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‘émtinuagas da pdaina 502: ‘Os firiantes usualmente déservolvem bronguite rd: nica antes de desenvolverem enfiserna A furmaca do cigatto paralisaos.cllios que capturam residuos @ (0 muco pare fora das vies aéteas. Sem a agB0 dos. ‘gilas Fcam nas vias aéreas,ocasionan- or Fim, comeca a ocorrer difculdade na Questio 2 Por que as pessoas com bronauite oni tem sma axa acima do normal de infecebesrespratcras? cle 6 engolido, e o dcico e as enzimas presentes no est6- ‘mago destroem os microorganismos remanescentes. "A secregio da camada aquosa é um passo critico para a escalagio do muco, Sema camada aquosa, 0s cilios fica- iam presos na viscosidade do muco, e sua fungio seria interrompida. CO cigarro paralisa os cilios do epitélio que recobre as vias aéreas, Por que essa paralisia poderia evar ao desenvol- vimento de tosse nos fumantes? Durante a Ventilacdo, o Fluxo de Ar Deve-se a0 Gradiente de Pressio ssh © fluxo do ar nas pulmises é causado por gradientes de pressid criados por um bombeamento, assim como 0 fluxo de sangue no sistema cardiovascular 6 causado pelo bombeamento do coragio. No sistema respiratsrio, a maiof parte do tecido pulmonar é um epitélio fino de troca, demmodo que os mtisculos da enixa torécica¢ 0 dia- ‘rogma funcionam como bombas. Quando estes misculos secortraem, movimentam as costelas ¢o diaSragma, e 0s pulldes se expandem dentro da caixa tordcica Peo flui- do pleural ‘A respiracho € um processo ativo que usa a contragio muscular para criar um gradiente de presséo. Os princi- pais meisculos envolvidos cam a respiracao calma (respi- zagio em repouso) 880 0 diafragma, os miisculos intercos- fais ¢ 0s escalenos. Durante a respiracio forgada, outros misculos do peito e do abdome podem ser recrutados Espago pleural Dinfragme (ai Em repouso, distragma relexado 18 Figura 17-8 Movimento do diafragma (01 O diafrayna coniral, ‘volume torscico aumente FISIOLOGIARESPIRATORIA 507.2) para auxdliay’ Exemplos de situagBes em que a respiragéo € forgada incluem exercicios, tocar instrumento de sopro eencher bala. (© fluxo de ar no trato respiratério obedece a mesmna regra do fluxo sangitineo no sistema cardiovascular: Fluo AP/R Esta equaco diz que (1) 0 fluxo dear ocorre em respos- teanm gradients de pressao (AP) e que @)o fhuxo smn ‘coma resisténdia (R) do sistema ao aumento do fluxo: Antes de nés discutirmos resistencia, vamos considerar coro 0 sistema respirat6rio cria um gradiente de pressio, ‘A pressio no sistema respirat6rio pode ser medida ou ‘po espago de ar dos pulmées (pressio alveolar, P,) ou den- ‘20 do fluido pleural (pressio intrapleural). Como a pres- sho atmosférica € relativamente constante, a pressio dos ppulmées deve ser mais alta ow mais baixa do que a atmos- férica para o ar fluir entre 0 ambiente externo e os alvéolos, ‘ sistema respiratério s6 para com a morte, ¢ $6 ai é que 0 fiuxo do ar é revertido. O fluxo do ar dentro dos pulmbes quando voc€ inala é a inspiracio e quando voce exala é a expiragio. Um ciclo respiratorio simples consis- te de uma inspiracao seguida por uma expiragio. O rela- cionamento pressio-volume da lei de Boyle fornece a hbase da ventilagio pulmonar. A Inspiratao Ocorre Quando a Pressio Alveolar Diminui Dante a inspiragio, os neurdpios motores somaticos induzem a contfagao do diaffagma ¢ dos nvisculos inspira- {ories. Quando 0 diafragma se contra, ele perde a sua forma cécava e abaixa em direcaé ao abdome. Na respira- ‘qo em repouso, o diafragma desce cerca de 1,5 cm. Este movimento aumenta o volume tia cavidade tordcica pelo achatamento da sua parte inferior (Fig. 17-8). A contracko