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GOIANÉSIA-GO
2017
ANTONIO PEREIRA COSTA JUNIOR
LUCAS CAMARGO
LUIS EDUARDO DA SILVA
OVIDIO FAGNER
SARA BEATRIZ REIS
TIAGO FERNANDES
GOIANÉSIA-GO
2017
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RESUMO
ii
LISTA DE FIGURAS
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
2. OBJETIVOS ................................................................................................................. 2
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 2
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 2
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 3
3.1 NOÇÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA .............................................................. 3
3.1.1 A ÁGUA NA NATUREZA ............................................................................ 4
3.1.2 CICLO HIDROLÓGICO ................................................................................ 5
3.1.3 PRINCIPAIS USOS DA ÁGUA ..................................................................... 7
3.1.4 CICLO DO USO DA ÁGUA .......................................................................... 7
3.2 ZOONOSES E VETORES ..................................................................................... 8
3.2.1 VIGILÂNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS .......................................................... 9
3.2.2 ZOONOSES .................................................................................................... 9
3.2.3 DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONADAS COM ÁGUA ................... 10
3.2.4 MEDIDAS DE CONTROLE ........................................................................ 10
3.2.6 DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONDAS COM EXCRETAS
(ESGOTOS) ........................................................................................................... 11
3.3 CHORUMES ........................................................................................................ 12
3.3.1 ATERRO SANITÁRIO ................................................................................. 12
3.3.2 FORMAS DE TRATAMENTO DO EFLUENTE LÍQUIDO ...................... 14
3.4 INFLUÊNCIAS DOS ESGOTOS ............................................................................ 15
4 CONCLUSÕES ........................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 18
iv
1. INTRODUÇÃO
É de suma importância o controle de vetores e zoonoses para que não haja danos
à saúde do ser humano, pois ao mesmo tempo que se previne as doenças por eles
transmitidas, se blinda aos danos que eles podem gerar.
Segundo Ecofocus (2014) vetores são insetos ou animais que vivem nas grandes
cidades, como pulgas, cupins, formigas baratas, ratos, entre outros, que transmitem
doença aos seres vivos. Já a zoonose são as doenças transmitidas pelo agente vetor,
através de vírus bactérias, fungos, protozoários e outros demais microrganismos.
O intuito deste trabalho é apresentar os danos que os vetores e as zoonoses podem
gerar aos seres humanos e no mesmo apresentar medidas de defesa e segurança,
apresentando quais são as formas de prevenção para que não haja a contração das doenças.
Mas efetivamente, o controle não deve se limitar a medir custos, mas registrar a
otimização dos recursos na atividade de maneira a atingir um melhor desempenho dos
mesmos, devendo retirar o máximo de animais das ruas, tomar medidas químicas,
biológicas e ambientais para evitar a transmissão das doenças.
1
2. OBJETIVOS
2
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
No que se diz respeito a qualidade da água, não se pode observar apenas sua
fórmula molecular (H2O). Devido as suas propriedades de solvente e sua capacidade de
transportar partículas, este elemento leva consigo diversas impurezas, o que impacta
diretamente na qualidade deste líquido tão importante para os seres vivos.
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Figura 1 - Tipos de ocupação e uso do solo que formam alteradores de qualidade da água.
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3.1.2 CICLO HIDROLÓGICO
Precipitação
Escoamento superficial
Infiltração
Evaporação
Transpiração
a) Precipitação
A precipitação corresponde a toda a água que cai da atmosfera para a superfície
do planeta. Ela pode vir a apresentar as seguintes formas: chuva, orvalho, neve e granizo.
Os seguintes estágios compreendem a precipitação:
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Expansão no tamanho de cada gotícula através de coalisão e aderência até que
adquiram o tamanho necessário para formar uma precipitação.
b) Escoamento Superficial
A água da chuva que cai sobre o solo, através da precipitação tem apenas dois
caminhos a seguir: o escoar através da superfície ou se infiltrar no solo. Responsável pelo
fluxo de água sobre o terreno, o escoamento superficial inevitavelmente acaba formando
córregos, lagos e rios, e após percorrer este longo caminho, deságua no mar. É definido
pelos seguintes fatores:
Intensidade da chuva;
Capacidade de infiltração do solo.
c) Infiltração
Processo pelo qual a água da chuva adentra ao solo formando os lençóis
freáticos. Estes, são os maiores responsáveis pela formação dos cursos d’água
superficiais, principalmente nas épocas de seca. Um solo propício a esse fenômeno,
necessita de uma cobertura natural, ou seja, vegetação, para desempenhar melhor suas
importantes funções:
d) Evapotranspiração
Fenômeno responsável pela transferência de água para a atmosfera, possui em
seu contexto, os seguintes mecanismos:
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Transpiração: formado principalmente pela transpiração das plantas, tendo
em vista que em uma floresta, a concentração de folhas por metro quadrado
é imensa, elevando e muito o fenômeno da transpiração.
