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CURSO DE ENFERMAGEM
BRASÍLIA
2015
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BRASÍLIA
2015.
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SUMÁRIO
2. HIPÓTESE .......................................................................................................................... 6
3. OBJETIVOS........................................................................................................................ 6
4. METODOLOGIA ............................................................................................................... 6
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 12
A população idosa vem se tornando maior em todo o mundo. Este crescimento vem se
tornando constante. No Brasil tal crescimento, também tem ocorrido de forma constante e
preocupante. No Brasil, as modificações têm transcorrido de forma veloz em uma sociedade
pouco preparada para tal transição (VERAS, 2009). O número de idosos passou dos 2 milhões
em 1950 para 15,4 milhões em 2002, um aumento de 700% (VERAS, 2003). As projeções
indicam que, em 2025, o Brasil terá a sexta maior população mundial de idosos,
correspondendo a aproximadamente 15% do povo brasileiro, ou seja, aproximadamente 30
milhões de pessoas (SOUSA, 2006). A portaria 2.528, de 19 de outubro de 2006, que
regulamenta a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, expõe que: [...] quando o processo
de envelhecer é aceito como um êxito, o aproveitamento da competência, da experiência e dos
recursos humanos dos grupos mais velhos é assumido com naturalidade, como uma vantagem
para o crescimento de sociedades humanas maduras e plenamente integradas (BRASIL,
2006).
À luz desta perspectiva, o envelhecimento bem-sucedido pode ser entendido a partir
de três componentes: a) menor probabilidade de doença, b) alta capacidade funcional física e
mental e c) engajamento social ativo junto à teia social. O alcance desses fatores requer a
promoção do envelhecimento com qualidade de vida, enfatizando os aspectos preventivos e
assistenciais de maior relevância entre a população idosa (PEREIRA, et al., 2006).
O envelhecimento é definido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS),
como “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não
patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma
espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-
ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” (YAMAMOTO, 2010). É
importante considerar que nem todas as alterações que ocorrem com a pessoa idosa sejam
decorrentes de seu envelhecimento natural, o que pode impedir a detecção precoce e o
tratamento de certas doenças; nem tão pouco tratar o envelhecimento natural como doença.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).
Estudos abordam a qualidade de vida em idosos, chamando atenção para aspectos
como grau de dependência (SOUSA; GALANTE; FIGUEIREDO, 2003), capacidade física
funcional (KEMPEN, et al., 2006), depressão e ansiedade (VAN’T VEER-TAZELAAR, et
al., 2006), recursos materiais (PRICE, 2006), dentre outros. Fatores como saúde e boa função
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física, bem-estar, autoestima, auto eficácia, autonomia, coerência, o próprio ambiente físico,
social, econômico e espiritual tem sido considerado para uma boa qualidade de vida entre os
idosos (JOIA, 2007; KALFOSS, 2008; MEIRELLES et al., 2010; MORAES e SOUZA, 2005;
PEREIRA, et al., 2011).
O “Programa de Saúde do Idoso” para “Envelhecimento e Saúde” foi renomeado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) fazendo menção à necessidade de se tratar o
envelhecimento a partir de uma perspectiva de visão macro, isto reforça as ações Inter
setoriais e propõe como metas a implementação de políticas que assegurem a obtenção da
melhor qualidade de vida possível aos idosos, objetivando um alcance pelo maior tempo e
maior número de pessoas possíveis (OMS, 1996). As atividades de lazer e a convivência em
grupo contribuem tanto para a manutenção do equilíbrio biopsicossocial do idoso, quanto para
amenizar possíveis conflitos ambientais e pessoais. O bem-estar proporcionado pela
participação do idoso em atividades grupais contribui para que possa ser vivenciada as trocas
de experiências e propicia também, a conscientização para a importância do autocuidado.
(Pena e Santos 2006).
