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Simiqueli
História Econômica I – PROVA 1
2017.02
Nome: RA:
Data:
Turma: Horário:
IMPORTANTE
1. A prova em sua mão é um documento. Não rasure, rabisque ou destaque suas folhas.
2. A folha de questões deve ser entregue assinada junto com a folha de resposta,
impreterivelmente.
3. A prova tem duração máxima de 1h30 (uma hora e trinta minutos), a contar do início
da aula destinada à sua realização.
4. Mantenha somente o material autorizado pelo professor sobre a carteira.
5. O uso de dispositivos eletrônicos está proibido, em especial o de celulares. Vocês
receberão atualizações constantes sobre o horário (e o tempo restante para realização da
prova) pelo professor.
6. Responda as questões abaixo de forma clara e à caneta.
BOA PROVA!
QUESTÕES:
No fragmento citado acima, Eric Hobsbawm reflete sobre a relação dos homens
com o passado e a busca de sentido nesse mesmo passado. Fazendo uso dos
comentários de Marc Bloch e/ou Edward Carr que lemos e discutimos em sala,
responda:
a. Como essa busca de um “sentido do passado” se relaciona com a pesquisa
e a reflexão sobre a História?
b. Como o fazer da história, pelos historiadores, se opõe ao “senso comum”
sobre a história? Qual a importância dos fatos históricos na redação da
História?
2. (5,0) Reflita sobre o fragmento abaixo:
Com base em seus conhecimentos sobre o tema e na leitura de Hilário Franco Jr.,
em A Idade Média – Nascimento do Ocidente, responda:
a. Como a agricultura e as relações produtivas em torno da terra influenciam
o restante da vida econômica medieval?
b. Quais as principais diferenças entre os dois grandes períodos da Idade
Média, em termos econômicos?
c. Se as estruturas econômicas medievais, relacionadas com essa forma
peculiar de organização social e cultivo da terra, puderam resistir a quase
mil anos de crises e guerras, como explicar seu colapso?
“A usura. Que fenômeno oferece, mais do que este, durante sete séculos no
Ocidente, do século XII ao século XIX, mistura tão explosiva de economia e de
religião, de dinheiro e de salvação? Trata-se de figura de uma longa Idade Média,
na qual os homens novos eram esmagados sob os símbolos antigos, a modernidade
dificilmente conseguia abrir caminho entre os tabus sagrados, e os artifícios
enganadores da história consideravam a repressão exercida pelo poder religioso
um instrumento do sucesso terrestre. A barulhenta polêmica em torno da usura
constitui, seja como for, ‘o parto do capitalismo’. (...) Ao usurário diziam a Igreja
e os poderes leigos: ‘Escolha: a bolsa ou a vida.’ Mas o usurário pensava, o que
eu quero é ‘a bolsa e a vida’.”
Jacques LE GOFF, A bolsa e a vida – economia e religião na Idade Média. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.