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Sexta, 01 de Julho de 2016 04h45
direitos, sem que terceiros tomem decisões que são contrárias aos anseios de cada
indivíduo.
terminal. Em sendo o direito à vida relativo, devemos criticar a legislação penalista que
penaliza o médico que decide não prolongar o sofrimento daquele que padece aos seus
cuidados.
1 CONCEITOS INICIAIS
Antes de adentrar ao tema da pesquisa, faz-se necessário delimitá-lo a partir
de alguns conceitos iniciais, tendo em vista os efeitos jurídicos que a confusão
terminológica pode acarretar. Isso se deve ao fato de que a evolução da técnica médica
tornou possível enfrentar questões outrora desconhecidas, principalmente no que tange
à manutenção da vida dos pacientes através de medidas terapêuticas extraordinárias.
Para que seja possível discutir se o homem tem ou não o direito de morrer, é
preciso, antes, reconhecer nele uma qualidade que o torna “visível” ao Direito, isto é, o
momento em que adquire a aptidão para ser sujeito de direitos e deveres.
Essa visibilidade é um atributo próprio da pessoa, termo cujas raízes
etimológicas remontam às máscaras usadas pelos artistas no teatro romano, a fim de
projetar sua voz (per sonare)[9], conforme destacado por Pontes de Miranda:
(...)
dois fatores principais: a) a evolução da medicina, que com todo o seu recurso pessoal e
tecnológico se tornou capaz de curar uma gama cada vez maior de doenças; e b) a
judicialização da saúde: fenômeno acusado pela crescente responsabilização judicial na
esfera criminal e cível dos médicos em decorrência dos riscos de suas atividades.
(…)
Neste sentido, Luis Roberto Barroso traz um rol que, apesar de extenso, é
extremamente valioso para que seja possível distinguir as situações relacionadas à
terminalidade da vida por intervenção médica, que são: a) eutanásia; b) ortotanásia; c)
distana?sia; d) tratamento fútil e obstinação terapêutica; e) cuidado paliativo; f) recusa
de tratamento médico e limitação consentida de tratamento; g) retirada de suporte vital
(RSV) e na?o-oferta de suporte vital (NSV); h) ordem de na?o-ressuscitação ou de na?
o-reanimac?a?o (ONR); e i) suicídio assistido.[23]
Art.41. (omissis)
ticos.[27]
Ainda neste sentido, Genival França destaca que nos casos de uma morte
Deve-se destacar, por fim, que uma mesma conduta pode ser considerada
eutanásia (ativa ou passiva) e ortotanásia – o que incrementa ainda mais a confusão
terminológica -, a depender da situação do paciente. Assim, se o médico, ao suspender
ou não oferecer determinado tratamento, provocar a morte do indivíduo, praticará
eutanásia passiva; mas se o processo de morrer já houver atingido seu nível irreversível
e o tratamento suprimido ou não oferecido não tiver qualquer efeito terapêutico, está-se
diante de ortotanásia.
2 DIREITO À VIDA
Com o advento dessa nova escola filosófica, o homem foi posto como o
centro de todas as questões e, por isso, dotado de valor social tal que deveria ser-lhe
reconhecido e protegido o direito à existência.[34]
necessária para todos os demais[36]. Seria uma decorrência lógica do fato de este ser
um direito inviolável e seu titular pode dele dispor, mas não pode sofrer violações por
atos de terceiros.