Sendo o recurso natural mais importante para que haja vida em um planeta, a
água desempenha um papel fundamental para as seguintes atividades:
Abastecimento doméstico;
Abastecimento industrial;
Irrigação;
Dessedentação de animais;
Agricultura;
Preservação da flora e da fauna;
Recreação e lazer;
Harmonia paisagística;
Geração de energia elétrica;
Navegação;
Diluição de despejos;
A necessidade crescente de água a nível mundial impõe que esta seja utilizada
racional e sustentável. Sua intensa e progressiva degradação tem se tornado sinônimo de
preocupação para todos os seres humanos com o mínimo de responsabilidade social e
ambiental. Sendo assim, é preciso otimizar cada vez mais o uso desse recurso, desde sua
captação, até o seu descarte novamente na natureza.
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tendência de maior uso por parte dos seres humanos, não descartando também
as captações subterrâneas (furos, poços e nascentes).
Tratamento de água: após o processo anterior, a água é levada para uma
estação de tratamento (ETA), para que possa receber os procedimentos de
adequação desse elemento para consumo humano.
Distribuição: a água é armazenada em reservatórios e, posteriormente,
distribuída para a população por uma rede de adutoras (rede de distribuição
ou abastecimento), até as casas ou indústrias.
Consumo: seu consumo para o ambiente doméstico se dá através da
alimentação, higiene pessoal, e atividades de limpeza. Também utilizada para
irrigação de praças e jardins, tem função tanto como matéria prima em
diversos processos de fabricação, quanto na geração de energia.
Recolha, Tratamento e Devolução: também chamados de esgotos, as águas
residuais são tem origem após o consumo, e precisa ser recolhida e
transportada até uma estação de tratamento de esgotos (ETE) ou como
também é chamada estação de tratamento de águas residuais (ETAR), para
depois ser descartada no meio ambiente de forma segura
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Os serviços de saneamento básico se mostra essencial para a saúde pública pois
além de exercer um papel fundamental na conservação do meio ambiente, garante
qualidade de vida para os habitantes das cidades e tem um papel preventivo no controle
de vetores, e para o estado e menos caro prevenir essas doenças do que tratá-las em
unidades de saúde.
Dentro de saneamento básico de uma cidade está o centro de controle de
zoonoses que um núcleo da secretaria de saúde, esse núcleo realiza prevenção de
zoonoses que são doenças transmitidas por animais ao homem, através do controle de
vetores que e o controle de amimais domésticos e peçonhentos. Os centros de zoonoses
têm os seguintes programas e serviços, conforme pode se observar nos próximos itens.
Imunização;
Doenças transmissíveis;
Doenças não transmissíveis;
Agravos inusitados (doenças desconhecidas / novas);
Sistema de informação;
3.2.2 ZOONOSES
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de saneamento são classificadas em categorias relacionando-as com o ambiente em que
são transmitidas:
Fornecer água tratada suficiente para uma adequada higiene pessoal. Se não
houver sistema de tratamento (ETA) como e nas zonas rurais deve-se utilizar aguas
subterrâneas (poços artesianos) e aguas meteóricas (reservatórios que aproveitam agua
que cai no telhado).
Medidads de controle:
Evitar o contato com água contaminada
Controlar a população de caramujos
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Evitar a contaminação das águas superficiais através do tratamento
adequado das excretas bem com sua disposição final
Medidads de controle:
Eliminação dos locais de reprodução dos insentos através de drenagem
Proteção das habitações através de telas contra insetos
Fornecimento de água a população para evitar visitas a córregos
Não jogar lixo em ambientes aquáticos e em locais impróprios para o
descarte desse material;
Não fazer as necessidades fisiológicas em locais não apropriados;
Lavar bem as mãos e os alimentos;
Não deixar expostos recipientes que podem acumular água;
Evitar água de enchentes e locais em que a qualidade da água não é
conhecida.
Tratamento adequado das águas de abastecimento (ETA)
Evitar ingestão de água de fonte desconhecida.
Doenças adquiridas pela falta de água para a higiene.
Diarreias,
Infecções de pele e olhos: sarnas, fungos de pele, tracoma
Infecções causadas por piolhos, como a febre tifo.
Ascaridíase,
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São doenças causadas por patogênicos (vírus, bactérias, protozoários e
helmintos) existentes em excretas humana ou animal, normalmente nas fezes:
Diarreia infecciosa provocada por micróbios, que são adquiridos por meio
da ingestão de comida ou água contaminada;
Cólera transmitida por agua contaminada;
Doenças infecciosas relacionadas com o lixo;
Doenças infecciosas relacionadas com a habitação;
3.3 CHORUMES
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Quanto à impermeabilização da área do aterro, que deve ser realizada na base e
nas laterais, tem o objetivo de impedir que o líquido oriundo da massa aterrada atinja o
solo e mananciais hídricos (ABNT, 1983; LANGE et. al, 2009; ROCHA, 2009).
