inventários semestrais
mostravam um nível considerável de erros.
O Sr. Luís pensou que o melhor para colocar a situação sobre controle, seria a
realização de inventários mais frequentes. O período era uma das suas dúvidas e a
outra era a sua extensão — que posições deveriam inventariar e de quanto em
quanto tempo? – eram as questões que se colocava.
Questões
Como consultor do Sr. Luís prepare uma reunião sobre este assunto, onde lhe exporá os
métodos que entende como mais convenientes para o período e para extensão.
Quais as vantagens e desvantagens
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de cada um? Elabore um esboço de um procedimento sobre o assunto.
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Referências na WEB
Department of Trade and Industry of UK, Logistics and Supply Chain Management,
http://dtiinfo1.dti.gov.uk/mbp/bpgt/m9gb00001/m9gb000011.html
Doc.103.1
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Doc.103.1
Doc.103.1
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9. Bibliografia
Século, Lisboa,1998.
Ballou, Ronald H., Basic Business Logistics, Prentice - Hall International, Inc.,
USA, 1997.
Byrne, Patrick M. & Markham, William J., Improving Quality and Productivity in the
Logistics Process - Achiving Customer Satisfaction Breakthrough, Council of Logistics
Management, Oak Brook, Inc, 1991.
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Carvalho, J. M. Crespo, Logística, 1ª ed., Edições Sílabo, Lda., Lisboa, 1996.
Reducing Cost and Improving Service, 2ª ed., Financial Times - Pitman Publishing, 1998.
Eastman Kodak Company (1994) , Safety Performance Indexing: Metrics for Safety
Performance Improvement Projects. “Retirado do site da internet”,
http://www.llnl.gov/PBM/handbook/p28.html, 1998.
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Kinlaw, D. C., Continuous Improvement and Measurement For Total Quality - a team
based approach, Pfieffer & Business One, 1992.
Les Scovell (1996), The Logistics Audit, Managing Logistics, Bulletin 18 (Winter 95 -96).
“Retirado do site da internet”, http://www.wzone.com/logistics/bulletin18.html, 1998.
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10. Bibliografia
Aconselhada
Distribuição Física.
Carvalho, José Mexia Crespo de, Logística Comercial, Texto Editora, Lisboa
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Wesley
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CURSO: Receção no Armazém (Ação 2)