Neste mister, aduz-se que o direito à vida não é um direito bruto, protegido
por sua própria natureza biológica, mas deve ser garantido em um sentido qualitativo, de
modo que não deve interessar ao Estado assegurar a sobrevivência do indivíduo pura e
simplesmente, mas garantir-lhe uma vida digna, com qualidade e não apenas
quantidade. Até mesmo a sacralidade da vida pode ser argumentada a este favor, pois a
concessão divina não pode ser alienada por capricho dos homens que tentam a todo
custo desafiar seu inexorável deslinde, perpetuando a vida daqueles que já não tem
condições de sobrevivência, na Encíclica Evangelium Vitae n.º 65, da Igreja Católica:
Neste sentido, Tiago Vieira Bomtempo aduz que o direito à vida é o direito
de o paciente terminal escolher qual a melhor forma de encerrar a sua vida, porquanto
este direito não é absoluto, nem um dever (razão pela qual o Código Penal não tipifica
como ilícito penal a tentativa de suicídio).[43]
Por estas razões, Dworkin argumenta que o Estado deveria garantir a cada
um a possibilidade de decidir por si sobre a disponibilidade ou não do direito à vida.[44]
confronto com outros princípios ou regras. Assim, no caso concreto, é possível que um
princípio ceda lugar a outro, sem que seja expurgado do Ordenamento Jurídico,
diversamente do que ocorre com as regras jurídicas.[45]
para a sua aplicação mais ou menos intensa em cada caso concreto. [46]
Embora haja dissonância entre o que se entende por “dignidade humana”, para
doutrinador acima citado, esta locução deve ser entendida como autonomia, poder
individual do ser humano sobre si mesmo. Neste sentido, poder-se-ia destacar dela
quatro aspectos: a) a capacidade de autodeterminação; b) as condições para o exercício
da autodeterminação; c) a universalidade; e d) a inerência da dignidade ao ser humano.
[51]
Assim, ao indivíduo deve ser garantido o direito para decidir sobre os rumos de
sua vida, mas também dar-lhe condições (liberdade) para que o faça. Ademais, a
dignidade é comum a todos os seres humanos (universalidade) e tem início com a
existência do homem, assim considerado desde a sua concepção.
Destaca, ainda, o autor citado, a ideia de que as escolhas individuais podem gerar
efeitos em toda a sociedade, razão pela qual deve ser limitada por fatores externos, pelo
que a sociedade entende como uma “vida digna”, por exemplo. Esta doutrina traz
Embora não seja possível afirmar que o ordenamento jurídico brasileiro aplica
uma espécie de dignidade em detrimento da outra, excluindo-a totalmente, Barroso
conclui, analisando precedentes dos Tribunais Superiores brasileiros, que
Prescreve a Constituição que somos todos iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza. Essa igualdade formal, no entanto, não garante senão uma
impessoalidade no tratamento, isto é, todas as pessoas seriam vistas como se
efetivamente fossem iguais, o que ocasionaria, sem dúvidas, condutas desproporcionais,
à medida em que é evidente a desigualdade material dos indivíduos.
lhes os meios para que possam terminar a vida com o mínimo sofrimento possível. Para
tanto, mais do que reconhecer que todos devem ter supridas suas carências, é preciso
dar condições para que sejam efetivadas as crenças/convicções daquele que perece.
3 DIREITO À SAÚDE
Urge, então, destacar que o termo saúde não possui um significado estático,
seu conteúdo vem sendo alterado no decorrer dos anos; mas a OMS, atualmente,
entende ser a saúde um estado de bem-estar físico, mental e social. É conceito
indissociável do de qualidade de vida, esta entendida como “uma conformidade
agradável, uma percepção harmônica do corpo e da mente com tudo a que estão
condicionados e sujeitos os sentimentos pessoais.[55]
observa Dan Brock, houve uma importante mudança na finalidade da medicina, que era
tradicionalmente entendida como a busca pela preservação e promoção da vida do
paciente e agora como a promoção do bem-estar do indivíduo e o respeito à sua
autodeterminação.[56]
estabelece que o indivíduo é livre para fazer tudo aquilo que não é proibido por lei,
conforme expresso no art. 5.º, inc. II, da CF/88.
essência do homem, uma vez que por meio dela que se individualiza – ao definir suas
crenças e valores – e exerce seus direitos e deveres perante a sociedade. Neste
sentido, o caput do art. 5.º da CF revela dois âmbitos do direito à liberdade, quais sejam
o da manifestação do pensamento (inc. IV) e o de consciência e de crença (inc. VI).
Esse conjunto de direitos compõe, segundo José Luizilo Frederico Júnior e Letícia
Möller, o chamado Princípio da Autodeterminação Moral[62] ou da Autonomia[63], que
compreende a capacidade de o indivíduo agir de acordo com suas próprias crenças e
ser respeitado por sua vontade.
