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BRI0808293 “E-mail | BRIO808293 E-Mail: | matiaclaraguimaraes@gmal.com mariaclaraguimaraes@gmall.con Pedido:080821-615 iM | | ] | rin HHN OMT Usui ra Cad Sa Guna AACA Rev. ter. ocup Pedido:080821-615 2005 16(1) pags, 22-30 / Mangia, Elisabete Ferreira ; Muramoto, Melissa Tieko / O estudo de redes sociais: Rev. ter. ocup apontamentos tedricos e contribuigdes para o campo | 2006 16(1) pags. 22-30 / Mangia, Eisabete Ferreira dda satide [(iah) LILACS i: 438274] ‘Muramoto, Melissa Tieko / O estudo de redes sociais: | apontamentos tedricos e contribuigBes para o campo Fonte de referénciaiah) LILACS id: 438274 da satide [(jah) LILACS id: 438274] *Possuil acesso eletronico*** Local: BR1.1 Opes: BR1.1 / BR66.1 / BR67.1 tendo / Paginas: [_ Rejetedo/ Motive /— Srta. Maria Clara Guimaraes | 120/133 |Rua Eduardo Diniz Goncalves 98 Barra 40140-310 - Salvador - BA oy BRASIL no ox 600867 2218/2008 07:19 Oestudo de redes sociais: apontamentos tedricos e contribuicdes para o campo da satide The study of social network: theoretical notes and contributions for the field of the health Elisabete Ferreira Mangia‘, Melissa Tieko Muramoto* MANGIA. E. F MURAMOTO. M.. O estudo de redes sociais:apomtamentostericos ¢ conteibuigdes para o campo da sade, Rev, Ter, Ocup. Univ. Sao Paulo, $0 Paulo, v.16. 1, p. 22-30, jan abr, 2008, RESUMO: 0 objeto rede social tem se tornado cada vex mais operativo par os estos das sociedades contemporizeas, vindo to eneontro de uma exigéneia cada vez mais percebida de eomplexifieagao da teoria Socal partir de demands prticas, conf gurandlo-se num fendmeno no apenas funcional mas de anslise dda nova ordem social Tal opertividade pode ser veriticada especialmente em estudos nos eampos da socilogia, da anttopologa e, mais wecentement, no campo dasafideeda side mental Neste ili campo ‘emespecifico, a ede social tm ecupadoa garde wm des ftores que mais contelbuem paraasustentabilidade ‘da vida cotiana de pessoas com teanstornos mentas sever fora dos crcultospsiqudiricos de dependéncia, DESCRITORES; Relagdes comunidade-instituig2o. Comunicago social, Redes comunitirias! utilizagiio, Servigos de satide mental INTRODUCAO ‘complexidade das relagdes e interagdes pr ‘a atualidade, 0 debate sobre redes sociais —_processos que estruturam as relagdes socia focupa um lugar estratégico na busca pela 2X4; MOLINA, 2005), construcdo/invengio de novos 'Nesse contexto, se apresenta a utopia da construgiio instrumentais te6ricos capazes de apreender a realidade de um pensamento complexo que supere os paradigmas socinl € a constsugio da sociabilidade, expressand clssicos das cigncias sociais, ancorados nas tradicionais ‘Docente do Departamento de Fisiterapia, Fonoaudiologa e Terapia Ocupactonal da Paculdade de Medicina da Universidade de Si0 Paulo, ‘luna mesteanda do Programa de Pés-graduay (Ocupacianal da Universidade de Séo Paulo. Enderego para correspondéneia: Departamento de Psioterapia, Fonoaudiologia Universidade de S20 Paso, Roa Cipotane, SL. CEP: 05360000, So Paulo, SP. éncins de Reabilitagdo do Departamento de Fsioterpia, Fonoaudiologiae Terapia rpia Ocupacional da Faculdade de Medicina da MANGIA, E.&; MURAMOTO, M.T. Oestudo de redes sociais. Rew Ter: Oeup. Unis dicotomias individuo/sociedade; agdo/estruturas objetividade? subjetividade, dentre outras. Esse debate vem sendo incorporado por muitas disciplinas, tais como a sociologia, a antropologia ¢ as cigncius da saiide especialmente no periodo p6s TI Guerra Mundial, devido, principalmente,a possibilidade interpretativa oferecida pelo estudo das redes sociais, que permitiria representar multidimensionalidade dinimica das interagées, vinculagdes © conexdes presentes na constituigho dos Fendmenos: ce humanos, Coloca-se assim, a critica aos modelos de racionalidade que fundaram a ciéncia contemporinea © especialmente, as redugSes da complexidade do real ‘operadias pela prtica da pesquisa que, para conhecer requer adivistio de objetos complexas em partes que tendem, nesse processo,a perderem as conex6es com o todo. Tal processa resulta em concepgtes estiticas da realidade social, que no Sto capazes de eaptar © movimento permanente e 0s constantes processos de transformagiio ¢ mudangas. A riginalidade ¢ relevaneia de tal projeto consiste em considerar como ponto de partida para as investigagdes as interagdes sociais, as relagies entre os elementos ¢ nic mais 0s elementos em si, tais como pessoas, instituighes, corganizagées, paises, ete. Nesse contexto, umn determinado elemento ou sujeito édefinide como um conjunto de relagses de pertingncia, superanda a frigil e estanque nogio de individvo (PIZARRO, 2004), Dessa forma, o estudo das redes sociais responde as exigéncias de complexificagao da teoria social que parte de miltiplas necessidades priticas ligadas a0 desenvolvimento de novas metodologias de intervengio e participagé politicas pablicas e movimentos socias, se configurando num instrumental de anzilise ¢ construgdo da nova ordem social (MARTELETO, 2001; MARTINS: FONTES, 2004; MOLINA, 2008). No contexto atual, diante das répidas mudangas sociais © du desagregacZo das formas de contratualidade que fundaram a sociedade moderna e, especialmente com as transformagies qualitativas nas formas de relagio e in- sergio no trabalho, o estudo das redes adquire especial interesse e poder trazer contribuigdes importantes para a historia do presente. A sociedade contemporiinea exige res- postas répidas, locaise eficazes para a promogio de ages {que visem cada vez mais a emancipagtio e a amplingéio do 2020 dos direitos de cidadania, Para tanto, as redes sociais| surgem como elemento potencializador de tais processes por exigitem o envolvimento e a participagio ativa da po- pulagio (MARTINS; FONTES, 2004). Molina aponta que a polissemia do conceito de re des sociais the confere concomitantemente uma grande i9Paulo, v.16, n. 1,p-22-30, jan abr, 2008. apacidaceheuristieac uma bixa possibilidade anal cexemplo daguilo que ocorre com tantos expresses ta camo, cultura, personalidade, comunidad, etc. Dessafor- ma, 6 possivelidentifiear miiplas detinigaeseusos para a idéiaderedes sociais (MOLINA etal, 2003). Para Kadushin 2004) rede social um conjunto de relagaes. Marteleto (2001, p.72) define rede como um “sis- tema de nodos ¢ elas: uma estrutara sem fronteras; wna conunidade nao geogrdfica; wm sistema de apoio ow unt sistema fisico que se parega com na érvore ou uma rede”. A partir deste desenho, a autora prope que se possa re- presenta todos os clos possiveis que articulam as pes- Ses. Emirbayere Goodwin (1994, .1449) definem o conceito de rede, como “eonjunto de relages ou ligagdes sociais entre um conjunto de aiores { também atoresligados entre si” Para Alsin Call, a rede “é o conju de pessoas com as quais 0 ato de ater relagdes de anizade on de gem permive conservar e esperar confanga e (apiud MARTINS; FONTES, 2004) Para Barnes (1987 apud DESLANDES; MENDON- GA, 1999), a rede social apresents-se como um conjunto de relagies inerpessoais coneretas gue vinculam individuos ‘oultos individuos. Muito proxima a esta definiga apresentada por Saudon (apud TEIXEIRA, 2002) que deli- ne rede social como 0 conjunto de relagées humanas, que tem impacto duradouro na vida de uma pessoa Os conceitos encontrado na literatura sio comuns a0 enfatizarem 0 aspecto relacional das redes, chamando tengo para as ligagGes estabelecdas que “possibilicann a reconstrugio de processos interativos dos individuos e suasafiliagdes a grupos” (FONTES, 1997) Para Kadushin (2008), a teoria de redes € talvez a Sinica torianioreducionista em ciéncias sociais,aplcando- se 1 viios niveis de anise, desde 6s poqucnos grupos até 0s sistemas globas. Origens perspectivas analiticas A literatura sobre anilise de redes sociis apresenta ‘duas perspectivas analiticas principais: a sociacémtrica ea A perspectiva sociocéntrica ou completa estuda os vineulos existentes entre os membros de uma mesma comunidade, grupo de individuos ligados previamente no contexto de alguma forma de organizagiio, que pode ser a fama, um time de futebol, uma escola, um local de trabalho, ete. (HAWEeet al, 2004; MOLINA, 2005), ‘A abordagem egoe8niriea se relere ao estudo das relagdes definidas a partir da perspectiva de um individuo,

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