do diafragma causa entre 60-75% da mudanga no volume inspifat6rio durante a respiragio normal em repouso. ‘movimento da caixa torécica cria 0s 25% a 40% remanescentes da mudanga no volume. Os miisculos iaatercostais extemos e 08 escalenos se contraem e empur- ram as costelas para cima’ para fora. O movimento das costelas durante a inspiracao tem sido relacionado com ‘uma bomba de ar (as costelas se movimentam para cima © em diregéo & coluna vertebral) e a um movimento de uma alga de balde (as costelas movern-se para fora em {10 diatragma relax, ‘a volume torscico dimmu © 508 Fisiologia Humana direcfo lateral). A combinagio destes dois movime:ios faz.com que a caixa torécica mova-se em todas as diresoes ig. 17-9 8). Como 0 valume da caixa tordcica aumenta, 4 pressio diminuie o a fui para dentro dos ptlmdes Por muitos anos, a respizagdo em repouse foi attibu- da somente 8 agao do diafragma e dos misculos interpos- fais extemos. Pensava-se quie os escalenos e os misulos ésternoclidomastieos eram ativos somente durante a 1es- pirasio profunda. Mas em anos recentes, estudos. de pacientes com distirbias neuromusculares tém mudado 0 nosso entendimento de como estes misculos acessérios contsbuam pesaa rspiragio em repouse, ~ "Nolarse agora que sem o levantamertio do ésterno & das costelas superiores pelos escalenos, a contracio do diafragma durante a inspiragio empurra as costelasinfe- riores para dentro. Bota agio diminui o volume da caiva torécica e trabalha contra a inspiragio. Como nds sabe- ‘mos que as costelasinferiores movent-se para cima na re= Piragio normal em repouso, os escalenos devem auxiliar neste tipo de respiracio. Novas evidéncias também tém determinado o papel | dios mmisculos intercostais externos durante a respiraglo em repouso. Entretanto, os misculos intercostais exter- xnos possuem um papel importante quando aumenta a atividade respiratéria. Como a contribuigfo exata dos i miisculos intercostais externos e dos escalenos varia : dependendo do tipo de respiracio, nés iremos agrupar ‘ estes misculos em uma categoria denomingda misculos Agora vamos ver como a pressio alveolar muda urante uma inspiragdo simples. No comego de uma ins- ppiragdo, que ocorre apés uma breve pausa entre.as respi- ragdes, a pressio alveolar é igual a pressao atmosférica € nao existe fluxo de ar (Fig. 17-10 @, ponto A,). Quando a Iinspiragéo comeca, os misculos da caixa tordcica con- traom-se e o volume torécico aumenta. Com o aumento do volume, a pressdo alveolar cai para cerca de 1 mmHg abaixo da pressao atmosférica (1 mmHg) e 0 ar comeca a ‘luir para dentro dos alvéolos. © volume tordcico muda mais rapido do que 0 at pede-fluit entio > preseao alveolar alinge 6 ponto mais ‘baitoma métade da ihspiragao (ponto Aj). Como o ar con tinua a fuir para dentro dos alvéolos, a pressto aumenta até que a caixa tordciea péra de se expandir, pouco antes de terminar a inspiraco. O movimento do ar continua por uma fragio de segundo a mais, até que a pressao do lado intemo dos pulmées se iguale com a pressfo atmosférica (Ponto A.) No final da inspiracio, o volume de ar nos pul ‘mes esti no seu méximo do ciclo respiratério (ponto C,) ‘ea pressdo alveolar igual & pressdo atmostérica, ‘Voce pode demonstrar esse fendémeno respirando pro- fundamente e parando 0 movimento do seu trax'no final dia inspitagéo. (Néo “prenda a respiracio”, por que fazen- o isso causa-se a abertura da faringe para obstruir 0 fuxo de ar). Se voc® fizer isso corretamente voc® notaré que 0 fluxo dear cessa depois de voce parar o movimento dains piragdo. Esse exercicio mostra que, no fim da inspiracio, i inspiratérios. of [Pressio