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orgie ele io poss » elemento subjetivy do costume sng interven apenas depois de forsnada a norma consular, Me £,depor ide se terem reunide 0s dois elementos. Outros autores (Cheng) rejeitain o elemento material e con eran que © costume pode se formar apenss com 3 “opinio juris. Favre salient ue antigamente se davai mais valor ao “uso” © que atwalmente tem-se dado a ‘pinio juris" 3. Concates Periraoinena, en favor da “opinio jus": *Not primcros tempos prea € sida por usdec de conveniénte, as pouco'a pot arse ierandowconvgio de que cl ejurtcamentcabrgaiea tn sages opino Jiri." A formagio histories do. cose € pertetamente Jecra pelo Jura Dortaguts, mas permanece de pea objeto de que € dic provar 0 elemento prcolgio da congo que, quando ete cemento surge, a norma va de egra [etd formada: E mat, dentro das ae propria ida, podese der que antes de covenitncia vo tendo acl em vite de uma necesidade social, €- em fontequtncia, cehas come sendo 0 novo dict ; GIA prod cone € ms vse de ft A concept anglosad considera que ela pode ser oka pelos doutandores que, a0 exporem aS cman, eft ese Ela pode serfeba save de os dos des Srgios ental Executho, Legian efudcrios ques avanés da soa "pr lemonram a exitencia de una noma costumer 1. Rodemos acrecentar com Siy ques Cj ase apa propiamenteo costume, anata noma coxtumeis que tm tek asa ovigem 8. ua concep tem at sat ales na eacol hisriaalema (Savigny), que suena 3 exitncia de um “Volkgeist” (cxprto do povo-O dete para ls Corrente era “descoberto” © no elaborado, sma ver que ele js precniia no Vatage 3 Spud Rousea 10, Slientam os autores (Goncahes Pereira, Quai) que de fto a primaria cabe 20 costime, porgue ele univeral e pars ser detrogedo por tim tatado ‘eva neces 9 partcipaci nested todo os membros da socedade intern Sion, 0 que ircealesvel Ti. alguns autores em obsenado com cela ratio que com o aparecimento doy Bonen 40 Ter nd nore enaina n se Jc mak nisenLar que win costume aendo geral € cbngsro para todos ret ‘Bera tocedadenesacons no € mas hesaghnes Gibms Boho = segs . c CAPITULO XI 7 : FONTES DO DIP : Atos Unilaterais! 108 — Conceto; 109 — A sua psig entve a fontes do Dl 110 — Classifiagao ¢ forma; 111 — Silencio; 112 — Protesto, 113 — Nott ficacio; 114 ~~ Promessa: 115 — Reniincia; 116 — Deniincia; 117 — Reconhecimento; 118 — Resolugbes das organizagdesinternacionais, 108 FAto unilateral, na ciéncia jx lca, €aquele em que a manifestacao (6x: protesto que nio seja aceto); © que eh nio pode € ter forex para impedir a eficacia da vontade ja manifestada Salienta Cahier com razio que os Estados que ndo desejarem se obrigar por meio de seus atos devem exercer sina maior fiscalizagio em seis fupcionsrios, principalmente os do Ministerio das Relagdes Exteriores © ato unilateral < obrigatsrio-para o seu autor eos Estados que confiaram nele tem o dieito.de.exigir 0 sew cumprimenta] (Krysator ‘Skybiszewski). ~~ _ © fundamento dos atos unitaterais parece estar no costume uuniteral iE TePLITAT 45 normas.da-DIP. Gevalimente eles aurgem naqueles espagos no. regulamentados pelo. dinaiidy Os Estados podem "gute porwr miners suudee theme poked ee ‘gciro) mas suscetiveis de produzir sens efeitos no seu territério on, ainds pode regulamentar matéria a respeito da quil ele tenha uum interesse especial e que este interesse tambéin exista para a sociedade internacional Neste iltimo caso esti a Tei canadense de 1970, para prevenir poluigao nas guas do Artico até a distincia de 100 milhas da costa 239 E interessante obsersar que a Cl] no “ease dos Testes Nucleares" entre Australian © Frags, hem como Now Zelindia © Franca. declara que unt jicdes legis € preciso que ele seja piiblico © ato uniter para ria ob tna suit formndacio o Fstalo tenha a imtencio de se obrigar. Esta decsiio da ClJ, que mio ¢ wana decisio propriamente dita, porque cla recut ceeidit © meito da questio (A. Rubin), alters a pritica internacional (O ato unslateral dase sespeitar sempre as normas de DI referentes wo seu objeto tes: a) emanar de OSC soberan to de DI (ex. onganizacous ions) b) 9 sm cantata sr adaustielno.DIP: 6) s-soalase es iio solver sicionsd no tem forma prescitgs) manifestagio ‘te Nontade dsando-a cri Fears Fe Geo. autor do