Devem-se iniciar os serviços de impermeabilização na parte inferior do aterro,
logo após a conclusão da remoção da camada de solo superficial da área operacional. Essa
impermeabilização consiste, basicamente, na instalação da manta de polietileno de alta
densidade (PEAD) ou na execução de uma camada de argila com coeficiente de
permeabilidade inferior a 10- 6 cm/s e espessura superior a 80 cm, que pode ser
substituída pelo terreno natural, desde que com as mesmas características (ABNT, 1983;
MONTEIRO et. al, 2001)
Os sistemas de drenagem de gases oriundos da decomposição da matéria orgânica
atravessam todo o aterro no sentido vertical, partindo do sistema de impermeabilização
de base até acima do topo da camada de cobertura. Junto aos drenos verticais, projetam-
se drenos horizontais e subverticais. Os drenos são, normalmente, constituídos por linhas
de tubos perfurados, sobrepostos, envolvidos por uma camada de brita (ABNT, 1983;
CEMPRE, 2010).
Quanto ao sistema de drenagem de percolados, esse é responsável por coletar e
conduzir a massa líquida (chorume) que percola através dos resíduos até os pontos de
tratamento.
A coleta do chorume é feita por drenos implantados sobre a camada de
impermeabilização inferior e projetados em forma de espinha de peixe, com drenos
secundários conduzindo o efluente para um dreno principal que irá levá-lo até um poço
de reunião, de onde será bombeado para a estação de tratamento. Vale 17 ressaltar que os
materiais utilizados na construção desses drenos não podem ser passíveis de degradação
pelo material conduzido (NBR, 1983; SCHALCH, 2002).
A Figura 3 apresenta o corte da seção de um aterro sanitário onde apresenta um
panorama de três processos distintos de operação: setor em preparo, setor em execução e
o setor concluído. A imagem ilustra um exemplo de forma de localização dos drenos de
gás e de chorume, e a evolução do processo desde a construção da célula, até após a
disposição dos resíduos e seu devido fechamento com a cobertura.
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Figura 3 - Corte da seção de um aterro sanitário. Fonte: BAHIA, 2000
O chorume, por possuir caráter altamente tóxico, deve ser submetido a tratamentos
adequados antes de ser lançado ao ambiente ou a redes coletoras de esgoto. Dentre os
métodos mais utilizados destacam-se o tratamento biológico, a recirculação através do
aterro sanitário e o tratamento físico-químico (NAKAMURA, 2012).
O tratamento biológico consiste na degradação da matéria orgânica e de
compostos de difícil degradação por microrganismos, na ausência ou presença de
oxigênio. Diferentes tratamentos biológicos podem ser aplicados ao chorume dos aterros,
destacando-se as lagoas de estabilização e o sistema de lodos ativados (CEMPRE, 2012).
As lagoas de estabilização são consideradas um tratamento biológico muito
eficiente, com mecanismos de fácil operação, emprego de poucos equipamentos e
manutenção relativamente barata.
As lagoas são reservatórios escavados no solo, com a devida proteção de taludes
e fundo. A técnica depende da área disponível, da topografia, do grau de eficiência
desejado e da verba disponível. Apresenta como principal desvantagem a necessidade de
extensas áreas para a sua efetiva instalação (TELLES et. al, 2010).
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1º Lagoa Anaeróbia- Células novas
2 º Lagoa Anaeróbia- Células
3 º Lagoa Facultativa
4 º Lagoa Aerada
5º Lagoa Seca
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utilizado. Já o termo resíduo pode ser utilizado para nomear dejetos sólidos, líquidos e
gasosos (Segundo TRENTIN, Aline e COAN. Cherlei. Pag. 10).
Porém, ambos os termos citados acima, contribuem para proliferação dos
vetores, seja pelas condições propícias geradas pelo acumulo de lixo, que pode ocasionar
o aumento de criadouros ou pelo lançamento de dejetos e restos de comida que servem
de alimento para os vetores, contribuindo também para o aumento dessas espécies.
O controle de animais que carregam um agente depende da manutenção do
equilíbrio ambiental, e que consequentemente evita a proliferação dos vetores e garante
a qualidade de vida e a saúde da população.
A ocupação desordenada de córregos e rios gera um aumento do criadouro,
causados pelo acumulo de lixo. Portanto, a revisão e manutenção das coletas e dos
descartes pluviais em córregos ou rios devem ser feitas periodicamente para contribuir
com redução ou eliminação dos criadouros de vetores.
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4 CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ECOFOCUS. Afinal, o que são vetores e como fazer o controle adequado?. Disponível
em: http://ecofocuscontroledepragas.com.br/blog/vetores/ Acesso em: 25 de setembro de
2017.
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LANGE, Liséte Celina; AMARAL, Mírian Cristina S. Geração e característica do
lixiviado. In. GOMES, L. P. (Coord.) Estudos de caracterização e tratabilidade de
lixiviados de aterros sanitários para as condições Brasileiras. Rio de Janeiro: ABES,
2009. Cap2, p. 26-59.
TELLES, DirceuD..et al. Reuso da água: conceitos e práticas. 2 ed. rev., atual. São
Paulo, SP: Edgard Blucher, 2010.
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