Ousamos discordar em parte dessa opinião, pois o que se busca garantir aos
pacientes terminais, sejam eles capazes, incapazes ou inconscientes, são os seus
“melhores interesses”, isto é, a qualidade de vida, a cujo respeito até mesmo os
civilmente incapazes devem deliberar junto à equipe médica e aos seus familiares.
Trata-se de garantir-lhes autonomia, uma vez que a liberdade é, também, uma conditio
sine qua non da dignidade.
as pessoas têm para conduzirem suas vidas de acordo com sua vontade. Atrela-se,
então, aos “melhores interesses” do indivíduo, ao passo que suas decisões (inclusive
sobre a morte) serão tomadas segundo o que melhor lhe convenha.
Neste mister, o indivíduo possui o domínio de sua vida, conquanto não prejudique
os demais. Destaca-se que o Estado atribui características ao homem ditas inalienáveis
Basta, então, saber se a decisão do paciente terminal de pôr fim à sua vida, por
meio do requerimento de não querer se valer de medidas terapêuticas extraordinárias é
válida, isso porque tal declaração de vontade é, em verdade, um negócio jurídico, que
pressupõe a participação do paciente (ou de seus representantes/assistentes) e do
corpo hospitalar, uma vez que ambos desempenham funções essenciais para formação
da vontade (a exemplo do dever de informação dos médicos). Por ser um negócio, neste
ato devem estar presentes os seguintes requisitos para ser válido: agente capaz; objeto
lícito e; forma prescrita ou não defeso em lei.
Quanto à capacidade do agente, Ronald Dworkin afirma que o homem deve
decidir sobre a terminalidade da vida em três situações, quais sejam: competência;
incompetência e inconsciência[67]. A situação de capacidade civil é aquela prevista nas
primeiras hipóteses, em que o paciente está em condições de expressar sua vontade. O
último caso será tratado no subtítulo seguinte, dada a especialidade da situação.
Em relação à forma, não há, de fato, qualquer remissão na lei sobre como deverá
se dar esta liberalidade, de modo que poder-se-ia aceitar até mesmo uma declaração
verbal. Contudo, temos que as implicações práticas desta decisão são tantas que o mais
prudente é que haja um instrumento escrito, de preferência assinado também pelo
médico e por duas testemunhas, além de conter obrigatória e expressamente uma
cláusula de revogabilidade do negócio, até mesmo por declaração verbal. Isso porque,
além de se proteger a decisão do paciente, deve-se proteger a atuação do médico, para
que não seja responsabilizado administrativa e juridicamente, porque embora não haja
um “dever de viver”, o paciente não pode ter o direito de escolha aos tratamentos
extraordinários tolhido pelo médico.
Atesta-se que o direito à ortotanásia é uma escolha do paciente, razão pela qual
não pode ser constrangido a recusar os tratamentos. Decorre disso, ainda, que sua
declaração de vontade não pode ser viciada. Assim, incidem sobre tal situação todos os
vícios de consentimento que invalidam e/ou tornam nulo o negócio jurídico, nos termos
Para que haja invalidação do negócio, o erro ou a ignorância deverá ser sua
causa determinante e alcançar a declaração de vontade em sua substância, atingindo a
terminais que não puderam expressar seu desejo de não se submeterem às terapias
extraordinárias enquanto estavam sadios. Ademais, a restrição ao exercício de um
direito deve ser interpretado restritivamente, de tal sorte que deve estar previsto em lei,
nas por criação interpretativa. Some-se o fato de que agindo em pleno exercício de sua
autonomia, essas pessoas, ainda que em situação peculiar de urgência e desespero,
dispõem sobre o que elas consideram ser seu “melhor interesse”.[70]
A invalidação do fato deveria ser, tal qual a produção de seus efeitos, imediata. A
questão se aprofunda porque o vício, se não sanado, obsta ao próprio paciente a
capacidade de conhecimento da mácula. Com isto, a falta ou má informação dada ao
paciente transforma a ortotanásia em homicídio.
Quanto aos indivíduos assistidos por seus familiares, seja por ascendentes,
descendentes, colaterais ou cônjuge, a busca pelos melhores interesses se daria no
âmbito das preferências e das experiências de vida, em razão do maior grau de
proximidade com o paciente, havendo assim maior possibilidade de se proferir decisão
compatível com os anseios do assistido.