de ar nos alvéolos ¢ igual & pressao atmosterica Hh} — | ‘5 A Expiragio Ocorre Quando a Presso Alveolar Ls CBee: deeatedSoe nt A Eacete &hesito AURBATerca en Yerba steno {b) Um movies ‘aumenta a dimensio lateral da caixa torécica ~ ‘No finat da inspiracio, o impulso a partir dos neur}- nios motores sométicos para os mtisculos inspiratérios cessa © 0s muisculos relaxam. A parte elastica que recobre 0s pulmdes retoma 0 diafragma e a caixa tordcica as posiches ‘riginais relaxadas, assim eomo um elastico esticado volta [Posigao original depois de solto. Como a expiracio durante ‘a respiragio em repouso envolve um relaxamento passivoe > Rao uma contragso muscular, é chamada expiragfo passiva, ‘Como o volume dos pulmées e da caixa torécien dim nui durante a expiragio, a pressao do ar nos pulmées aumenta, chegando a um méximo de 1 mmHg acima da [Pressio atmosférica (Fig. 17-10 @ ponto A, A pressio alveolar € agora mais alta que a pressio atmosférica, entfo oar flui de modo inverso e move-se para fora dos pulmoes. No final da expiracio, 0 ar cessa 0 seu movimento» quando a pressao alveolar novamente fica equivalente & ressio atinosférica (ponto A,). O volume do ar'nos pul- 3 aia Nasi cuca mes chega 20 seu Minimo para um ciclo respiratério (ponto C,). Neste ponto, o ciclo respiratério termina ea aprsxima respizacso fica pronta parg coimens", =" 4 As difprencasde pressio mostradas na Figura 17-10 'referem-se & respiragdo em repouso. Durante o exercicio ow a respiragio forgada, estes valores tornam-se, propor- cioralmente, maiores. A expiragio ativa ocorre durante exalagées voluntarias e quando a ventilaco excede 30-40 Ciclos por minuto. (A respiragio normal em repouso é de 12-20 cicles por minuito, em um adult.) A expiracio pas Estero 1 Figura 17-9 movimento da caixa tordciea durante @ i Inspiragao Cavidade pleural dirsita | siva usa um conjunto de miisculos diferente dos qug sto usados durante a inspiragio, denominados miisculos‘inter- coslaisinternos e miisculos abdomingis. Estes masculos slo denominados coletivamente de miisculos expiratdrios. (Os miisculos intercostais intemos'ficam dentro da caixa toricica. Quando eles contraem, empurram as c0s- telas para dentro, reduzindo 0 volume da caixa toracica Para sentir a sua ago, coloque as mos em sua caixa tord- ica, Force o ar para fora dos pulmées e abserve o movi- mento de suas mos. ‘Os miisculos intercostais internes e externos atuam como grupos musculares antagonistas [> p. 347] por- quealteram a posigfo ¢ o volume da caixa tordcica duran- tea ventilagio, entretanto,o diafragma nfo 6 um mriscu- Jo antagonista, Portanto, os muisculas abdominais tornam- se ativos durante a expiracio ativa como suplemento da atividade dos meisculos intercostais. O diafragma perma- ecb relaxado durante a expiracio ativa. A contracio do diafragma poderia mové-lo para baixo, o que trabalharia = contra os mtisculos abdominais que esto tentando puxar o diafragma para cima. ‘A-contragio dos mrisculos abdominais durante a expi- agi forcada empurra as costelas inferiores para dentro p. 238], uma doanca em que os receptores de acetilcolina da extremicade da place r>etora dos miisculos ‘eoqueléticos s80 dastuidos-e% potiomuelite, “ms doence ‘viral que paralisa 08 misculos esquelétics. scarlett O'Hara estava tentando colocar um colete aper- tado na cintura. Ela obteve mais sucesso fazendo uma inspiragdo profunda ou expirando odo o ar para fora des pulmbes? Por que Wor que a perda da capacidadé de tossir aumenta o isco de infeecbes respiratbriast (Dica: Qual o papel da tosse ‘em relagdo a0 muco das vias aéreas?)

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