ato urilatcral no pode rever a sua posicio assim nio pode “arbitrariamente. (Barberis). W. O ato unibateral tem sido considerade pelos moderos douvina- dores do DI (Bentz) como waa de suasTonues. Ele nao se encontra entre as forites a serem aplicadas pela CT], conforme a enumeragio do art. 38 do seu Estatuto, Quadri os consider como fontes de terceiro grau, uma vyez qui eles tiram 0 seu findamento do costume ou tratado internacional.” Chauumont igualmente nega aos atos unilaterais o valor de fonte do DIP ¢ observa com certa razio que 0s atos unilaterais sio “direito ransi- tério”, que surgem na auséncia de tratado e costume e, em conseqiténcia, 0s Estados exercem livremente a sua soberania desde que ela no atinja a soberania de outro Estado. Os atos unilaterais apenas existiriam a espera da regra costumeira ou convencional. Delbez sustenta serem 0s tos unilaterais “simples instrumentos de ras gerais”, © se execuigio", sem terem 0 aspecto de “atos criadores de re} fundamentando no diveito costameito Na verdade, nds nio vemos como neyar 0 aspecto de fonte aos atos uunilaterais A fonte €, como vimos, a maneira pela qual se manifesta 0 direito isto 6, norma juridica, que no fundo € uma norma de conduta Eles constituem uin dos mods pelos quis os Estados se anolimitam, Nao interest a questio de sibermosse so fontes do segundo ot terceiro grate A questio realmente importante neste assuto consiate em subermos 3 ws pelas quais os Estados devem pautar sa Conduta e, neste sentido, a resposti € afirmativa. Deste modo, 08 atos tiilaterais sto fontes co D1" E bastante interessante ufirmacio de que Os atos unitaeras surger de un prinespio da subsidiatiedade mio fort ado. (Combucat e Six) 110. Nio existe win crtério uniforme entre os doutrinadores para a: assificacio isatos unilaterae amie acciivel das que foram propostas ie Chiles Romesu, que o& casa em: tia GERD: expresso ‘Grotesto, nedeaGie, Tentncs, neconhecimento e pro ‘ow niio norms Juri 290 1 A cammieragio dos atos unilaterais acima nao & exaistiva © existe mma séiie de ontos atos, tais como a amorizacio, w adkertencia. a oferta de bons offcios, amexacio, ruptura de relagées diplonniticis. a aquiesecneia etc Sereni assinala que a principal caractevistica dos tus wniliterais € utipicidade- Podertamos meamo acrescentar a existencia We uTToe4 ifateras, se eles forem compreendidos em sentido ample. isto é, a eles que emanam da vontade de tm Estado poddenelo depender, quanto 4 sua eficicia. de um aio anterior ott io: € o caso da sddesio, dss dec ‘onganizagoes internacioniis, ete. Estudaremos aqui apens of alos unilaterais ex sentido estrito. uma ‘vez que 0s outros serao estudados em ontios capititos do presente curso. © ais uniuerais podem ser: estos (€ @ normal) ora ‘| apresentam muitis vezes © problema de sc verificur os termos en foram feitos) a “ 11IOSilencio € 0 ato unilateral ticito por exceléncia: ele € ussimitado Laceitagio. Aplicase @ norma do Dizeito Canonico "qui tacet consentire Nideur" Esta regra geral foi consagrada nas razdes “da Dinamarea no caso da Groenkindia, que interpretavam o silencio da Noruega, em 1919, como tm consentimento implicito & extensio da soberania dinamarquest sobre a totalidade deste tertitério” (Rousseau). Entretanto, alguns autores (Rousseau, Charles de Visscher) tém salientado que a aplicacao desta iixima ndo € tio geral quanto possa parecer & primeira vista e que 0 sea nT Tio, quandoo Estado tixesse-n deve de se manifestar para evitir inferprelagdes... que comprometessem a existéncia ou as condigoes de exercicio de seu direilo™. Deste modo, ocorre uma assimilagio a0 consen- timento ticito quando 6 Estado silencia a respeito de uma notificagio recebida.” A vegra “qui tacet consentire videtwt” foi aplicada, em 1962, pela Cl, no caso do “Templo de Préah Vihear", uma vez que a Tailidia permanecera em silencio quando 0 Camboja the enviara um mapa com *o resultado dos trabalhos de delimitagio" que colocava 0 referido templo no seu territério. Pode-se acrescentar os seguintes elementos para a apli ceacio do adagio citado cima: a) que o Estado que guard silencio conhecs (0 fato: 6) o interesse juridico do Estado no fato; da expiragio de um azo 1a200el © Na verdade, parecenos que Visscher tem rizio ao declarar