Ora, além dos familiares, o ente mais capaz de deliberar neste sentido é a
equipe médica que cuida do paciente. Apesar de não ser possível ter sempre um contato
próximo com o paciente, a equipe médica é a única capaz de perquirir os melhores
interesses da pessoa, não no sentido das convicções pessoais deste, mas em relação
ao da evolução da patologia. Noutras palavras, quando a equipe médica tiver que
decidir, deverá fazê-lo tomando como referência o quadro clínico daquele que padece e
sempre fundamentando-se nos princípios da bioética, aos quais os profissionais da
saúde estão vinculados, quais sejam, o Princípio da Beneficência, o Princípio da Não-
Maleficência e o Princípio da Justiça.[72]
No Brasil, vemos a aplicação desse princípio nos inc. II e VI, dos Princípios
Fundamentais do novo CEM:
capacidade profissional.
(...)
A referida lei trata sobre Os direitos dos usuários dos serviços e das ações
de saúde no Estado e dispõe, em seu art. 2.º, que são direitos dos usuários dos serviços
de saúde no Estado de São Paulo, dentre outros,
(...)
Atendendo ao pleito final das partes, o MM. Juiz de Direito Roberto Luis
Luchi Demo julgou improcedente aquela ação ao 1.º de dezembro de 2010.
Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu
representante legal.
“Art. 136-A. Não constitui crime, no âmbito dos cuidados paliativos aplicados a
paciente terminal, deixar de fazer uso de meios desproporcionais e
extraordinários, em situação de morte iminente e inevitável, desde que haja
consentimento do paciente ou, em sua impossibilidade, do cônjuge,
companheiro, ascendente, descendente ou irmão.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de
sua publicação oficial.
O projeto, aprovado no Senado, foi encaminhado à Câmara dos Deputados,
onde obteve a aprovação da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos
Deputados em dezembro de 2010.
Impende destacar que a alteração legislativa deveria recair sobre o art. 121
do Código Penal, que dispõe sobre o homicídio, e não sobre o art. 136 (maus-tratos),
tendo em vista o bem jurídico a ser tutelado e também porque se está dispondo de uma
exceção ao crime de homicídio, embasado em excludente de ilicitude. E era esta a
forma original do PLS em comento, antes das emendas aprovadas pela Comissão de
Constituição e Justiça:
Exclusão de ilicitude
É de bom grado assentar, por fim, que eventual aprovação desses projetos
de lei não tem outro fim senão o de tornar expresso que a ortotanásia não é crime, pois
tal conduta está em acordo com os dispositivos constitucionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No dia seguinte ninguém morreu. Com esta célebre frase, José Saramago
inicia a narrativa de Intermitências da Morte, onde discorre sobre os infortúnios de uma
nação que, de repente, não mais foi assolada pela Morte.
I. A vida é o bem jurídico por excelência, pois dela decorrem todos os demais
direitos; mas não é um direito absoluto, pois são permitidas intervenções desde que
amparadas constitucionalmente;
II. A proteção maior que se dá a este direito é o de garantir sua inviolabilidade contra
agressões ilícitas de terceiros. Assim, a intervenção médica no intuito de minimizar o
sofrimento do paciente terminal, através de cuidados paliativos, não ofendem a
sacralidade da vida;
III. O caráter absoluto do direito à vida é mitigado pelo princípio fundamental do Estado
Brasileiro, qual seja a Dignidade da Pessoa Humana;
IV. Não obstante as críticas feitas ao referido princípio, mormente no que tange ao seu
esvaziamento axiológico, funciona como óbice a reificação do indivíduo. Assim, quando
a morte for iminente e inevitável, deve o médico adotar as medidas necessárias para o
respeito e promoção da dignidade do paciente, abstendo-se de praticar medidas fúteis e
extraordinárias;
V. O direito à vida digna está intrinsecamente relacionado ao direito à saúde, que, por
sua vez, deve ser entendida não como a ausência de doença, mas como o bem-estar
físico e mental do indivíduo. Deste modo, a saúde dos pacientes terminais deve ser
tomada por seus critérios de bem-estar;
VI. O princípio da isonomia surge, aqui, para reforçar que o direito a uma vida saudável
é um direito oponível erga omnes, de tal sorte que, se não puder ser oferecida, os
médicos devem respeitar a opção do paciente em prolongar ou não os tratamentos
fúteis;
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NOTAS:
[1] PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. Vol, I. Rio de
Janeiro: Forense, 2008, p.216, 221
[2] BARROSO, Luís Roberto e MARTEL, Letícia de Campos Velho. A morte como
ela é: dignidade e autonomia pessoal no final da vida, p. 2. Disponível em
www.ammp.org.br/smmaster/inst/artigo/Artigo-6.pdf. Acesso em: 02 set. 2010.
