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Introdução

A execução de cortes nos maciços pode condicionar movimentos de massa ou, mais
especificamente, escorregamento de taludes, desde que as tensões cisalhantes
ultrapassem a resistência ao corte dos materiais, ao longo de determinadas superfícies
de ruptura. Naturalmente os taludes provenientes da má execução de aterros podem
também levar ao movimento de massas de solos. Estes escorregamentos podem ocorrer
sempre que a inclinação do talude excede aquela imposta pela resistência ao corte do
maciço e nas condições de presença de água, devidas as descontinuidades, por
percolação de água, ect.
Frequentemente, os engenheiros civis devem verificar a segurança de taludes naturais,
taludes de escavações e aterro compactos. Essa verificação envolve a determinação da
tensão de corte desenvolvida ao longo da superfície de ruptura mais provável e a
comparação dela com a resistência do solo ao corte. Esse processo é chamado de análise
de estabilidade de taludes.

Uma superfície de solo exposta que forma um ângulo com a horizontal é chamada de
talude não restrito. O talude pode ser natural ou artificial. Se a superfície do solo não for
horizontal, uma componente da gravidade tendera a mover o solo para baixo, conforme
mostrado na figura 1.a. Se a componente da gravidade for grande o suficiente, pode
ocorrer ruptura do talude – ou seja, a massa de solo na zona abcdea pode deslizar para
baixo. A forca motriz supera a resistência ao corte do solo ao longo da superfície de
ruptura.

Conclusão

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