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi instituída
em 2006. A referida institucionalização tem como finalidade incluir e ampliar a inserção da
homeopatia, acupuntura, termalismo, fitoterapia, medicina antroposófica e práticas corporais
(ioga, tai chi chuan, automassagem, dança sênior e outras) no SUS, tornando-as mais
acessíveis à população brasileira, principalmente por meio da atenção básica em saúde
(SOUSA, 2005). Do ponto de vista biomédico, as Práticas Integrativas e Complementares
(PIC) tendem a entrar como técnicas adaptadas à cultura e ao proceder biomédicos,
enriquecendo seu potencial terapêutico (por exemplo, a acupuntura), mas subalternas e
amplamente minoritárias. As PIC podem ser substitutivas à biomedicina para grande parte dos
cuidados comunitários em saúde, por ter baixo custo e culturalmente adequadas, facilitarem
uma melhor relação com as pessoas e uma visão mais holística dos adoecimentos, por
estimularem mecanismos naturais de cura e reequilíbrio, e por serem satisfatoriamente
efetivas e de baixo risco, na empiria de seus praticantes e usuários (ANDRADE, 2006;
LEVIN, 2001; TESSER, 2008). Esse cenário leva a indagar quais as características e os
benefícios das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) implantadas nos últimos anos no
nível primário de atenção, e o que pode ser visualizado nos sistemas de informação em saúde.
Este trabalho se propôs a apurar e analisar possíveis benefícios das Práticas
Integrativas e Complementares a Saúde (PICS) em um determinado grupo de idosos.
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2. HIPÓTESE
3. OBJETIVOS
4. METODOLOGIA
4.1. DESENHO DA PESQUISA
Pesquisa Quantitativa: Técnica de análise de dados através da utilização de medidas
estatísticas
As atividades de Práticas Integrativas de Saúde acontecem em sua maioria numa sala de 200
m² e dois banheiros de 15 m² cada – um masculino e outro feminino cedido por uma
Instituição Filantrópica situada ao lado da Unidade Básica de Saúde. A sala é dividida por um
balcão de mármore que acomoda um freezer horizontal e uma pia de 1,5m de inox. É arejada
por 3 janelas grandes de correr na parte da frente e, na parte dos fundos janelas basculantes.
O teto é pintado de tinta cor branca, com luzes no centro e nos pontos extremos dois
ventiladores de teto. As paredes são pintadas de uma tinta beige clara, cheias de retratos de
pessoas que fizeram parte da história do lugar. O piso é revestido com cerâmica marron. No
banheiro masculino tem um espaço para um vaso sanitário de cor branca e na lateral esquerda
dois mictórios também na cor branca, enquanto na lateral direita encontra-se uma pia de
mármore de cor beige com um espelho de 80x80 cm na parede, o piso é de cerâmica marron
clara. O que diferencia o banheiro feminino é a ausência dos mictórios.
Ocorrem três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras) das 8 ás 9:30 horas da
manhã.
O período para a coleta de dados será do dia 01 de Julho de 2012 até 01 de novembro de
2016.
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Objetivos Variáveis
Relacionar os benefícios obtidos após Benefícios obtidos, benefícios na visão do
participação do grupo na visão do idoso. idoso, data em que ocorreram.
Conhecer o período sócio-demográfico Idade, endereço, escolaridade, estado civil,
situação empregatícia, renda familiar.
Identificar a situação saúde-doença Patologias presentes, acompanhamento
Descrever as atividades desenvolvidas no Atividades desenvolvidas (automassagem,
grupo dança sênior)
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Exemplo:
Elaboração do X
projeto de
pesquisa
Encaminhamento X
ao comitê de ética
Estudo piloto
X
Coleta de dados
X X
Codificação e
tabulação dos
dados X
Análise e
interpretação dos
dados X X
Apresentação dos
resultados em
eventos X X X X X X X X
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Elaboração do
artigo científico
X X
Revisão do artigo
científico
X
Encaminhamento
do artigo a revista
para análise X X
Término dos
X
trabalhos
6. ORÇAMENTO FINANCEIRO
VALOR
ESPECIFICAÇÕES QUANTIDADE Unitário Total
Material de
Consumo
Subtotal
Despesas Pessoais
Subtotal 1.400,00
TOTAL 1.768,20
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REFERÊNCIAS
1. Carvalho JAM, Garcia RA. O envelhecimento da população brasileira: um enfoque
demográfi co. Cad Saude Publica. 2003;19(3):725-33. DOI: 10.1590/ S0102-
311X2003000300005
4. Gordilho A, Nascimento JS, Ramos LR, Freire MPA, Espindola N, Maia R, et al. Desafi os
a serem enfrentados no terceiro milênio pelo setor saúde na atenção integral ao idoso. Rio de
Janeiro: UnATI/ UERJ; 2000.
