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Filosofia Política

Política é uma ação humana.


● Apesar da mesma ser feita no âmbito coletivo, nem todo coletivo necessariamente realiza
política.
Essa prática é feita para a resolução de conflitos públicos.
Quando uma questão privada passa a afetar e interferir no espaço público, a política precisa intervir.
● A violência marca o limite de até onde a política age.
A chamada “violência politizada” possui regras.
No geral, o objetivo da política é o bem comum, e suas soluções são e necessitam ser duradouras.
Porém, não eternas, já que a política faz parte da história.
● Todo modo de política envolve valores diversos.
Apesar da liberdade de expressão, é necessária a politização da linguagem, já que a mesma também
pode ser usada para a violência.
Tanto normas implícitas e explícitas são importantes.
Terrorismo: Fazer política sem política

Politização - Ato de tornar um assunto originalmente privado em uma questão pública.


A despolitização é interesse daqueles que se beneficiam, já que indivíduos despolitizados não se
envolvem com o meio.

Thomas Hobbes
Hobbes defende que não temos escolha, livre arbítrio.
Movimentos vitais, biológicos: Não controlamos
Movimentos voluntários, afeição e aversão, também não controlamos.
● “A razão é uma faculdade de deliberação”

Poder imposto:
||Grego antigo (Platão e as 3 forças)
||Medieval
||Renascimento (Maquiavel)
Modernismo
Indivíduo => Poder
Não deve haver autoritarismo.

No chamado estado natural, o meio mais de resolver conflitos de interesses é através da força.
Os fortes possuem poder, e a vida é uma constante luta para conquistar o mesmo.
● Medo e temor constantes habitam os homens
O estado de natureza é o pior estado para se viver.
O governo é um artifício criado para impedir o estado de natureza.
Por intermédio deste, é firmado o contrato social:
1. Devemos viver em paz
2. Prioridade ao coletivo
3. Acordos são criados e devem ser respeitados
Hobbes sugere:
● Direito a vida é natural, e é a motivação para a criação do estado.
● Fazer justiça é o dever do estado, fazer com que acordos sejam cumpridos.
● O estado que deve fazer e cumprir com os acordos, mas também é necessário um líder.

O estado é um mal necessário, mas pode se tornar autoritário, corrupto.


John Locke
Discorda das teorias de Hobbes.
Não existe sentido em entregar ao estado a liberdade que é dada por Deus.
A liberdade é o que nos torna humanos.
Ser humano: Livre; Racional; Igual.
O único meio de entrada para o estado de natureza é a perda da racionalidade.

Locke defende os chamados “direitos naturais” a seguir [Propriedade privada]:


● Direito a vida
● Direito ao corpo, pois esse é o receptáculo para a manifestação da vida
● Direito aos frutos produzidos pelo trabalho do corpo - tese da propriedade material

Quando se instauram conflitos com base na propriedade privada, o estado deve intervir.
A herança é uma propriedade passada arbitrariamente, um direito.
Propriedades são perpetuadas dentro das famílias.

Porém, a ditadura da maioria pode escolher como certo aquilo que do ponto de vista ético está errado.

John Stuart Mill


Crítico à proposta de Locke que cria a ditadura da maioria.
Nessa situação, a vontade de um indivídiuo pode ser suprimida continuamente.
Para Mill, isso é inaceitável.
=>O indivíduo necessita da liberdade de agir como deseja, praticar suas ​liberdades pessoais​.
Mill defende que não apenas os direitos naturais de Locke devem ser respeitados, mas também o
direito ao pensamento e à expressão.
De acordo com ele, a função do estado é garantir as liberdades indiviuais.
Isso implica em:
● Todos possuem o direito de falar, estando certo ou não.
● Ideias individuais não podem nem devem ser suprimidas, sendo a favor ou opostas à maioria.

Cada pessoa possui sua ética própria, indivindualista.


Apenas em debates de ideais distintos você pode olhar de forma crítica às suas ideias e as de outros
debatentes, descobrindo falhas na sustentação de cada uma.
Todos possuem liberdade em âmbitos iguais.

Os limites da liberdade se encontram no ponto onde a minha liberdade infringe dano à liberdade de
outros indivíduos ou a eles mesmos.
Quando a liberdade de outro é suprimida pelo meu discurso, ele se torna um discurso de opressão.
A vontade da maioria só reina quando a mesma não fere a liberdade individual.

Jean-Jacques Rousseau
Crítico à civilização e ao iluminismo
Fundador de um movimento romântico
Hobbes (Estado de natureza)
Teoria pessimista, estado de natureza arriscado, perigoso e indesejável
Estado de natureza: os homens ameaçam uns aos outros (conflito de interesses com base na
violência)
O Estado mantém poderes para mediar os conflitos de interesses = Vida com governo
Devemos evitar o estado de natureza, pois se mostra caótico e terrível
Para Russeau, no estado de natureza não existe tal violência constante
Combates apenas em situações de auto-preservação
Empatia, compaixão e etc vêm do estado de natureza
Ao passar para a sociedade, se cria a base na competição e egoísmo
Downgrade​ do estado de natureza para a civilização
A busca pelo direito à propriedade mostra a ambição humana, que marca o desejo ao material
A civilização funda a ideia do individualismo, e começam a haver conflitos por conta da propriedade,
além daqueles que seriam naturais
Tal ambição materialista divide a humanidade
Russeau diz que não é o estado de natureza que gera guerras, mas o meio da civilização
Possibilidade de paz ≠ direito à propriedade privada

A racionalidade imposta pela sociedade nos torna calculistas


“Vivemos, escolhemos, andamos e nos planejamos como máquinas — robôs sem emoções”
Somos dependentes de aparatos, evoluções tecnológicas, pessoas
Para Russeau, independência é liberdade. Portanto, não somos livres
O “Contrato social” ainda não foi firmado

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