O documento resume o tema do ensino a distância no Brasil, discutindo suas modalidades (teleaula, web e videoaula), seu histórico e diretrizes do MEC. O autor defende que tanto o EAD quanto o ensino presencial devem ser de qualidade para garantir a aprendizagem, e que no futuro haverá maior integração entre os dois formatos de forma flexível e centrada no aluno.
O documento resume o tema do ensino a distância no Brasil, discutindo suas modalidades (teleaula, web e videoaula), seu histórico e diretrizes do MEC. O autor defende que tanto o EAD quanto o ensino presencial devem ser de qualidade para garantir a aprendizagem, e que no futuro haverá maior integração entre os dois formatos de forma flexível e centrada no aluno.
O documento resume o tema do ensino a distância no Brasil, discutindo suas modalidades (teleaula, web e videoaula), seu histórico e diretrizes do MEC. O autor defende que tanto o EAD quanto o ensino presencial devem ser de qualidade para garantir a aprendizagem, e que no futuro haverá maior integração entre os dois formatos de forma flexível e centrada no aluno.
MORAN, José Manuel. O ensino a distância no Brasil.
Revista Educação&Linguagem, v.12, n.19. p17-35. 2009.
Isabela Fernandes Pena
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte - Minas Gerais / Brasil
O texto de José Manuel Moran aborda o tema da educação a
distância de maneira clara e esquemática, o qual é dividido entre as modalidades de ensino à distância, passando pelo histórico deste formato educacional e diretrizes do Ministério da Educação da Educação (MEC).
Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem,
mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, mas podem estar conectados, por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD, dvd.
Segundo o autor, o EAD é uma ferramenta fundamental para modificar
processos insuficientes e caros de ensinar para muitas pessoas ao longo da vida. (MORAN, 2009). Este formato tem se dinamizado muito em função das tecnologias de comunicação digital.
Alem disso ele postula que tanto o modelo EAD quanto o presencial devem ser de qualidade, e é este o fator preponderante para a aprendozagem.
Ao longo do texto, o autor cita e explica os modelos de EAD no Brasil, que
são: 1) teleaula, os alunos são reunidos em salas e um professor transmite uma ou duas aulas por semana, ao vivo. Existem ambientes virtuais e coordenadores para ajudar os alunos a acessarem os conteúdos e garantirem bom andamento do curso. 2) web: está presente na maior parte dos cursos, especialmente de graduação. Existem dois formatos: virtual e semi-presencial. 3) videoaula: também é focado no sistema online e semi- presencial. O modelo predominante é o de transmissão dos videos em um espaço presencial com um tutor que orienta os alunos. O autor faz uma crítica ao constatar que os cursos muitas vezes estão mais preocupados com a transmissão que de fato a aprendizagem.
O EAD tem seus benefícios, como aproximar distâncias, possibilitar o
ensino de pessoas que de outras formas não teriam acesso a educação, mas como qualquer modalidade , existem seus desafios e limites.
Num mundo mais complexo, com tecnologias móveis, em rede,
caminhamos para uma integração progressiva e profunda entre cursos presenciais e a distância com muito mais flexibilidade curricular, metodológica, espacial e temporal, com ênfase no aluno como protagonista, pesquisador, individual e grupal, com a mediação competente de educadores bem preparados e remunerados. Só assim a educação superior cumprirá o desafio de preparar mais pessoas capazes de efetuar melhores escolhas pessoais e profissionais, que contribuam para tornar nossa soci- edade mais justa, fraterna e realizadora. ( MORAN, 2009. P.33)