7. Lima-Costa MF, Veras RP. Saúde pública e envelhecimento. Cad Saude Publica.
2003;19(3):700-1.
15. Schoeni RF, Martin LG, Andreski PM, Freedman VA. Persistent and growing
socioeconomic disparities in disability among the elderly: 1982-2002. Am J Public Health.
2005;95(11):2065-70. DOI: 10.2105/ AJPH.2004.048744
16. Veras RP. Em busca de uma assistência adequada à saúde do idoso: revisão da literatura e
aplicação de um instrumento de detecção precoce e de previsibilidade de agravos. Cad Saude
Publica. 2003;19(3):705-15. DOI: 10.1590/S0102- 311X2003000300003
20. Veras RP, Caldas CP, Coelho FD, Sanchez MA. Promovendo a saúde e prevenindo a
dependência: identifi cando indicadores de fragilidade em idosos independentes. Rev Bras
Geriat Geront. 2007;10(3):355-70.
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APÊNDICE A
IDENTIFICAÇÃO SOCIAL
Endereço:
Cidade: CEP:
Telefone: Celular:
E-mail: Religião:
SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA
Situação empregatícia
Renda Familiar
SITUAÇÃO DE SAÚDE
( ) Bem – 6 (seis) a 8 (oito) horas por noite ( ) Somente por meio de medicação
( ) Pouco – 2 (duas) a 3 (três) horas por noite
( ) Ativa ( ) Raramente ( )
inexistente
( ) Não
( ) Sim
Qual?
Problemas de visão?
( ) Não
( ) Sim
Qual?
Problemas de audição?
( ) Não
( ) Sim
Qual?
( )Não ( ) 2 vezes
( ) 1 vez ( ) 3 ou mais vezes
( )Dias ( ) 6 meses
( )1 a 2 meses ( ) Mais de 1 ano
( )2 a 3 meses
( ) Sim ( ) Não
Qual?
Após as atividades realizadas no Grupo, sentiu melhora em algum quadro?
( ) Depressão ( ) Quedas
( ) Diabetes ( ) Outros _________________________
( ) Hipertensão arterial
( )Sim ( )Não
Brasília-DF, de 20 .
________________________________________________________
Assinatura
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APÊNDICE B
A sua participação será através de um questionário que você deverá responder no setor
de _________________________na data combinada com um tempo estimado para seu
preenchimento de: _______________ . Não existe obrigatoriamente, um tempo pré-
determinado, para responder o questionário. Será respeitado o tempo de cada um para
respondê-lo. Informamos que a Senhor (a) pode se recusar a responder qualquer questão que
lhe traga constrangimento, podendo desistir de participar da pesquisa em qualquer momento
sem nenhum prejuízo para a senhor (a).
Se o Senhor (a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor telefone para:
Dr (a)._____________________, na instituição____________________________
telefone:________________________, no horário: ______________________________
Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da SES/DF. As dúvidas
com relação à assinatura do TCLE ou os direitos do sujeito da pesquisa podem ser obtidas
através do telefone: (61) 3325-4955.
Este documento foi elaborado em duas vias, uma ficará com o pesquisador
responsável e a outra com o sujeito da pesquisa.
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______________________________________________
Nome / assinatura:
____________________________________________
Pesquisador Responsável
Nome e assinatura: