Valores diminuídos: anemias, leucemias, após Basofilia leucemia mieloide crônica e processos
hemorragias graves e infecções graves. alérgicos.
Valores diminuídos: redução do número de hemácias. Valores diminuídos: anemias carenciais, aplasias
Pode ser indicativo de microcitose. medulares e anemias não-hemolíticas.
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ÁCIDO ÚRICO (mg/dL) – jejum 8h Composto principal de armazenamento de ferro. Ferritina
♂ 3,5 – 7,2 inferior a 12ng/mL pode confirmar o diagnóstico de
♀ 2,6 – 6,0 deficiência de ferro.
Valores aumentados: dietas de alto teor de purinas, FERRO (mcg/mL) – jejum 8h.
medicamentos e doença tipo gota. Adultos 30 - 160
Valores menores estão associados a risco de DCV. Corresponde ao conjunto das proteínas glicosadas, das
quais a maior parte se deve à albumina. É útil na avaliação
APOLIPOPROTEÍNA B (mg/dL) – jejum 12h. Deve ser da eficácia de uma mudança terapêutica, sendo mais
suspenso qualquer medicamento à base de andrógenos, precocemente afetada que a hemoglobina glicada.
diuréticos e corticoides. Utilizada no monitoramento do DM gestacional.
♂ 70 – 160
♀ 60 – 150 GAMA GLUTAMILTRANSFERASE / GGT (UI/L) – jejum
8h. Suspender paracetamol e anticonvulsivantes.
Está associada ao LDL. Valores altos estão associados a ♂ <50
risco de DCV. ♀ <30
COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES (mg/dL) – jejum 12h Valores aumentados: doenças hepáticas, alcoolismo
Adultos Pediatria Categoria crônico e icterícia obstrutiva.
(2 – 19 anos)
COL <200 <150 Òtimo GLICOSE (mg/dL) – jejum 8 a 14h.
200 – 239 150- 169 Limitrofe Não DM 60 – 99
≥240 ≥170 Alto Pré-DM 100 – 126
HDL <40 - Baixo DM >126
>60 - Alto
- >45 Desejável HEMOGLOBINA GLICADA (%) – jejum não obrigatório.
LDL <100 - Òtimo Não DM <6%
100 – 129 <100 Desejável DM controlados 6 – 8%
130 – 159 100 – 129 Limitrofe DM descompensados >8%
160 – 189 ≥130 Alto
≥190 - Muito alto Associada ao controle glicêmico de pacientes diabéticos.
TG <150 <100 Òtimo
150- 199 100 – 129 Limitrofe INSULINA (mcUI/mL) – jejum 8h
200 – 499 ≥130 Alto Adultos 2,5 - 25
≥500 - Muito alto
Para avaliação da resistência à insulina, utiliza-se o
CREATININA (mg/dL) método HOMA, onde:
♂ 0,7 – 1,6
♀ 0,6 – 1,1 HOMA = [glicose de jejum x insulina de jejum] / 22,5
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Principal proteína de fase aguda dos processos Provas de função hepática, valor no diagnóstico de
inflamatórios. Pode estar elevada nos processos hepatites virais, tóxicas e doenças necróticas do fígado.
infecciosos, inflamatórios e neoplasias.
TRANSFERRINA (mg/dL) – jejum 8h.
PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES (g/dL) – jejum 4h. Adultos 230 – 390
Proteínas totais 5,5 – 8
Albumina 3,5 – 5,5 Principal proteína de transporte de ferro. Em situações
Globulinas 2 – 3,5 carenciais de ferro sua produção é aumentada. Utilizada
Rel Albumina/globulina >1,0 no diagnóstico diferencial de anemias e no monitoramento
do tratamento.
Utilizadas como apoio ao diagnóstico nutricional.
Resultados baixos da relação albumina/globulina ocorrem URÉIA (mg/dL) – jejum 8h.
nos casos de cirrose, glomerulopatias, mieloma, Adultos 10 – 40
sarcoidose, doenças granulomatosas, colagenoses,
infecções agudas, caquexia, queimaduras e doenças Principal produto nitrogenado do metabolismo de proteínas
inflamatórias intestinais. e aminoácidos. Sofre influência de problemas renais,
desidratação, excessiva quantidade de proteína da dieta e
TRANSAMINASES HEPÁTICAS (UI/L) – jejum 8h. catabolismo proteico aumentado.
AST <35
ALT <35 Transforma-se a ureia urinária em nitrogênio, dividindo-se
a ureia por 2,14.
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AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE URINA verificações de características da amostra (pH, aspecto,
cor, odor, densidade, transparência e volume).
ELEMENTOS ANORMAIS DO SEDIMENTO – EAS.
O exame microscópico pode relevar a presença de
Refere-se à pesquisa qualitativa de vários elementos na eritrócitos (0 – 2/campo), leucócitos (0 – 5), bactérias
urina – proteínas, açúcares, corpos cetônicos, pigmentos (ausentes e raras) e cristais (ausentes).
biliares, hormônios, cristais e células anormais e
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AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE FEZES nas fezes. Não existe um método capaz de investigar
todos os agentes infecciosos nas fezes.
INVESTIGAÇÃO DE PROCESSOS INFECCIOSOS
A detecção de antígenos específicos de Entamoeba e
A investigação dos processo infecciosos em amostras Giardia tem apresentado resultados satisfatórios, podendo
fecais compreende, especialmente, os exames ser útil para a investigação daqueles enfermos que
parasitológicos de fezes, a detecção de antígenos e a apresentam sinais e sintomas das doenças e que tenha
coprocultura. exames persistentemente negativos.
COPROLOGIA FUNCIONAL - o enfermo não deve usar laxantes e antiácidos nos três
dias anteriores e durante a coleta;
É denominado prova de digestibilidade. Compreende o - deve evitar o uso de bebidas gasosas e alcoólicas
estudo das funções digestivas do TGI e das glândulas durante os três dias que antecedem a coleta;
anexas, permitindo diagnosticar as diferentes síndromes - crianças até 12 anos devem consultar o médico para
corpológicas, como: avaliar a necessidade de alterar a dieta;
- insuficiência gástrica, pancreática e biliar; - Para enfermos maiores de 12 anos e adultos,
- hipersecreção biliar; recomenda-se que nas 72h que antecedem o exame
- desvios de microbiota bacteriana; sejam consumidos – no desjejum e no lanche – alimentos
Síndrome ileal e cecal; com manteiga, leite e queijos. No almoço e jantar – arroz,
- constipação; batata cozida, feijão, carnes e, de sobremesa,
- colites; e preferencialmente banana.
- outras alterações do trânsito intestinal. - No quarto dia deve coletar todo o material fecal da
primeira evacuação (o volume mínimo necessário para o
Dieta e coleta: exame é de 20g);
- coletar em recipientes limpos e secos;
Algumas precauções devem ser tomadas na realização da - Entregar ao laboratório em no máximo 2h após coleta ou,
coprologia funcional: mantê-la refrigerada em 2 – 8ºC.
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PESQUISA DE GORDURA FECAL
ORIENTAÇÕES: Dieta mantida por dois dias consecutivos.
A deficiência de lipases intestinais na doença do pâncreas Devem ser evitados:
aumenta o teor de gorduras neutras e proteínas não - Alimentos ricos em ferro: Carnes vermelhas e/ou
digeridas, pela falta concomitante de proteases sanguinolentas, ovos, broto de feijão e feijão preto;
pancreáticas. As doenças do fígado e do trato biliar - Vegetais verdes e com grande quantidade de peroxidase:
capazes de produzir esteatorréia geralmente são brócolis, couve-flor, espinafre, nabo e rabanete.
acompanhadas de icterícia e outras alterações –Alimentos ricos em vitamina C;
bioquímicas do sangue anteriores ao quadro típico. – Bebidas alcoólicas.
AMOSTRA: Com o paciente sob dieta adequada, as fezes COLETA: Ao final do segundo ou terceiro dia pela manhã,
são recolhidas em 72 horas e mantidas na geladeira com mantendo a dieta, coletar uma amostra de fezes e enviar
indicação de data e hora de coleta (vasilhame plástico, lata ao laboratório.
ou vidro de boca larga).
OBSERVAÇÕES:
VOLUME NECESSÁRIO: Todo o volume de fezes colhidas – Não usar purgativos. Em caso de constipação intestinal,
nas evacuações do quarto, quinto e sexto dias (mantendo- pode ser administrado supositório de glicerina;
se a dieta). – Não colher fezes durante a menstruação ou quando
houver sangramento local;
Consideram-se patológicas as fezes que contêm alto teor – Consultar o médico assistente quanto ao uso de outros
de gordura acima de 25%. medicamentos;
– Evitar a contaminação com urina, água ou outros
Dieta: no mínimo 1g/kg de gordura além da dieta habitual, elementos;
mantida por 6 dias. Adultos devem aumentar (além do – Em caso de crianças pequenas, recolher as fezes da
habitual) 3 colheres de sopa (CS) de azeite de oliva, 2 CS fralda logo após a evacuação;
creme de leite, 1 CS manteiga e duas fatias de queijo. – Para esse exame é contra-indicado o uso de óleos
minerais e enemas (bário);
Crianças abaixo de 1ano não necessitam de gordura – A dieta poderá ser dispensada por solicitação médica, o
adicional. Crianças de 1 a 2 anos devem acrescentar que deve ser informado no recebimento da amostra.
creme de leite, requeijão ou queijo prato ás refeições.
OBSERVAÇÕES:
– Consultar o médico assistente quanto ao uso de outros
medicamentos;
– Não usar purgativos, laxantes, antiácidos e talco. Em
caso de constipação intestinal, pode ser administrado
supositório de glicerina;
– Não colher as fezes no período menstrual;
– Evitar a contaminação com urina, água ou outros
elementos;
– Em caso de crianças pequenas, recolher as fezes da
fralda, logo após a evacuação;
– Para esse exame, é contra-indicado o uso de óleos
minerais, óleo de rícino e enemas (bário).
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ICA ÍNDICE DE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN)
Nutrido >80
DEP Moderada 60 – 80 Foi desenvolvido por Buzby para pacientes cirúrgicos, na
DEP Grave <60 tentativa de prever o risco de morbidade pós-cirúrgica.
Este índice permite uma intervenção nutricional
3-METIL-HISTIDINA objetivando melhorar o quadro clínico e nutricional antes
do ato cirúrgico.
Associada ao catabolismo protéico. Parâmetro de
seguimento nutricional, recuperação nutricional e
catabolismo muscular.
0 Equilíbrio
+ Anabolismo
- Catabolismo
DIABETES GESTACIONAL
ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL HOSPITALAR
(INH) Glicemia (mg/dL)
Jejum 1h após 2h após 75g de
Foi desenvolvido por Harley et al (1981), sendo calculado 75g de glicose
a partir da seguinte fórmula: glicose
SBD 2009 ADA 2011 ADA 2011 SBD 2009 ADA 2011
110 92 180 140 153
CONTROLE ADEQUADO DO DM
INSULINA
HOMA-IR
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QUICKI O diagnóstico é feito mediante densitometria óssea (DMO),
onde:
Método simples e de baixo custo para avaliação de
resistência à insulina. Normalidade: DMO com escore T >-1DP;
Osteopenia: DMO com escore T -1DP a > -2,5DP;
QUICKI: 1 / [log (insulina de jejum) + log (glicemia de Osteoporose: DMO com escore T <-2,5DP.
jejum)]
O escore T corresponde aos valores do pico de massas
PEPTÍDIO C óssea para jovens, segundo sexo.
Após a clivagem da pró-insulina, o peptídeo C é secretado Risco acentuado de fraturas: DMO <-2,5DP.
em proporção equimolar, junto com a insulina, embora, ao
contrário dela, não sofra extração hepática. Sua dosagem CÁLCIO SÉRICO (TOTAL E IONIZADO)
não se altera na presença de anticorpos anti-insulina,
refletindo, nestes casos, melhor que a insulina, a Constitui cerca de 1,5 – 2% do peso corporal e 39% dos
capacidade secretória das células beta. minerais do corpo humano. Aproximadamente 99% está
presente nos ossos e dentes, na forma de hidroxiapatita,
Sua principal utilização é a avaliação da reserva de sendo o cálcio dos dentes não-permutável.
insulina endógena, auxiliando na orientação terapêutica.
FÓSFORO SÉRICO
Valores baixos indicariam indivíduos insulino-dependentes;
porém, não se consegue uma identificação completa A concentração de fósforo sérico é regulada, conforme
destes pacientes pela avaliação dos níveis basais ou metabolismo do cálcio, depende da tríade PTH, vitamina D
estimulados do peptídeo C. A hipoglicemia factícia e calcitonina.
caracteriza-se por níveis elevados de insulina e níveis
indetectáveis do peptídeo C. Na presença de hipoglicemia, PARATORMÔNIO (PTH)
valores elevados podem ser encontrados em casos de
insulinoma. PTH, em conjunto com vitamina D e calcitonina, tem por
função manter a homeostase de cálcio e fósforo. A
Em jejum 0,5 – 3ng/mL homeostase resulta de um equilíbrio entre ingestão
Após estímulo com glucagon 1,5 - 9ng/mL alimentar e absrção intestinal em relação à reabsorção
tubular renal e à remodelagem óssea regulada por esses
hormônios.
CLAMP EUGLICÊMICO
VITAMINA D
Objetiva avaliar a sensibilidade tecidual à insulina, além de
avaliar a sensibilidade tecidual em situações constantes de Utiliza-se a 25(OH)D, pois é o único metabólito da vitamina
glicemia e insulinemia. D utilizado para determinar o estado nutricional de
vitamina D. Meia vida de 2 a 3 semanas. Consiste na
CROMO soma da vitamina D ingerida pela dieta e da exposição à
luz solar (produção endógena).
A deficiência pode predispor o indivíduo à resistência à
insulina. FOSFATASE ALCALINA ÓSSEA ESPECÍFICA (OE)
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CLASSIFICAÇÃO FENOTÍPICA (FREDRICKSON)
ÍNDICE DE CASTELLI (IC)
Se baseia no padrão das lipoproteínas associadas a
concentrações elevadas de CT e/ou TG. Consiste na combinação entre níveis plasmáticos de CT,
LDL e HDL, para verificar a influência de cada uma das
Fenótipo QM VLDL IDL LDL frações de colesterol no risco de DCV.
Tipo 1: X
CT: N ou ↑ IC – 1 = CT / HDL
TG: ↑↑ ♂ Até 5,1
Tipo IIa X ♀ Até 4,4
CT: ↑
TG: N IC – 2 = LDL / HDL mais indicado para visualizar o risco
Tipo IIb X X de enfermidade cardiovascular.
CT: ↑↑ ♂ Até 3,3
TG: ↑↑ ♀ Até 2,9
Tipo III X
CT: ↑ PANCREATITE AGUDA
TG: ↑
Tipo IV X DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
CT: N
TG: ↑ É realizado o diagnóstico de pancreatite aguda pelo
Tipo V X X quadro clínico (dor abdominal, distensão, náuseas e
CT: ↑ vômitos); exames de imagem (TC de abdômen) e por
TG: ↑↑ métodos bioquímicos (níveis de enzimas pancreáticas em
N – normal; ↑ - pouco elevado; ↑↑ - muito elevado. soro).
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA E Prediz risco de mortalidade após cirurgia de ressecção de
ÍNDICES DE PROGNÓSTICO CA hepático primário. Leva em consideração os níveis de
PC-R e albumina.
Determinar o prognóstico de pacientes com doença
hepática crônica é imprescindível para verificar quais IPGH Valores séricos Sobrevida
teriam indicações e maiores benefícios em caso de 0 PC-R <0,3mg/dL 9,7 anos
transplante hepático. Albumina ≥3,5g/dL
1 PC-R >0,3mg/dL 8 anos
Torna-se necessário a classificação da gravidade de Albumina ≥3,5g/dL
doença com base nos índices Child-Pugh e pelo MELD 2 PC-R >0,3mg/dL 4 anos
(model for end-stage liver disease), usados classicamente Albumina <3,5mg/dL
como índices de prognóstico.
FUNÇÃO INTESTINAL
INDICE DE CHILD-PUGH
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE MÁ-ABSORÇÃO DE
Classificação de acordo com o grau de disfunção hepática
CARBOIDRATOS (CHO)
para direcionar a terapia, leva em consideração o grau de
encefalopatia hepática, ascite, albumina, bilirrubina total,
Incluem as provas da D-xilose, pesquisa de substâncias
tempo de protrombina, RNI (relação normatizada
redutoras nas fezes e pH fecal, e o teste de tolerância à
internacional no coagulograma). Soma-se os pontos para
lactose.
cada variável critério.
TESTE DE D-XILOSE
Critério 1 ponto 2 pontos 3 pontos
Encefalopatia - Grau 1 – 2 Grau 3 – 4 É um monossacarídeo inexistente no sangue em
Ascite - Leve Moderada, condições normais. Sua má-absorção é indicativa de lesão
grave ou de mucosa de intestino delgado.
refratária
Albumina >3,5 2,8 – 3,5 <2,8 PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS REDUTORAS (PSR) NAS
Bilirrubina <2,0 2–3 >3,0 FEZES E PH FECAL
Total
Tempo de <4s 4 – 6s >6s Exames úteis na determinação de deficiência de
protrombina dissacaridases, ocorrendo fermentação dos dissacarídeos
RNI <1,7 1,7 – 2,3 >2,3 em cólon.
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alterações bioquímicas do sangue anteriores ao quadro Normal (+) até 100gts/campo, com diâmetro de 4mcm.
típico. Aumentada (++) até 100gts/campo, com diâmetro de 4
– 8mcm (esteatorréia moderada).
O teste padrão-ouro é o Van de Kamer. É um exame de Muito aumentada (+++) mais que 100gts/campo, com
difícil realização. diâmetro de 6 a 75mcm (esteatorréia acentuada).
Com o paciente sob dieta adequada, as fezes são Outro teste é após a preparo laboratorial das fezes em
recolhidas em 72 horas e mantidas na geladeira com tubo capilar, onde é dita inferior (fezes sólidas não
indicação de data e hora de coleta (vasilhame plástico, lata gordurosas), intermediária (fezes líquidas) ou superior
ou vidro de boca larga), após uma ingestão por 5 a 7 dias (camada gordurosa).
de uma dieta com 35% do VCT em gordura.
ALERGIAS ALIMENTARES
Valores de 5 a 7g são considerados sugestivos de
esteatorréia. Superiores a 7g são diagnósticos de Reação adversa ao alimento é a denominação empregada
esteatorréia. para qualquer reação anormal à ingestão de alimentos ou
aditivos alimentares, independentemente de sua causa.
O teste qualitativo verifica o tamanho e número de Podendo ser tóxicas ou não.
gotículas de gordura em campo microscópico e é dado em
cruzes.
As principais manifestações clínicas de alergia alimentar estão relacionadas aos agentes etiológicos envolvidos.
Para o diagnóstico, o ponto de partida é a anamnese, que envolvido, direcionando a investigação para confirmação
deve ser bastante minuciosa. Os dados obtidos permitem diagnóstica. Abaixo seguem os principais fatores de risco
ao médico decidir sobre a possibilidade do sintoma se para alergia alimentar.
tratar de alteração imunológica (alergia), sugerir o alimento
desencadeante e estabelecer o mecanismo fisiopatológico
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A avaliação laboratorial é complementar à anamnese, sendo ANEMIAS CARENCIAIS
importante ressaltar que os exames acessíveis ao
diagnóstico estão em sua parte relacionados À fração IgE. A A anemia é uma condição clínica relacionada a alterações
pesquisa de IgE específica é feita pelo teste de puntura ou no tamanho ou número de eritrócitos (hemácias).
skin prick test ou in vitro através de teste de ImmunoCAP, a
técnica mais utilizada atualmente. Segundo a OMS, tem-se os seguintes pontos anormais de
hemoglobina que necessitam de investigação adicional:
Alérgeno (idade de IgE (kUI/L)
introdução do alimento) Ciclo de vida Hb
Leite de vaca (< 2 anos) ≥5,0 Homens adultos <13g/dL
Leite de vaca (> 2 anos) ≥15,0 Escolares, adolescentes e <12g/dL
Ovo (<1 ano) ≥10,9 mulheres adultas
Ovo (>1 ano) ≥13,2 Gestantes, lactentes e pré- <11g/dL
Amendoim ≥14,0 escolares
Frutas oleaginosas ≥15,0
As anemias podem surgir por deficiência de nutrientes (ferro,
vitamina B12, ácido fólico, cobre, piridoxina, riboflavina e
proteína) ou por patologias (anormalidades genéticas,
doenças de TGI, toxicidade por fármacos e cirro hepática).
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