que & aplicagio dé adagio citado deve ser feita aps anise de eacla caso concreto. roles) 0 modo pelo qual um Esto procura etar que 5] 12 | costimeirs quam eslado de soi dicta ae (Os requisitos de validade do protesto sio os sequintes @ expacidade juridica — 9 provesto emsana ce Estados FETTACTONAIS, pura s6-mieiiconsarmos os principals sujeitos “srganizagoes DI 201 (o_homem.2:i0-tenr o-direito-de formular.prousto.com_eleitos terncionais) capacidade-do-Gngierqme formulau 0 protesio — dentro do Estaclo 19 6rgie competent para os assuntos referentes as selacoes inter nnacionais & 0 Poder Executive. Deste modo, um protesto formulado pelo Legislative nao tem qualquer. aleanee jusidico; — 4 vontade que: 0 formulon nao deve ter vicios, por exemplo, el potle ter sido objeto, de una. coacio; objeto lcito — o protesto se subordina ao que observamos sobre 0 objeto licito dos tratados” — © protesto pode sssumir wforma esctita ou oral, bem como pode se manifestar por "atos inequivocos" que demonstrem nio concordancia dlo Estado com 0 novo estado de coisas. Ele ¢ um ato eminentemente facultativo € somente em cariter excep cional um Estado pode ser obrigado a protestay. Esta thtima hipstese ‘corre nos casos em que um Estado se obriga « defender os divcitos de outro Estado e sio estes violados. A finalidade do protesto é nio ‘receber_como legitima uma dada pretesfo, uma conduit um esd de coisis” (Anaiow)- Em outris nao sera oponivel ao autor do proiesto. a cicaan do protests depande. de certo modo, da sia continaidade (exon protenos reersdos da Argentina conten a ocupeeso Gases Matinas pel Inglotera), Ele € enderecado, va de yeaa quem Wola ov Cileremados 2 ONU Suando ueEstds plates una gress routs) ~ Opiotesto ever eras de Uma ROTA jFdica, mas ele MESO NAO TTS ABiSacagiS “o ato peo qual.um Fsula Iexa aacontceimento dg ouiro, Gu de yarigs Sutros, um fato determinado que pode produzir ae oe “Gidigues Taria ou tuo pode vir a ser objeto de notcacio. A fina dts instal“ dar on certezs egal a informa EO jolts ave da notMenlo pode ser ot Eades, ws omThizacses internucionas eo: indivduos Cac bverem aceto aon Grgios on uibunat internacional) 0 syjelto patvo serio os orgs encaregitos chs rele ties itenaconat do Esto quem for digits hie. ‘As nolifengdes en certos cos so ats nile Tal fenB meno come coma noulfcacso’ no bloquelo, em que ela € uma verdadeits Condivie de forma! pare a sua vlad, Ela prod lets jusdicos’"™ ‘As notieagdes podem ser, como jd vimes ucima, casifedas em ob rigat6rias © facultativas, bem como em: constitutivas (sio aquelas que 292 mm prodiem efeitos juridicos) ¢ dechurwrias (sia as que visas apenas “THE A'Bromesst & 0 compron TOMES € 0 comp por-um Estado de ter no’ Fuuiro certa aGtude. A su colocacao’ entre os atos unilatersis do DI nao € encarada de modo pacifico: alguns « wutores negain que ela tenha rele icia na ordem internacional (Quadri, ‘Biscoutini), enquanto outros a tdmitem (Accioly, Balladore Pallieri, Verdross).!” A jurisprudéncia internacional jé consagrow a obrigatoriedade da pro” mess para quem-afonanloi. po caso da Grocalindia Oriental a CE}L coisiderou como obrigatéria para a Noruega a declaracio do seu Ministro do Exterior, Ihlen, no sentido de que o seu pais nio reivindicaria territ6rio na Groenkindia, : Os casos dle promessa no DI sio raros, uma vez que “os Estados nic € prestam a fazer concessOes espontineas ¢ gratnitas”. A promessa s6 € até unilateral em determinados casos, isto &, efa 36 prodiiz efeitos juridicos ‘em certas situacdes: a) quando € ditigida'a um sujeito de DI (Estados, organizagées internacionais); 6) quando 0 beneficidrio da promessa age (ex. © caso da Noruega © Dinamarca, em que esta, de boa f, ‘ocupou toda a Groenlindia); ¢) quando € formulada por um sujeito de DIP (Estados, organizagées internacionais). 115. A ve cia ocorre quando um sujeito de DI =e | g direiio. A manifestagio de vontade deve ser inequivoca, ma ez que 2 reniincia nao-se presume. A interpzsiacia resistive ¢ a wiltaida sig €; deverd ser interpretada no. sentido menos prejudicial a0 TI6. A deniincia, segundo Suy, no € um ato unilateral, uma vez | z E la, para produzir efelios, devera estar previsti em um tratado. Conta

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