[3] Idem, Ibidem, p. 42.
[4] FREDERICO JÚNIOR, José Luizilo. A Constituição brasileira proíbe a eutanásia?
. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1053, 20 maio 2006. Disponível em:
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[5] LOPES, Adriana Dias. Pelo fim da hipocrisia. Revista Veja. São Paulo, 03 de
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http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_299067.shtml?
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[6] SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 30.ª ed. São
Paulo: Malheiros, 2008, p. 198-199.
[7] BRASIL. ACP n.o 2007.34.00.014809-3 em trâmite perante a 14ª vara da sessão
judiciária do distrito federal. Decisão disponível em
www.df.trf1.gov.br/.../2007.34.00.014809-3_decisao_23-10-2007.doc. Acesso em 25
out. 2010.
[8] BARROSO, Luis Roberto; MARTEL, Letícia de Campos Velho. A morte como
ela é: dignidade e autonomia individual no final da vida. Disponível em
http://www.ammp.org.br/smmaster/inst/artigo/Artigo-6.pdf.
[9] REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27.ª ed. São Paulo: Saraiva,
2002, p. 231.
[10] Apud FARIA, Guilherme Nacif de. Personalidade: Do Início ao Fim. In: FIUZA,
CÉSAR (Org.). Curso avançado de direito civil. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009,
p.31-60.
[11] REALE, Miguel. Op. Cit., p. 232.
[12] O artigo possui a seguinte redação: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres
na ordem civil”. Não há, aqui, restrição de qualquer natureza, ao contrário do que ocorria
na Roma Antiga, em que os escravos eram reduzidos à condição de objetos. Basta
apenas que o indivíduo tenha nascido do ventre de uma mulher para que seja
considerado uma pessoa.
[13] PEREIRA, Caio Mário da Silva. Op. Cit., p. 218.
[14] Idem, ibidem, p. 219.
[15] GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito
civil: parte geral. 11.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 83-84.
[16] FARIA, Guilherme Nacif de. Personalidade: Do Início ao Fim. In: FIUZA,
CÉSAR (Org.). Curso avançado de direito civil. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009,
p.36.
[17] FRANÇA, Genival Veloso de. Direito médico. 9.ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2007, p. 522.
[18] MÖLLER, Letícia Ludwig. Direito à morte com dignidade e autonomia.
Curitiba: Juruá, 2010, p. 50. Sobre o que vem a ser uma atitude parternalista forte, a
autora cita BEAUCHAMPS e CHILDRESS, que caracterizam um médico partidário desta
conduta aquele que se recusa a consentir com as escolhas de uma pessoa a fim de
protegê-la.
[19] CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Exposição de motivos da resolução
normativa nº 1805/2006 (publicada no D.O.U. de 28 de novembro de 2006, seção I, p.
169.
[20] FRANÇA, Genival Veloso de. Direito médico. 9.ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2007, p. 501.
[21] PIVA, Jefferson Pedro; CARVALHO, Paulo R. Antonacci. Considerações
Éticas nos Cuidados Médicos do Paciente Terminal. In: Revista Bioética, Vol. I, n.º 2.
Disponível em:
http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/viewArticle/491. Acesso
em 24 nov 2011.
[22] NUCCI, Guilherme de Souza. Co?digo Penal Comentado. 6.ª ed. Sa?o Paulo:
Revista dos Tribunais, 2006, p. 526.
[23] BARROSO, Luis Roberto; MARTEL, Letícia de Campos Velho. A morte como
ela é: dignidade e autonomia individual no final da vida. Disponível em
http://www.ammp.org.br/smmaster/inst/artigo/Artigo-6.pdf.
[24] Tradução livre. No original: “La utilización de este término, ‘buena muerte’ ha
evolucionado y actualmente hace referencia al acto de acabar con la vida de una
persona enferma, a petición sua o de un tercero, con el fin de minimizar el sufrimiento”.
CANO, César Nombela e outros. La eutanasia: perspectiva ética, jurídica y médica.
Disponível em www.unav.es/icf/main/top/nov08/Provida_292.pdf. Acesso em: 24 mai.
2011.
[25] BARROSO, Luis Roberto e outra. Op. Cit.
[26] Tradução livre. No original: “La ortotanasia consiste en no adelantar la muerte
con una acción médica intencional; acompañar al enfermo terminal, considerando su
vida, aunque dependiente y sufriente, siempre digna; aliviar con todos los medios
disponibles el dolor en lo posible y favorecer su bienestar; ofrecerle asistencia
psicológica y espiritual para satisfacer su derecho de aceptar su proceso de muerte; no
abandonar nunca al paciente, pero saber dejarle morir, cuando no podemos curarle”.
CANO, César Nombela e outros. Op. Cit.
[27] MARTIN, Leonard M. Eutana?sia e Distana?sia. In: BOMTEMPO, Tiago Vieira.
A ortotanásia e o direito de morrer com dignidade: uma análise constitucional.
Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 9, fevereiro/2011, p. 171.
[28] RIBEIRO, Bruno Salles Pereira. Eutanásia e ortotanásia – perspectivas atuais
no ordenamento jurídco nacional in Boletim IBCCRIM – Ano 18 – Nº 219 - FEVEREIRO
– 2011. Neste mesmo sentido, DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito – 7.ª
ed., rev., aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 409
[29] BRASIL. Ação Civil Pública n.o 2007.34.00.014809-3, transitada perante a 14.ª
Vara da Sessão Judiciária do Distrito Federal.
[30] HOMEM, Roberto. Camata pede que seu projeto sobre ortotanásia seja
discutido. In: Agência Senado. Publicado em 26 mar. 2009. Disponível em
http://www.senado.gov.br/noticias/camata-pede-que-seu-projeto-sobre-ortotanasia-seja-
discutido.aspx. Acesso em: 29 jan. 2012.
[31] FRANÇA, Genival Veloso de. Direito médico. 9.ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2007, p. 495.
[32] SÁ, Maria de Fátima Freire de. Direito de Morrer: eutanásia, suicídio assistido
– 2.ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2005, p. 25.
[33] SÁ, Maria de Fátima Freire de. Op. Cit., p. 5.
[34] Para José Afonso da Silva, o direito à vida é é o direito de não ter interrompido
o processo vital senão pela morte espontânea e inevitável” (Curso de direito
constitucionals positivo. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 198).
[35] SÁ, Maria de Fátima Freire de. Op. Cit., p. 26.
[36] SANTORO, Luciano de Freitas. Morte digna: o direito do paciente terminal.
Curitiba: Juruá, 2010, p. 43.
[37] DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito – 7.ª ed., rev., aum. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2010, p. 22.
[38] SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2008, p. 198-199.
[39] BITTENCOURT, César Roberto. Tratado de direito penal – 5.ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2006, v. 2, p.29.
[40] STF. AG.REG. no RE 455283 RR, Relator: EROS GRAU, Data de Julgamento:
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VOL-02231-05 PP-00947. Seguem o mesmo posicionamento: AG.REG. no HC 107749
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Relator: Min. CELSO DE MELLO, Data de Julgamento: 20/06/2007, Data de Publicação:
DJ 03/08/2007 PP-00134; entre outros.
[41]SANTA SÉ. Encíclica evangelium vitae n. 65. Disponível em
http://www.clerus.org/clerus/dati/2009-03/10-13/Evangelium_vitae.html. Acesso em 18
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[42] PESSINI, Leo. Distanásia: até quando prolongar a vida? São Paulo: Loyola,
2001, p. 59.
[43] BOMTEMPO, Tiago Vieira. A ortotanásia e o direito de morrer com
dignidade: uma análise constitucional. Revista Internacional de Direito e Cidadania,
n. 9, fevereiro/2011, p. 173.
[44] SANTORO, Luciano de Freitas. Op. Cit., p. 33.
[45] ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução de Luis Virgílio
Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 90.
[46] SERTÃ, Renato Lima Charnaux. A distanásia e a dignidade do paciente. Rio
de Janeiro: Renovar, 2005, p. 69
[47] MOURA, Elizabeth Maria de. Eutanásia – ortotanásia e doação de órgãos.
In: “Revista de Direito Constitucional e Internacional”, Ano 15 – Janeiro-Março – 2007 –
n. 58. – Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, Ed. RT – pp. 39 a 50. Disponível em
http://www2.oabsp.org.br/asp/esa/comunicacao/artigos/eutanasia.pdf. Acesso em 04 mar
2012.
[48] SÁ, Maria de Fátima Freire de. Direito de Morrer: eutanásia, suicídio assistido
– 2.ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2005, p. 32.
[49] MACKLIN, Ruth. Dignity is a useless concept. British Medical Journal [on-
line]. Volume 327, 2003, p. 1419-1420. Disponível em
http://www.bmj.com/content/327/7429/1419.full. Acesso em 29 mai. 2011.
[50] BARROSO, Luís Roberto. Fundamentos teóricos e filosóficos do novo direito
constitucional brasileiro (Pós-modernidade, teoria crítica e pós-positivismo). Revista
Diálogo Jurídico, Salvador, CAJ - Centro de Atualização Jurídica, v. I, no. 6, setembro,
2001. Disponível em: http://www.direitopublico.com.br/revistas/11022806/dialogo-
juridico-06-setembro-2001-luis-roberto-barroso.pdf. Acesso em 04 mar 2012.
[51] BARROSO, Luis Roberto; MARTEL, Letícia de Campos Velho. Op. cit. Acesso
em 23 mai. 2011.
[52] Idem, ibidem. A lista de precedentes utilizados pelo autor para corroborar sua
tese é longa, entre os quais destacamos: BRASIL. STF. HC 92.604-5/SP. Rel. Min.
Gilmar Mendes. 25/04/2008. BRASIL. STF. HC 88.548-9/SP. Rel. Min. Gilmar Mendes.
26/09/2008. BRASIL. STF. HC 91.657-1/SP. Rel. Min. Gilmar Mendes. 28/03/2008.
BRASIL. STF. HC 91.414-4/BA. Rel. Min. Gilmar Mendes. 25/04/2008. BRASIL. STF.
HC no91.121-8/MS. Rel. Min. Gilmar Mendes. 28/03/2008. BRASIL. STF. HC 91.524-
8/BA. Rel. Min. Gilmar Mendes. 25/04/2008. BRASIL. STF. HC 91.662/PR. Rel. Min.
Celso de Melo. 04/04/2008. BRASIL. STF. HC 92.842/MT. Rel. Min. Gilmar Mendes.
25/04/2008. BRASIL. STF. RE 398.041-6/PA. Rel. Min. Joaquim Barbosa. 19/12/2008.
BRASIL. STJ. REsp.910.794/RJ. Rel. Min. Denise Arruda. 04/12/2008. BRASIL. STJ.
802.435/PE. Rel. Min. Luiz Fux. 30/10/2006.
[53] BOMTEMPO, Tiago Vieira. A ortotanásia e o direito de morrer com
dignidade: uma análise constitucional. Revista Internacional de Direito e Cidadania,
n. 9, fevereiro/2011, p. 173.
[54] SÁ, Maria de Fátima Freire de. Direito de Morrer: eutanásia, suicídio assistido
– 2.ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2005, p. 50.
[55] Tradução livre. No original: “una conformidad placentera, una percepción
armónica del cuerpo e de la mente con el todo al que están condicionados y sujetos los
sentimientos personales”. SAMPEDRO, Ramón. Cartas desde el infierno – 10.ª ed.
Barcelona: booklet, 2005, p. 58
[56] BROCK, Dan W. Medical decisions at the end of life. In: KUHSE, Helga;
SINGER, Peter (Org.). A companion to bioethics. 2.ª ed. Londres: Wiley-Blackwell,
2009, p. 263-273.
[57] AFTALIÓN, Enrique, et al. Introducción al derecho. 4.a ed. Buenos Aires:
Abeledo Perrot, 2004, p.354.
[58] MÖLLER, Letícia Ludwig. Direito à morte com dignidade e autonomia.
Curitiba: Juruá, 2010, p. 83.
[59] SÁ, Maria de Fátima Freire de. Direito de Morrer: eutanásia, suicídio assistido
– 2.ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2005, p. 55-56.
[60] KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Tradução de João Baptista Machado.
6.º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 148.
[61] MORRIS, Clarence (org.). Os grandes filósofos do direito: leituras escolhidas
em direito. Tradução: Silvana Vieira, Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2002,
p. 382-386.
[62] REDERICO JÚNIOR, José Luizilo. A Constituição brasileira proíbe a
eutanásia?. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1053, 20 maio 2006. Disponível em:
<http://jus.com.br/revista/texto/8408>. Acesso em: 3 mar. 2012.
[63] MÖLLER, Letícia Ludwig. Direito à morte com dignidade e autonomia.
Curitiba: Juruá, 2010, p. 82.
[64] MÖLLER, Letícia Ludwig. Op. Cit., p. 97.
[65] LESSI, Pedro. Ortotanásia viola direito fundamental à vida. Disponível em
http://www.conjur.com.br/2010-out-12/legitimar-pratica-ortotanasia-violar-direito-
fundamental-vida. Acesso em 07 set. 2011.
[66] MORRIS, Clarence (org.). Os grandes filósofos do direito: leituras escolhidas
em direito. Tradução: Silvana Vieira, Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2002,
p. 386
[67] DWORKIN, Ronald. Domínio da vida: aborto, eutanásia e liberdades
individuais. Tradução Jefferson Luiz Camargo. 2.ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009,
p. 257-268.
[68] PEREIRA, Caio Mário da Silva. Op. Cit., p. 517.
[69] Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de
vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de
diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
Art. 139. O erro é substancial quando:
I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma
das qualidades a ele essenciais;
II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a
declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
(…)
[70] SÁ, Maria de Fátima Freire de. Op. Cit., p. 88.
[71] Seguindo essa linha de raciocínio, Aristóteles identifica na Felicidade o Bem
Supremo, almejado por todas as pessoas e para a qual são orientadas todas as
condutas humanas (ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. Tradução do grego de António
de Castro Caeiro. São Paulo: Atlas, 2009, p. 26). Assim, quando se tiver que adotar o
tratamento médico a ser seguido, deve-se observar qual a melhor maneira de atingir a
felicidade do paciente, isto é, seus interesses fundamentais.
[72] SANTORO, Luciano de Freitas. Morte digna: o direito do paciente terminal.
Curitiba: Juruá, 2010, p. 100-101.
[73] ARISTÓTELES. Op. Cit., p. 110.
[74] CARDOSO, Juraciara Vieira. Ortotanásia: uma análise comparativa da
legislação brasileira projetada e em vigor. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2590, 4
ago. 2010. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/17110>. Acesso em: 19 jan.
2012.
[75] Por meio do fórum Desafios Éticos na Terminalidade da Vida, o Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo e Conselho Federal de Medicina
promoveram amplo debate acerca da ortotanásia e dos cuidados paliativos para os
pacientes terminais. Naquela oportunidade, o Ministério Público manifestou-se afirmando
a validade formal e material da Lei Mário Covas.
[76] BRASIL. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde /
Ministério da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 8 p. (Série E. Legislação de
Saúde). Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_integra_direitos_2006.pdf.
Acesso em: 19 jan. 2012.
[77] CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Exposição de motivos da Resolução
Normativa n.º 1805/2006 (publicada no D.O.U. de 28 de novembro de 2006, seção I, p.
169.
[78] CARDOSO, Juraciara Vieira. Op. Cit.
Conforme a NBR 6023:2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em
periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: ARRUDA, Pedro Matos de. A legitimação constitucional do
direito de morrer: Uma análise principiológica acerca da ortotanásia. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 01 jul. 2016.
Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.56183>. Acesso em: 23 set. 2018.